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Notícias representação

 

 

Coordenação do Consultivo do Ramo Saúde inicia atividades em Brasília

Brasília (26/8/16) – A Casa do Cooperativismo, em Brasília, sediou ontem a primeira reunião da nova coordenação nacional do Conselho Consultivo do Ramo Saúde, que passou a ser colegiada desde a aprovação, pela Diretoria da OCB, do novo Regimento Interno do Conselho. Fazem parte do grupo: Elias Antônio Neto (Unimed do Brasil), José Alves de Souza Neto (Uniodonto do Brasil) e Eudes Arantes Magalhães (Confemed). Nos primeiros dois anos, a coordenação geral do colegiado ficará a cargo de Elias Neto.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da reunião e agradeceu aos coordenadores por terem aceito o desafio da gestão nacional das ações institucionais de um dos ramos mais expressivos do cooperativismo brasileiro. Márcio Freitas citou, ainda, o exemplo do Ramo Crédito e de como os representantes nacionais dinamizaram e potencializaram o resultado das iniciativas do segmento.

“E é com essa mesma expectativa que nós desejamos muita sorte aos novos coordenadores e colocamos à disposição deles toda a estrutura da OCB”, comenta o presidente.

DEPOIMENTOS – Elias Neto, por sua vez, agradeceu pela confiança nele depositada por todos os representantes do Ramo Saúde. José Alves fez questão de ressaltar a importância do pensamento estratégico pela coordenação nacional, desejando o breve início dos trabalhos, com a busca por uma agenda positiva. Eudes Magalhães, por fim, salientou a importância da intercooperação e do trabalho conjunto entre os diferentes modelos cooperativos que compõem o Ramo Saúde, nacionalmente.

PAUTA – Durante a reunião, também foram debatidos algumas das demandas mais urgentes para o ramo, como, por exemplo, a busca pela renovação do acordo de cooperação técnica com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, a organização do Seminário da Frencoop (com foco nas cooperativas médicas e odontológicas) e a apresentação, ao BNDES, de uma linha de crédito voltada ao cooperativismo de saúde. Além disso, foi aprovado o plano de trabalho da coordenação.

Ocesc completa 45 anos de atuação em prol do cooperativismo catarinense

Florianópolis (29/8/16) – Grandes conquistas marcam os 45 anos de história da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), fundada em 28 de agosto de 1971. Ao longo desse período, a entidade tornou-se das mais atuantes do setor, coordenando ações que são referência em todo o País. Sua representatividade é expressiva diante de cooperados, do Governo, da sociedade e os resultados são visíveis no desenvolvimento econômico e sustentável das cooperativas catarinenses.

O cooperativismo catarinense tem crescido acima da média, especialmente com relação à participação do número de associados das cooperativas, o que confirma que o trabalho desempenhado pela Ocesc está no caminho certo, especialmente no que se refere à prática dos princípios. Somente no ano passado, o cooperativismo catarinense cresceu 12,96%. A expressão do setor é reconhecida nacionalmente: as 260 cooperativas do Estado reúnem 1,908 milhão de famílias associadas, mantêm 56.311 empregos diretos, faturam mais de R$ 27 bilhões de reais por ano e representam 11% do PIB catarinense.

Entre as diversas conquistas da entidade ao longo de sua trajetória está a concretização da nova sede, em 2011, quando a entidade comemorou 40 anos. Funcional, moderna e confortável, foi construída para atender, de forma eficiente as cooperativas de todas as regiões. O edifício tem caráter ecoeficiente e utiliza refrigeração com gás e sistema ecologicamente correto baseado na orientação solar, a permeabilidade do solo e o alivio da emissão de águas no sistema de esgoto público.

A Ocesc reúne todos os ramos das atividades cooperativistas e é o órgão que representa a Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Santa Catarina. Dedica-se à realização de estudos e proposição de soluções; promoção da divulgação da doutrina cooperativista; fomento e criação de novas cooperativas e estímulo ao fortalecimento do sistema de representação do cooperativismo.

Proporciona, ainda, assistência geral ao cooperativismo; prestação de serviços de ordem técnica em nível de direção, funcionários e associados às cooperativas filiadas; promoção de congressos, encontros, seminários e ciclos de estudos; integração com as entidades congêneres das demais unidades da Federação. Atualmente, é presidida por Luiz Vicente Suzin, que assumiu a gestão da entidade em abril de 2016, após mandato de oito anos do ex-presidente Marcos Antônio Zordan. 

Suzin realça que a instituição vive uma excelente fase e sua atuação tem ampla aprovação da comunidade cooperativista catarinense, das autoridades, da imprensa e dos órgãos de fiscalização. “Assim, daremos continuidade ao trabalho tão bem conduzido pelo ex-presidente Marcos Zordan. Manteremos todas as ações que estão em andamento e aprimoraremos o que for possível e necessário”.

COMO SURGIU – O primeiro órgão representativo do setor cooperativista catarinense foi a Associação das Cooperativas de Santa Catarina (ASCOOP), fundada em 1º de agosto de 1964, em Blumenau.

A estruturação legal-institucional, entretanto, ocorreu em 1971, quando o Governo Federal editou a Lei nº 5.764, de 16/12/71, que definiu a política nacional de cooperativismo e instituiu o regime político das cooperativas. Naquele ano foi criado o Conselho Nacional de Cooperativismo.

Por conta da legislação editada, foi constituída a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), órgão de cúpula do sistema na esfera nacional, na capital federal, e fundadas as Organizações de Cooperativas Estaduais (OCE) nas capitais das unidades federativas.

Em 28 de agosto de 1971 surgiu a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) para representar efetivamente o sistema cooperativo catarinense e disciplinar a criação e o registro de cooperativas singulares, cooperativas centrais e federações de cooperativas.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – Além do presidente Luiz Vicente Suzin, o Conselho de Administração, gestão 2016/2020 da Ocesc, é formado ainda por José Samuel Thiesen, representando o ramo de Infraestrutura; Romeo Bet, representando o Ramo Agropecuário; José Adalberto Michels, do ramo de Crédito representando o Sicoob; Moacir Krambeck, representando o ramo de Crédito, segmento Cecred; Odacir Zonta, representando a Fecoagro e o Ramo Agropecuário; Hercílio Schmitt, representando o ramo de Consumo; e André Marques Vieira, representando o ramo de Saúde. (Fonte: Ocesc)

Auditoria financeira é debatida em encontro

Rio de Janeiro (26/8/16) – O Sistema OCB/RJ promoveu no dia 24 de agosto, no auditório, o Encontro do Ramo Crédito – Auditoria Financeira. O evento contou com a participação de contadores e gerentes de cooperativas do segmento e visou a esclarecer assuntos contábeis relativos às demonstrações financeiras 2016, com ênfase nos principais problemas apontados pelas instituições cooperativistas.

Estiveram representadas na reunião a Fenacred, a Unicred Central RJ/MT, Sicoob Cecremef, Coopcredensino, Coopcredtransrio, Coopbraun, Coopuerj, Atlas Schindler, Coopserj, Cocirb, JFK, Cooperfamp, Fabrimar, CoopCPII, Credicerj, Sicoob Central Rio, Cooperfarquim, Fenacred e a Coopcorreios.

O vice-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses, conduziu os trabalhos e afirmou que é importante todas as cooperativas estarem alinhadas em suas mais diversas temáticas.

“O Banco Central (Bacen) tem trabalhado em prol do desenvolvimento e fortalecimento das cooperativas de crédito e a instituições de crédito mútuo têm suas peculiaridades. Devido a isso, promovemos esse encontro voltado aos contadores e gerentes”, disse Meneses.

O auditor especializado em cooperativas de crédito, Humberto Mandarino, explicou a importância da parte contábil das instituições estar em dia. Investimentos, conciliação no retorno, amortizações, despesas pré-operacionais, fundo de reserva, utilização do FATES foram algumas das questões assinaladas e que devem estar descritas nas demonstrações financeiras das cooperativas.

Mandarino disse que os pontos colocados na reunião foram bastante cobrados pelo Bacen e que é imprescindível todas as movimentações estarem corretas. “Considero esse encontro uma reunião de trabalho para alinhamento de ações, visto que uma porcentagem muito grande das demonstrações financeiras retorna com ressalvas do Bacen. O número grande de presentes ao evento mostrou a importância da questão”, comentou. (Fonte: Sistema OCB/RJ)

Coopfuturo recolhe mais de 3 ton de material durante Jogos Olímpicos

Rio de Janeiro (26/8/16) – A Olimpíada Rio 2016 foi a primeira edição dos jogos olímpicos que contou com catadores de materiais recicláveis atuando nos serviços de coleta seletiva. Uma das instituições que atuaram foi a Cooperativa de Trabalho e Produção de Catadores de Materiais Recicláveis (Coopfuturo), que trabalhou no Boulevard Olímpico, localizado na Região Portuária, um dos pontos de maior movimentação de turistas – mais de 4 milhões de pessoas durante dos 15 dias de competições.
 
De acordo com a direção da cooperativa, os associados recolheram durante todo o período olímpico mais de 1 tonelada de plástico-filme, 1,4 tonelada de latas e aproximadamente 600 Kg de papelão, totalizando mais de 3 toneladas de material recolhido. 
 
Tanto para a presidente da cooperativa, Evelin Marcele, quanto para o gestor, Marcelo Claudino, a participação na coleta seletiva foi uma oportunidade de mostrar que a instituição é organizada.
 
“Queremos nos tornar exemplo para outras cooperativas do setor no que se refere à inserção de cada vez mais pessoas à sociedade através da coleta seletiva. Afinal, a reciclagem inclusiva abre muito mais oportunidades do que muitos imaginam. E isso nos deu um gás para participar de cada vez mais eventos importantes na cidade do Rio de Janeiro, como o Carnaval”, finalizou Evelin.  (Fonte: Sistema OCB/RJ)

Brasília sedia Fórum Nacional do Sicredi

Evento contou com a participação do ministro da Fazenda, Henrique Meireles

Brasília (25/8/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas participou, ontem à noite, da abertura do Fórum Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi, em Brasília. O tema desta edição do evento é Fazer juntos para fazer a diferença.

A abertura contou com a palestra do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ele discorreu sobre o Cenário Econômico Brasileiro e o Cooperativismo de Crédito. Além de Márcio Freitas, a mesa foi composta pelo presidente da SicrediPar, Manfred Alfonso Dasenbrock, o CEO do Banco Cooperativo Sicredi, Edson Georges Nassar, o presidente da Central Sicredi Brasil Central, Celso Figueira e deputado federal e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional, Osmar Serraglio. 

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, as cooperativas têm investido cada vez mais em uma gestão pautada pelo profissionalismo e pela transparência, pensando sempre no melhor retorno aos associados. Ele destacou o crescimento do Sicredi como um dos exemplos de confiança que o cooperativismo pode oferecer ao país.

“As cooperativas brasileiras estão mostrando, novamente, que, em momentos de crise, mantêm seu crescimento. Este é o momento de retomarmos a esperança de que o Brasil pode continuar crescendo com sustentabilidade e a passos largos, amparados por um modelo que estimula a participação de todos e que gera confiança”, ressalta Márcio Freitas.

Representantes da Rede Global de Mulheres Líderes visitam OCB

Brasília (25/8/16) – O Sistema OCB recebeu hoje uma visita muito especial: a Sister Society Brasil, o capítulo brasileiro da Global Women’s Leadership Network (ou, Rede Global de Mulheres Líderes, em português, iniciativa alavancada pela World Council of Credit Unions (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito), mais conhecido como Woccu, na siga em inglês, com patrocínio do Sicredi no Brasil. O grupo de visitantes também conta com a participação de mulheres voluntárias vinculadas ao Sicredi.

O grupo conheceu toda a estrutura de representação e desenvolvimento das cooperativas do país, atividades realizadas pelas três casas que compõem o Sistema OCB. Além de obter mais informações a respeito do trabalho do Sistema OCB, as lideranças femininas também conheceram o funcionamento do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop).

Ontem, elas participaram da abertura do Fórum Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi e, amanhã, participarão de uma visita técnica ao Banco Central do Brasil, onde será possível discutir sobre o programa de Educação Financeira, parceria entre o Banco e o Sistema OCB.

A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, recebeu o grupo feminino na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e disse que o cooperativismo é um movimento que estimula a participação feminina em todos os processos dentro de uma cooperativa. Segundo ela, é preciso ocupar espaços, mostrando o quanto a paixão pelo que se faz, aliada ao instinto de proteção, pode gerar resultados importantíssimos para a economia não só do Brasil, mas de todos os países onde o cooperativismo é vivenciado.
 
SAIBA MAIS – Segundo Gisele Gomes, líder operacional do grupo a missão global da Rede é alavancar a participação feminina nas cooperativas de crédito, fomentando a liderança. A Sister Society Brasil tem como causa a educação.

Cooperalfa e Aurora são exemplos de sucesso no Sul do país

Cooperativas foram visitadas ontem por formuladores de políticas públicas e executivos dos agentes de crédito que financiam a produção rural no país

Brasília (25/8/16) – A Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa) e a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora), ambas localizadas em Chapecó, em Santa Catarina, foram os últimos destinos do grupo de especialistas que integrou o módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB, entre segunda e quarta-feira.

A missão, formada por representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Fazenda, Banco Central do Brasil, BRDE e das cooperativas Cooxupé, Cocamar e Coplana, conheceram parte das instalações e os mecanismos de gestão e governança da Cooperalfa e da Aurora. As apresentações foram feitas pelos próprios presidentes, vice-presidentes, diretores e gerentes das anfitriãs.

O projeto é realizado pelo Sistema OCB com o objetivo de possibilitar que o grupo conheça de perto a realidade do negócio cooperativo, bem como todo o desdobramento de ações e o alcance social da rotina cooperativista.

COOPERALFA – Comercialização e armazenagem da produção agrícola dos associados, como milho, soja, feijão e trigo. Outro destacado pilar da cooperativa é a industrialização de trigo e soja, bem como, a fabricação de rações para agregar valor à produção agrícola de seus associados. A Alfa também atua na produção de sementes certificadas de soja, feijão, trigo e coberturas de solo. Além disso, desenvolve parcerias com indústrias co-irmãs do sistema cooperativo para o beneficiamento de citros, suínos, aves e leite.

Segundo o Relatório de Gestão da Cooperalfa, com referência 2015, a cooperativa apresenta:

•    Idade: 49 anos
•    Associados: 16.985
•    Empregados: 2.835
•    Faturamento: R$ 2,25 bilhões
•    Área de atuação: mais de 70 municípios (entre os estados de MS, SC e PR)

SEGMENTOS – Recebimento, armazenagem e classificação de grãos; produção de sementes certificadas de trigo, soja, feijão e coberturas de solo; Industrialização de farinhas e rações; produção de citros, suínos, aves e leite em parceria com outras indústrias do sistema cooperativo; fornecimento de insumos aos produtores associados, como sementes, fertilizantes, corretivos e medicamentos veterinários; assistência técnica agropecuária e assessoria aos agricultores na elaboração de projetos agropecuários e de crédito rural; revenda de combustíveis e lubrificantes 100% puros, bandeira BR.

LUTA – “A todos vocês que vieram até aqui para conhecer o nosso trabalho e ver de perto o que o cooperativismo é capaz de fazer, gostaria de agradecer. Certamente esta é uma grande oportunidade de trocarmos experiências. Espero que levem daqui a impressão otimista que o cooperativismo sempre causa das pessoas. Fazer um cooperativismo forte com tanta gente com perfis distintos não é fácil. É uma luta que temos de vencer diariamente. Para isso contamos com o apoio dos cooperados que sempre buscam inovação e tecnologia ajustados à necessidade do mercado. Estamos todos juntos com o mesmo objetivo, afinal, cooperar é evoluir”, comenta o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet.

AURORA – A Cooperativa Central Aurora Alimentos, de 47 anos, é um dos maiores conglomerados industriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de processamento de carnes. Atua no mercado de carnes suínas, aves, pizzas e laticínios, com um mix composto por mais de 650 produtos. Sua matéria-prima vem de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Atualmente, a Aurora é formada por 13 cooperativas filiadas, mais de 70 mil famílias associadas, mais de 25 mil funcionários e mais de 8 mil empregados das cooperativas filiadas ao Sistema Aurora Alimentos. Com gestão participativa, atua na industrialização e comercialização de carnes suínas, aves, lácteos, massas, vegetais e suplementos para nutrição animal. As unidades industriais, comerciais, granjas e distribuidores estão por todo o Brasil, fazendo a hora mais gostosa de milhares de famílias.

SUÍNOS – A Aurora tem capacidade de abate de 18 mil suínos por dia. Em 2015, abateu e processou 4,5 milhões de suínos, um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior. Sete unidades industriais contribuíram para esse resultado: Chapecó, São Miguel do Oeste, São Gabriel do Oeste, Joaçaba, Sarandi, Chapecó II e Erechim.

AVES – Com capacidade de abate de quase 1 milhão de aves por dia, a Aurora Alimentos ampliou em 8,3% o processamento de frango no ano passado. As oito plantas receberam e processaram, no conjunto, 233,2 milhões de aves nas unidades avícolas de Maravilha, Quilombo, Erechim I, Abelardo Luz, Guatambu, Xaxim, Mandaguari e Mais Frango (essa, arrendada).

EXPORTAÇÕES – As exportações da Aurora Alimentos em 2015 totalizaram um faturamento líquido de R$ 1,850 bilhão o que representou um aumento de 35% em relação ao ano de 2014. O negócio "aves" respondeu por 66% do total com um montante de R$ 1,241 bilhão.

O negócio "suínos" participou com 33% do total com faturamento de R$ 612 milhões. Foram embarcadas 290.402 toneladas, com 18,4% de crescimento em relação a 2014. Deste volume, o negócio aves respondeu por 74%, o negócio suíno por 26%.

INCREMENTO – A expansão no mercado mundial foi auxiliada pela entrada nas exportações do Frigorífico Aurora de Mandaguari em maio 2015. Por outro lado, o faturamento cresceu devido à forte influência dos ajustes na cotação do dólar durante o ano, compensando a perda de valor nominal dolarizado por tonelada exportada.

Os principais destinos das exportações foram a Ásia, África, Rússia, Japão, Oriente Médio, América, Europa, Eurásia e Cingapura.

RESULTADOS – A Aurora obteve, em 2015:
- Receita operacional bruta: R$ 7,7 bilhões (resultado 12% superior ao ano anterior).
- Vendas no mercado interno: 76% da receita bruta (ou R$ 5,8 bilhões)
- Exportações: 24% do faturamento (ou R$ 1,8 bilhão).

REALIDADE DE MERCADO – O presidente do Sistema Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, fez uma retrospectiva da história da cooperativa central, seus desafios, planos de expansão e marcos principais como aquisições, ampliações, inaugurações, incorporações e parcerias. “Como terceira empresa brasileira de exportação de carne suína e de aves, a Aurora também busca se adequar à realidade de mercado, aguardando que os custos de produção retornem a sua média histórica e o cenário econômico tenha melhoras efetivas, injetando ânimo, credibilidade emprego e renda para todos,” expõe o presidente Lanznaster.

DEPOIMENTOS

DEVER CUMPRIDO – “Nós conseguimos integrar os formuladores de políticas públicas, desde os que elaboram, regulam e supervisionam para, a partir da visita prática ao campo, pudessem realmente conhecer o negócio e as diversidades dos empreendimentos cooperativos, sobretudo a coordenação horizontal da cadeia produtiva com foco sempre na melhoria da rendo de seu cooperado. Para nós do Sistema OCB é uma oportunidade ímpar porque são pessoas da mais alta expertise e que trabalham exatamente com o propósito de aperfeiçoar as políticas agrícolas, destinadas ao produtor rural brasileiro.” Paulo César Dias do Nascimento Júnior, coordenador do Ramo Agropecuário do Sistema OCB

PUJANÇA - “As cooperativas que vimos são exemplos a serem seguidos em todas as regiões do país. Na Aurora, por exemplo, o que mais me encantou foi a capacidade extraordinária de viabilizar a agregação de valor à produção, tão importante como alternativa de geração de renda às suas afiliadas, especialmente aos produtores cooperados. Para nós é uma grata satisfação poder presenciar essa atuação e levar isso pra nossa casa. O papel do Banco Central é formular as normas, direcionar recursos em condições favoráveis para o setor rural. E nós aprendemos muito o que precisa ser feito para que o nosso trabalho seja melhor direcionado.” Sérgio Lourenço Cescato, do Banco Central do Brasil

Ocergs inaugura sua sede na Expointer no dia 29 de agosto

Porto Alegre (25/8/16) – Aprovada na Assembleia Geral Ordinária de 2015, a construção da sede da Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, está prestes a se tornar realidade. O projeto é oriundo do termo firmado entre a Ocergs e o governo do Estado do Rio Grande do Sul, que cedeu à entidade cooperativa uma área no Parque Assis Brasil para uso pelo prazo de 25 anos. A inauguração será às 8h30 do dia 29 de agosto e contará com a presença de diversas autoridades.

A casa da Ocergs ocupará o espaço localizado no acesso principal do Parque de Exposições Assis Brasil e contará com auditório e uma infraestrutura moderna, para receber as cooperativas e eventos importantes do calendário do cooperativismo gaúcho.

De acordo com o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, que acompanha o andamento das obras de perto, a sede própria representa não somente uma conquista importante para o Sistema Ocergs-Sescoop/RS, mas para todo o movimento cooperativista.

Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a casa da Ocergs será inaugurada no dia 29 de agosto às 8h30 e estará pronta para receber as cooperativas e o público na 39ª edição da Expointer, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)

Prêmio Nacional Redação do Cooperjovem recebe inscrições até dia 2/9

Brasília (24/8/16) – Estudantes interessados em participar do Prêmio Nacional de Redação Cooperjovem têm somente até o próximo dia 2/9 para se inscreverem. Podem participar alunos do 4º ao 9º ano que estudam em escolas onde o programa de incentivo à cultura da cooperação é aplicado. Em sua 10ª edição, a premiação deste ano traz o tema “Atitudes sustentáveis: promover ações e agir coletivamente”.

As escolas têm até o dia 2/9 para incentivar a produção dos textos com os alunos, selecionar os três melhores e enviar para a sua unidade estadual do Sistema OCB. Depois disso, os trabalhos passam por uma comissão julgadora estadual e, por fim, pela nacional.

Os prêmios estimulam o empenho acadêmico, com um notebook para cada aluno, escola e professor vencedores, um troféu de reconhecimento às unidades estaduais e cooperativas, além de uma viagem cultural para todos os premiados nacionais, em um destino dentro do Brasil (ainda a ser definido).

CATEGORIAS - São duas categorias: a primeira para alunos do 4º e 5º anos, e a outra para os estudantes do 6º ao 9º ano, com três vencedores em cada uma. O tema, no entanto, é único. “Esse é um assunto que foi escolhido como forma de promover o debate e a reflexão dos alunos sobre as contribuições que podemos dar, tanto de forma individual como coletiva, para a construção de um futuro sustentável. Alinhado, inclusive, à escolha da Aliança Cooperativa Internacional para a comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano, que traz o slogan ‘Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável’”, afirma a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira.

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO - O material de divulgação para que as escolas possam incentivar os alunos já foi enviado para as unidades estaduais nesta semana. E também está disponível no site do Prêmio. O cronograma completo das fases da premiação também está disponível na página eletrônica. Acesse e fique por dentro.

Valorização do cooperado é razão de ser de uma cooperativa

Grupo que participa do projeto Conhecer para Cooperar, do Sistema OCB, teve a oportunidade de ver essa realidade em prática nas instalações da Cotripal

 

Chapecó (24/8/16) – Panambi é um município gaúcho com cerca de 42 mil habitantes. Tem 62 anos de emancipação e foi colonizado por alemães. Também é conhecido como “cidade industrial”, apelido obtido graças ao seu parque industrial. Está localizado a 370 km de Porto Alegre e possui uma das mais cooperativas mais bem estruturadas do país: a Cotripal.

E foi em Panambi que, nesta terça-feira, um grupo de especialistas conheceu a história, a gestão e os números da Cotripal. Os técnicos e executivos são o público-alvo do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB com o objetivo de possibilitar ao grupo conhecer de perto a realidade do negócio cooperativo, assim como todo o desdobramento de ações e o alcance social da rotina cooperativista.

Integram à comitiva, representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central do Brasil, BRDE e das cooperativas Cooxupé, Cocamar e Coplana.

DESENVOLVIMENTO – Historicamente, os caminhos do desenvolvimento de Panambi têm se cruzado com os da Cotripal, desde o surgimento da cooperativa, ocorrido logo depois do terceiro aniversário da cidade. Com uma diferença de apenas 36 meses, é possível afirmar que a cooperativa estimulou o crescimento do município, e vice-versa.

ESTRUTURA – E, 59 anos depois, objetivando atender os 3.679 cooperados, a Cotripal investiu pesado em sua infraestrutura local. Além das 14 unidades armazenadoras de alto padrão, com capacidade para 340 mil toneladas, de um campo experimental referência em pesquisa sobre o aumento de produtividade, 315 hectares de reflorestamento com produção de lenha para o consumo sustentável e, ainda, um serviço de transporte especializado de combustível, com distribuição de diesel direto na propriedade rural, a Cotripal conta, também, com:

- Uma fábrica de ração, com duas linhas distintas de produção para bovinos e suínos - com capacidade de produção de 40 toneladas por hora;



- Um frigorífico com capacidade de abate de 35 bovinos e 125 suínos ambos por hora;



- Seis supermercados;



- Uma farmácia com moderno laboratório de manipulação;



- Quatro lojas de departamento;



- Quatro seções de peças com amplo e variado estoque;



- Três postos de combustíveis com loja de conveniência;



- Um autocentro com serviços de freios, suspensão e troca de pneus nas linhas passeio, carga e agrícola.

Além dos 2.146 empregos diretos gerados à população de Panambi, a Cotripal disponibiliza toda essa rede de infraestrutura aos cidadãos, concentrando a distribuição de renda no município e agregando valor à região.

FOCO - Desde o início, a Cotripal estabeleceu como foco de ação o crescimento socioeconomico do seu associado. Tudo visa à garantia do melhor custo-benefício da propriedade rural, buscando gerar aumento de renda familiar por meio de maior produtividade, sempre equilibrada com o meio ambiente. Dentre os benefícios disponíveis ao produtor associado, estão:

- Assistência técnica especializada;



- Pesquisa desenvolvida no Campo Experimental da Cotripal;



- Agricultura de precisão executada na propriedade do associado;



- Qualificação profissional e orientação ao crescimento pessoal por meio de palestras e treinamentos oportunizados à toda a família do campo;



- Estrutura de armazenagem de alto padrão.

COOPERADO - "Partindo do princípio básico de que o cooperado cria a cooperativa para lhe representar, é fundamental destacar que ele precisa ser sempre o foco de atenção das ações. Aqui em Panambi, ocorre de a população também ser beneficiada por tudo que a Cotripal produz. E mostrar isso aos representantes do governo federal e dos agentes financeiros que a OCB trouxe até aqui é fundamental, especialmente pelo fato de que uma das grandes demandas do nosso setor é uma política agrícola de longo prazo e não algo que varia de safra a safra", comenta o presidente do Conselho de Administração da Cotripal, Germano Döwich, que recebeu o grupo juntamente com diretores e gerentes da cooperativa.

NÚMEROS

- 95,09% de crescimento nominal em seu faturamento nos últimos cinco anos;



- R$ 933,7 milhões de faturamento em 2015;



- 67,13% do patrimônio líquido está em imobilizações;



- Para cada R$ 1,00 a pagar, a Cotripal tem R$ 1,65 a receber;



- 3% é a média anual no crescimento do quadro social.

VIVÊNCIA PRÁTICA - O coordenador de crédito rural do Ministério da Agricultura, João Cláudio, disse que a visita técnica possibilitou a observação, com bastante evidência, da capacidade de empoderamento do produtor rural quando se organiza em cooperativas, o que resulta em diversas vantagens, desde o processo produtivo à comercialização. "São coisas que ele demoraria obter se estivesse trabalhando isoladamente. Essa primeira observação é bastante positiva a respeito do funcionamento das cooperativas agropecuárias", exemplifica.

Para ele, o projeto Conhecer para Cooperar cumpriu com seu objetivo. "Para nós que trabalhamos com a formulação de política agrícola, crédito rural e apoio à comercialização, é de suma importância sairmos um pouco do ambiente administrativo, dos nossos gabinetes, e virmos conhecer como funciona o modelo operacional e de governança, como se dá o relacionamento das cooperativas com o produtor rural. Desta forma, podemos constatar que o cooperativismo só traz vantagens ao nosso cliente final, ou seja, o produtor rural", avalia.

Governo Federal lança Plano Agro Mais para reduzir burocracia e impulsionar agronegócio

Brasília (24/8) - Dirigentes do cooperativismo brasileiro estiveram representando o setor, hoje, no lançamento do Plano Agro Mais, um conjunto de medidas voltado à redução da burocracia nas normas e processos do Ministério da Agricultura, buscando maior eficiência para impulsionar ainda mais a competitividade do setor do agronegócio. 

O evento foi realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e estiveram presentes: o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas; o presidente do Sistema Ocesp e membro da Diretoria da OCB, Edivaldo Del Grande; o presidente do Sistema OCB/CE e membro da Diretoria da OCB, João Nicédio Nogueira; o presidente do Sistema Ocepar e membro da Diretoria da OCB, José Roberto Rickens;  o presidente do Sistema OCB/AP e membro da Diretoria da OCB, Gilcimar Pureza; o presidente do Sistema OCB/MT e membro da Diretoria da OCB, Onofre Cezário; o representante nacional do Ramo Agro na OCB, Luiz Roberto Baggio, acompanhado de membros do Conselho Consultivo deste mesmo ramo.

Para conhecer os objetivos do Plano Agro Mais, clique aqui e acesse as informações do Ministério da Agricultura. 

Conselho Consultivo avança em debates sobre cooperativas de infraestrutura

Brasília (23/8) - Nesta terça-feira (23/8), o Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB esteve reunido em Brasília em sua 3ª Reunião Ordinária de 2016. Com a presença de conselheiros do Mato Grosso do Sul, Paraná, Sergipe e São Paulo, o grupo debateu e avaliou as ações desenvolvidas pelo Sistema OCB, definidas pelo Conselho, em defesa do Ramo para execução neste ano.

O principal tema na pauta deste encontro foi o andamento das negociações com o Ministério de Minas e Energia (MME) e no Congresso Nacional em defesa da manutenção, ou prorrogação, dos descontos tarifários pelas cooperativas. “A retirada dos descontos pode impactar significativamente na conta de energia elétrica do cooperado e do consumidor final, e o Sistema OCB vem trabalhando constantemente para a prorrogação destes descontos e também para construir,  em parceria com o MME, alternativas que possibilitem a aquisição de energia elétrica a um custo compatível com a capacidade de pagamento tanto das cooperativas quanto dos consumidores”, explica o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras, Marco Morato.

Outros temas como a atuação da OCB na defesa das cooperativas de infraestrutura no processo de enquadramento das cooperativas de infraestrutura na Agência Reguladora, e a organização do primeiro Encontro Nacional das Cooperativas Autorizadas, também foram foco das discussões do Conselho. O evento nacional reunindo as cooperativas está previsto para o dia 28 de setembro, e o Conselho Consultivo do Ramo Infra volta a se reunir, em sua 4ª Reunião Ordinária, no próximo dia 22 de novembro.

Modelo de sustentabilidade – Presente à reunião do Conselho Consultivo, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, fez questão de lembrar e destacar a importância da recente inauguração da usina fotovoltaica da Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (COOBER) – a primeira cooperativa de energia renovável do Brasil. “Uma inovação no nosso Sistema, um novo modelo de negócio para o cooperativismo. Um avanço tecnológico sem igual que retrata a grande importância e o grande pensamento do setor na sustentabilidade”, frisou o dirigente.

MPV que renegocia dívidas rurais é aprovada em comissão

Brasília (24/8) - A Comissão Mista responsável pela análise da Medida Provisória 733/2016, que autoriza a liquidação e a renegociação de dívidas de crédito rural, aprovou, na tarde desta quarta-feira (24/8), o Relatório do deputado Júlio Cesar (PI). De acordo com o texto, os descontos têm percentuais compatíveis com o porte e a capacidade de pagamento do produtor, e levam em conta as regiões mais atingidas pela seca.
 
A medida beneficia produtores, cooperativas e associações do Nordeste, bem como aqueles inscritos em dívida ativa da União. A liquidação dos débitos pode atingir até 95% do total, a depender do valor originalmente contratado e do período de contratação. A repactuação das dívidas tem prazo de dez anos, carência até 2020, descontos diferenciados para quem pagar em dia e encargos financeiros variáveis de 0,5% a 3,5% ao ano, conforme porte e valor de contratação do financiamento. 
 
Para fins de enquadramento, os saldos devedores das operações de crédito rural contratadas serão pagos por instrumento de crédito individual firmado pelo beneficiário final do crédito ou pelo resultado da divisão do valor originalmente contratado pelo número total de cooperados.
 
A MPV 733/2016 segue agora para análise dos plenários da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 12/10, a matéria perde eficácia.

Comitê sindical cooperativista avança em discussões sobre filiação e contribuição

Brasília (23/8) - Promover debates, disseminar conteúdos e capacitar dirigentes e colaboradores em matérias sindicais e de relações de trabalho. Tudo isso com o objetivo de aprimorar o sistema sindical cooperativista. Foi com esse foco que a Confederação Nacional das Cooperativas, a CNCoop, instituiu em setembro de 2015 o Comitê Sindical. Hoje, o grupo realiza sua 5ª Reunião Ordinária, dando sequência a uma pauta que inclui boas práticas sindicais e a organização do sistema sindical cooperativista, dentre outros temas.

O Comitê é composto por membros da Gerência Sindical da CNCoop, representantes indicados por seis Federações (Fecoop Sulene, Fecoopar, Fecoop CO/TO, Fecoop/NE, Fecoop/SP e Fecoop/Norte, do Sindicooper/RS, além de representantes indicados pelos Sindicatos e Organizações de Cooperativas Estaduais do Sistema OCB.

Na programação, foram tratados assuntos relativos a filiação, contribuição sindical e conjuntura do Ministério do Trabalho. Após os debates, foram propostos encaminhamentos e sugestões para a deliberação das Diretorias da OCB e da CNCoop, com a finalidade de integrar todas as entidades do Sistema e definir linhas de ação conjuntas na defesa dos interesses da categoria econômica das cooperativas.

“O Comitê Sindical é uma ferramenta de participação democrática e integrada das entidades do Sistema Sindical Cooperativista, e tem como objetivo ser uma ponte entre as equipes técnicas e a alta direção dos sindicatos, federações e confederação, para cumprir a diretriz de representar sindicalmente as cooperativas”, resumiu a gerente sindical da CNCoop, Jucélia Ferreira.

Câmara aprova MPV que adequa o prazo de adesão ao PRA

Em sessão realizada na noite desta segunda-feira (22/8), o plenário da Câmara aprovou a MPV 724/2016, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 19/2016, que vincula o prazo para os produtores rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) à mesma data-limite de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), conforme posicionamento do Sistema OCB.
 
Recentemente, a Lei nº 13.295/2016 (MPV 707/2015) estendeu o prazo para adesão ao CAR a todos os proprietários de imóvel rural do país até o dia 31 de dezembro de 2017, prevendo, ainda, a possibilidade de prorrogação, por mais um ano, por ato do Poder Executivo.
 
Desta forma, a MPV 724/2016 dá maior segurança jurídica quanto à interpretação do art. 59 do novo Código Florestal, indicando expressamente as regras de adesão ao PRA.
 
A MPV 724/2016 segue agora para análise do plenário do Senado. Caso não seja votada até a quinta-feira da próxima semana (1º/9), a matéria perde sua eficácia.

Conhecer para Cooperar: especialistas do governo e de agentes financeiros conhecem Cotrijal e CCGL

As duas cooperativas gaúchas mostram, in loco, seu modelo negócio, sua competitividade e sua capacidade de gerar riquezas para o país

Panambi (23/8/16) – Eucaliptos, pinheiros e araucárias ladeiam o caminho gaúcho que levou o grupo de especialistas em políticas públicas e concessão de crédito ao setor agropecuário ao primeiro destino do projeto Conhecer para Cooperar. A iniciativa do Sistema OCB está possibilitando, desde ontem, a imersão de técnicos e executivos do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério da Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central do Brasil e BRDE na realidade de cooperativas brasileiras. Também fazem parte do grupo as cooperativas Cooxupé, Cocamar e Coplana.
 
Nesta segunda-feira, primeiro dia da viagem que termina amanhã, nem mesmo o frio de 2º célsius desanimou o grupo que conheceu a Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cotrijal), localizada na cidade de Não-Me-Toque, e a Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), sediada em Cruz Alta, ambas no Rio Grande do Sul. 
 
COTRIJAL – O grupo foi recebido pelo presidente Nei Mânica, pelo vice-presidente, Ênio Schroeder, e a equipe de superintendentes da cooperativa. Eles apresentaram a estrutura da Cotrijal, seus números, resultados e processos de gestão e governança. A cooperativa é especializada na produção de grãos, mas também possui atividades vinculadas à produção de leite; tem ainda supermercados e lojas focadas em atender aos seus cooperados.
 
Aliás, cuidar da relação com o cooperado é a razão de ser da Cotrijal. Tanto é que ela começou a construir uma nova Unidade de Beneficiamento de Sementes, às margens da rodovia ERS-142. No empreendimento, serão beneficiadas sementes de soja, trigo, cevada, aveia e azevém. O investimento vai possibilitar que o produtor possa adquirir sementes com alta qualidade e tecnologia e em melhores condições de mercado. A nova unidade está localizada em uma área de mais de 80 mil m2, onde 20,7 mil m2 são de área construída. A capacidade de armazenagem é de 600 mil sacas.
 
Sobre a visita técnica promovida pela OCB, o presidente Nei Mânica foi enfático: “nós primamos por uma boa relação com os governos e com os agentes financeiros, mas quando essas pessoas vêm, in loco, conhecer o que o cooperativismo é capaz de promover numa região, como a nossa, por exemplo, temos a oportunidade de estreitar ainda mais essa possibilidade de trabalho conjunto. Desta forma, eles terão mais condições de atender às nossas solicitações de modo mais direto e com conhecimento de causa”, declara.
 
O gerente de agronegócios do Bancoob, Raphael Santana que integra à missão técnica, disse que conhecer a Cotrijal foi uma experiência impar. “Nós que conhecemos algumas cooperativas fomos impactados pela excelência do seu modelo de negócios. O que mais me chamou a atenção é o modo de governança deles, extremamente bem adiantados, conferindo o máximo de transparência aos seus associados, independente do tamanho ou situação. Para quem é do mercado financeiro, isso nos transmite uma segurança muito grande, pois tudo é feito com a total participação dos cooperados e com uma decisão mais descentralizada”, relata.



NÚMEROS – Segundo o balanço social da Cotrijal, com referência 2015, a cooperativa apresenta: 
 
- IDADE: 59 anos
- ASSOCIADOS – 5.802 MIL 
- EMPREGADOS – 1.418 MIL 
- CARRO-CHEFE – Agronegócio de alimentos
- É REFERÊNCIA no mercado de commodities 
- ÁREA DE ATUAÇÃO: 18 municípios
- UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUÇÃO: 39
- TOTAL DE ARMAZENAGEM: 620.620 mil toneladas (o equivalente a 10.343.66 milhões em sacos)
- FATURAMENTO EM 2015: R$ 1.351.579.662,00
- NOVIDADE: No ano passado, um grande projeto da cooperativa foi a inauguração da Farmácia no Campo. Até dezembro/2015 a área de atuação da cooperativa já contava com 80 farmacinhas, com medicamentos veterinários em regime de comodato com empresas parceiras da cooperativa;


EXPODIRETO – A Cotrijal, todos anos, realiza a Expodireto Cotrijal - uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina. Dentre os objetivos estão capacitar o produtor, aproximá-lo do conhecimento, da informação e da tecnologia e possibilitar condições diferenciadas de negócios. No ano passado, o evento contou com mais de 230 mil visitantes (parte deste público foi oriunda de 70 países) e resultou em um total de R$ 2,182 bilhões em propostas de financiamento protocoladas.


CCGL – Já nas dependências da CCGL, a equipe se impressionou com a estrutura e pôde comprovar, na prática, o que a sabedoria popular não se cansa de repetir: a união faz a força! A CCGL (Cooperativa Central Gaúcha Ltda) é uma cooperativa de segundo grau, ou seja, reúne 32 outras cooperativas singulares. Juntas, elas produzem, por exemplo, 68% do leite em pó comercializados nas regiões Norte e Nordeste. Aliás, vale ressaltar que a CCGL é a pioneira no Brasil a produzir esse tipo de alimento na versão zero lactose.
 
A equipe foi recebida pelo vice-presidente Darci Hartmann, que fez questão de destacar a importância do projeto Conhecer para Cooperar. “Tenho certeza de que com a amplitude da representatividade deste grupo, em breve, quando tivermos de lutar junto aos órgãos reguladores, financiadores e mesmo em outras esferas do governo federal, seremos mais conhecidos. Isso favorecerá que, por exemplo, sejam desenvolvidas linhas de crédito para desenvolver o produtor rural e suas cooperativas, mantendo-o no campo, graças ao processo gerador de eficiência econômica”, analisa Darci, parabenizando a OCB pela iniciativa.
 
O diretor superintendente da CCGL, Guilhermo Dawson Junior, apresentou o planejamento da cooperativa destacando seu foco: a expansão de suas unidades portuátrias Termasa e Tergrasa, ambas localizadas na cidade de Rio Grande. A região possui um dos mais importantes portos da região Sul do Brasil. 
 
Já a gerente de Pesquisa e Difusão de Tecnologias ao Produtor de Leite, Letícia Signor, apresentou os resultados do projeto que amplia a produtividade das vacas leiteiras, com forte geração de renda para o produtor rural cooperado. Segundo ela, em alguns casos, em pouco tempo, é possível quase dobrar a produção, utilizando, para tanto, medidas simples, como a inserção da alimentação adequada para determinado tipo de animal.
 
“Para se ter uma ideia, a média Brasil de produtividade por animal por dia é de 4,89 litros. Em algumas propriedades rurais contempladas com o nosso projeto de difusão de tecnologia, esse número chega a 22 litros/animal/dia”, exemplifica ela.


FOCO – A cooperativa surgiu para integrar atividades do agronegócio e gerar diferenciais competitivos aos seus produtores, com foco na sustentabilidade, na produção em escala e na rentabilidade. Atualmente, a CCGL tem 171 mil produtores rurais associados às principais cooperativas agropecuárias gaúchas, em mais de 350 municípios gaúchos. Ela conta com três unidades e negócio: 


- CCGL LAC: A unidade de lácteos tem o compromisso de desenvolver socialmente as famílias produtoras de leite. Sua principal preocupação é fornecer aos consumidores produtos com alta qualidade e origem conhecida, utilizando modernas tecnologias de fabricação.
 
- CCGL LOG: Sua unidade de logística oferece o mais eficiente serviço de transporte e carregamento de granéis agrícolas da costa brasileira com terminais portuários. Localizada no importante Porto do Rio Grande, centro geográfico do Mercosul, a CCGL LOG tem capacidade de atender às principais regiões agroprodutoras do sul do continente. E ainda conta com o Termasa logística, responsável pelas operações rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias de leite e grãos.
 
- CCGL TEC: A CCGL TEC tem o foco na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias que promovam o crescimento e a rentabilidade dos produtores de forma sustentável. Esta unidade, também conta com modernos laboratórios de solos e sementes para prestação de serviços com alto nível de qualidade e segurança.


CONCENTRAÇÃO – Toda a produção de laticínios da CCGL fica concentrada na CCGL LAC, em Cruz Alta, pois, a região possui solo e clima favoráveis ao cultivo de pastagens altamente nutritivas durante todo o ano. A coleta de matéria-prima nas propriedades é feita pelo próprio setor logístico da empresa, garantindo assim que o leite chegue mais rápido ao parque industrial com seus nutrientes preservados. Na fábrica, o leite passa por diversos testes de qualidade e, após sua liberação, segue em circuito fechado, sem nenhum contado com o ambiente externo. Depois do envase, o produto passa ainda por mais alguns testes de qualidade até ser liberado para consumo.
 
CONQUISTA - A inaugurou em junho deste ano a ampliação de sua fábrica em Cruz Alta, com a introdução de uma segunda planta produtiva. Investimento de R$ 130 milhões. O grupo pretende apostar no potencial de venda do principal produto fabricado na planta de Cruz Alta, o leite em pó. De acordo com o presidente da cooperativa, Caio Cézar Vianna, hoje a CCGL detém 8% do mercado nacional de leite em pó. O objetivo é, nos próximos anos, chegar a 15% de market share. Atualmente, a cooperativa possui 3,7 mil produtores de leite.
 
FEEDBACK – Para o analista do Banco Central do Brasil, Carlos Henrique Alcântara, conhecer a realidade da CCGL proporcionou a descoberta de uma nova realidade que poderá ser muito útil na sua atividade. “Diariamente, lidamos com cooperativas, contudo sempre foi difícil perceber as particularidades de uma central e de uma singular, por exemplo. Hoje, consigo ver com clareza onde começa uma e termina a outra. Impressionou-me, ainda, a questão dos investimentos em infraestrutura portuária e, também, a preocupação com o aumento da produtividade e os efeitos multiplicadores de renda para o produtor cooperado”, analisa Carlos Henrique.

Coopatos é referência quando o assunto é fidelização de cooperados

Brasília (22/8/16) – Nesta semana, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) resgata a história da Coopatos, grande vencedora da categoria Fidelização do Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano. A vencedora inscreveu o projeto Semana Coopatos, com a intenção de ampliar a participação dos cooperados na busca de novas alternativas de negócios, a fim de melhorar a rentabilidade e gerar resultados.

O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!

Necessidade de renovação

O projeto da Coopatos começou a ser desenvolvido em 2004, época em que foi detectada a necessidade de redirecionar as ações da instituição com os cooperados. Foi quando ficou evidente a necessidade de aumentar a competitividade na oferta de produtos e serviços.

Para isso, era preciso ampliar a participação dos cooperados no dia a dia da cooperativa e buscar novas alternativas de negócios, a fim de melhorar a rentabilidade e gerar resultados.

A meta implicava mudar aspectos culturais locais, já que, até então, a cooperativa estava levando à região um segmento de negócios inovador – portanto, desconhecido e exposto a certa resistência da comunidade. Não havia parâmetros que vislumbrassem a garantia de acertos.

Mas a instituição apostou alto e investiu na implantação do projeto, que, de cara, teve como principais desafios, além do impacto financeiro, a formação de uma equipe interna e a necessidade de mobilizar outras instituições a participarem dos trabalhos. Ao que tudo indica, foi uma iniciativa mais que acertada.

Desde sua primeira edição, naquele ano, a Semana Coopatos tem se revelado um evento de grande importância não só para os cooperados, como para toda a região de abrangência da cooperativa. O planejamento ocorre por meio de reuniões periódicas realizadas por uma comissão organizadora de oito integrantes que, durante um ano, estabelece cronogramas e aprimora a programação.

Entre as atividades realizadas, destacam-se palestras técnicas, feira de fornecedores, torneios de produtividade, leilões de animais, shows e várias ações de âmbito cooperativista. Expositores, patrocinadores e apoiadores institucionais formam o grupo de parceiros ao lado dos quais a Semana Coopatos se mostra uma iniciativa vitoriosa.

A diversidade de eventos também resultou na maior participação de cooperados na Semana – inicialmente, eram 225, e hoje são quase 1.800. Tal ampliação é acompanhada de um notável crescimento econômico e financeiro, o que, no final, reverte em benefícios para todos.


Coopatos
Ramo: Agropecuário
Ano de fundação: 1957
Local: Patos de Minas, MG
Projeto: Semana Coopatos
Recursos investidos por terceiros na Semana Coopatos: R$ 586,5 mil
Recursos disponibilizados pela cooperativa: R$ 150 mil
Moradores beneficiados: 10 mil

Formuladores de políticas públicas conhecem cooperativas agropecuários do Sul do país

Realizado pela OCB, o projeto Conhecer para Cooperar inicia, nesta semana, seu módulo prático, apresentando o modelo de negócio cooperativo  



Brasília (22/8/16) – Começou hoje, em Não-Me-Toque (RS), o primeiro módulo do Roteiro Prático do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB. O foco desta edição é o setor agropecuário e o ponto de partida são os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A intenção é possibilitar que representantes de organismos e entidades responsáveis pela formulação de políticas públicas, voltadas à área de crédito rural, aprofundem seu conhecimento a respeito das cooperativas, seus valores e modelo de negócio.



O grupo convidado conta com representantes das seguintes instituições: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério da Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Central do Brasil.



De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao promover o conhecimento da realidade do movimento cooperativista brasileiro, a quem formula políticas públicas de crédito para o setor é a melhor forma de assegurar que eles sejam os defensores e propositores de soluções para as questões específicas que envolvem as cooperativas agropecuárias do país.



“Esperamos que o Roteiro Teórico Prático forneça a esses importantes atores da cena técnico-política alguns elementos-chave para a melhor compreensão sobre o cooperativismo prático”, avalia a liderança.



VISITAS TÉCNICAS – O projeto Conhecer para Cooperar possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil. Possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos de visitas técnicas, cuja intenção é mostrar, in loco, a realidade das cooperativas agropecuárias. Os primeiros estados a serem visitados são Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No mês que vem, o grupo conhecerá cooperativas do Paraná e, em outubro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Este primeiro módulo prático contempla visitas técnicas em cinco cooperativas. São elas:



- Cotrijal (RS)

- CCGL (RS)

- Cotripal (RS)

- Cooperalfa (SC)

- Cooperativa Central Aurora Alimentos (SC)

STF retoma julgamento do ato cooperativo

Durante retomada do julgamento do ato cooperativo, ministro Dias Toffoli fixou tese sobre a incidência de PIS/PASEP nas cooperativas de trabalho

Brasília (19/8/16) – O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, ontem, os embargos de declaração apresentados pela Cooperativa de Profissionais Liberais LTDA (Uniway) contra o acórdão relativo ao Recurso Extraordinário nº 599.362 (RE), que declarou a incidência da contribuição ao PIS/Pasep sobre os atos (negócios jurídicos) praticados por sociedades cooperativas de trabalho com terceiros.

O relator do caso, Ministro Dias Toffoli, explicou que decidiu acolher o recurso para prestar esclarecimentos sobre quais atos praticados pelas cooperativas estariam alcançados pela decisão proferida em novembro de 2014.

Na oportunidade, o consultor da Assessoria Jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Caetano Muzzi Filho, esclareceu aos ministros que é necessário assegurar a limitação da extensão do julgamento, que não compreende o conceito do ato cooperativo. Segundo ele, a decisão se aplica apenas à tributação do PIS/Pasep incidente sobre as receitas auferidas pelas cooperativas de trabalho.

Durante os debates, os Ministros registraram que as definições sobre o ato cooperativo e o tratamento tributário dado aos atos internos praticados pelas cooperativas serão objeto de análise do RE 672.215, cuja relatoria é do ministro Roberto Barroso, que ainda não foi julgado. O relator esclareceu, inclusive, que estava propondo uma tese aplicável especificamente aos “atos de cooperativas de trabalho com tomadores de serviço”.

COOPERATIVAS DE TRABALHO – Deste modo, os Ministros admitiram o recurso para prestar os esclarecimentos quanto aos fundamentos no julgamento do RE 599.362, fixando a tese nos seguintes termos: "A receita auferida pelas cooperativas de trabalho decorrentes dos atos (negócios jurídicos), firmados com terceiros, se insere na materialidade da contribuição ao PIS/PASEP".

ATUAÇÃO – A OCB atuou durante todo o trâmite do processo na condição de amicus curiae, realizando audiências de esclarecimento com todos os Ministros do STF, buscando inclusive o reconhecimento da limitação do julgamento, ocorrido em 2014, para que a discussão sobre o ato cooperativo, previsto na Lei 5.764/71, ocorra apenas no RE 672.215.

Blairo Maggi visita Cooxupé e anuncia criação de Departamento do Café

Brasília (19/8/16) – O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu nesta quinta-feira (18) com os produtores de café da região de Guaxupé (MG). Ele esteve em uma propriedade de produção do grão, no Complexo Industrial de Café Japy – o maior do Brasil em torrefação - e no laboratório de controle de qualidade de café. Durante a visita, houve o anúncio da recriação do Departamento do Café na estrutura do Mapa e da determinação para que a Secretaria de Defesa Agropecuária busque a aprovação de novos produtos fitossanitários para atender à agricultura brasileira.
 
No encontro com produtores de 25 municípios da área de abrangência da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Maggi disse considerar a agricultura o caminho mais rápido para o país sair da crise econômica, com a geração de emprego e renda. Também falou sobre a busca por maior participação do agronegócio brasileiro no mercado mundial. Como parte desse esforço, acrescentou, está a viagem que fará no fim deste mês a sete países asiáticos para intensificar as negociações envolvendo produtos agropecuários nacionais.

O ministro reforçou que o governo está trabalhando para ter um novo seguro agrícola. “Criamos um grupo de trabalho, coordenado pelo ex-ministro Alysson Paulinelli, para buscar uma nova alternativa de seguro rural.” Ele destacou ainda a organização da cafeicultura nacional, seja na produção, armazenamento, classificação e comercialização. “Vim aqui para entender como o setor funciona para poder defendê-lo no governo.”

Durante a visita do ministro, o presidente-executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro (MG), cumprimentou Blairo Maggi pela decisão de recriar o departamento que cuida dos assuntos da cafeicultura no Mapa. Ressaltou ainda que o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberou este ano R$ 4,6 bilhões. “O dinheiro está sendo repassado aos agentes financeiros e está à disposição dos produtores. Esses recursos ajudam a gerar renda para o setor”, observou o parlamentar.    

FUNÇÃO SOCIAL – O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, sublinhou que o agronegócio hoje impulsiona a economia brasileira. Segundo ele, a importância da cafeicultura para o país vai além da contribuição para o superávit da balança comercial. “O setor também tem grande função social por ser gerador de empregos e distribuidor de renda. A Cooxupé é um exemplo disso”, enfatizou, assinalando que 97% dos associados da cooperativa são pequenos produtores familiares. 
 
A Cooxupé é a maior cooperativa de café do mundo, com mais de 13 mil cooperados. Abrange uma área com mais de 200 municípios no Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Alta Mogiana (SP). Somente no ano passado, recebeu 5,19 milhões de sacas de café e exportou 4 milhões de sacas. Ela absorve 23% da safra de café do estado de Minas Gerais e 16% da colheita nacional. A produção brasileira de café no ano passado foi de 43,2 milhões de sacas e a previsão para este ano é de 49,6 milhões de sacas.

VISITAS - Desde que assumiu o Ministério da Agricultura, em abril deste ano, Blairo Maggi tem realizado reuniões com representantes do setor produtivo do agronegócio para conhecer de perto o processo de produção e comercialização.
 
A primeira visita foi aos produtores de ovos no município de Bastos, em São Paulo. No mês de julho, Blairo Maggi esteve reunido com a cadeia produtiva do fumo do Rio Grande do Sul. Na semana passada, ele se encontrou com os agricultores dos municípios de Vacaria (RS) e São Joaquim (SC) para conhecer de perto a produção de maçã. (Fonte: MAPA)