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Notícias representação

 

 

Crianças aprendem cooperativismo brincando

Teresópolis (12/8) – "O que você faz sozinho é difícil, mas com o cooperativismo as atividades em grupo se tornam mais fáceis”. Esta frase de Danilo Baptista, de 13 anos, poderia resumir como foi a Colônia da Cooperação, promovida pelo Sicoob Cecremef em parceria com o Sescoop/RJ, na Asbac (Associação dos Servidores do Banco Central), em Teresópolis (RJ). Mas não foi só isso.

De 9 e 12 de agosto, Ana Clara, 9 anos, aprendeu “muito mais sobre respeito e cooperação, além da importância de trabalhar em equipe e vários detalhes importantes sobre cooperação”, disse.

Além deles, participaram outras 30 crianças, de 8 a 13 anos, filhos e netos de associados do Sicoob Cecremef. Pela cooperativa, acompanharam a diretora social, Mina Fiszman, e a supervisora da Unidade Social, Isabel Carolina Caldas.

“Durante toda a programação, os Princípios do cooperativismo foram retratados e estimulados nas atividades práticas”, explicou Mina. A temática do primeiro dia foi inspirar. O segundo dia teve como tema criar e o terceiro foi transformar.

A atividade caça ao tesouro teve diversos desafios para os jovens, que foram organizados em grupos. Mas o objetivo só foi conquistado quando todos colaboraram uns com os outros.

Nas brincadeiras foram explorados o conceito de democracia e da participação individual na construção do coletivo. Um exemplo foi quando os jovens imaginaram a cidade de seus sonhos, trocando com os instrutores conhecimentos sobre ideias de cooperação e poder de decisão.

A cada término de dia um placar de valores era construído. Um pequeno encontro onde as crianças relatavam os valores e a aprendizagem de cada dinâmica.

Além do show de talentos individuais e da conquista de territórios, outra atividade desenvolvida foi a troca de cartas com o Lar Tia Anastácia, de Teresópolis. As crianças escreviam e em seguida respondiam as cartas recebidas. No último dia da colônia foi realizado um emocionante encontro pessoal. O estímulo à leitura e à escrita foi trabalhado nesse contexto, ação que teve como mote o conceito do Dia C.

O que chamou a atenção dos participantes foi que outras crianças hospedadas no local estavam deslocadas e, então, foram convidadas a participarem das brincadeiras, mostrando que o cooperativismo ultrapassa fronteiras.

As atividades foram orientadas pelos instrutores do Grupo Atados, que integra o Sementes de Transformação. Sua missão é mobilizar pessoas para causas sociais, o que converge para o objetivo de realização da ação, que é plantar nesta futura geração, valores como autonomia, preocupação com o grupo, solidariedade e cooperação.

Para a psicóloga e monitora do grupo Atados, Nina Faria, houve quebra de barreiras e paradigmas pelas crianças. “Além do conhecimento adquirido sobre cooperação, um novo vocabulário e consciência foram construídos. Nossa proposta é que elas percebam o cooperativismo em outros ambientes e possam reproduzir essas novas ações em qualquer local”, disse.

A melhor forma de aprendizagem é vivenciar e é desta forma que o cooperativismo foi fomentado nas crianças, através da vivência, da experimentação de perceber, interagir e conectar com o outro. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

Cooperativas de Transporte terão Rodada de Negócios no próximo dia 30

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Evento é realizado pela OCB, em parceria com a Ocergs, e ocorrerá durante a Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul

Brasília (12/8/16) – Os preparativos da Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte, que ocorrerá em Esteio, no Rio Grande do Sul, no próximo dia 30/8, estão a todo vapor. O evento é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Ocergs, com o objetivo de apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados diversos.

A ideia da OCB é que, ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas demonstrem suas possibilidades de serviços para empresas ou outras cooperativas, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios.

E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.

EXPOINTER – Rodada de Negócios ocorrerá durante a 39ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), promovida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul e lançada, oficialmente, na última sexta-feira. A Expointer que ocorrerá entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro é anual e ocorre no Parque Assis Brasil, município de Esteio.

O público poderá participar de seminários, workshops voltados ao manejo no campo, palestras, audiências públicas de interesse do setor agropecuário, dinâmicas de maquinário agrícola, shows e de variedade de atrações. A Expointer 2016 reunirá as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial. Estarão expostas as mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.

Durante o lançamento, o governador gaúcho, José Ivo Sartori, disse que o trabalho de um ano de preparação da infraestrutura e de melhorias garantirá mais uma edição de sucesso. "A Expointer é a melhor expressão do campo que trabalha, produz e dá certo. Aqui se mostra o que há de melhor na agricultura e na pecuária do Estado. É um marco da unidade na diversidade da produção agrícola", disse.

Entre as melhorias para este ano estão reforma geral do pavilhão do gado leiteiro; novo reservatório de água (com capacidade para 50 mil litros); reforma de calhas, telhas e platibandas no Pavilhão do Gado de Corte; e a construção de uma capela ecumênica. Conforme o subsecretário do Parque Assis Brasil, Sérgio Bandoca Foscarini, a maioria dos serviços teve parceria com entidades. A preparação dos espaços já movimenta o parque. Mais de três mil pessoas devem trabalhar na montagem e na preparação do evento nos próximos dias.

COOPERATIVISMO – O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, disse que as entidades estão alinhadas no sentido de fazer uma grande Expointer. O cooperativismo, segundo ele, é um dos grandes entusiastas do evento. “Aqui estamos organizados, pois sabemos que o campo gera riquezas. Quero trazer o exemplo do cooperativismo do RS neste momento. As cooperativas gaúchas cresceram 15,75% no último ano, o Ramo Agropecuário cresceu 11% em faturamento, com um aumento de 31 mil novos sócios, especialmente de mulheres e jovens. Viemos para cá fazer aquilo que torna maior o Rio Grande”, completou Perius. (Com informações da Ascom do governo do RS)

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Ocergs inaugura sua sede na Expointer no próximo dia 29

Porto Alegre (12/8/16) – Aprovada na Assembleia Geral Ordinária de 2015, a construção da sede da Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, está prestes a se tornar realidade. O projeto é oriundo do termo firmado entre a Ocergs e o governo do Estado do Rio Grande do Sul, que cedeu à entidade cooperativa uma área no Parque Assis Brasil para uso pelo prazo de 25 anos.

A inauguração será às 8h30 do dia 29/8 e contará com a presença de diversas autoridades. A casa da Ocergs ocupará o espaço localizado no acesso principal do Parque de Exposições Assis Brasil, possuindo auditório e uma infraestrutura moderna para receber as cooperativas e eventos importantes do calendário do cooperativismo gaúcho.

De acordo com o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, que acompanha o andamento das obras de perto, a sede própria representa não somente uma conquista importante para o Sistema Ocergs, mas para todo o movimento cooperativista.

Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a casa da Ocergs, em breve, estará pronta para receber as cooperativas e o público na 39ª edição da Expointer, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro. (Fonte: Sistema Ocergs)

Aprovada Media Provisória que incentiva investimentos rurais a partir do crédito cooperativo

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Para relator, medida fortalece o papel das cooperativas de crédito como emissoras de títulos agrícolas

Brasília (11/8/16) – A comissão mista da Medida Provisória (MPV) 725/2016 aprovou ontem (10/8) o Relatório do senador Ronaldo Caiado (GO) da proposta que protege e atrai investidores em títulos do agronegócio, dando destaque para a atuação do cooperativismo de crédito como fonte de financiamento do setor rural.

Durante a apresentação do relatório, o senador Ronaldo Caiado, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destacou como um dos objetivos da proposta o fortalecimento do papel dos bancos cooperativos e das cooperativas financeiras como emissoras de títulos agrícolas – Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) em especial –, de forma a potencializar e pulverizar operações que hoje ainda estão muito restritas a grandes empresas e multinacionais do setor produtivo.
 
“Antes, o crédito cooperativo tinha algumas limitações legais para expandir e buscar novas fontes de financiamento, o que, muitas vezes, impedia que a atividade rural pudesse ser exercida em toda sua plenitude. A partir de agora, os bancos cooperativos, em especial, serão incentivados a captar dinheiro de fontes externas e repassar esses recursos aos produtores rurais e às cooperativas agropecuárias por meio das cooperativas de crédito, podendo emitir letras de títulos embasadas nas respectivas operações”, ressaltou Caiado.
 
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa será fundamental para o aporte de funding em safras futuras. “A proposta de incentivar o financiamento rural por meio da emissão de títulos agrícolas, sobretudo por meio das instituições financeiras cooperativas, servirá como alternativa às fontes convencionais, principalmente as decorrentes de programas oficiais, que tendem a diminuir nos próximos anos pela carência de recursos públicos”, avalia o cooperativista.
 
TRAMITAÇÃO – A MPV 725/2016 tramita em regime de urgência, o que significa que tem prioridade de análise e tranca as pautas de votação da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 7 de setembro no plenário das duas Casas, a matéria perde sua eficácia. Se, aprovada, segue para a sanção presidencial.

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Desconto para compra de energia é pauta de reuniões no Congresso

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Brasília (11/8/16) – Com o objetivo de assegurar os descontos concedidos às cooperativas de infraestrutura, nas operações de compra de energia elétrica, a OCB e a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), realizou, ontem, reuniões com importantes atores políticos no Congresso Nacional.

CONTEXTO – Atualmente, as cooperativas possuem um desconto na aquisição de energia, que é de suma importância para o equilíbrio econômico financeiro destes agentes, o subsidio é responsável pela equalização da tarifa aplicada aos consumidores, provendo assim a tão almejada modicidade tarifária às comunidades atendidas.

O setor cooperativista busca soluções para a manutenção dos descontos que começam a ser retirados a partir de setembro de 2016. A retirada dos subsídios deve atingir as 620 mil unidades consumidoras atendidas pelas cooperativas de eletrificação, o que significa encarecer ou até mesmo inviabilizar a entrega de energia para mais de 4 milhões de brasileiros.

RELATOR – Com o apoio do deputado Edinho Bez (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi realizada reunião com o deputado José Carlos Aleluia (BA), relator da Medida Provisória (MPV) 735/2016, que versa sobre o setor elétrico.

O objetivo do encontro foi sensibilizar o relator quanto ao problema enfrentado e solicitar o acatamento das emendas apresentadas pelo deputado Edinho Bez (SC), a pedido do Sistema OCB, que buscam evitar o fim abruto dos descontos na compra de energia elétrica pelas cooperativas de eletrificação rural.

Durante o encontro foram apresentadas as dificuldades que serão enfrentadas pelas cooperativas permissionárias com o fim dos subsídios. Para o relator é necessário encontrar uma solução que não onere o Poder Executivo. Nesse sentido, o deputado Aleluia solicitou os representantes do setor cooperativista que elaborem uma proposta para que seja incorporada ao relatório final da MPV 735/2016.

SENADORA – O setor cooperativista foi recebido pela vice-presidente da Frencoop, senadora Ana Amélia (RS), para debater a temática dos descontos na compra de energia elétrica.

Para a senadora é fundamental trabalhar um texto junto ao relator da MPV 735/2016, porém, destacou a necessidade de continuidade do diálogo com o Poder Executivo sobre a questão. Nesse sentido, a vice-presidente da Frencoop convidou o responsável, dentro da Casa Civil, pelo acompanhamento das medidas provisórias para participar do encontro. 
 
Ao final da reunião, a OCB e a Infracoop se comprometeram a construir um documento com a exposição de motivos para a inclusão do tema na MPV em tramitação.

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Comissão aprova MPV que adequa o prazo de adesão ao PRA

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Brasília (11/8/16) – Foi aprovado nesta quarta-feira (10/8), em comissão mista, o Relatório do deputado Josué Bengtson (PA) da Medida Provisória (MPV) 724/2016, que vincula o prazo para os produtores rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) à mesma data-limite de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Recentemente, a Lei nº 13.295/2016 (MPV 707/2015) estendeu o prazo para adesão ao CAR a todos os proprietários de imóvel rural do país até o dia 31 de dezembro de 2017, prevendo, ainda, a possiblidade de prorrogação, por mais um ano, por ato do Poder Executivo.

Porém, a Lei nº 13.295/2016 não dispõe sobre a prorrogação do PRA, o que poderia gerar dúvidas em relação à adesão ao programa. Desta forma, a MPV 724/2016 minimiza o risco de discussões quanto à interpretação do art. 59 do novo Código Florestal, indicando expressamente as regras de adesão ao PRA.

COMPETÊNCIA PARA OS ESTADOS - Durante a discussão da matéria, o deputado Evair de Melo (ES), coordenador ambiental da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu perante o relator da matéria a necessidade de atribuir a competência da prorrogação do prazo de adesão ao PRA para o Poder Executivo de cada um dos Estados. Porém, a sugestão não foi acatada pelo relator.

“Como o CAR e o PRA são instrumentos distintos, com adesão realizada em momentos diferentes, a proposta de atribuir a competência de prorrogação do PRA aos estados daria maior segurança para o produtor rural promover a regularização do seu imóvel por meio do PRA em momento subsequente à inscrição no CAR”, explica Evair de Melo.

CONVERSÃO DE MULTAS – Além da prorrogação do PRA, o texto também continha dispositivo que disciplinava a conversão de multas aplicadas a desmatamentos em áreas onde não era vedada a supressão de vegetação, promovidos sem autorização ou licença dos órgãos ambientais, em data anterior a 22 de julho de 2008. Por meio de acordo entre os parlamentares da comissão mista, o texto foi retirado do relatório, devendo ser discutido novamente durante a votação no plenário da Câmara.

TRAMITAÇÃO – A MPV 724/2016 está em regime de urgência, o que significa que tem prioridade para análise e tranca as pautas de votação da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 1º de setembro no plenário das duas Casas, a matéria perde sua eficácia.

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Cooperativistas defendem manutenção de desconto na compra de energia

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Brasília (10/8/16) – Representantes de cooperativas do Ramo Infraestrutura de Santa Catarina e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram, ontem, com parlamentares da bancada catarinense para discutir estratégias que assegurem a manutenção dos descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia. O movimento cooperativista é contra a suspensão.

 
As reuniões foram no Congresso Nacional com os seguintes parlamentares: senadores Dalírio Beber, Dário Berger e Paulo Bauer e deputados Ronaldo Benedet, Edinho Bez e Geovania De Sá.
 
Os cooperativistas apresentaram duas propostas aos parlamentares. A primeira, de caráter mais urgente, considerando o fim do prazo dos descontos, diz respeito à alteração do decreto regulamentador; a segunda, seria acatar as emendas apresentadas pelo deputado Edinho Bez à Medida Provisória 735, que trata do setor elétrico. 
 
Os parlamentares se mostraram bastante sensíveis à urgência na questão e se prontificaram a auxiliar as cooperativas, seja intermediando reuniões técnicas junto ao Poder Executivo e, ainda, com o relator da MP 735.
 
Em julho, durante uma audiência pública realizada na Câmara Federal, por solicitação dos deputados Edinho Bez (SC) e Alceu Moreira (RS), que fazem parte da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), os parlamentares foram enfáticos ao dizerem que quando se trata de distribuição de energia elétrica, alguns pontos chamam à atenção em relação ao interior do país, principal foco de atuação das cooperativas de eletrificação rural.
 
Eles explicaram que as cooperativas de distribuição de energia são responsáveis pela luz que chega todos os dias à casa de milhares de brasileiros, em mais de 600 municípios do país. Essas cooperativas, segundo Moreira e Bez, têm potencial para ampliar sua área de atuação, desde que seja dado o adequado tratamento regulatório às suas atividades. Para eles, o setor tem sofrido com um marco regulatório desfavorável.
 
Os parlamentares, durante o debate, no mês passado, lembram que, em março deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retirar os descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia a uma fração de 25% ao ano. Com o fim dos descontos, o setor estima entre outros impactos: o fechamento de parcela significativa das cooperativas de infraestrutura do País; perda de capilaridade e precarização da oferta de energia em diversos municípios e expressiva queda de competitividade dos produtores rurais nas regiões Sul e Sudeste.
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Aprovada permissão para cooperativa atuar como substituta processual

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Brasília (10/8/16) – A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto de Lei (PL) 3.748/2015. Ele confere legitimação extraordinária autônoma às cooperativas para agirem como substitutas processuais na defesa dos direitos coletivos dos associados.

O projeto, que já foi deliberado pelo Senado Federal, tem como objetivo resolver o problema atualmente enfrentado pelas cooperativas frente ao Poder Judiciário, o qual tem entendido que as cooperativas não podem atuar em juízo na defesa dos direitos de seus associados, em virtude da ausência de previsão legal.

A proposição foi relatada pelo deputado Otávio Leite (RJ) e contou com o apoio do Sistema OCB para sua aprovação. A Organização das Cooperativas Brasileiras acredita que a matéria garante um processo democrático para definição do ajuizamento de uma possível demanda judicial, evitando-se que o interesse da administração da sociedade se sobreponha ou conflite ao interesse dos cooperados, espelhando, de fato, a vontade do quadro social.

O projeto segue para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e, quando aprovado, segue à sanção presidencial.

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Cooperativistas concluem capacitação com módulo especial no Distrito Federal

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Equipe formada por gerentes técnicos de 19 cooperativas, além de representantes da Embrapa Trigo (RS) participaram da última etapa da capacitação, realizada em parceria com o Sescoop

Brasília (10/8/16) – Um grupo formado por responsáveis técnicos de 19 cooperativas, integrantes da turma 2015 da “Capacitação na Cadeia Produtiva de Cereais de Inverno”, participaram ontem e hoje de um módulo especial. O objetivo foi conhecer a realidade do cooperativismo da região Centro-Oeste, bem como a atuação da Embrapa Cerrado. A capacitação é realizada pelo Sescoop e pela Embrapa Trigo (RS), que também enviou representantes para a fase que percorreu o Distrito Federal.

Ao longo do dia, o grupo participou de duas visitas técnicas. Pela manhã, os integrantes conheceram a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF) e, à tarde, estiveram na fazenda Pamplona – SLC Agrícola, na cidade goiana de Cristalina, onde conheceram os 1,5 mil hectares plantados de trigo em cultivo, bem como os ensaios de produção de cultivares.

Ontem, a equipe participou de palestras sobre o sistema integração lavoura-pecuária-floresta e o cultivo de trigo no cerrado e de uma visita técnica ao Campo Experimental da Embrapa Cerrados.

COOPERATIVISMO – À tarde foi a vez de conhecer o trabalho de representação político-institucional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Para o supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski, a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente, Renato Nobile, foi extremante relevante para o entendimento daquilo que tem sido feito no âmbito político.

“Eles nos repassaram um panorama do cenário político, e, também, um resumo claro do trabalho de acompanhamento das matérias que tramitam no Congresso Nacional, e que impactam positiva ou negativamente na rotina do produtor rural.
É fundamental o que a OCB tem feito de forma tão profícua, gerando repercussão naquele que está lá na roça, trabalhando e que, certamente, receberá os benefícios da atuação aqui em Brasília”, comenta Jorge Lemainski.

Segundo o gerente do departamento técnico da Coagrisol, Romeo José Scipioni, o módulo especial foi fundamental para que compreendesse o trabalho da OCB. “Não tinha tanto conhecimento sobre a estrutura e a real função da OCB, perante o movimento cooperativista. Agora está muito clara a forma como ela representa e defende as cooperativas no meio de todo esse emaranhado político, sempre buscando atuar de forma a melhorar a qualidade de vida dos cooperados e a rotina operacional das cooperativas brasileiros”, declara o gerente.

SAIBA MAIS – A “Capacitação na cadeia produtiva de cereais de inverno”, edição 2015, contou com a participação de representantes das seguintes cooperativas: Copasul, Cotrel, Coamo, Coopavel, Cotripal, Coopibi, Copamil, Agrária, CACB, Cotrisal, Coopatrigo, Copacol, Cotribá, CVale, Cotrijal, Castrolanda, Coasa, Coagrisol e Cotriel. De forma geral, os participantes são agrônomos e ocupam a função de gerentes de departamento técnico dessas cooperativas. Juntas, elas respondem tecnicamente pelo cultivo de 13 milhões de hectares na agricultura brasileira; possuem um quadro social, somado, de 126 mil cooperados; são responsáveis por 10% da estrutura de armazenagem do país e, ainda, por um faturamento superior a R$ 27,7 bilhões.

O grupo trabalhou, no ano passado, sete módulos, começando pelos fundamentos da agricultura conservacionista, passando por controle de plantas daninhas, seguido por integração lavoura-pecuária-floresta. O quarto módulo tratou da implantação e manejo de sistemas de produção de grãos do Brasil, enquanto que, o quinto, da proteção de plantas, em especial cereais de inverno. O sexto módulo abordou a colheita e pós-colheita e, por fim, o sétimo, realizado em dezembro de 2015, tratou do manejo integrado de pragas e doenças das principais culturas de grãos. (Fonte: Assimp da Embrapa)

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Conselho Consultivo do Ramo Mineral elege novo coordenador nacional

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Brasília (10/8) – Ao longo dos próximos dois anos, estará à frente da coordenação nacional do Ramo Mineral, o representante do Sistema OCB/MT para o Ramo, Gilson Camboim. Ele foi eleito por unanimidade durante reunião do Conselho Consultivo, comandada pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, ontem, em Brasília. Camboim assume a função no lugar de Sérgio Pagnan, presidente da Cooperativa de Exploração Mineral (Coopemi), e que ocupou o cargo nos últimos três anos.

“É um privilégio ser o representante do setor mineral, tão importante para o desenvolvimento do nosso país. Agradeço a confiança e sei que teremos muitos desafios pela frente, já que contamos com diversas demandas em Mato Grosso e no Brasil”, disse Camboim, que também é presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), localizada no município de Peixoto de Azevedo/MT, distante de Cuiabá, mais de 600 km. 

PRIORIDADE – O novo coordenador nacional do Ramo Mineral tomou posse durante a mesma reunião que o elegeu e seguiu direto para seu primeiro compromisso, tendo em pauta uma das principais demandas do setor que é o Novo Código de Mineração Brasileiro (PL nº 5.807/2013), de autoria do Poder Executivo, que está em tramitação no Congresso Nacional. O novo marco regulatório, que substituirá a legislação em vigor desde 1967, afeta diretamente as 80 cooperativas do Ramo Mineral, que contam com 74 mil cooperados e geram mais de 230 mil empregos diretos. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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ENTREVISTA DA SEMANA: Robson Mafioletti

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Governo demonstra disposição para reformar o seguro rural e conta com o apoio do cooperativismo

Brasília (10/8/16) – Na segunda-feira (8/8), foi realizado em Curitiba (PR), o Fórum Nacional de Seguro Rural, com o objetivo de discutir modelos para o seguro rural que possam responder às necessidades dos produtores brasileiros, aumentando à adesão e ampliando a proteção aos empreendimentos do campo.

O evento é uma iniciativa do Sistema Faep, FenSeg, CNA, Sistema Ocepar, com apoio da Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB), do Banco Mundial, Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (Seab-PR), Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap/Banagro) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

O Fórum contou com a participação de representantes do Sistema OCB e de diversas entidades relacionadas à representação do setor produtivo nacional. O superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, avaliou o evento e disse que as cooperativas estão participando ativamente das discussões sobre o assunto, já que seguro rural é fundamental para a economia brasileira. Confira.


Qual sua avaliação sobre o Fórum Nacional do Seguro Rural, realizado pelo Ministério da Agricultura, na sede da Ocepar?

Robson Mafioletti –
A avaliação é muito positiva, porque esse evento reuniu cerca de 250 pessoas, todas envolvidas na discussão acerca do seguro rural. Toda a cadeia produtiva do setor produtivo rural esteve representada. Vale ressaltar que também tivemos uma boa participação de cooperativas no Fórum que, resumindo, foi uma imersão junto ao seguro rural, provida pelo governo federal e todo o setor, com a intenção de discutir os desafios que temos neste mercado.

A questão do seguro rural tem sido tratada no âmbito das cooperativas, como um insumo de produção, pois quando o produtor contrata o custeio de sua lavoura, a compra de sementes e de fertilizantes, é praticamente obrigatório aderir ao seguro rural ou ao Proagro, porque são ferramentas de segurança para sua atividade.

A agricultura é uma indústria a céu aberto, e isso exige que tenhamos proteção, considerando os riscos inerentes à produção e ao mercado, por exemplo. Desta forma, o seguro é uma ferramenta fundamental.

Para se ter uma ideia, os maiores players do mercado mundial de commodities têm entre 50% e 80% da área cultivada, segurada. E, no Brasil, atualmente, esse percentual não ultrapassa os 20%, somando o seguro e o Proagro. Então temos muito a crescer, objetivando elevar o nível de segurança da produção nacional. Acredito fortemente que isso é bom para o produtor rural, para a cooperativa, para o governo e bom para a sociedade em geral.  


Acredita que há uma disposição por parte do governo federal em discutir as questões relacionadas ao seguro rural?

Robson Mafioletti –
Certamente. No dia 8 de julho o ministro Blairo Maggi esteve na Ocepar e discutimos, inclusive, a questão do seguro rural. Apresentamos algumas propostas do cooperativismo que, aliás, estão alinhadas às do sistema produtivo brasileiro.

A partir desta discussão, se mostrou bastante solícito e disse já estar a par dessa situação. Tanto que uma semana depois lançou a Portaria 136/16, instituindo um grupo de trabalho para discutir todas as questões relacionadas ao seguro. A equipe é composta por diversas entidades de representação do setor produtivo, dentre elas a OCB. Na minha opinião, o seguro rural precisa ser pauta constante de uma política agrícola, devido sua imensa importância para a economia brasileira.


Qual seria o perfil do seguro rural ideal?

Robson Mafioletti –
Há duas questões fundamentais que precisam ser consideradas para respondermos a esta pergunta. A primeira diz respeito ao custo do prêmio. Ele precisa estar adequado à atividade, que envolve diretamente a questão de recursos orçamentários do governo. A outra questão é o nível de cobertura das apólices, que precisa estar adequado à realidade do produtor. É fundamental que as coberturas de perdas de safra, por problemas climáticos, estejam adequadas às especificidades das regiões brasileiras.


Esses dois pontos são cruciais para construir um modelo novo para o seguro rural?

Robson Mafioletti –
É fundamental ter estes dois pontos bem delineados. Aliás, isso deverá ser discutido no âmbito do grupo de trabalho, no próximo dia 11 de agosto, quando ocorrerá sua primeira reunião, em Brasília. Nós estamos bastante otimistas para que as discussões tragam, de fato, uma melhoria da atual metodologia do seguro rural, já que ele é fundamental para mantermos o ritmo de crescimento da agricultura brasileira. E que bom que esta é a visão do ministro Blairo Maggi. Essa sensibilidade vai permitir que avancemos nesse tema.


As cooperativas estão unidas para participar da construção desse novo modelo do seguro rural?

Robson Mafioletti –
Sem sombra de dúvida. Nós tivemos uma boa participação de cooperativas agropecuárias e de crédito durante o Fórum, objetivando contribuir com a discussão de um novo modelo. Dentro disso, ainda é importante ressaltar que representantes da OCB estiveram conosco e têm dado todo o suporte para que essa política atenda todo o Brasil, afinal, uma das premissas do seguro rural é a universalização. Não adianta cada estado ter um modelo distinto. As lavouras do Brasil todo precisam de cobertura, independentemente do tipo de cultura. E se conseguirmos, de fato, universalizar o seguro, talvez se consiga, lá na frente, com um maior número de participantes, reduzir os custos e, quem sabe, no futuro, diminuir, também, a participação do governo no seguro rural.

(Colaboração: Assessoria de Comunicação da Ocepar)

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Cuidadores profissionais recebem orientações sobre cooperativismo

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Maceió (10/8/16) – Cuidadores e acompanhantes profissionais participaram do Programa de Orientação Cooperativista (POC) ministrado ontem (9), na sede do Sistema OCB/AL, bairro do Feitosa, Maceió. Eles buscavam orientações para constituir uma cooperativa que preste exclusivamente esse serviço.

O grupo tem 30 interessados e é composto por enfermeiros, técnicos de enfermagem e cuidadores capacitados. “Alguns já fazem parte de uma cooperativa especializada em atendimentos de enfermagem e a nossa intenção agora é formar a Multivida – Cooperativa de Cuidadores – para melhorar o posicionamento dos nossos serviços no mercado alagoano. A ideia é ter uma cooperativa exclusiva de cada serviço para gerirmos melhor os empreendimentos”, explica Elizete dos Santos.

O instrutor do programa e assessor jurídico do Sistema OCB/AL, João Ramiro Basto, destaca que procurar o Sistema OCB/AL e solicitar capacitação é o primeiro passo para quem deseja constituir uma cooperativa. “Com o POC nós promovemos o acesso a informações fundamentais sobre cooperativismo, explicamos o passo a passo para a adesão a uma cooperativa e também passamos orientações sobre atuação mais eficaz nesse modelo de organização socioeconômico”, reforça.

Orientação Cooperativista – Para solicitar gratuitamente o POC basta entrar em contato através do telefone (82) 2122-9494 ou do e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. “Nós ministraremos o curso no dia, na hora e no local mais convenientes para os interessados e esse trabalho é gratuito”, ressalta Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL. (Fonte: Ascom Sistema OCB/AL)

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Coopercarga é reconhecida por ações socioambientais

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Premiada em 2014, ela hoje é inspiração para cooperativas se inscreverem no Prêmio SOMOSCOOP

Brasília (9/8/16) – Os aspectos sociais e ambientais da comunidade em que se insere a Coopercarga sempre foram observados pela cooperativa, que detectou, desde cedo, a falta de programas de entidades, organizações ou associações focadas na qualidade de vida, especialmente com relação a crianças e jovens.

E foi exatamente seu conjunto de ações voltadas à valorização e proteção socioambiental que garantiu à Coopercarga o primeiro lugar na categoria Cooperativa Cidadã, na última edição do Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!

Comunidade fortalecida

Em 2005, a Coopercarga passou a abraçar efetivamente essa causa, desenvolvendo ações para ajudar a comunidade a se organizar em prol de melhorias. Primeiramente, a cooperativa fortaleceu uma política interna com vistas a definir, a partir dos princípios do cooperativismo, como seria a sua contribuição social aos moradores da região.

Foi criado, então, o Comitê de Sustentabilidade, que mensalmente, por meio de relatórios, projetos e ações, coordena o processo. E, para potencializar a iniciativa, colaboradores e cooperados estreitaram novas parcerias com outras organizações locais. A cooperativa assumiu a captação dos recursos, além de auxiliar os colaboradores na administração do tempo para o acompanhamento dos projetos patrocinados e das ações de voluntariado, que passaram a ser desenvolvidas com frequência.

Com isso, não somente foram implantadas, mas fortalecidas as contribuições sociais e ambientais à comunidade. Entre as instituições beneficiadas, estão organizações com fins de inclusão social por meio do esporte (escolinhas de futebol, xadrez, dança, natação e atletismo), associações voltadas a portadores de deficiência física, ONGs de voluntariado, organizações ambientais, entidades de defesa dos animais e escolas.

“Sempre acreditamos na importância desse pilar de sustentabilidade chamado responsabilidade socioambiental”, arremata o diretor-presidente da Coopercarga, Osni Roman. “O fato de termos em nossa essência e modelo de gestão o espírito cooperativista impulsionou ainda mais a visão de que ajudar a comunidade em que estamos inseridos é mais do que um desejo, parte de nossas obrigações sociais.”



Coopercarga

- Ramo: Transporte
- Ano de fundação: 1990
- Local: Concórdia, SC
- Projeto: A responsabilidade socioambiental como instrumento de cooperação com a comunidade
- R$ 804 mil: este foi o orçamento de 2014, destinado a investimentos em responsabilidade socioambiental pela cooperativa.
- 30 mil é o número de cidadãos de comunidades vizinhas beneficiados pelo projeto

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Sistema OCB/AL fará ações de promoção social

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Maceió (9/8/16) – Nos próximos finais de semana deste mês, sócios cooperados, colaboradores e familiares de duas cooperativas do Sertão alagoano serão beneficiados com atendimentos de saúde gratuitos nos municípios sede das cooperativas. O Sistema OCB/AL levará consultas de enfermagem, médica e odontológica para a Coopaz, em Batalha, no dia 13 e para a Coopex, em Xingó, no dia 27.

As ações fazem parte do programa de promoção social desenvolvido pelo Sistema OCB/AL que, entre seus objetivos, estimula o sétimo princípio do cooperativismo: ter interesse pela comunidade. “Por meio de benefícios como esses geramos o bem-estar social, poupamos os núcleos familiares de gastos com Saúde e ajudamos a manter a qualidade de vida e a produtividade dos locais onde as cooperativas estão inseridas”, pontua Marcos Rocha, presidente do Sistema OCB/AL.

As demais cooperativas alagoanas interessadas em solicitar ações de saúde, de beleza ou de emissão de documentos para seus sócios cooperados, colaboradores e familiares devem entrar em contato com o Sistema OCB/AL através do telefone (82) 2122-9494 ou do email Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. Elas são gratuitas para as cooperativas regulares com a organização. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)

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Cooperativas se unem e levam alegria para creche do interior do Tocantins

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Palmas (9/8/16) – Gurupi, conhecida como Capital da Amizade, foi a 14ª cidade tocantinense a receber a programação do Dia de Cooperar 2016 (Dia C). A entidade beneficiada foi a Creche Irmã Dulce, localizada no setor Novo Horizonte. O evento foi realizado ontem à tarde.  Na ocasião, 100 crianças receberam carinho e atenção de 30 voluntários mobilizados pelas cooperativas Unimed Gurupi; Sicoob Credipar (Posto de Atendimento de Gurupi) e Sicoob Unicentro Brasileira.

A programação contou com entrega de materiais de limpeza e de higiene pessoal, além de alimentos e utensílios para a cozinha. Os donativos foram contribuições feitas por associados das três cooperativas que realizaram a ação de voluntariado.

A festa ainda contou com brincadeiras e distribuição de lanche para as crianças da creche, que agradeceram realizando uma apresentação musical. Familiares das crianças e voluntários destacaram o contentamento em participar do Dia C. Raimundo Gomes de Matos, pai do pequeno Benjamim, falou da satisfação de ver a alegria estampada nos rostos das crianças. “Foi muito bom estar aqui em um evento muito alegre, tudo muito bonito. Só temos a agradecer aos organizadores”.

“O Dia de Cooperar foi lindo, lindo, lindo! Foi muito proveitoso, pais e a crianças participaram ativamente. Hoje é um dia que vai ficar na história dessa instituição”, comemorou Elizabete Carneiro de Oliveira Gonçalves, que há dois anos é voluntária e responde pela direção da Creche Irmã Dulce.

Para a gerente do Sicoob Unicentro Brasileira, Taciana Oliveira Santos, o Dia C é importante porque integra e estreita os laços entre as cooperativas do Tocantins. “Esse evento foi muito bom, atendeu as expectativas. O papel do Sistema OCB é muito importante porque faz com que as cooperativas trabalhem em união, e dessa forma a gente consiga ajudar mais instituições que necessitam”, avaliou. (Fonte: Ascom OCB/TO)

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Fórum Nacional discute modelos para o seguro rural

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Evento do Ministério da Agricultura ocorreu na sede do Sistema Ocepar e contou com a participação do Secretário de Política Agrícola

Curitiba (8/8/16) – Teve início na manhã desta segunda-feira (8/8), no Hotel Victoria, em Curitiba, o Fórum Nacional de Seguro Rural. O evento, que reúne cerca de 200 participantes, tem o objetivo de discutir modelos para o seguro rural que possam responder às necessidades dos produtores brasileiros, aumentando à adesão e ampliando a proteção aos empreendimentos do campo.

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, fez a abertura do Fórum e ressaltou a importância da mobilização das entidades representativas e do setor agropecuário. “A agropecuária tem credibilidade e vamos trabalhar para construir uma política de seguro rural adequada ao país. É uma ferramenta que consideramos extremamente importante para o desenvolvimento do setor e do país”, afirmou.

Participaram da abertura do evento os presidentes do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que representou o Sistema OCB, e do Sistema Faep, Agide Meneguette, e o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, além do gerente técnico do Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras – Paulo Cesar Dias do Nascimento Júnior. Também presentes no Fórum especialistas e técnicos de cooperativas, seguradoras, resseguradoras, e representantes de produtores e cooperativas, governo federal e governo estadual de São Paulo e Paraná.

DESENVOLVIMENTO - Na opinião do presidente do Sistema Faep, Agide Meneguette, o seguro rural precisa avançar e o Fórum é um passo importante para o seu aperfeiçoamento. “A agropecuária tem sido fundamental para o equilíbrio da balança comercial do país, conquistando a cada ano saldos positivos, o que é motivo suficiente para o interesse do governo em apoiar as atividades do setor”, disse.

“O seguro rural é, junto com o crédito, com a pesquisa e a infraestrutura, uma ferramenta necessária para o desenvolvimento econômico do nosso país, e por isso decidimos fazer essa reunião nacional com toda a cadeia produtiva do setor”, explicou.

Segundo o dirigente, a agricultura é uma atividade de alto risco e o produtor “não pode ficar à mercê das chuvas excessivas e secas catastróficas sem que tenha um suporte na ocorrência de sinistros. Acidentes climáticos e de mercado acabam sempre em longas e desgastantes negociações para a solução de dívidas agrícolas, em que todos saem perdendo. Se o seguro rural fosse disseminado e houvesse um fundo de catástrofe esse problema seria amenizado”, ressaltou.

ALTERNATIVAS - Para o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o fórum é um evento fundamental para a discussão de alternativas para o seguro, que diluam os riscos no campo e ampliem sua utilização. “O seguro rural é um instrumento para que os produtores possam usar com tranquilidade a melhor tecnologia de produção, evitando dívidas futuras. Porque as perdas, ano após ano, vão se acumulando e podem se tornar grandes dívidas. E, se tivermos esse amparo do seguro, por meio de um modelo adequado e profissional, podemos reduzir esse risco e evitar essa situação de endividamento de agricultores”, afirmou.

O dirigente ressaltou a disposição do Mapa e do ministro Blairo Maggi em avançar nas discussões com o setor produtivo no sentido de desenvolver alternativas para o seguro, com a formação de uma comissão nacional para debater o tema. “É uma questão essencial para a estratégia de desenvolvimento da agropecuária brasileira”, disse.  

DESAFIO - Segundo o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, o Brasil tem muito a avançar na questão do seguro rural. “Competidores globais, como Estados Unidos e Europa, têm mais de 60% de seus cultivos cobertos pelos mecanismos de seguro rural. Temos um desafio grande a superar. A união de forças nesse Fórum é importante para que possamos debater alternativas para que o seguro realmente deslanche e tenha a adesão do produtor, para a proteção de seu empreendimento no campo”, afirmou. A programação do Fórum se estende até o fim do dia, com palestras de professores e especialistas em seguro, com debates e participação do público.

INICIATIVA - O evento é uma iniciativa do Sistema Faep, FenSeg, CNA e Sistema Ocepar, que conta com o apoio do Banco Mundial, Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (Seab-PR), Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap/Banagro) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Ministério da Agricultura lança guia de proteção da atividade agropecuária

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Curitiba (8/8/16) – Guia de Seguros Rurais e Proagro. Este é o nome da publicação lançada, nesta segunda-feira (8/8), no Fórum Nacional sobre o futuro do seguro agrícola no Brasil, em Curitiba. O Guia, elaborado pelo Sistema Faep, Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Sistema Ocepar, traz informações sobre vários aspectos ligados ao seguro rural, com o propósito de ampliar o conhecimento de produtores e demais agentes de interesse do setor agropecuário. Trata, ainda, sobre as regras e o funcionamento do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

MECANISMO IMPORTANTE - Os autores lembram que os seguros rurais representam um importante mecanismo de proteção para que os produtores possam investir em suas atividades com segurança, mesmo se ocorrerem adversidades climáticas. Mas, para que possam ter acesso a uma proteção adequada, é importante que os agricultores conheçam as opções disponíveis no mercado, as coberturas oferecidas, os critérios de apuração dos prejuízos e indenizações, os riscos excluídos e os procedimentos que devem ser adotados quando ocorrerem sinistros.

ORIENTAÇÃO - Nesse sentido, o Guia de Seguros Rurais orienta sobre as modalidades de seguros rurais, os produtos e conceitos, resseguro, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do governo federal, os procedimentos e as responsabilidades. Apresenta também exemplos de contratação de seguro agrícola e cálculos de indenização, além de detalhes do Proagro.  São 10 capítulos, divididos em 30 páginas.

O conteúdo digital da publicação está disponível nos sites:

www.sistemafaep.org.br/servicos
www.cnabrasil.org.br/seguro-rural
www.fenseg.org.br
www.paranacooperativo.coop.br

O Fórum– O Fórum Nacional “O Futuro do Seguro Rural no Brasil” iniciou às 8h30, no Auditório do Victoria Villa Hotel de Curitiba. A programação se estende até às 17h30, com a presença dos maiores especialistas do assunto, seguradoras, resseguradoras, representantes de produtores, cooperativas e dos governos federal e estadual de São Paulo e do Paraná.

INICIATIVA - O evento é uma iniciativa do Sistema Faep, FenSeg, CNA e Sistema Ocepar, que conta com o apoio do Banco Mundial, Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (Seab-PR), Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap/Banagro) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Clique aqui para acessar o conteúdo do Guia de Seguros Rurais e Proagro


(Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Liderança e protagonismo marcam Congresso Brasileiro do Agronegócio

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Brasília (8/8/16) – Reforçar os investimentos em inovação tecnológica para alavancar a produtividade do agronegócio brasileiro foi o tema dominante no primeiro painel do 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta segunda-feira (8), em São Paulo. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou do evento, cujo tema central é Liderança e Protagonismo.

“Entre as várias prioridades que o grave momento vivido pelo país demanda, pedimos muito atenção com a propriedade intelectual e com a inovação tecnológica”, reforçou o presidente da ABAG, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, na solenidade de abertura do evento, que contou com a presença de 900 participantes.

O presidente da ABAG também ressaltou a importância do agronegócio para o Brasil, seu crescimento contínuo e sua competitividade perante ao mercado global, enfatizando a necessidade de se promover diversas reformas para consolidar essa liderança. “As grandes reformas, trabalhistas, tributária, previdenciária e política, precisarão acontecer. Para tanto, as questões transversais ganham grande relevância e é preciso um posicionamento conjunto, não isolado”, pontuou Carvalho.

Para secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, que representou o governador Geraldo Alckmin na solenidade de abertura, o agronegócio nacional está pronto para ter liderança e exercer seu protagonismo, uma vez que o segmento não apenas produz alimentos e fibras, mas também, produz bioenergia.

“Nosso setor está sempre em busca de agregar valor e de criar oportunidades para nosso país. O que precisamos é unidade de ação e uma boa governança e sintonia entre nossas entidades”, afirmou.  Ele ainda ressaltou a questão da sustentabilidade. “O Brasil aceitou definitivamente fazer uma agricultura sustentável. Por isso, aqui, o meio-ambiente e a agricultura não rivalizam”.

A competitividade, a qualidade e a produtividade somadas aos aspectos ambientais, a sustentabilidade, o cuidado com o bem-estar animal, em um ambiente de evolução tecnológica crescente, estão exigindo dos líderes do agronegócio nacional um embate efetivo, uma liderança mais assertiva, inclusive, muitas vezes, tomando o papel de instituições públicas para que o setor avance e exerça realmente seu protagonismo. A conclusão é da senadora Ana Amélia Lemos, durante o primeiro painel Liderança no Agronegócio

Segundo a senadora, o estado do Mato Grosso, que está se consolidando como um importante celeiro do agronegócio nacional, estabeleceu como uma de suas prioridades a aplicação de tecnologia e inovação no campo, visando obter o máximo de produtividade e qualidade no cultivo, resultando, dessa maneira, em alta competitividade frente ao mercado nacional e mundial. “Há 20/30 anos, o Rio Grande do Sul era considerado o grande celeiro agrícola do Brasil. No entanto, o agricultor migrou suas tecnologias para outros estados em função de melhores condições de trabalho. E, com o isso Estado perdeu a liderança para o Paraná e, agora, vemos o mesmo movimento com o Mato Grosso. Tudo isso devido as escolhas e as prioridades”, afirmou Ana Amélia.

A questão das escolhas deve estar também na pauta dos líderes do agronegócio, de acordo com a senadora, em especial em assuntos que prejudicam a produtividade do setor. O estado de Santa Catarina, um dos maiores produtores de suínos e aves do país, com um consumo de cerca de sete milhões de toneladas de milho, compra esse produto do Mato Grosso por um preço final que pode chegar a ser o triplo do valor dele, devido a logística. “Esse tipo de contradição, onde o custo do transporte é maior do que o preço do produto, vai exigir das lideranças do setor atitudes assertivas”, enfatizou Ana Amélia.

Para outro participante do primeiro Painel, Eduardo Leduc, presidente do Conselho Diretor da ANDEF – Associação Nacional de Defesa Vegetal, o desafio para a consolidação da liderança do agronegócio brasileiro no mundo depende de um posicionamento mais firme em relação a qualidade, tecnologia e posicionamento de marca. “Mesmo com o agro crescendo no ritmo que conhecemos, liderar é uma coisa muito diferente. Ser o maior exportador de carne não significa ser líder. Para consolidar essa liderança temos de aumentar e muito a produtividade do país. Para isso, é fundamenta termos uma visão de toda a cadeia produtiva”, observou Leduc salientando a importância de se dedicar ao conceito de marca e de percepção do consumidor final.

Nesse aspecto, outro palestrante do Painel, Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé – Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé, relatou o trabalho de constante aprimoramento tecnológico e de processo produtivo que tem levado a conquista de novos mercados em várias partes do mundo. “Você só pode melhorar o que é medido. Para tanto, desenvolvemos uma série de instrumentos para avaliar os processos e repassamos os avanços para todos os nossos 13 mil cooperados”, explicou.

Na sequência, o economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, afirmou que o que falta ao agronegócio brasileiro é uma visão estratégica. “Nossa estratégia básica é nos tornarmos, nos próximos dez anos, o maior player de produtos agrícolas do mundo, sem perda da qualidade do abastecimento local. Para isso, temos de equacionar alguns problemas como melhorar a infraestrutura de transporte e logística; resolver as questões tributária e trabalhista; pensarmos em termos de cadeia produtiva; agregar valor, para deixarmos de vender um quilo de café em grãos a R$ 16,00, para exportarmos café capsulas num valor que pode chegar a R$ 275,00; e entrarmos firmes na pauta da agricultura de precisão”. O painel Liderança no Agronegócio foi moderado pelo jornalista Celso Ming.

A Abag homenageou, com o Prêmio Norman Borlaug, o engenheiro agrônomo Sizuo Matsuoka, geneticista e responsável pela maioria das variedades de cana em produção; sócio fundador da Vignis, empresa especializada na produção de biomassa para o fornecimento de cana-energia para a indústria e usinas termelétricas. O prêmio foi entregue por Ismael Perina Junior, agricultor do segmento canavieiro e presidente da Câmara Setorial do Açúcar e Álcool, órgão consultivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Foi entregue também o Prêmio Personalidade do Agro Ney Bittencourt de Araújo, que este ano homenageou o governador do Mato Grosso, Pedro Taques, que tem se destacado nacionalmente como um dos principais defensores do agronegócio. O prêmio foi entregue por Rui Prado, presidente da FAMATO – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso.

No início da tarde, ocorreram dois painéis. O primeiro, intitulado “Protagonismo do Agronegócio”, contou com a participação do embaixador, Marcos Azambuja, como um dos debatedores. Para ele, é de fundamental importância que o Brasil se firme como protagonista no setor.

“Não vamos esperar um comitê de boas-vindas para a entrada do Brasil no disputado mercado mundial de produtos agrícolas”, argumenta. Além de Azambuja, também participaram do painel o representante da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, Marcelo Furtado, o deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Marcos Montes, o coordenador do GVAgro, Roberto Rodrigues, e a economista chefe da XP Investimentos, Zeina Latif. E como moderador, o editor de agronegócios do Valor Econômico, Fernando Lopes.

Sobre a temática, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), afirma: “Toda liderança conquistada necessita ser transformada num autêntico protagonismo de uma forma menos tímida, que alargue ainda mais o campo das exportações nacionais. Nesse contexto, temos uma nova vantagem competitiva decisiva, que é o fato de sermos um dos poucos, senão o único país que ainda tem capacidade de expandir sua produção via elevação da produtividade, por meio de inovações tecnológicas e mecanização dos processos, mas também com o uso de novas áreas cultiváveis, sem necessidade de desmatamento”.

Já o terceiro painel: “Ética e o Brasil” foi realizado pelo ex-presidente do STF e do TSE, Carlos Ayres Britto, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, e o filósofo e ensaísta, Luiz Felipe Pondé. O moderador do painel foi o colunista da revista Veja e apresentador do programa “Roda Vida”, da TV Cultura, Augusto Nunes.

Segundo o presidente do ABAG, atualmente a nação brasileira convive com uma dramática crise econômica, política, social e, fundamentalmente, ética. “Temos de cultivar valores morais, abraçando comportamentos com disciplina nas pequenas e nas grandes ações. A ética dá segurança a um desenvolvimento equilibrado e que busca inserir as pessoas e não excluí-las”, enfatiza Luiz Carlos Corrêa Carvalho.

SAIBA MAIS – Promovido pela ABAG desde 2002, o Congresso Brasileiro do Agronegócio, já faz parte da agenda dos principais formadores de opinião do País e na edição deste ano também contou com a presença das mais importantes lideranças políticas, empresariais e setoriais do agronegócio brasileiro. O evento contou ainda com uma palestra inaugural, proferida pelo cineasta e jornalista Arnaldo Jabor e que teve como tema Brasil: Hoje e Amanhã. (Com informações da Abag)

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Entra em operação a primeira cooperativa de energia renovável do país

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Com um investimento de R$ 600 mil, 23 pessoas iniciam, no interior do Pará, uma revolução na geração de energia limpa

Brasília (5/8/16) – A primeira cooperativa de energia renovável do Brasil entrou em funcionamento hoje, no município de Paragominas, no estado do Pará. A solenidade contou com diversas autoridades políticas, como o secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, e também com o superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile. A micro-usina de energia solar fotovoltaica da Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (Coober) começou a operar com capacidade de 75 KWp, potência que deve ser ampliada em breve.

Ao todo foram investidos R$ 600 mil na micro-usina solar. O recurso é oriundo da contribuição dos 23 cooperados. A cooperativa foi criada em fevereiro deste ano, com base nas novas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que entraram em vigor em dezembro de 2015, com o objetivo de estimular a geração de energia pelos próprios consumidores.

O espaço físico da micro-usina reúne 288 placas fotovoltaicas que possuem capacidade de produção média de 11.550 KW/H por mês. Toda energia será injetada no sistema da rede Celpa. O resultado será rateado entre os cooperados e descontado diretamente na conta de energia. Estima-se que metade do quadro social da Coober tenha a conta completamente zerada, dependendo do nível de consumo individual.

Segundo Renato Nobile, atualmente, existem cerca de duas mil unidades gerando energia no Brasil, mas nenhuma em formato de cooperativa. “Esse modelo adotado pela Coober, envolvendo profissionais de tantos setores distintos, só funciona com cooperação e desde o início a cooperativa buscou o apoio da OCB/PA para nascer atendendo todos os requisitos da legislação vigente”, comenta o superintendente.

Para ele, o modelo de energias renováveis adotado pela Coober é uma tendência que, em breve, ganhará o Brasil. “Tenho convicção que em pouco tempo as técnicas de aproveitamento das fontes de energia limpa serão irradiadas para todo o país, assegurando mais emprego e mais qualidade de vida para os brasileiros”, comenta Renato Nobile.

Para o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, a Coober é um passo concreto em um caminho que não tem volta. “A matriz de produção mundial será renovável. Hoje, ainda depende de combustíveis fósseis, e outras alternativas não sustentáveis. No Brasil, a produção energética está baseada em grandes hidrelétricas que geram uma série de impactos sociais e ambientais. Em poucos anos, o Brasil terá centenas de cooperativas de energia renovável espalhadas de Norte a Sul produzindo energia elétrica de forma compartilhada e distribuindo entre seus cooperados, gastando muito menos sem transmissão, afetando muito menos o ambiente com uma forma econômica mais viável e acessível. Esse é um momento histórico. É uma grande transformação”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA.

MARCO HISTÓRICO – Segundo o advogado ambientalista Raphael Sampaio Vale, presidente da Coober, colocar a cooperativa em operação representa um corte na história do setor elétrico brasileiro. “Todos nós estamos na expectativa de começar a gerar a própria energia elétrica de fonte limpa, sem agredir a natureza e sem causar prejuízos às populações que normalmente são afetadas pelos grandes projetos”, afirmou Raphael Vale.

Para Raphael Vale, a produção de energia renovável é um dos principais pilares de uma sociedade ambientalmente sustentável e as cooperativas de energia renovável são o futuro de uma geração socialmente sustentável. “Agimos movidos pela ideia de unirmos esses dois mundos (energia renovável e cooperativismo) no Brasil, e produzirmos a energia que consumimos. A possibilidade legal de fazermos isso por meio da geração distribuída foi possível por meio da alteração da resolução da nº 482/2012 da Aneel pela 687/2015, que entrou em vigor em março passado”, explica Vale.

Para a Coober, as vantagens de se produzir energia renovável (solar fotovoltaica) em cooperativa e não de maneira individualizada são várias. Entre elas: menor valor investido, já que os custos são divididos por 23; mobilidade na produção, os cooperados podem mudar de endereço sem se preocupar com os equipamentos; desenvolvimento de uma cultura de colaboração; melhor escolha/avaliação das opções, mais pessoas pensando com o mesmo objetivo; melhor relação com a concessionária; e tratativas mais adequadas de benefícios e isenções fiscais.

REFERÊNCIA – Os cooperados estão conscientes de que a pequena usina de Paragominas é uma espécie de grão de areia em relação ao gigantesco sistema elétrico brasileiro, contudo, sabem que o tamanho não é o mais importante. E, de fato, entusiasmo e vontade de colocar o projeto em funcionamento não faltam ao grupo. Entre maio e junho, Raphael Vale e mais dois cooperados tiraram dinheiro dos próprios bolsos e bancaram uma viagem à Alemanha, para conhecer como funcionam as usinas de energia renovável naquele país.

A Alemanha é uma referência para o projeto de Paragominas. Lá, existem 822 cooperativas de energia, sendo que mais de 700 são de energia renovável. “Fomos lá para entender como funciona e observamos que, embora muito à frente do Brasil nesse campo, eles enfrentam as mesmas dificuldades que temos aqui, principalmente como estar integrado à rede de distribuição local”, explicou Vale.

APOIO – Ele lembrou que que a Coober tem apoio institucional da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV) e trabalha em parceria com o Ministério das Cidades (Probiogás) e a agência alemã para cooperação e desenvolvimento (GIZ), além do apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Governo do Pará e Prefeitura de Paragominas.

A COOPERATIA – A Coober tem como base o mesmo espírito que leva as pessoas a consumirem alimentos orgânicos, por exemplo, em vez de produtos industrializados e pouco saudáveis. Só que agora, em vez de consumir compulsoriamente uma energia elétrica gerada por uma usina que leva ao desaparecimento de uma parte da floresta, que inunda reservas indígenas ou de uma térmica a óleo combustível que joga diariamente toneladas de veneno na atmosfera, os integrantes da cooperativa estão fazendo a opção para consumir uma energia limpa, produzida e distribuída por eles mesmos.

As metas da cooperativa visam ampliar a geração para um grupo maior de pessoas. De acordo com Raphael, o número de cooperados será ampliado para 300 ou até 600 a partir do segundo semestre de 2017, dependendo da expansão da capacidade de produção. Pela legislação, o teto que cada concessionária pode atingir é 5MW de potência. Hoje, a Coober produz 7,5% de 1MW. “Por Mega instalado, conseguimos atender até 300 pessoas. A partir de agora, vamos iniciar uma fase pós-inauguração e injeção de rede para entendermos a tratativa por concessionária, compreendendo o fluxo entre a Coober, a Celpa e os cooperados de contratação. Posteriormente, implantaremos um plano de negócio para ampliar a cooperativa e abrir para novos cooperados”, completa Raphael.

Os investimentos em fontes renováveis vêm aumentando e devem ser ainda maior após acordo firmado recentemente entre os países na Conferência do Clima (COP 21), realizada em Paris. O objetivo é reduzir as emissões de poluentes que causam o efeito estufa e o aumento das temperaturas no mundo. Além de terem um custo menor do que as hidrelétricas, projetos de energia renovável têm um processo de implantação mais rápido, com a obtenção de licenças ambientais mais simples do que as térmicas e hidrelétricas. (Com informações da Assessoria de Imprensa do Sistema OCB/PA)

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Voluntários do Dia C realizarão atividade em benefício de creche em Gurupi

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Palmas (5/8/16) – Depois de ter sido realizado em 13 municípios tocantinenses entre os meses de junho e julho, o Dia de Cooperar 2016, ou Dia C, como é conhecida a campanha de responsabilidade social que, há quatro anos, é realizado no Tocantins, chega a Gurupi, no sul do estado.

Nesta segunda-feira, 8 de agosto, a partir das 17 horas, cerca de 40 voluntários das cooperativas Unimed Gurupi; Sicoob Credipar (Posto de Atendimento de Gurupi) e Unicred vão realizar ações de promoção do bem-estar para crianças atendidas pela Creche Irmã Dulce, localizada no bairro Novo Horizonte. A intenção dos voluntários é atender a 150 alunos.

Na ocasião serão entregues materiais de limpeza e de higiene pessoal, além de alimentos e utensílios para a cantina. Os donativos foram recolhidos junto a associados das três cooperativas que realizam a ação de voluntariado. Ao final, as crianças da creche irão fazer apresentação musical.

FORMOSO DO ARAGUAIA – A programação do Dia C 2016 no Tocantins será encerrada no dia 10 de setembro, na cidade de Formoso do Araguaia. As atividades serão divulgadas em breve.

DIA DE COOPERAR - O Dia C tem como proposta transformar ações isoladas realizadas por centenas de cooperativas brasileiras em um vigoroso movimento de solidariedade cooperativista, com ênfase no desenvolvimento social comunitário. De Norte a Sul do Brasil, as cooperativas realizam diversas atividades voluntárias. Em 2016, a data de celebração do Dia C foi o dia 2 de julho, quando é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo, mas antes deste dia ocorreram várias ações.

Em 2015, o projeto beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas em todo país. Já no Tocantins, as ações desenvolvidas por 17 cooperativas envolveram 1.654 voluntários e beneficiaram 8.330 pessoas em 15 municípios. Entre as atividades executadas estão atendimentos a comunidades carentes, doação de roupas e alimentos, construção de praça ecológica, atendimentos médicos, recreação para crianças, palestras para mulheres e idosos e o apoio às APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). (Fonte: Ascom OCB/TO)

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