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Notícias representação

 

 

Sistema OCB/AL forma conselheiros fiscais

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Maceió (5/8/16) – Amanhã, dia 6 de agosto, conselheiros fiscais da cooperativa Pindorama finalizarão o último módulo do Curso de Formação de Conselheiro Fiscal no Centro de Treinamento Rural de Pindorama (Cetrup), em Coruripe. A formação é patrocinada pelo Sistema OCB/AL com o objetivo de capacitar os participantes sobre as atribuições desempenhadas pela função.

Treze sócios cooperados iniciaram o primeiro módulo em julho e receberão certificado de conclusão. “É preciso reforçar o papel do conselheiro fiscal em uma cooperativa. De modo geral, ele analisa e fiscaliza as ações praticadas pelos membros e administradores de uma cooperativa”, explica a instrutora Luciana Lemos contratada pelo Sistema OCB/AL.

Oferecer capacitação durante todo o ano para as cooperativas regulares é um processo de valorização e aprimoramento da produtividade profissional. “Por meio de ações como essas o cooperado adquire conhecimento, identifica as necessidades de sua empresa cooperativa e o que pode fazer para solucionar o desafio. É um benefício mútuo”, esclarece o presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha.

CAPACITAÇÃO - As cooperativas alagoanas interessadas em solicitar cursos ou palestras para seus sócios cooperados e colaboradores devem entrar em contato com o Sistema OCB/AL através do telefone (82) 2122-9494 ou do email Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. As formações, em sua maioria, são gratuitas. “Basta que a cooperativa esteja regular com a organização”, ressalta Marcos Rocha. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)

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Brasil estreita relação comercial e institucional com argentinos

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Buenos Aires (3/8/16) – Os ministros Marcos Pereira e Francisco Cabrera assinaram, nesta terça-feira, uma Declaração Conjunta entre o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil e o Ministério da Produção da Argentina, orientando as áreas técnicas dos países a dar prosseguimento ao Projeto Piloto do Certificado de Origem Digital (COD). Na avaliação do ministro Marcos Pereira, o certificado de origem digital representa economia custos de pelo menos 35% na emissão do documento, “uma vez que reduz gastos com logística”, destacou.

O objetivo é aprofundar o comércio bilateral e fomentar a integração entre Brasil e Argentina. A inovação deve gerar também economia de tempo: atualmente, a obtenção do certificado leva até 24 horas, podendo chegar a três dias quando a entidade emissora não se localiza na cidade da empresa solicitante. “A expectativa é de que a emissão eletrônica do COD reduza o prazo para 30 minutos”, apontou Marcos Pereira.

Para o ministro Francisco Cabrera, a simplificação dos trâmites contribui para fortalecer o potencial de comércio das empresas argentinas. Ele destaca também o interesse em avançar para construir uma agenda conjunta entre Brasil e Argentina. “O plano produtivo do governo para a geração de emprego tem entre seus pilares a simplificação da burocracia e a inserção inteligente no mundo. Este processo com o Brasil está em linha com ambos os objetivos”, disse Cabrera.

O secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, e o secretário de Comércio da Argentina, Miguel Braun, assinaram Memorando de Entendimento Técnico que vai permitir a aceitação de assinaturas eletrônicas entre os governos.

COD – O certificado de origem digital é o documento eletrônico que atesta a origem da mercadoria, assinado digitalmente pelo exportador e pelo funcionário habilitado da entidade emissora autorizada pelo MDIC. O COD atende a rígidos padrões de segurança, dando maior confiabilidade à transação comercial.  É um instrumento inovador, sendo que Brasil e Argentina serão os primeiros países a adotar o mecanismo.

Acordo de Cooperação em Facilitação de Comércio

Os ministros Marcos Pereira e Francisco Cabrera também assinaram o Acordo de Cooperação em Facilitação de Comércio entre Brasil, Argentina e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O acordo prevê a troca de informações técnicas e de experiências no desenvolvimento das janelas únicas de comércio exterior, na harmonização e simplificação de processos e exigências de dados, na coordenação das ações de agentes intervenientes no comércio exterior e na promoção da transparência nas relações comerciais bilaterais.

Ainda na agenda em Buenos Aires, Marcos Pereira reuniu-se com Marcelo Elizondo, Felix Peña, Dante Sica e Miguel Ángel Broda, especialistas em economia, integração regional e política.

Comércio bilateral

De janeiro a julho de 2016 a corrente de comércio entre Brasil e Argentina registrou US$ 12,5 bilhões. O país vizinho figura como o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

No período, as exportações brasileiras para a Argentina caíram 1,8% em relação aos primeiros sete meses de 2015, passando de US$ 7,6 bilhões para US$ 7,5 bilhões. A participação da Argentina nas exportações brasileiras em 2016 é de 7%.

No acumulado do ano, o Brasil registra superávit de US$ 2,5 bilhões.  As exportações brasileiras para a Argentina apresentam a seguinte composição por fator agregado: 93,5% de manufaturados, 3,2% de produtos básicos e 3 % de semimanufaturados. A composição das importações, por outro lado, foi de 75 % de manufaturados, 21,6% de produtos básicos e 3,4% de semimanufaturados.

Em 2015, a corrente de comércio entre o Brasil e a Argentina atingiu US$ 23 bilhões, com exportações de US$ 12,8 bilhões e importações de US$ 10,2 bilhões, o que resultou num superávit para o Brasil de US$ 2,5 bilhões.

Os principais produtos exportados pelo Brasil em 2015 foram: automóveis de passageiros (19,9%); partes e peças para veículos automóveis e tratores (9,6%); veículos de carga (6,1%); motores para veículos automóveis e suas partes (3,1%); polímeros de etileno, propileno e estireno (2,8%).

Entre os principais produtos importados, destacaram-se: automóveis de passageiros (18,9%); veículos de carga (17,7%); trigo em grãos (9,1%); partes e peças para veículos automóveis e tratores (4,6%); polímeros de etileno, propileno e estireno (3%). O comércio do setor automotivo, tomado em conjunto, representou cerca 50% do comércio bilateral. (Fonte: Assimp do Ministério)

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ENTREVISTA DA SEMANA: Ismael Perina

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Eleições: a participação é dever do cooperado

Brasília (3/8/16) – No próximo mês de outubro, ocorre nas cidades brasileiras as eleições que escolherão prefeitos e vereadores. E, a fim de orientar os cooperados de todo o país, o Sistema OCB editou a cartilha Cooperativismo e Eleições, com foco no processo político municipal. A intenção é estimular a participação e contribuir com informações, afinal, é dever de todo cooperado participar das eleições e de acompanhar o gestor público ou legislador, independentemente da esfera. É o que avalia Ismael Perina, cooperado e diretor financeiro do Sicoob Coopercredi (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Guariba). Confira o que ele pensa sobre o assunto.

Qual é a importância de as cooperativas bem como seus cooperados participarem do processo político?

Ismael Perina
– Apesar de tudo que tem ocorrido no quadro político brasileiro não podemos nos esquecer que vivemos numa democracia onde a representação das pessoas é feita nos legislativos e que tem no Executivo o gerenciador e executor das tarefas que comandam a nação, estado e municípios. A proximidade das representações de classe com estes organismos, neste modelo, passa a ser fundamental, uma vez que, nossos representantes serão os porta-vozes das nossas necessidades junto aos políticos eleitos. É por esta razão que é fundamental a participação dos cooperados, por meio de suas cooperativas, acompanhando o processo eleitoral desde o município.


O que o senhor faz para participar de forma ativa do processo político?

Ismael Perina
– Tenho procurado participar, nestes últimos anos, ativamente desse processo, pois como dirigente cooperativo que sou, sei o quão importante é o acompanhamento de todos os projetos de lei que tramitam nas câmaras, assembleias e Congresso Nacional e, ainda, junto ao Poder Executivo, em todos os seus âmbitos. Avalio como fundamental participar de todas as mudanças propostas, afinal de contas elas interferem em nossas organizações e, mais diretamente, na qualidade de vida dos cooperados.

No processo político, vejo como extrema relevância a participação, também, OCB e suas organizações estaduais, que têm realizado de forma brilhante a coordenação de atividades que ampliam o olhar tanto do cooperado, quanto so agentes dos três poderes sobre o cooperativismo.

Participar do processo político é um dever de todo cooperado. O nosso setor ainda não é tão conhecido por nossos representantes e, quanto o mais o tempo passar sem que haja essa sensibilização, mais dificuldades teremos em termos de leis e normativos que contemplem os nossos interesses, sobretudo no viés socioeconômico.


Este ano teremos eleições municipais. Quais ações podem ser desenvolvidas a fim de motivar a participação de todos no processo político?

Ismael Perina
– O primeiro passo é que os representantes das cooperativas se envolvam, sim, no processo. Temos de identificar nos municípios os candidatos com perfil para colaborar com o desenvolvimento de ações que beneficiem de forma geral o setor. Identificados estes candidatos os representantes têm de traze-los para próximo da cooperativa, fazendo reuniões de esclarecimento e discutindo as propostas dos candidatos, procurando inserir as demandas do cooperativismo em seu plano político.

É muito importante também, dar a devida atenção à eleição de vereadores comprometidos com nossa causa, pois é na câmara municipal que muitas leis que atingem diretamente o cidadão e cooperado são tratadas, uma vez que é necessário ter representantes que comungam da nossa causa, podendo utiliza-la como base para suas decisões.


Qual é o maior retorno para cooperativa, cooperados e para sociedade ao se incentivar a participação no processo político?

Ismael Perina
– Como disse anteriormente, nosso regime é democrático. Orientação para formação de um quadro político de ponta é fundamental. O retorno serão a elaboração de leis que contemplem a real necessidade dos cooperados e do cidadão comum. Representantes públicos bem orientados por nós, poderão realizar trabalhos que beneficiem o coletivo e, consequentemente, teremos uma sociedade mais justa e com a ações mais voltadas ao atendimento ao cidadão, o que, no meu entendimento, é a grande função do poder público.

*  Esta entrevista foi concedida, originalmente, à Revista Saber Cooperar

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Cooperativas do Ramo Mineral de Mato Grosso registram expansão

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Cuiabá (3/8/16) – Os números das cooperativas do setor mineral de Mato Grosso são expressivos e mostram que cumprem um papel importante no desenvolvimento do estado. Um levantamento realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso mostra que existem 23 cooperativas do setor mineral no estado, porém apenas sete estão registradas no Sistema OCB/MT e cumpre os preceitos da Lei nº 5764/71.
 
Esse foi um dos dados apresentados durante o Fórum das Cooperativas do Ramo Mineral, realizado em Cuiabá (MT), no dia 2/8, pelo Sistema OCB/MT, através do Sescoop/MT. Das sete cooperativas registradas, cinco participaram do Fórum e mais duas não registradas. Os números dessas sete cooperativas são expressivos: cerca de 6 mil cooperados, geram mais de 3 mil empregos diretos e cerca de 26 mil indiretos, extraem ouro, diamante e produtos agregados da construção civil (área, cascalho, etc) e faturam anualmente R$ 1,4 bilhão.
 
“Mato Grosso tem um grande potencial mineral e as cooperativas são importantes na organização e legalização, principalmente do pequeno garimpeiro. Além disso, a maior produção de ouro em nosso estado é de uma cooperativa, a maior produtora de diamantes do país, também é de uma cooperativa mato-grossense, e é de uma cooperativa de Guirantiga (MT), o título de diamante de melhor qualidade do Brasil”, disse o representante do Ramo Mineral do Sistema OCB/MT e presidente da cooperativa mineral Coogavepe, Gilson Camboim. Ressaltou ainda, que “as nossas cooperativas são organizadas e detém quantidade e qualidade no setor mineral”.
 
Apesar dos números superlativos, os problemas acompanham no mesmo ritmo. Os gargalos estão centrados em órgãos federais, estaduais e municipais. Os problemas elencados foram inúmeros, como a demora na publicação de alvará de pesquisa das empresas para o fornecimento de anuência; de cessão e permissão de lavra garimpeira; emissão dos títulos minerais; vistoria e emissão das licenças; validação do CAR; excesso de burocracia, como por exemplo, cadastro do IPHAM; a necessidade da reestruturação da METAMAT; atendimento da SEMA; linha de crédito a pequena mineração; criação do Conselho Estadual de Mineração; entre outros.
 
Esse e outros pontos foram discutidos com representantes dos órgãos competentes na gestão das atividades das cooperativas, que participaram do Fórum. Estiveram presentes o superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Márcio Correia de Amorim; o assessor da Casa Civil de Mato Grosso, Jefferson Luís Daltro Monteiro; o assessor da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDEC, Rodrigo Fernando Tocantins; a analista Ambiental e Geóloga da Secretaria de Meio Ambiente - SEMA/MT, Sheila Souza; e a Flávia Zerbinato, do Sistema da OCB Nacional.
 
O assessor da Casa Civil, Jefferson Daltro, disse que o governo do Estado tem o setor mineral como estratégico e importante para economia, emprego e renda, e por isso “as políticas públicas devem ser tratadas de maneira integrada, envolvendo as secretarias que trabalham com esse tema, como a Secretaria de Desenvolvimento, a Secretaria de Meio Ambiente e a própria Casa Civil, que tem o papel de interlocução”. Daltro ponderou que “o cooperativismo é uma forma bastante inteligente de proporcionar o desenvolvimento econômico e social de uma comunidade” e que a “representativa desse Fórum dá a legitimidade à todas as demandas apresentadas e serão tratadas pelo governo por meio de uma agenda positiva, com a formalização das propostas entre governo e Sistema OCB/MT”.
 
O superintendente do DMPM, Márcio Amorim, disse todas essas propostas serão formalizadas entre o DNPM e demais órgãos do governo, e que atuarão como interlocutores das cooperativas, para que pelo menos uma parte dessas propostas se tornem reais a curto e médio prazo. “A vocação do cooperativismo em Mato Grosso é muito forte e esse modelo é de extrema importância no desenvolvimento de regiões e no auxílio da formalização do pequeno produtor”, ponderou Amorim. Disse ainda que “uma pessoa é pequena e fraca, mas juntos são fortes, e quando os garimpeiros se juntam através de cooperativas, associações ou federações, eles têm mais força política, para fazer prevalecer e acontecer os seus desejos e anseios”.
 
No Brasil estão registradas no Sistema OCB, 80 cooperativas do Ramo mineral, com 74 mil cooperados, que geram mais de 230 mil empregos diretos. A analista técnica do Sistema OCB Nacional, Flávia Zerbinato, apresentou o diagnóstico do Ramo Mineral feito no país em 2015. O levantamento mostrou que mais de 60% das cooperativas minerais do país atuam em regime de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), sendo que 67% deste total compõem o segmento de extração e, 21%, trabalham com foco no ouro como matéria-prima. Além disso, a maior parte destas cooperativas, 64%, trabalha a céu aberto. Os dados fazem parte do Diagnóstico do Ramo Mineral, processo iniciado em junho do ano passado, e que acaba de ser divulgado pelo Sistema OCB.
 
“A proposta foi conhecer as cooperativas do setor mineral, suas dificuldades para o crescimento e as oportunidades para fortalecimento, assim, o Sistema pode trabalhar com as prioridades do ramo”, disse. Para conhecer na íntegra o Diagnóstico, os interessados podem acessar o link:

http://www.brasilcooperativo.coop.br/GERENCIADOR/ba/arquivos/diag_mineral.pdf

 
“O próximo passo agora será a documentação de todas as demandas levantadas pelas cooperativas e o encaminhamento formal, através do Sistema OCB/MT, aos órgãos competentes”, disse o superintendente Adair Mazzotti. “Esse foi um momento importante para as cooperativas do ramo Mineral e que reforça as relações entre as lideranças e setor público, na busca de soluções de problemas e alternativas para os desafios atuais que enfrentam”, ponderou.
 
O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, ponderou em sua palestra, que “o setor mineral, como todos os demais, terá um crescimento consolidado somente através da educação”. Ele ressalta que “a Faculdade do Cooperativismo de Mato Grosso, que terá início no ano que vem, dará a base educacional específica para as cooperativas, formando líderes e profissionais que darão ainda mais solidez para desenvolvermos do sistema no estado”.
 
Participaram do Fórum as seguintes cooperativas do Ramo Mineral: registras no Sistema OCB/MT: COOGAVEPE, COOPERPOCONE, COOPERALFA. COOPROPOL, COOGAP - e não registradas a COOPERLIVRA e COMPEL.

(Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)

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Sistema OCB participa de consulta pública sobre registro de cooperativas

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Brasília (2/8/16) – O Sistema OCB recebeu, hoje, a visita de Conrado Vitor Lopes Fernandes, diretor do Departamento de Registro e Integração Empresarial (DREI). O órgão, que substitui o extinto Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC), é responsável pela normatização e fiscalização da atuação das Juntas Comerciais no país.

O objetivo da reunião foi convidar oficialmente o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a apresentar as contribuições do movimento cooperativista à consulta pública da Instrução Normativa nº 10, Anexo IV, também conhecida como IN 10 e que trata dos procedimentos para registro de atos constitutivos de cooperativas nas Juntas Comerciais.

A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e a assessora jurídica da organização, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues, também participaram a reunião.

REFORMULAÇÃO – As instruções normativas do órgão encontram-se em processo de reformulação. No caso específico da IN 10, já foi realizada uma primeira etapa, na qual o DREI ouviu as sugestões internas das Juntas Comerciais de todo o país, construindo uma minuta, que ficará disponível para consulta pública de toda a sociedade, no período de 1º/8/2016 a 15/8/2016.

Segundo o Diretor do DREI, considerando o relacionamento já estabelecido com o Sistema OCB que, inclusive, participou do processo de reformulação que resultou na atual redação do Anexo IV da IN 10, as sugestões do cooperativismo serão de grande valia na revisão do normativo.

CONSULTA PÚBLICA – Assim como no processo de levantamento de contribuições na reformulação ocorrida em 2013, a Assessoria Jurídica da OCB compartilhará com os membros do Comitê Jurídico, um quadro comparativo entre o atual Anexo IV da IN 10 e a proposta trazida na consulta pública, indicando as alterações ocorridas.

Será concedido prazo para os assessores jurídicos das unidades estaduais apresentarem suas sugestões, que serão compiladas e agregadas às sugestões da ASJUR/OCB, bem como submetidas a uma avaliação final do grupo. A ideia é que a manifestação tenha conteúdo sistêmico, refletindo a posição institucional.

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Cooperativistas apresentam demandas à Receita Federal

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Márcio Lopes de Freitas e Osmar Serraglio tiveram audiência com o secretário da RFB, Jorge Rachid, nesta terça-feira
 
Brasília (2/8/16) – O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o deputado federal, Osmar Serraglio (PR), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), se reuniram hoje com Jorge Antônio Deher Rachid, secretário da Receita Federal do Brasil. A intenção foi apresentar demandas fundamentais para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.
 
Dentre elas, a possibilidade de reforma do PIS/Cofins. Segundo o presidente Márcio Freitas, desde 2015, quando surgiu a discussão sobre a unificação do PIS e da Cofins, a OCB tem manifestado à Receita Federal sua intenção de participar ativamente dos debates que envolvem a substituição do atual modelo.
 
“Nosso principal objetivo, já apresentado em outras oportunidades, é a preservação da identidade das sociedades cooperativas e do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo”, explicou Márcio Freitas, reforçando as propostas do movimento cooperativista para o tema.
 
“Para as cooperativas, três coisas são vitais: a não incidência tributária sobre o ato cooperativo, conforme previsto na Constituição Federal; a permissão às cooperativas para que aproveitem os créditos sem limitações em função das exclusões do ato cooperativo, como ocorreu com as últimas mudanças na legislação tributária de lácteos, por exemplo; além disso, solicitamos especial atenção para que o novo modelo seja realmente uma simplificação do atual, com a preservação das conquistas do setor e sem aumento de carga tributária”, defendeu o presidente da OCB.
 
APLICAÇÕES FINANCEIRAS – Outro assunto discutido diz respeito à adequação da tributação sobre as aplicações financeiras de cooperativas. Segundo Márcio Freitas, o pleito é de fundamental importância para o setor cooperativista, pois permite a dedução das despesas financeiras dos empréstimos e dos financiamentos contraídos da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.
 
“Atualmente, algumas delegacias da Receita Federal do Brasil (RFB) vem exigindo das cooperativas o pagamento de IR e de CSLL sobre o total das receitas de aplicações financeiras, sem reconhecer o abatimento das despesas financeiras. A OCB defende que esta interpretação fere os princípios de isonomia e capacidade contributiva das cooperativas em relação às demais sociedades empresárias, que têm sido tributadas de acordo com a base de cálculo de seu resultado financeiro”, explica.
 
Diante desta contextualização, a OCB defende a redução, para efeito de apuração do resultado das aplicações financeiras e incidência do IRPJ e da CSLL das sociedades cooperativas, as despesas financeiras dos empréstimos e financiamentos incorridas (exceto para cooperativas de crédito) e, no caso das cooperativas de crédito, a manutenção do entendimento de não incidência tributária de suas aplicações financeiras, uma vez que elas constituem o seu ato cooperativo.
 
RECEPTIVIDADE – O secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Antônio Deher Rachid, se mostrou bastante receptivo aos pleitos apresentados pelo presidente Márcio Lopes de Freitas e pelo deputado Osmar Serraglio. O Secretário chegou a comentar que a ideia da reforma do PIS e da Cofins somente entrar em vigor a partir de janeiro de 2018.
 
Sobre a adequação da tributação sobre as aplicações financeiras de cooperativas, o secretário informou que convocará sua equipe técnica para realizar uma avaliação interna do assunto.

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Encontro reúne 90 líderes cooperativistas do Piauí

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Teresina (2/8/16) – O Encontro de Líderes do Cooperativismo Piauiense reuniu 90 representantes de cooperativas do estado.  O evento, realizado dia 28/7, em Teresina (PI), contou com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que proferiu palestra sobre os novos cenários e o processo de fortalecimento do cooperativismo no Piauí.

Os alunos da primeira turma do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas do Piauí (Prodelcoop), denominada Turma Márcio Lopes de Freitas, aproveitaram a oportunidade para que o paraninfo fizesse o descerramento da placa em homenagem ao presidente da OCB, afixada na sede do Sescoop/PI.

“Sinto-me muito honrado por essa homenagem. Acredito no cooperativismo e no sistema cooperativista. Vocês têm a missão de continuar esse caminho tão importante e fazer com que o cooperativismo do Piauí continue a crescer. Mantenham a continuidade do programa e não parem de retroalimentá-lo. Construam confiança, pois só a confiança cultiva esperança”, disse o homenageado.

Estiveram presentes líderes e gestores de cooperativas de todas as regiões do estado, contemplando os ramos Agropecuário, crédito, educacional, saúde, trabalho e transporte. (Fonte: Assimp Sescoop/PI)

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Vídeo estimula transportadores rodoviários de cargas a fazerem o RNTRC

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Brasília (2/8/16) – A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou na última semana, um vídeo institucional para esclarecer o passo a passo do Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Um dos objetivos é informar onde consultar o registro do veículo, bem como os locais onde o recadastramento pode ser renovado, assegurando, assim, a validade dos documentos e o exercício do transporte de cargas no Brasil.

COOPERATIVISMO – E o Sistema OCB, com o objetivo de sensibilizar e estimular as cooperativas a providenciarem o RNTRC, também preparou um guia contendo informações úteis, as vantagens e o cronograma de recadastramento considerando os finais das placas dos veículos. Para acessar, clique aqui.

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Protocolo de Competitividade é publicado e beneficia cooperativas do ES

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Vitória (2/8/16) – Na última quarta-feira (27/7), foi publicada no Diário Oficial da União (DOE-ES), a Lei nº 10.568/16, na qual o Poder Legislativo do Estado do Espírito Santo institui o programa de incentivos vinculados à celebração de Contrato de Competitividade (Compete/ES), como instrumento de proteção à economia capixaba. Essa nova regulamentação contempla os benefícios inerentes ao protocolo de Competitividade para o setor transporte, que foi vastamente debatido pelo Sistema OCB/ES e Transcares, bem como demais atores envolvidos no segmento transporte capixaba.

Antes da publicação da medida, o programa de incentivos fiscais, baseava-se exclusivamente em decretos do Poder Executivo do ES. Apesar de não ter sofrido alterações no Compete-ES, a publicação da Lei 10.568/16, tem como finalidade submeter ao Poder Legislativo do Estado do Espírito Santo a apreciação do programa, que antes vigorava exclusivamente por meio de decretos estaduais.

De acordo com o superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, essa lei foi uma grande vitória para as cooperativas de transporte de cargas do Estado. “Mas vale ressaltar que essa conquista só aconteceu após diversas reuniões entre a OCB/ES, a Secretaria da Fazenda e Secretaria de Estado de Desenvolvimento, que através da nossa boa articulação política, apelos e argumentos fundamentados, foram sensíveis ao pleito e deram essa vitória para nós”, exclamou.

O analista Contábil do Sistema OCB/ES, Victor Lima, diz que a possibilidade quanto a adesão ao Compete, pelas cooperativas de transporte, estabelece condições para que elas possam exercer suas atividades sem perdas, visto que grande parte dos montantes cobrados relativos a sua prestação de serviços, é consumida pelos custos para prestação dos mesmos. “Este fato foi agravado pelo fim do Crédito Presumido de ICMS anteriormente existente para o setor, que foi extinto por meio do Decreto 3.969-R”, conta ele.

Outro analista Contábil do Sistema que também concorda com os ganhos das cooperativas de transporte de cargas, é Gustavo Bernardes. Ele afirma que em virtude das dificuldades financeiras e econômicas que o país está passando nos dias de hoje, e pelo fato de, recente dessas cooperativas terem perdido um dos principais benefícios relativos ao ICMS/ES, conforme citado acima, a instituição do programa Compete para o setor de transporte de cargas é de fundamental importância para todas as cooperativas do ramo no ES. “O Compete de fato cria um ambiente de maior competitividade ao setor de Transporte de Cargas no Espírito Santo,” afirma.

Após as explanações dos colegas, outro analista Contábil do Sistema, Raphael Ramos, resumiu sua fala dizendo que esse foi um grande avanço para o cooperativismo capixaba frente à Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo, fruto do trabalho sério e dedicado da equipe técnica do Sistema OCB/ES.

David Duarte, analista de Monitoramento e responsável pelo acompanhamento das cooperativas do ramo Transporte do ES, não poderia deixar de dar seu depoimento sobre essa que para ele é uma das maiores conquistas que o ramo já teve.

“Essa questão do ônus que meus colegas da contabilidade explicaram são cruciais para que as cooperativas de transporte de carga do ES possam competir com todo o Brasil de forma igualitária, recebendo valores compatíveis com o desgaste que a profissão gera: estar longe da família, andar em estradas de péssimas condições, o medo do roubo das cargas, dentre outros”, concluiu. (Fonte: Ascom OCB/ES)

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Presidente da OCB reconhece força do cooperativismo do estado de MS

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Márcio Freitas participou de seminário da Sicredi União MS/TO e da celebração dos 20 nos de unidade da Copasul

Campo Grande (1º/8/16) – O cooperativismo sul-mato-grossense é um dos destaques do país, sobretudo quando se fala dos ramos Agropecuário e Crédito e, no último sábado, dia 30/7, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou de uma série de atividades realizadas em Mato Grosso do Sul. Dentre elas, o 14º Seminário de Nivelamento de Informações dos Núcleos Cooperativos da Sicredi União MS/TO (o Senic).

Durante seu discurso, a liderança cooperativista fez questão de deixar uma mensagem de ânimo aos cooperados, evidenciado que o cooperativismo é uma das ferramentas que estão à disposição dos governos sérios para minimizar os efeitos da crise econômica do país.

“O cofre da cooperativa guarda algo muito mais valioso que dinheiro, guarda confiança. É isso que nos diferencia dos demais setores econômicos. É por isso que o nosso negócio dá certo, pois temos esse elemento invisível mas de fundamental relevância para a relação da cooperativa com seu associado”, destacou.

Logo após prestigiar o evento da Sicredi União MS/TO, Márcio Freitas fez questão de participar da comemoração dos 20 anos da unidade de fiação da Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul) em Naviraí. As atividades contaram com a presença de cerca de 200 pessoas entre clientes, e colaboradores. O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, e a superintendente, Dalva Caramalac, também marcaram presença.

A Copasul nasceu em dezembro de 1978, conta, atualmente, com 800 cooperados e, no ano passado, faturou mais de R$ 836,4 milhões, valor 20% maior do que o resultado obtido em 2014.

SONHO – Durante seu discurso, o presidente da cooperativa, Sakae Kamitani, relembrou o sonho que era ter uma unidade de beneficiamento de algodão e do trabalho árduo que todos tiveram para realizá-lo. “Começamos pequenos e tivemos dificuldades em entrar no mercado, mas, com organização, persistência e foco, conseguimos chegar até aqui, graças aos investimentos em tecnologia e à nossa mão-de-obra. Hoje produzimos 800 toneladas de fios, por mês, 100% algodão”, declarou.

COOPERATIVISTA – O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis também fez uso da palavra e deixou de enaltecer a inspiração que Sakae se tornou. “Aqui se faz o verdadeiro cooperativismo, a Copasul é a maior cooperativa genuinamente sul-mato-grossense, trabalha pelas pessoas, pelo desenvolvimento da região”, disse.

HOMENAGEM – Por fim, o presidente do Sistema OCB, Mário Lopes de Freitas entregou uma homenagem a Sakae Kamitani e lembrou o apoio sempre dispensado ao cooperativismo brasileiro. A liderança destacou, ainda, uma das principais características do presidente da Copasul: a humildade.

“Ele vive o cooperativismo na prática, na atitude, por isso é uma referência para todos. A Copasul, além de ser uma empresa de negócio que dá resultado, ela é socialmente justa, na medida que promove a igualdade entre as pessoas”, afirmou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)

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SOMOSCOOP: Programa de finanças com identidade jovem rende 1º lugar à Sicredi Vale do Piquiri ABCD

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Brasília (1º/8/16) – Dando continuidade à série de matérias especiais sobre as reconhecidas no Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresenta, hoje, a vencedora da categoria Comunicação e Difusão do cooperativismo: a Sicredi Vale do Piquiri ABCD, fundada em 1988, na cidade de Palotina, no estado do Paraná. O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!


O uso da tecnologia e de uma linguagem visual convidativa aos jovens é a principal característica do projeto realizado pelo Sicredi Vale do Piquiri ABCD. A ideia era buscar a adesão de novos associados entre 16 e 25 anos de idade para a conta Touch. As lideranças perceberam que o caminho para a perenidade do negócio seria conquistar esse público, que não fazia parte de uma instituição financeira, mostrando a filosofia do cooperativismo e os atrativos do ramo crédito.

Antes do projeto, cerca de 10% da população de 61,5 mil jovens dessa faixa etária na área de abrangência do Sicredi Vale do Piquiri tinham ligação com a cooperativa. Lançada em janeiro de 2014, com cinco meses de atuação esse percentual chegou a 13%, um ponto acima da meta estabelecida para todo o ano. Para garantir o sucesso da empreitada, a cooperativa formou uma equipe de atendimento específica para a conta Touch, produto Sicredi para a faixa etária.

Uma van temática adesivada, distribuindo brindes e material informativo, levou a iniciativa a eventos cooperativistas ou com grande concentração de jovens. Houve ainda divulgação de vídeos sobre educação financeira, cidadania, meio ambiente e outros temas de interesse; criação da hashtag #eucurtosicreditouch – específica para as redes sociais; kit prospecção e espaço Touch nas unidades de atendimento.

Saiba mais sobre a cooperativa
Nome: Sicredi Vale do Piquiri ABCD
Ramo: Crédito
Ano de fundação: 1988
Local: Palotina (PR)
Projeto: Associados Jovens Sicredi
Investimento: R$ 31,9 mil (recursos próprios) e outros R$ 91,3 mil de parcerias
Nº de beneficiados: 2 milhões de cidadãos

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Pescadores concluem curso de formação de aquaviários no Rio de Janeiro

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Angra dos Reis (1º/8/16) – A rotina do profissional começa cedo. Todo dia é levantar, pegar o barco e deixar o mar guiar. Apesar da distância dos familiares e do ritmo intenso, ser pescador é mais do que uma singela profissão, mas um orgulho. “Um orgulho pois amo o que faço, desde cedo via sendo pescador. E após 30 anos pelos mares, estar legalizado naquilo que escolhi para vir é uma emoção sem tamanho”. O depoimento de Sidney Oliveira de Souza, 50 anos, retrata o sentimento dos pescadores que se formaram no curso de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – Nível 1.

A solenidade ocorreu em 30 de julho, no auditório da Defesa Civil de Angra dos Reis e foi uma parceria do Sistema OCB/RJ com as cooperativas de Produtores da Pesca de Angra dos Reis, Propescar e a educacional Cooperar – que cedeu espaço para realização das aulas -, a Prefeitura de Angra dos Reis, a Colônia de Pescadores de Angra dos Reis e a Delegacia da Capitania dos Portos do município.

A capacitação foi realizada durante duas semanas, com carga horária de 112 horas/aula, entre atividades teóricas e práticas. A habilitação do aluno com as competências exigidas para inscrição de Aquaviário na categoria de Pescador Profissional (POP), no nível de habilitação 1, para o exercício da capacidade exclusiva na função de pescador foi um dos objetivos da formação.

Assim, como Sidney, outros pescadores, empunhavam com orgulho o diploma do curso e a autorização da Capitania dos Portos para exercer a profissão. Evandro Coelho, 33 anos, há três na profissão, era um deles. De uma família de pescadores, ele atuava em um estaleiro, mas com a crise no setor, tornou-se pescador. Evandro se vê mais preparado para trabalhar na área e deseja continuar se capacitando.

“Quero adquirir ainda mais conhecimento na minha profissão, pois sei que é muito importante estar sempre se aperfeiçoando. Temos que olhar sempre para frente, ainda mais em uma carreira que é bastante difícil e nos deixa longe de nossos familiares por dias ou semanas em busca de nosso sustento”, comentou Evandro.

Além de possibilitar a contínua melhoria, para alguns pescadores o curso estimulará outros profissionais a também se capacitar. É o que pensa Luis Feliphe Gomes, 20 anos, um dos mais novos da turma. “Tornei-me pescador há três anos, pois via meus familiares trabalhando. Em tão pouco tempo de carreira, participei desse excelente curso e já me formei pescador profissional. Se eu consegui, outros também poderão! Por isso, quero servir de inspiração para outros profissionais”, concluiu.

Com a formação, a partir de agora os profissionais têm consolidados o conhecimento, o entendimento e a proficiência necessários para exercer a função de Patrão de embarcações de pesca com AB menor ou igual a 10 e de potência propulsora até 170 kW, empregadas na navegação interior e na navegação costeira, conforme definido pela Capitania dos Portos (CP) de sua jurisdição.

Com isso, Sidney, Evandro, Luis e os outros 28 pescadores que concluíram o curso podem bater no peito e dizer com ainda mais vontade e orgulho: Sou Pescador! (Fonte: Ascom Sistema OCB/RJ)

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Cooperativas atendem escolas públicas de Santarém

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Belém (1º/8/16) – A merenda escolar que alimenta as crianças de Santarém, todos os dias, leva o sabor e a qualidade dos produtos de cooperativas. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou contrato licitatório para aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar da região. Os 59.840 alunos das escolas da rede pública de ensino são atendidos pelas cooperativas Cooprusan, Cooparuã, Coopboa, Acosper, Coomaplas, Coopafs, Coperex e Coopromubel. Elas fazem parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

O Programa implantado desde 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação dos estudantes de creches, pré-escola e do ensino fundamental, inclusive das instituições indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Seu objetivo é atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como a formação de hábitos alimentares saudáveis.

Todos os anos, a Prefeitura de Santarém abre Chamada pública e a eficiência das cooperativas tem sido determinante para a renovação do contrato desde 2010. De acordo com o previsto pelo Pnae, todos os municípios devem comprar o mínimo de 30% da agricultura familiar. Em Santarém, esse percentual começou em 6% com apenas quatro cooperativas fornecedoras. Hoje, chega a 40% com oito fornecedoras.

“Começamos com um contrato provisório para identificação da viabilidade do fornecimento das cooperativas. Vendíamos hortifrutigranjeiros como macaxeira, tomate, coentro e farinha. Em 2013 e 2014, o município conseguiu alcançar a meta de 30%”, afirma Cidinei Nunes, presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais de Santarém (Cooprusan).

Em 2015, a Cooprusan conseguiu a implantação de agroindústria para a produção de polpa de frutas. Com a inclusão desse serviço, o fornecimento subiu para 35%. A previsão é que se ultrapasse a meta para 40%. As cooperativas estão se mobilizando para inserir o pescado no próximo ano e, com um abatedouro, vender galinha caipira para avançar a um percentual ainda maior.

Atualmente, são fornecidas 30 variedades de produtos de hortifrúti como melancia, melão, batata doce, cará, alface, colve, coentro, cebolinha, macaxeira, farina, farinha de tapioca e milho verde. As frutas são o taperebá, murici, caju, manga, goiaba e acerola. O transporte é feito em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

Desde o ano passado, a Universidade implantou o projeto Hortifrúti-Tapajós com a disponibilização de um caminhão frigorifico para a condução da merenda. As cooperativas são responsáveis pelo combustível e manutenção e a Ufopa pelo automóvel e o condutor.

Somente a Cooprusan atende a um percentual de 23% do total produzido. “A cooperativa cresceu junto com o Programa. Conseguimos um terreno e a construção de uma agroindústria. Fizemos concessão de uso com uma associação que possuía uma indústria paralisada e, através de um convênio, a colocamos em funcionamento.  Agora processamos polpa de frutas desde o ano passado. Em levantamento feito com diretoras, secretárias, professoras, constamos o retorno sobre os nossos produtos. O que antes se produzia com 10 pacotes de suco, agora se pode render com 3 pacotes das nossas polpas, não comprometendo a qualidade do suco. É uma polpa 100% natural, sem contingente de água. A cooperativa ganha com isso credibilidade e a confiança do consumidor”, afirma Cidinei.

São atendidas mais de 300 escolas do município na área do centro da Cidade, Curuaruna 1, 2 e 3, rota Cuiabá, rota Eixo-Forte, Grande área do Santarémzinho, Maracanã, Grande área da Nova República, grande área da Prainha 1 e 2.

O objetivo do Pnae é gerar recurso e renda dentro do próprio município incentivando as famílias a permanecer na agricultura. Para a Cooperativa dos Produtores Rurais de Santarém, Mojuí dos Campos e Belterra (Coopromubel), o Programa representou transformação social aos cooperados.

“Nossa cooperativa foi fundada em 2011. A produção era basicamente de Macaxeira, farinha, e outros derivados da mandioca. Hoje, conseguimos produzir em torno de 25 produtos. Diversificamos bastante nossa atuação pelo mercado, o que agregou renda aos produtores. Estamos melhorando de vida pois agora há uma comercialização certa e há segurança para progredir. A grande maioria é pequeno produtor e alguns já tiveram condições de comprar carro próprio, reformar a casa e mudar a qualidade de vida das suas famílias”, afirmou o presidente da Coopromubel, Mario Zanelato.

Dentro desse processo, a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) atuou junto ao município e ao Estado para viabilizar a compra de pelo menos 30% que está previsto por lei. Auxiliou a Secretaria de Educação com a pesquisa de preços para constituição do edital de licitação e orientou a organização regimental das cooperativas.

“Como produtores, eles não possuem esse acesso direto aos gestores políticos. A OCB foi responsável por tornar tudo isso realidade, tanto o Pnae quanto o PAA. Ela foi fundamental para a estruturação das cooperativas, adequando-as a se candidatar às chamadas públicas. Aqui em Santarém, o Sistema estimulou a formação de muitas cooperativas novas, consolidou as antigas com um trabalho de campo bem dinâmico”, afirma a técnica de cooperativismo do Sistema OCB/PA, Francisca Camilo. (Fonte: Ascom Sistema OCB/PA)

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Superintendentes discutem estratégias para cooperativismo brasileiro

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Representantes dos estados brasileiros estiveram em Brasília para alinhar temas estratégicos que nortearão as próximas ações do movimento cooperativista

Brasília (29/7/16) – O Sistema OCB realizou hoje, em Brasília, o Encontro Nacional de seus superintendentes, com o objetivo de promover a reflexão sobre o papel do executivo do movimento cooperativista e, também, o alinhamento em torno de temas relevantes e estratégicos da pauta. Dentre os itens discutidos, estiveram o panorama do Ato Cooperativo e da Lei Geral das Cooperativas, no âmbito do Poder Legislativo, assuntos operacionais do Sescoop, a realização do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano 2016 e, também, da Rodada de Negócios para o Ramo Transporte. A intenção foi disseminar o conhecimento a respeito destes temas para que, no âmbito de seus estados, os superintendentes estimulem as cooperativas a participarem.

O superintendente da unidade nacional, Renato Nobile, mostrou-se satisfeito e extremamente motivado com o encontro. “A sinergia de todos permitiu que discutíssemos diversos assuntos estratégicos e urgentes. Representamos milhões de pessoas o que torna a nossa responsabilidade muito grande, mas com a dedicação que vemos ao longo do tempo, temos certeza de que podemos agir de forma compartilhada e leve. A unidade nacional está à disposição das equipes estaduais, então, demandem-nos, afinal de contas, é muito gratificante trabalhar com tanta gente comprometida. Além disso, destaco a harmonia reinante no dia de hoje foi um dos pontos altos do encontro.”

GANHOS – “É importante ressaltar que além da pauta, extremamente produtiva, outros grandes ganhos deste encontro são a integração e interação entre os superintendentes. A troca de experiências e discussões dos relevantes temas só contribuem para o necessário alinhamento que fortalece as nossas ações, tanto nos estados, quanto em nível nacional.” Carlos André Santos de Oliveira (Espírito Santo)

ALINHAMENTO – “Este encontro foi altamente produtivo tanto por sua pauta quanto pela oportunidade de discutirmos assuntos que, se estivéssemos cada um em sua base, levaria muito tempo para consolidar um conceito ou definição. Aqui, juntos, compartilhamos e avançamos com um ganho de velocidade e agilidade.” Dalva Aparecida Garcia Caramalac (Mato Grosso do Sul)

SOMOSCOOP – A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de "Cooperativa do Ano" – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio. Desde sua criação, em 2004, o Prêmio Cooperativa do Ano reconheceu 81 cooperativas, de 17 estados brasileiros. A partir deste ano o Prêmio Cooperativa do Ano se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano. Uma nova marca para mostrar o orgulho em ser cooperativista. E as novidades sobre a 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP não param por aí. Este ano, serão abertas inscrições para seis categorias. Clique aqui para conhecer cada uma delas e obter todas as informações sobre o prêmio. As inscrições são gratuitas, e ficarão abertas entre os dias 4 de julho e 9 de setembro!

RODADA – A OCB realizará no próximo dia 30 de agosto, em Esteio, no Rio Grande do Sul, uma Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte. O evento ocorrerá durante a Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), evento promovido pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul.

Ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas poderão demonstrar suas possibilidades de serviços para empresas, cooperativas ou não, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios. E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.

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Valor Econômico: Cooperativas são opção de crédito para pequenas

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Brasília (29/7/16) – O jornal Valor Econômico publicou hoje uma reportagem destacando as cooperativas de crédito como alternativas viáveis para pequenas empresas. A matéria evidencia as vantagens em relação aos demais bancos do Sistema Financeiro Nacional, dentre elas taxas diferenciadas, distribuição de resultados e presença pulverizada, grandes responsáveis pelos 27% de crescimento no número de cooperados entre os anos de 2012 e 2015.

Leia a reportagem completa abaixo:

O fechamento das torneiras de financiamento e as condições benéficas oferecidas aos associados estão fazendo das cooperativas uma alternativa para pequenas empresas em busca de crédito. Vantagens como taxas diferenciadas, distribuição de resultados e presença pulverizada fizeram o número de associados das cooperativas de crédito dobrarem nos últimos seis anos, com expansão de 27% entre 2012 e 2015.

Dados do Banco Central indicam que em 2015 o segmento respondeu por 1,81% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 2,07% da carteira de crédito e 3,49% dos depósitos, contra 1,64% e 1,40% em 2008. O crescimento das pessoas jurídicas (PJs) entre os associados é o mais expressivo. Eram 429 mil em 2012, 7% do total, mas chegaram a 800 mil em dezembro, alta de 86%, contra 41% das pessoas físicas. Em março, eram 882,4 mil PJs, a maioria de pequeno porte.

A capilaridade ajuda: são mais de 4,4 mil postos de atendimento em 44 % dos municípios brasileiros, atendidos por quase 1,1 mil cooperativas diferentes. Os custos também são atraentes. Sem fins lucrativos, taxas de juros e tarifas são menores e o resultado financeiro retorna para os associados ao final de cada exercício, diz Thiago Borba Abrantes, coordenador do ramo crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). "Em 2015, as cooperativas distribuíram R$ 4,21 bilhões", registra.

Medidas como estabelecimento do fundo garantidor, em 2013, padronização de auditoria e acordos com o Sebrae reforçaram a imagem do setor. O Sebrae apoia cooperativas de crédito com aptidão para atuar com microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) desde 2011 e até 2014 contemplou 18 projetos de 185 cooperativas.

"O incremento do crédito para os pequenos negócios no período foi de 11,66% no SFN e 31,2% no Sistema Financeiro Cooperativo", destaca o presidente Guilherme Afif Domingos. A segunda fase do programa se estende até 2017 e tem oito projetos em andamento, sendo dois de intercooperação, com uma cooperativa madura apadrinhando outra em estágio inicial.

Um terço das 1074 cooperativas do país têm foco no segmento. A atuação delimitada amplia o conhecimento sobre o cooperado, o que ajuda bastante quando o interesse é crédito. No último ano, a carteira cresceu 13% sobre 2014, chegando a R$ 76,1 bilhões. Em março, atingiu R$ 76,8 bilhões, alta de 8,5%, segundo dados fornecidos pela OCB. No Sicredi, que representa cerca de 1,3% do SFN, o número de associados pessoas jurídicas cresceu 9,3% em junho último sobre o mesmo mês de 2015, com destaque para microempresas com faturamento de até R$ 360 mil anuais, com expansão de 12%.

Em dezembro a instituição registrou R$ 52,5 bilhões de ativos e carteira de crédito de R$ 30,4 bilhões. Em junho, eram R$ 6,4 bilhões para pessoas jurídicas, com micro e pequenas empresas com faturamento inferior a R$ 6 milhões respondendo por R$ 4,09 bilhões, 1% menos que em junho do ano passado. Segundo o diretor de produtos e negócios do Banco Sicredi, Romeo Balzan, as taxas cobradas são cerca de 30% menores que as do sistema privado.

Para desconto de cheques e duplicatas as taxas variam entre 2% e 5,9%; cheque especial, de 6,8% a 13%; capital de giro para 360 dias, de 2,2% a 5,8% ao mês. "O diferencial é o modelo, o produto é commoditizado", diz Balzan. O Sicredi reúne 95 cooperativas, 3,4 milhões de associados, 1,5 mil pontos de atendimento e 4 mil ATMs em 20 Estados e recentemente inaugurou unidade de atendimento na Avenida Paulista, em São Paulo. A meta é abrir 106 novas agências em 2016, contra as 88 de 2015.

No Unicred, em 2015, o número de correntistas cresceu 9,8%, chegando a 209,5 mil, e o volume de ativos, 20,5%, chegando a R$ 9 bilhões. No Sicoob, sétimo maior banco do país com 497 cooperativas, 3,4 milhões de associados, 2,48 mil pontos de atendimento e ativos de R$ 63 bilhões, o número de contas PJs cresceu 15% este ano, chegando a 431,8 mil, das quais 92% com faturamento inferior a R$ 3,6 milhões.

O crédito é o produto predileto. A carteira total cresceu 9,65%, mas o avanço chegou a 17,41% para as micro e 24% para as pequenas. Como exemplo, a carteira do Bradesco para MPMEs caiu 10,2% entre março de 2016 e março de 2015. "Atendimento, taxa de juros, serviços oferecidos e mais conhecimento atraem os pequenos", diz o diretor geral do Sicoob, Francisco Reposse Junior.


Fonte: Martha Funke | Para o Valor, de São Paulo

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Governo amplia compra de milho no Programa de Vendas em Balcão

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Brasília (29/7/16) – O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos autorizou ampliação dos limites de compra de milho comercializado no Programa de Vendas em Balcão (PVB) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A resolução nº 5 de 28 de julho de 2016, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.

A resolução já está em vigor em todo o país e, a partir da próxima semana, a ampliação da cota estará disponível para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, permitindo aos produtores a aquisição por beneficiário cadastrado no PVB de até 14 mil quilos por mês.

Já para as regiões Norte e Nordeste, o limite máximo será de até 10 mil quilos por mês por cliente. Importante observar que os preços de referência da venda direta levam em conta as cotações do produto no mercado local. Pela resolução anterior que vigorava desde 2014, o limite era de 6 mil quilos por produtor em todas as regiões do país.

O Programa de Vendas em Balcão tem como objetivo permitir que os criadores e as agroindústrias de pequeno porte tenham acesso aos estoques oficiais do governo em igualdade de condições com os médios e grandes criadores, por meio de vendas diretas a preços compatíveis com os dos mercados atacadistas locais.

Podem participar criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, entre outros. O programa também abrange criadores de búfalos e codornas. Com relação às agroindústrias de pequeno porte, estão incluídos nessa categoria, por exemplo, os moinhos coloniais. (Fonte: Conab)

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Cooperativismo do Piauí passa a contar com Conselho Estadual

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Posse dos conselheiros – representantes do poder público e das cooperativas – ocorreu hoje, em solenidade que contou com o presidente do Sistema OCB

Teresina (28/7/16) – O governador do Piauí, Wellington Dias, nomeou e empossou hoje os integrantes do Conselho Estadual do Cooperativismo no estado (Cecoop), a ser dirigido pelo presidente da Organização das Cooperativas no Estado do Piauí (Ocepi), Leonardo Eulálio. O conselho foi criado por meio da Lei nº 6.582, de 12 de julho de 2016, que institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. Seu objetivo é estabelecer parcerias com o poder público para o apoio técnico e operacional do cooperativismo no Piauí e, ainda, estimular a prática cooperativista no estado. O estímulo à promoção das atividades será realizado por meio do Fundo de Desenvolvimento Industrial do Piauí (Fundipi).

A solenidade ocorrida no Palácio do Governo do Piauí contou com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que, durante seu discurso, fez questão de ressaltar a importância de normativos e leis que favoreçam o ambiente cooperativista.

“É importante que essa organização continue em todos os estados do Brasil e é necessária uma regulação como essa que encontramos hoje no Piauí. O sistema cooperativista trabalha organizando pessoas em prol de um objetivo comum. As cooperativas são negócios capazes de criar um envolvimento entre elas, fundamentado em na confiança mútua”, avalia Márcio Freitas.

A liderança nacional destacou, ainda, o bom desempenho das cooperativas brasileiras em relação a alguns setores econômicos. “As cooperativas têm conseguido manter seu ritmo de crescimento em um momento que o Brasil opera no vermelho. As de crédito, por exemplo, cresceram 26%, bem acima dos bancos comuns”, exemplifica Márcio Freitas.

CONSOLIDAÇÃO – Para Leonardo Eulálio, presidente da Organização das Cooperativas no Estado do Piauí (Ocepi), o cooperativismo tem, cada dia mais, se consolidado em diversos setores, notadamente os ramos agropecuário e saúde, contribuindo economicamente para o crescimento e desenvolvimento do estado e, também, gerando renda e emprego.

“Dessa forma, vimos, então, a necessidade de uma Lei que respaldasse e, acima de tudo, reconhecesse a importância do cooperativismo, apoiando suas ações. Encontramos ressonância ao nosso pleito, junto a Assembleia Legislativa e ao governo estadual. Assim, a exemplo de outras unidades da federação, temos no Piauí, uma Lei que apoia a expansão do nosso movimento. Acreditamos que a criação da Lei e a nomeação dos conselheiros do cooperativismo sejam instrumentos essenciais de fortalecimento das cooperativas piauienses, o que amplia seu protagonismo social e econômico”, analisa Leonardo Eulálio.

Ainda segundo ele, o dia de hoje coloca o cooperativismo do Piauí em um outro patamar, uma vez que tanto a Lei quanto o Conselho contribuirão com a promoção de subsídios para implementação de políticas públicas a serem adotadas pelo governo do estado, visando o incremento das cooperativas. “Sem dúvida alguma, uma grande vitória de todos os cooperativistas, mas também um grande passo para o crescimento de nosso estado”, enfatizou o presidente da Ocepi.
 
IGUALDADE – O governador Wellington Dias explicou que a importância do sistema cooperativista está ligada ao fato de ele ser um movimento igualitário de negócios, capaz de reduzir a concentração de renda no Brasil e, portanto, no Piauí.

“O grande problema do século XXI é a concentração da riqueza, que coloca em risco a segurança econômica das nações. O cooperativismo é muito forte nos países com renda mais igualitária e, lá, todos ganham”, concluiu o chefe do Executivo Estadual.

CECOOP – O Cecoop é vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre) e atuará de forma a planejar e avaliar as ações desenvolvidas no âmbito da política de cooperativismo. O conselho conta com representantes do Poder Executivo Estadual, das cooperativas, entidades de pesquisa científica, o Sescoop/PI, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) e o Sebrae-PI.

Compõem o conselho, pelo poder público, as secretarias estaduais do Trabalho e Empreendedorismo, da Fazenda, das Cidades, do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, da Educação e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).

O Cecoop é presidido pelo médico Leonardo Eulálio com experiência na organização cooperada da saúde. De acordo ele, na Europa, o modo cooperado já é responsável por 1/3 do total produzido no continente.

“No cooperativismo, atuamos de forma igual, plena, e a nossa luta para criar esse conselho no Piauí vem desde o ano passado e contou com o apoio de todas as cooperativas existentes”, fala o presidente do Cecoop.

(Com informações das assessorias de imprensa da Ocepi e do Governo do Piauí)

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Empresários podem se inscrever para missão à Ásia

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Brasília (28/7/16) - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério das Relações Exteriores estão selecionando empresas e instituições representativas do agronegócio para integrar a missão oficial a países da Ásia, de 6 a 21 de setembro.

A região é prioritária para o mercado agrícola mundial e uma das principais origens de investimentos internacionais no setor. O crescimento econômico asiático, a taxa de urbanização e o consequente aumento da demanda por alimentos, fibras e energia estão acima da média global, o que reforça a importância da missão organizada pelo governo brasileiro.

A missão, que será chefiada pelo ministro Blairo Maggi, terá agenda em Seul (Coreia do Sul), Hong Kong e Chongqing (China), onde serão realizadas rodadas de negócios. Também haverá compromissos em Bangkok (Tailândia), Yangon (Myanmar), Hanói (Vietnã), Kuala Lumpur (Malásia) e Nova Déli (Índia).

A programação da viagem prevê seminários, diálogos empresariais, visitas técnicas e rodadas de negócio com importadores e investidores locais. Os custos com passagens aéreas, hospedagem, alimentação, taxas consulares e outras despesas são de responsabilidade das empresas e entidades participantes, assim como as providências para obtenção de vistos e a escolha dos voos que melhor se adequarem às suas necessidades, no decorrer da missão.

PRAZO – As inscrições podem ser feitas no site do Mapa até 31 de julho. Há formulários específicos para empresas e para instituições representativas. Os interessados devem responder, por exemplo, que produtos pretendem exportar e se já têm representante, distribuidor, agente, escritório ou joint venture nos países onde ocorrerão os encontros. Quem for em busca de recursos também deve informar que tipo de investimento pretende captar.

A seleção levará em conta o grau de maturidade exportadora e a adequação do portfólio de produtos oferecidos pela empresa aos mercados de destino da missão, entre outros critérios. Para participação nas rodadas de negócio na China e na Coreia do Sul é necessário que a empresa já seja habilitada a exportar seus produtos para esses países. (Fonte: Assimp MAPA)

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Cerca de 100 pessoas são beneficiadas em ação solidária na Rocinha

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Rio de Janeiro (28/7/16) – Fazer o bem sem olhar a quem! Foi dessa forma que representantes da Coopcred Ensino e do Núcleo de Estudo e Ação sobre o Menor (Neam), em parceria com a Associação dos Funcionários da PUC-Rio e Faculdades Católicas, realizaram, em 24 de julho, a campanha “Por um inverno mais feliz”, que promoveu a doação de roupas e agasalhos aos moradores da localidade da Rocinha conhecida como Macega. A ação, que fez parte do Dia de Cooperar (Dia C) 2016, beneficiou mais de 100 moradores.

Davison Coutinho, morador da Rocinha e funcionário do Neam, relatou que muitos moradores vibraram quando chegaram as doações. Segundo ele, muitas se sentiam esquecidas e desmotivadas. “Com sorriso no rosto eles brincavam com os problemas e escolhiam suas roupas. A maioria era mulher e, é claro, muitas crianças”, disse.

Presidente da CoopcredEnsino e vice-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses destacou que a iniciativa estimula o sétimo princípio cooperativista: Interesse pela Comunidade. “O nosso segmento econômico se propõe a trabalhar o desenvolvimento das comunidades e o Sistema já vem promovendo isso ao apoiar as ações do Neam, que são voltados para quem reside na comunidade”, disse. (Fonte: Sistema OCB/RJ)

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ENTREVISTA DA SEMANA: RICARDO BARROS

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É preciso fazer mais com o mesmo, diz ministro da Saúde

Brasília (27/7/16) – Aos 57 anos de idade, nascido em Maringá, cidade da qual foi prefeito e onde mantém a sua base política que já o elegeu para cinco mandatos como deputado federal, o engenheiro civil e empresário Ricardo José Magalhães Barros é o ministro que responde por uma das pastas mais desafiadoras do governo interino de Michel Temer: a Saúde. Marido da vice-governadora Cida Borghetti Barros e pai da deputada estadual Maria Vitória, Ricardo tem sua história ligada ao cooperativismo: em 1963, o avô, Odwaldo Bueno Netto, assinou a ficha de cooperado número 1 da hoje Cocamar Cooperativa Agroindustrial e, por sua vez, ele integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Nesta entrevista, concedida, no dia 3 de julho, em Maringá, o ministro afirmou que a gestão é um dos principais gargalos do sistema público de saúde e que as cooperativas médicas precisam ser estimuladas.

Ministro, quase 70% dos trabalhadores brasileiros são assistidos pela medicina privada. Com o aumento do desemprego, que deve chegar a 13% ao final de 2016, está havendo naturalmente uma sobrecarga no SUS, que já enfrenta grandes dificuldades para prestar um atendimento de qualidade à população. O que fazer?

Ricardo Barros -
Diante da crise que se instalou, milhares de brasileiros perderam seus empregos e também a assistência médica que tinham para si e suas famílias. A saída, é claro, foi procurar o sistema público de saúde. Apesar de tudo, o SUS está preparado para receber essa sobrecarga de atendimento que resulta do desemprego. O sistema possui uma estrutura, que ainda necessita de resolutividade, pois há muito recurso que precisa ser melhor aplicado dentro do próprio SUS. Então, acredito que podemos fazer muito mais com o mesmo. Esse é o desafio e nós vamos conseguir melhorar o atendimento com a estrutura que temos e absorver essa demanda maior, que, aliás, é temporária, porque já se percebe a retomada do crescimento com a gestão do presidente Michel Temer.

Mas o sistema público de saúde enfrenta visível descompasso e necessita de muitos investimentos para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população, que hoje é, reconhecidamente, ruim. Há hospitais públicos em dificuldades e a população, todos sabem, está insatisfeita.

Eu fui até recentemente relator do Orçamento da União no Congresso e conheço bem a situação, essa é minha especialidade. Ao longo de cinco mandatos como deputado federal, conheci a fundo o Orçamento. Mas, como eu disse antes, temos que fazer mais com o mesmo. Não vou defender novos recursos para a saúde enquanto eu próprio não estiver convencido de que os recursos já disponíveis estão sendo gastos da melhor forma possível. É preciso que haja qualidade nesse gasto público. E temos um longo caminho a percorrer nesse sentido.

O senhor está afirmando, então, que o gargalo é a gestão?

Ricardo Barros -
O gargalo é a gestão, um pouco da cultura, um pouco do modelo, um pouco da interferência da agência reguladora e da regulação e também da judicialização da saúde no Brasil, que é legítima e eu não discuto isso. Mas a judicialização, por exemplo, tem produzido grandes distorções no atendimento. Minha proposta é abrir um diálogo, fazer uma boa parceria com todos os atores que agem sobre a regulação do sistema de saúde, para que tenhamos condições de prestar um atendimento com maior resolutividade ao menor custo.

De que maneira, na sua visão, a saúde suplementar pode contribuir para que haja uma evolução na qualidade dos serviços oferecidos à população em geral?

Ricardo Barros -
Os planos de saúde são fundamentais para o financiamento da saúde no Brasil, pois ajudam a custear o próprio SUS. A maioria das entidades filantrópicas, por exemplo, que sobrevive com a qualidade do seu serviço, utiliza de 30 a 40% de sua estrutura para atender aos pacientes que possuem planos de saúde. Com o lucro atendendo aos planos, as entidades cobrem o déficit que têm ao atender aos pacientes do SUS. É fundamental que esse equilíbrio permaneça e espero que os brasileiros atualmente desempregados retomem suas oportunidades de emprego e venham a ter acesso aos planos de saúde suplementar. Com isso, eles estarão colocando mais recursos para o financiamento da saúde pública brasileira.

Por que o senhor citou a questão cultural como um dos desafios para melhorar o sistema público de saúde?

Ricardo Barros -
Repito o que venho dizendo: o que nós precisamos para melhorar a saúde pública do Brasil é conferir mais resolutividade à atenção básica. As pessoas precisam chegar na atenção básica e conseguir resolver 70% dos problemas. Isto, pelo menos, é o que deveria ser a lógica. Mas criou-se uma cultura de mandar o paciente para o especialista, pedir exames, pedir complementaridade do diagnóstico, quando os profissionais que o atendem, no SUS, são qualificados. Se os profissionais do sistema público se dedicassem a uma consulta mais atenta, poderiam dar um diagnóstico sem a necessidade desses apoios complementares. Cinquenta por cento de todos os exames laboratoriais não são retirados pelos pacientes e 80% desses exames dão resultado normal. Portanto, poderia ter sido dispensada a solicitação e esse recurso ter sido gasto em outra área, como, por exemplo, a requalificação dos profissionais.

As cooperativas do Sistema Unimed planejam verticalizar os seus serviços, o que, levando em conta o que o senhor afirmou, pode ser positivo para a melhoria do sistema público. Como este assunto está sendo conduzido?

Ricardo Barros -
Esse assunto foi discutido com o conjunto das Unimeds do Brasil e eu entendo que é uma boa medida de economia para o Sistema Unimed. Mas, como a clientela é muito descentralizada, nem sempre isso irá funcionar com mais conforto para os usuários. A minha proposta é que haja uma articulação entre as unidades do sistema público e os planos de saúde suplementar de modo que possam se apoiar mutuamente e também multiplicar os pontos de entendimento. Essa é, a meu ver, a direção a tomar.

O senhor considera ser possível que o sistema cooperativo médico seja contemplado com um programa como o Prodecoop, voltado à realização de investimentos em infraestrutura na área de saúde, como a construção de hospitais e aquisição de equipamentos mais modernos, com prazos adequados, carência e juros acessíveis?

Ricardo Barros -
O Prodecoop foi muito bem-sucedido com as cooperativas agrícolas e acredito que também possa ser muito bem-sucedido com as cooperativas médicas. O que eu apenas estou observando é que a filosofia da aplicação desses recursos deve estar bem articulada com a realidade da disposição das estruturas já existentes na atenção básica de alta complexidade. Não queremos que se replique o que já existe, mas que se otimize as estruturas existentes e que possamos articular a visão de atenção à saúde regionalmente, como um todo, complementando o que não é oferecido. Por exemplo, há milhares de leitos inativos no país, que poderiam estar disponíveis, não se justificando a construção de novos leitos, mas a sua utilização numa parceria articulada.

O senhor tem uma tradição cooperativista em família e um histórico de defesa do setor, até porque integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Agora, sendo governo, o senhor pretende incentivar o desenvolvimento do sistema cooperativista na área da saúde?

Ricardo Barros -
Eu acredito que essa é uma das boas práticas que deve ser estimulada pelo governo. As cooperativas não visam lucro, seu objetivo é atender à necessidade dos cooperados, que são os donos do empreendimento, e têm compromisso com o desenvolvimento das regiões onde atuam. Não há a figura do acionista que busca o resultado da operação. Então, é óbvio que as cooperativas médicas podem produzir melhores resultados com melhor qualidade e a custos menores que os do próprio sistema privado.

E como o senhor vê a atual realidade do sistema cooperativista como um todo, no seu estado, o Paraná?

Ricardo Barros -
Eu tenho muitos anos na Frente Parlamentar do Cooperativismo. Aprendi, durante esse tempo, a importância das cooperativas na estruturação econômica, em especial nas regiões mais afastadas. A grande vantagem é que a cooperativa se preocupa com o seu cooperado, que é a sua base. O Paraná é uma referência no assunto. As cooperativas são a solução mais adequada e devem ter os estímulos dos programas oficiais. É esse um serviço que o governo deve patrocinar. 

Texto: Rogério Recco
Fonte: Revista Paraná Cooperativo.
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