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Vitória (19/8/16) – Determinação. Esta palavra descreve bem a triatleta capixaba Pâmella Oliveira, que será a única representante brasileira da modalidade na elite feminina dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A atleta vai competir neste sábado (20), tendo como desafio completar, no menor tempo possível, a prova com percurso em Copacabana, que compreende 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.
Natural de Vila Velha, Pâmella é patrocinada pelo Sicoob ES desde que tinha 14 anos, em 2002: “Nosso compromisso de apoiar a Pâmella é um incentivo ao desenvolvimento da atleta, que tem uma história de vida vitoriosa, assim como a da instituição, e transformada pelo esporte. Com uma origem humilde, ela hoje é referência em sua modalidade e no esporte brasileiro, e leva consigo toda uma nação. Por isso, nos sentimos honrados em fazer parte desta trajetória”, destaca Bento Venturim, presidente do Sicoob ES.
APOIO – Para demonstrar o apoio à triatleta, o Sicoob ES vai entregar, nesta sexta-feira (19), uma bandeira verde e amarela com as assinaturas e mensagens de incentivo de funcionários da instituição financeira cooperativa, com o objetivo de estimular Pâmella. O Sicoob ES é atualmente o maior patrocinador da atleta. São repassados recursos para custeio da atleta e também adquiridos materiais específicos para a atividade, como bicicletas e roupas de ciclismo.
Pâmella disse que vai lutar para estar entre as dez melhores: "O nível de uma Olimpíada é muito elevado, com atletas de ponta. Mas vou dar todas as minhas forças pelo pódio. E tenho certeza de que a torcida estará junto comigo".
ATLETA – Maior expressão do triathlon capixaba, para muitos em todos os tempos, Pâmella Oliveira é exemplo para uma infinidade de pessoas. De origem humilde projetou-se na natação com muito esforço e talento, tendo brilhado intensamente nas principais competições da Confederação Brasileira Desportos Aquaticos, desde as categorias de base.
Agora no triathlon, cumpre dignamente a sua sina: vencer. Basta dizer que é a primeira do ranking nacional e a brasileira mais bem colocada no ranking da ITU (International Triathlon Union).
“Defender a seleção é algo muito especial. Na hora da prova, você não é só o atleta, mas também um representante de uma nação, e isso faz com que você cresça e se supere. Uma sensação incrível, difícil de descrever”, comenta.
Triatlo Feminino nos jogos Rio 2016
Data: 20/08/2016
Horário: 11h00
Arena: Forte de Copacabana
(Fonte: Assimp OCB/ES)
Evento contou com a participação de representantes de cooperativas, unidades estaduais e, também da Embrapa Gado de Leite e do Cepea
Brasília (18/8/16) – A reformulação do Sistema de Monitoramento do Mercado de Lácteos (SimLeite), um projeto realizado em conjunto pela da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Embrapa Gado de Leite e Cepea, foi o tema principal de uma reunião ocorrida na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, na última terça-feira (16/8). O SimLeite é uma importante ferramenta que visa reduzir as assimetrias de informação dos preços do mercado lácteo.
Também participaram da reunião Paulo César Dias, coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Sérgio De Zen, coordenador do Cepea, Paulo Martins, Chefe Geral da Embrapa Gado de Leite e representantes das cooperativas Castrolanda, Frísia, Frimesa, Confepar, CCGL, Piá, Cooprata, Selita e Veneza, assim como representantes das Unidades Estaduais de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina representando suas cooperativas.
PREÇO PAGO – Foram destacados os principais pontos de ajustes e melhorias do Indicador de Preço Pago ao Produtor e dos Indicadores Quinzenais de Preços dos Derivados Lácteos e elaborado plano de ação, com cronograma adequado para realização desta nova fase do projeto. Pontos de ajustes na metodologia, informações estratégicas e relevantes que deverão ser inseridas no relatório, auditagem das informações e apresentação visual da ferramenta foram amplamente debatidos.
Os modelos de solicitação de informações, com o novo formato serão enviados às cooperativas neste próximo mês de setembro. Os novos ajustes deverão ser realizados com a expectativa de que os novos relatórios possam ser enviados às cooperativas ainda em janeiro de 2017, atendendo à solicitação de todos os participantes.
Para o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira, o objetivo é gerar valor às cooperativas, conferindo leque de informações estratégicas que balizem suas decisões gerenciais e se torne uma robusta ferramenta de mercado, como já são os Indicadores Diários do Leite UHT e Muçarela, divulgados pela OCB a mais de 5 anos.
Aproveitando a agenda positiva, os participantes do encontro tiveram a oportunidade de conhecer, ontem, o Agroleite, evento técnico voltado a todas as fases da cadeia produtiva e que é promovido pela Cooperativa Castrolanda no município de Castro (PR). Por meio de sua programação, o evento busca apresentar o potencial de produção de leite da região nos aspectos qualitativo e quantitativo.
Premiada em 2014 por recuperar mais de 450 nascentes, até então, cooperativa serve de estímulo para interessadas se inscreverem no Prêmio SOMOSCOOP
Brasília (18/8/16) – Reconhecer os projetos focados em proteção de patrimônios naturais, ambientais e históricos e, ainda, ações voltadas à racionalização do consumo de itens como água, energia elétrica, combustíveis fósseis, plásticos e papel. Estes são o foco da categoria Desenvolvimento Sustentável do antigo Prêmio Cooperativas do Ano, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e que, a partir de agora, se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano.
Em 2014, a campeã desta categoria foi a cooperativa Cocari, com o projeto Olhos D’Água. Ele trabalha na recuperação de nascentes de água, localizadas nas propriedades dos associados. Simples e de fácil execução, o trabalho consiste em identificar na nascente a artéria responsável por jorrar a água, fazendo aumentar o volume. Depois de restaurada, a mina é coberta para que a água não receba interferências externas na sua qualidade.
A Cocari mantém um cadastro informatizado de nascentes. O associado pode se dirigir às unidades da cooperativa em sua região e fazer o cadastro. A restauração obedece a ordem de cadastramento. Até abril de 2015, foram recuperadas 512 minas e 209 constavam no cadastro de espera. A Cocari disponibiliza um técnico, contratado especialmente para o trabalho de recuperação das minas. O projeto prevê a participação do produtor, ou de alguém designado por ele, para trabalhar no apoio durante a restauração das nascentes.
SAIBA MAIS – O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
Água potável e qualidade de vida
Grande parte da água consumida pelos produtores rurais da área de abrangência da Cocari era originária das minas, que, normalmente abertas, estavam constantemente expostas à contaminação. A preocupação com a qualidade da água mobilizou a cooperativa a desenvolver um projeto para recuperação das nascentes, já que, em virtude dos fatores de contaminação, muitas minas passaram a ter uso limitado ou ficaram inativas. Em 2009, por meio de parceria com a Nortox, uma empresa paranaense consolidada no ramo do desenvolvimento de soluções voltadas ao agronegócio, o projeto Olho d’Água foi lançado.
A primeira transformação positiva foi o aumento da vazão de água, que duplicou de volume. Segundo os dirigentes da cooperativa, os benefícios foram muitos: água pura, minas protegidas do risco de contaminação, diversificação da fauna e da flora, uso eficiente da água nas atividades agrícolas e consumo consciente. As famílias moradoras das propriedades foram as primeiras a comprovar esses benefícios, já que, para a maioria delas, a água originária das minas era a única fonte de abastecimento.
Um antecedente do projeto Olho d’Água foi o programa Força Verde, criado em 2003 pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pela Polí- cia Florestal do Paraná. Os fundamentos desse programa, com o decorrer do tempo, ajudaram a compor as bases da iniciativa da Cocari que, fortalecendo na comunidade a conscientização sobre a importância de preservar os recursos naturais, resultaram em uma ação conjunta positiva. A grande quantidade de minas a recuperar comprova que os agricultores abraçaram a ideia em prol do desenvolvimento local.
A partir da criação do cadastro das minas, a Cocari não só conseguiu melhorar a qualidade da água, mas aumentar o volume de vazão das nascentes. O mesmo resultado pôde ser aferido em Goiás, onde a cooperativa também implantou o Olhos d’Água. “O projeto traz a noção de que é das coisas simples que saem os bons resultados”, alinhava Bento Godóy Neto, da Secretaria de Meio Ambientes e Recursos Hídricos de GO.
Saiba mais
Cooperativa: Cocari
Ramo: Agropecuário
Ano de fundação: 1962
Local: Mandaguari, PR
Projeto: Olho d’Água
Total de minas restauradas: 454
(Atualmente, mais de 200 estão na fila de espera)
Beneficiados: 790,7 mil pessoas
Práticas da logística reversa, adotadas pelo Ramo Agropecuário, são exemplos de responsabilidade social
Brasília (17/8/16) – O Dia Nacional do Campo Limpo celebra os resultados da logística reversa das embalagens vazias dos defensivos agrícolas no Brasil, em reconhecimento aos elos da cadeia do Sistema Campo Limpo (SCL), formado por agricultores, revendas, fabricantes e Poder Público. Comemorado em 18 de agosto, a data é sinônimo de integração e conscientização ambiental. Ainda que regulamentada por lei, as práticas adotadas pelas cooperativas do Ramo Agropecuário e outras empresas do setor são exemplos de responsabilidade social, refletindo a preocupação com práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente.
Segundo dados do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), o Brasil é líder mundial na destinação correta desses resíduos. Somente em 2015, 45,5 mil toneladas de embalagens vazias tiveram destino ambientalmente correto por meio do SCL. Essa cifra representa 94% do total das embalagens primárias comercializadas no ano anterior. Das 111 centrais de recebimento de embalagens pelo país, 5% delas são gerenciadas por cooperativas.
Para Marco Olívio Morato Oliveira, analista técnico econômico do Sistema OCB, além dos convênios e centrais de recebimento, existem ainda cooperativas que têm o ciclo completo: vendem, recebem as embalagens vazias e realizam o processo de segregação do material. Para Oliveira, o sucesso da implementação da logística reversa no Brasil é a informação contínua.
“A Lei determina o compartilhamento de responsabilidades, a integração de todos os elos da cadeia e, sobretudo, investimentos continuados com foco nos agricultores e nas gerações futuras”, afirma. O Ramo Agropecuário no Brasil compreende um universo de mais de 1,5 mil cooperativas e quase um milhão de cooperados.
A cooperativa Coamo, por exemplo, que possui cerca de 28 mil cooperados, até agosto de 2016, devolveu 1.269.940 embalagens vazias, sendo 95% desse material encaminhado para a reciclagem e os 5% restantes incinerados. Para Djalma Lucio de Oliveira, chefe do Departamento Administrativo e Meio Ambiente da Coamo, em Campo Mourão, no Paraná, ao contrário do que se pode imaginar, os recursos empregados para a destinação correta das embalagens vazias são viáveis graças a parcerias e poucos, perto do impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade.
“A adequação à resolução CONAMA foi possível graças ao convênio celebrado com o inpEV desde 2003 e a implantação de estruturas bem equipadas nas novas unidades foi possível graças a parcerias como o IAP (Instituto Ambiental do Paraná)”, destaca.
O Dia Nacional do Campo Limpo também tem inspirado ações de responsabilidade social no cooperativismo brasileiro. No interior do Espírito Santo, por exemplo, voluntários da Cooabriel (Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel), realizaram uma campanha de recolhimento de embalagens vazias nas comunidades rurais dos municípios de São Mateus.
A ação contou com o apoio do IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo. Foi recolhido um total de 742 embalagens. Para Guilherme Ratunde, funcionário da Cooabriel e voluntário, a intenção é de que essa iniciativa pontual se transforme em uma ação contínua.
“Sabemos dos danos que embalagens deixadas de lado no campo pelos produtores podem causar à natureza e principalmente a seres humanos que correm risco de contaminação”, ressalta.
EVENTO OFICIAL – Para a comemoração do 12° Dia Nacional do Campo Limpo, o SCL compartilha resultados em atividades realizadas em mais de 100 unidades de recebimento em 23 estados. O evento oficial será na central de recebimento de Unaí (MG), gerenciada pela Coagril (Cooperativa Agrícola de Unaí Ltda). A solenidade inclui homenagem a agricultores da região e o Dia de Portas Abertas em que a central realiza palestra sobre o Sistema Campo Limpo e mostra aos presentes o funcionamento da unidade.
Márcio Lopes Freitas fala sobre o cenário do agronegócio no Brasil
Brasília (17/8/16) – Em 4 de julho foi celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo e na edição julina da Revista Coopavel trouxe uma entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Agropecuarista e cooperativista há mais de 30 anos, é natural de Patrocínio Paulista, interior de São Paulo (SP) e graduado em Administração pela Universidade de Brasília (UnB). A paixão pela agricultura e pelo cooperativismo vem de família, herança de Rubens de Freitas, seu pai e exemplo de vida.
Sua participação direta no setor teve início em 1994, presidente da Cocapec e da Credicocapec. Entre 1997 e 2001 esteve à frente da unidade estadual de São Paulo (Ocesp). Depois atuou como presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Em 2005 assumiu a presidência da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e está na presidência da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), desde 2010.
Confira abaixo a entrevista.
Revista Coopavel -O PIB brasileiro em 2015 foi o pior dos últimos 25 anos, fechando o ano com 3,8% negativo, já o agronegócio cresceu 1,8% em relação ao ano anterior. Na sua opinião quais ações são necessárias para manter o agronegócio em crescimento?
Márcio de Freiras- Para que o agronegócio brasileiro continue contribuindo com a economia nacional, é necessário que sejam retomados os investimentos do setor, pois por mais que o produtor tenha convicção na sua atividade, o ambiente instável em que estamos inseridos, econômica e politicamente, o coloca em estado de alerta. Podemos elencar rapidamente três medidas que são fundamentais para a sustentabilidade do setor nesse contexto:
a) Políticas para a garantia da produção e da renda – Não podemos retroceder na política de crédito rural e financiamento para a produção. Além do volume e acessibilidade aos recursos, que devem acompanhar os crescentes custos de produção, é importante que tenhamos um Plano Agrícola Plurianual, incluído em uma Política de Estado, reduzindo as incertezas e garantindo a segurança e previsibilidade necessários para o desenvolvimento do setor. Também são necessários avanços na política de seguro rural, para que o mesmo seja efetivamente um instrumento de mitigação de riscos à produção.
b) Políticas comerciais – Precisamos ser mais agressivos no acesso e abertura de mercados externos, como o Mercosul, seja individualmente ou em blocos, utilizando a exportação como uma ferramenta de expansão e crescimento, não perdendo de vista a importância de que tenhamos estratégias para transpor barreiras tarifárias e sanitárias. É também de suma importância acelerarmos os investimentos públicos e privados em infraestrutura de transporte, visando uma diminuição de custos logísticos.
c) Avanços tecnológicos e de processos – O Brasil é detentor de uma das mais avançadas tecnologias de produção agropecuária do mundo e protagonista na criação e desenvolvimento de sistemas de produção em áreas tropicais. Sendo assim é imprescindível a garantia de investimentos públicos em pesquisa e tecnologia para o setor, fundamentalmente por meio da Embrapa. Para que continuemos avançando na velocidade que o mercado global exige, também é necessária a modernização dos conceitos e processos de nossos marcos regulatórios, como regulamentos de inspeção industrial e registro de insumos.
RC-Para o senhor, o Plano Safra 2016/2017 é suficiente para garantir o pleno desenvolvimento da agricultura brasileira?
MF- Ao anunciar o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, mais uma vez o governo sustentou os fluxos de financiamento de custeio, aquém das necessidades do setor. Do total anunciado, mais de 30% são recursos livres. A estratégia adotada pode ser compreensível visto que manter recursos para rodar a safra faria mais sentido do que ampliar níveis de investimento. O problema é que isso não pode se tornar uma regra, uma vez que as linhas de investimento são “mais nobres” e fundamentais na eficiência de alocação dos recursos, podendo, talvez em um prazo não tão distante, restringir o processo de crescimento do setor agropecuário.
Em relação à elevação das taxas de juros, ponto de maior descontentamento do setor tanto no custeio e comercialização e mais proporcionalmente nos investimentos, caracteriza-se uma estratégia não muito coerente com a realidade, especialmente pelas contribuições do agronegócio brasileiro para nossa economia.
E dependendo das frustrações de safra cada vez mais presentes em regiões e culturas de grande importância e pelos elevados custos de produção, haveria a possibilidade de atravessarmos uma fase de intenso endividamento e a necessidade de repactuação das dívidas rurais. Não raro é ouvirmos que a inadimplência do setor começa a crescer, aumentando assim os níveis de alerta.
Pelo fato de as cooperativas agropecuárias serem legítimas beneficiárias dos recursos de crédito rural, uma vez que ela é a própria extensão dos interesses dos produtores rurais, temos participado de forma ativa dos fóruns de discussão do setor junto ao poder público, veiculando nossas proposições de política agrícola, com ampla base técnica, contando sempre com o apoio de nossas cooperativas.
É importante ressaltarmos que, assim como mencionado anteriormente, a política de crédito rural é apenas um dos componentes necessários para o contínuo desenvolvimento do agronegócio nacional, onde a adoção de diferentes medidas estruturantes é fundamental para a garantia de desenvolvimento constante do setor.
RC-A logística é um dos principais gargalos para escoar as safras do Brasil, na sua opinião, qual seria a melhor estratégia?
MF- Primeiro, é preciso acelerar os investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes por meio do Programa de Investimentos em Logística. Além disso, urge ampliar e facilitar o acesso às linhas de crédito que possibilitem a construção de armazéns e, claro, melhorar os modais brasileiros de forma a assegurar que o produtor tenha opções para escoar sua produção.
RC-A burocracia é outro grande entrave no desenvolvimento do agronegócio brasileiro, quais seriam os caminhos para solucionar este problema?
MF- Sem dúvida alguma, burocracia é uma palavra que nem deveria existir mais no Brasil. Sobre isso, há que se reconhecer o trabalho, por exemplo, do Ministério da Agricultura que reduziu bastante o fluxo dentro de seus processos, encurtando um pouco o caminho entre produtor e servidor. A solução é, sem dúvida, promover as alterações necessárias para evitar o interminável vai e vem de documentos ou retrabalho por parte dos profissionais de dentro e de fora do setor público. Isso só gera descrédito e insatisfação. Acredito que a máquina pública brasileira, ao rever seus processos, perceberá tudo aquilo que pode ser otimizado. É evidente que não podemos prescindir de organização, mas isso não pode ser um dificultador para o produtor brasileiro.
RC-Um dos desafios da globalização mundial é produzir alimentos para o mundo. Na sua visão o Brasil está preparado para essa demanda? Por quê?
MF- Temos um grande desafio pela frente. A cada dia, cresce o número de pessoas no mundo e em breve já seremos 9 bilhões, segundo indica a Organização das Nações Unidas (ONU). Com essa projeção, surgem diversos questionamentos. A alimentação é, certamente, um dos pontos que mais chamam a atenção. Natural, então, nos perguntarmos como fazer, por exemplo, para combater a fome, garantindo a segurança alimentar e a produção de alimentos.
Este é um desafio de todos os governos, com certeza, mas também da agricultura mundial, e nós, brasileiros, temos um papel importante nesse cenário. Afinal, sabemos que o Brasil é um grande produtor de alimentos. Só em grãos, estamos cada vez mais próximos da marca de 200 milhões de toneladas, de acordo com estudos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para se ter ideia, o agronegócio, que se refere ao conjunto de atividades vinculadas à agropecuária, responde por uma média superior a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Sem dúvida, os agricultores brasileiros se destacam pelo volume produzido, mas, também, pelo uso eficaz e sustentável da terra, conseguindo produzir mais em áreas menores. Estamos falando de todos os produtores brasileiros. E muitos deles estão organizados em cooperativas, trabalhando conjuntamente para ganhar mais força e espaço no mercado e, para isso, contam com um suporte importante – dentro e fora da porteira. São serviços que vão desde o beneficiamento e o armazenamento à assistência técnica e à agroindustrialização. Vale ressaltar que as cooperativas funcionam como verdadeiros centros de segurança para os seus cooperados.
Continue lendo a entrevista, clicando aqui, e avançando até a página 24.
Florianópolis (17/8/16) – Neivo Luiz Panho, que vinha acumulando as funções de superintendente da Ocesc e do Sescoop/SC (interinamente) desde fevereiro deste ano, assumiu oficialmente o cargo no último dia 11 de julho. Segundo o presidente do Sistema Ocesc, que engloba o Sescoop/SC, Luiz Vicente Suzin, o objetivo é ampliar, ainda mais, a sinergia e o alinhamento das duas casas, mantendo as decisões ágeis com custo interno compatível.
Panho salienta a importância do Sescoop/SC para o fortalecimento e perenidade das cooperativas que atuam em Santa Catarina. Segundo ele, a entidade sempre teve forte compromisso em apoiar projetos elaborados pelas cooperativas. “A minha intenção é manter e aprimorar os pilares que nortearam a criação do Sescoop, em 1999, observando as diretrizes legais e orientações dos conselhos, Tribunal de Contas da União, Unidade Nacional e outros órgãos normativos, primando pelas funções essenciais, quais sejam: o apoio à qualificação profissional de dirigentes e empregados, o monitoramento das cooperativas e a promoção social", disse. (Fonte: Sescoop/SC)
Durante o encontro, lideranças cooperativistas defenderam maior participação do setor na política de desenvolvimento regional do país
Brasília (16/8/16) – Apresentar propostas para assegurar o devido acesso do cooperativismo aos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO) e aos fundos de desenvolvimento regional (FDCO, FDA e FDNE). Com esse objetivo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o deputado Sergio Souza (PR), representante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e o presidente da cooperativa agroindustrial Coamo, José Aroldo Gallassini, se reuniram com o ministro da Integração, Hélder Barbalho, na manhã desta terça-feira.
Os fundos constitucionais e de desenvolvimento regional são importantes instrumentos para financiar o setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e municípios na área de ação da Sudene, nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Eles representam a principal fonte de financiamento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), sendo utilizados para implantação de políticas de redução das desigualdades inter-regionais do País, no caso dos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO), e de investimento em empreendimentos produtivos de grande capacidade germinativa de novos negócios e atividades produtivas, no caso dos fundos de desenvolvimento regional (FDCO, FDA e FDNE).
No caso do cooperativismo, porém, o acesso a esses fundos ainda é bastante restrito, seja como beneficiários dos recursos, no caso das cooperativas agropecuárias e de outros segmentos, seja como operadores dos fundos, no caso específico das cooperativas de crédito. Com intenção de investir R$ 650 milhões nos próximos quatro anos em refinaria de óleo de soja, em Dourados (MS), a cooperativa ainda encontra dificuldades para acessar o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), dado o entendimento atual por parte de alguns órgãos governamentais, de que, legalmente, o recurso está destinado apenas a sociedades empresárias.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, defendeu uma maior participação do cooperativismo na política de desenvolvimento regional do país. “As cooperativas, sociedades formadas por pessoas, capazes de unir crescimento econômico e inclusão social, possuem credenciais de sobra para atuar como protagonistas na Política Nacional de Desenvolvimento Regional, principalmente nos municípios do interior do país,” avalia Márcio Freitas.
“Tivemos uma resposta muito positiva do Ministro da Integração, que disse já ter conhecimento do pleito do cooperativismo e que irá trabalhar junto à Casa Civil e às Superintendências de Desenvolvimento Regional para solucionar de forma ágil algumas restrições de entendimento legal que têm dificultado o investimento dos fundos regionais no setor,” comenta o presidente do Sistema OCB.
Durante o encontro, o Sistema OCB apresentou documento solicitando a participação efetiva das cooperativas como beneficiárias dos fundos constitucionais e de desenvolvimento, tendo em vista, inclusive, o comando constitucional de estímulo e apoio ao cooperativismo (§ 2º, art. 174 da CF/88) sendo este repassado para a área técnica do Ministério. Também estiveram presentes o superintendente industrial da Coamo, Divaldo Correa, e a gerente geral da OCB, Tânia Zanella.
VISITA - Antes da audiência, o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, recebeu o presidente da cooperativa agroindustrial Coamo, José Aroldo Gallassini, e o superintendente, Divaldo Correa, para discutirem estratégias de desenvolvimento para o Ramo Agropecuário. Também esteve presente, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
Pedido de flexibilização para renegociar dívidas de crédito rural é bem visto por Maggi e segue para reunião do CMN
Brasília (16/8/16) – Em audiência com os ministros da Agricultura e do Planejamento, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e representantes do cooperativismo capixaba apresentaram hoje pleito para edição de resolução do Conselho Monetário Nacional, visando a renegociação de dívidas de crédito rural decorrentes da seca no Espírito Santo. No estado, onde 70% da produção de café conilon é irrigada, houve restrição para uso de água em decorrência do baixo volume de precipitação. E a situação não deve ser muito diferente na safra 2017/18, pois as altas temperaturas e o baixo volume de chuvas persistem até agora. Já são mil dias com situação de altas temperaturas e seca.
Segundo Márcio Freitas, com os prejuízos causados pela seca, os produtores de café necessitam renegociar suas dívidas. Como nas cooperativas as principais linhas são repassadoras, é necessário renegociar com as fontes de recurso. Para que essa negociação seja mantida, o entendimento por parte de órgãos como Mapa, MPOG e CMN é fundamental para que haja flexibilizações. E a reunião realizada na manhã de hoje (16/8) no Ministério da Agricultura, em Brasília, resultou em boas expectativas para o setor.
De acordo com o presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Colnalgo, a recepção do ministro Blario Maggi reflete o seu conhecimento de causa: “Como produtor rural, o ministro da Agricultura sabe a dificuldade que é produzir a céu aberto. Muita chuva ou pouca chuva sempre é um problema. E não é um problema exclusivo do Espírito Santo: estados do Nordeste, do Sul, do Centro-Oeste já vivem essa realidade há bastante tempo. A receptividade do ministro Maggi nos deixou confiantes de que a chance de dar certo é muito grande”, comentou o dirigente.
Representante do sistema cooperativista de crédito do estado, o Diretor Executivo do Sicoob Central ES, Nailson Bernardina, acrescentou que a bancada em defesa do pleito é formada por parlamentares sensibilizados com a causa, que entendem a gravidade da situação vivida no estado capixaba. “Essa é uma crise hídrica que o Espírito Santo não tem registro há pelo menos 80 anos. Não temos essa vivência nem qualquer preparo. Estima-se uma perda de safra em torno de 40% até o momento.” O Sistema Sicoob é hoje um dos principais agentes de custeio no estado. Se atendido, o pedido de edição da resolução do CMN vai beneficiar “algo em torno de 20 mil contratos e um volume de R$ 859 milhões”, informa Bernardina.
Diversos produtores rurais se juntaram à comitiva que compareceu em Brasília para acompanhar os desdobramentos da solicitação. Junto a eles, o presidente da Coabriel (Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel), os deputados federais Evair de Melo, Elder Salomão e Marcos Vicente, além do governador do estado – Paulo Hartung.
O Conselho Monetário Nacional tem sua próxima reunião programada para o dia 25 de agosto. Os órgãos competentes já realizaram todo o mapeamento necessário, evidenciando o prejuízo devido à falta de chuvas nesse período. “O que precisamos agora é que o CMN analise esse pleito já endossado pelo ministro Maggi e, com a edição da resolução muito possivelmente no próximo dia 25, temos a expectativa de já abrirmos setembro podendo renegociar as dívidas”, prevê Bernardina. “Essa é a nossa expectativa”, enfatiza.
Ainda de acordo com o representante do Sistema Sicoob, o estado do Espírito Santo é um dos maiores adimplentes no que diz respeito às questões de utilização de recursos federais. “Esse foi um ponto bastante frisado na reunião e que, com certeza, pesa bastante a nosso favor nessa negociação”, finaliza.
A realidade em números - Na região de atuação da Coabriel (Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel), em São Gabriel da Palha, norte do Espírito Santo, inicialmente a expectativa era colher 1,2 milhão de sacas na safra atual (2016/17). Mas a piora do clima com a seca estendida levou a cooperativa a reduzir a previsão para 800 mil sacas. Agora, com a colheita finalizada, a estimativa é que a produção fique em 550 mil sacas.
Em função do clima, há algumas lavouras de café que não irão produzir na safra 2017/18. Entre as localidades com lavouras nessas condições estão Vila Valério, Jaguaré, São Gabriel e Águia Branca. (Com informações do jornal Valor Econômico de 15/8/2016)
Brasília (16/8/16) – Representantes do Sistema OCB e de sua unidade no estado do Espírito Santo se reuniram hoje, em Brasília, com o coordenador de apoio ao programa Caminho da Escola, Djailson Dantas de Medeiros, executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A intenção foi discutir a questão da padronização do transporte escolar no Brasil. A reunião também contou com os técnicos, João Antônio Lopes Figueiredo e Silvério Cruz, ambos do FNDE.
Segundo o analista de monitoramento da OCB/ES, David Duarte Ribeiro, há cerca de três anos o Conselho Consultivo Nacional do Ramo Transporte tem discutido o tema. O assunto tem sido pauta, inclusive, das reuniões entre cooperativas e unidades estaduais que trazem a questão para o âmbito nacional.
“As cooperativas têm visto o assunto com preocupação, uma vez que as alterações físicas impactariam financeiramente numa frota de mais de 6,8 mil veículos de transporte escolar por todo o Brasil. Para se ter uma ideia, o veículo modelo apresentado pelos fabricantes, já considerando as possíveis mudanças, custa em torno de R$ 190 mil. Se esta resolução, a ser editada pelo Contran entrar em vigor, as cooperativas terão de, praticamente, substituir sua frota”, avalia David Duarte.
O coordenador de apoio ao programa Caminho da Escola, Djailson Dantas de Medeiros, elogiou o Sistema OCB por ter buscado informações sobre a questão, junto ao FNDE, e esclareceu que a padronização está sob responsabilidade única e exclusiva da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo ele, o FNDE está apenas acompanhando as audiências públicas e reuniões técnicas, promovidas pela Associação de Normas.
Ainda segundo Djailson Medeiros as possíveis mudanças, a partir de um processo de padronização, impactarão os veículos que desenvolvem a atividade de transporte escolar na zona urbana. No caso dos veículos que atuam no transporte escolar rural, não haverá impacto.
Na avaliação dos representantes da OCB, a aproximação com o FNDE foi positiva, considerando a possibilidade de apresentação das características do Ramo Transporte, bem como, a busca por uma parceira que envolve a discussão mais aprofundada sobre o transporte escolar no país. O Sistema OCB, por meio do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Transporte, continuará acompanhando o desdobramento da questão, a exemplo das próximas iniciativas realizadas pela ABNT.
Brasília (16/8/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile, receberam hoje, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília, 12 produtores destaques em uma premiação realizada pela Central Aurora Alimentos, que avalia a produção do ano anterior. A viagem à Brasília faz parte da premiação. A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, também acompanhou a audiência.
Logo depois da visita às instalações da OCB, o grupo, contemplado com o programa Portas Abertas do Sistema OCB, seguiu para o Congresso Nacional, Bancoob e Sicoob. Ontem os produtores visitaram o centro de distribuição da Aurora, no Distrito Federal, localizado na região administrativa do Gama. A programação de amanhã inclui visitação aos principais pontos turísticos da capital federal.
Salvador (16/8/16) – Junto com Ilhéus, Itabuna é o centro de uma zona de influência que envolve 40 municípios do sul da Bahia e uma população de mais de um milhão de habitantes. E foi nesse importante município da zona cacaueira que ocorreu no último dia 12 a quinta edição regional 2016 do Lidercoop, encontro regional de presidentes, dirigentes e outros líderes do cooperativismo baiano. O evento foi realizado no auditório da Unimed Itabuna e contou com a presença de mais de 50 lideranças, dos ramos Saúde, Crédito, Educacional, Agropecuário, Transporte e Trabalho.
Como nos encontros anteriores, Ranusio Cunha, Diretor Geral do Sicoob Coopere, cooperativa baiana finalista nacional do prêmio Sescoop Excelência de Gestão, proferiu palestra sobre a evolução do modelo de governança em sua cooperativa e do Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa editado pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. O objetivo foi provocar uma reflexão sobre o caminho a se trilhar, rumo à modernização e desenvolvimento de sistemas de governança nas cooperativas baianas.
Com intensa participação dos dirigentes, o Lidercoop abordou também o tema da formação de capital e a relação que estabelece com a sustentabilidade econômico-financeira das cooperativas baianas. De acordo com Cergio Tecchio, presidente da OCEB e palestrante sobre o tema, é preciso entender que capitalização sólida é a base da sustentabilidade e reflete visão estratégica do negócio.
Sobre esse assunto, Ana Barreto, da Unimed Itabuna, declarou que o debate evidenciou a necessidade de as cooperativas incluírem a formação do capital no desenho de suas estratégias para o crescimento: “ficou clara a importância de avançarmos com esse recurso econômico para que as cooperativas possam se desenvolver sustentavelmente”, e arrematou: “ficou muito bem colocada essa questão da sustentabilidade através do capital social”.
Outro ponto forte do Lidercoop foi o relato das ações implementadas pelo Sistema OCEB como parte do cumprimento de seu planejamento estratégico. O PDGC e o PAGC foram destaque, exatamente por se relacionarem com o esforço de autoconhecimento e a possibilidade de orientar o desenvolvimento gerencial das cooperativas.
O compartilhamento de informações sobre produtos e serviços oferecidos pela OCEB e pelo SESCOOP/BA nas áreas de educação e capacitação, promoção do cooperativismo, apoio jurídico e contábil, monitoramento, dentre outros, beneficiou também cooperativas recém-formadas ou ainda em estruturação, pois ampliou o nível de conhecimento sobre os recursos que o Sistema OCEB coloca à disposição das cooperativas.
É o que nos relatou Josevaldo Moraes, da Coopsul “nossa cooperativa só tem um ano de existência e realmente nós não sabíamos que a OCEB era tão grande... estar presente foi muito importante para nossa cooperativa”. O Lidercoop terá sua última edição regional, em 2016, na cidade de Feira de Santana, no próximo dia 19 de agosto. (Fonte: OCEB)
Maceió (16/8/16) – Discutir a sociedade na atualidade e abordar os conflitos existentes no meio social são as propostas dos estudantes e professores do Colégio Leonor Gonçalves Peixoto – gerido pela Cooperativa Educacional de Penedo (Coopepe) – para a IV Mostra Pedagógica. O evento inicia na quinta-feira (18), a partir das 19h, na quadra de esportes da instituição de ensino, em Penedo, e encerra às 20h da sexta-feira (19).
O projeto é aberto ao público e toda a comunidade poderá participar. “Para a quinta-feira (18) os alunos preparam a peça teatral "O Cortiço", apresentações de pastoril e dança folclórica, além de discussões sobre bullying. Eles estão animados e aguardam a presença da comunidade para prestigiá-los”, disse Gislene Muniz, coordenadora pedagógica.
Na sexta-feira (19), de 16h às 20h, os alunos, supervisionados por professores, abordarão em salas temáticas a Evolução do Homem no Brasil, a Cultura Popular e seus Reflexos na Sociedade, Bullying, Saneamento Básico como um Problema de Saúde Pública, Meios de Comunicação como Instrumento Ideológico das Massas, Papel Social das ONGs, Comunidades Virtuais e Poluição Sonora, Lixo como Problema da Sociedade de Consumo, Brasil e seus Problemas Sociais e A Família e suas Diversidades.
“Nossa intenção é apresentar o trabalho desenvolvido com os estudantes sobre a conscientização dos direitos e deveres deles para uma sociedade melhor e torná-los cidadãos mais críticos e pensantes”, destaca Gisele Muniz.
O presidente do Sistema OCB/AL*, Marcos Rocha, parabeniza a Coopepe pelo desenvolvimento de um projeto que beneficiará toda a comunidade. "A cooperativa unirá professores, alunos e comunidade em um único ambiente para abordar temas de relevância social. Cooperação também é dividir conhecimento e eles estão de parabéns por isso”, ressalta.
ATIVIDADES INTERNAS – No sábado (13) o Colégio Leonor Gonçalves realizou passeio ciclístico envolvendo alunos do ensino fundamental ao médio, pais e professores. Na manhã da segunda-feira (15) os alunos assistiram palestras sobre Os Valores Sociais na Atualidade e sobre o Zika Vírus. Já nesta quarta-feira (16) uma gincana com os temas da IV Mostra Pedagógica envolve os alunos. (Fonte: Sistema OCB/AL)
Rio de Janeiro (16/8/16) - Para entrar no mercado de trabalho é fundamental estar preparado. E com esse objetivo o Núcleo de Estudo e Ação sobre o Menor (NEAM) da PUC-Rio realiza, com o apoio do Sescoop/RJ e da CoopcredEnsino, cursos de aperfeiçoamento em diversas áreas, voltados a filhos de cooperados e às comunidades carentes do entorno da universidade. No dia 15 de agosto, cerca de 200 jovens e adolescentes, além de pais e responsáveis acompanharam a solenidade de formatura.
A formação tem uma carga horária que varia de 15 a 40 horas, os módulos contemplam Matemática, Introdução à Fotografia, Aperfeiçoamento da Língua Portuguesa, Corpo e Saúde, Reciclagem de Papel e Criação Artesanal e Educação e Cidadania. Na área de Informática, os jovens aprenderam Excel e Photoshop.
Vice-presidente do Sistema OCB/RJ e presidente da CoopCred Ensino, Jorge Meneses, falou da importância do estudo aos jovens. “Excel e Photoshop, atualmente, são requisitos básicos em determinadas profissões. A internet tem um mundo à disposição e com um clique você pode saber de coisas importantes para a vida. Portanto, é gratificante acompanhar o início de uma grande caminhada para os formandos”, disse.
Diretora do NEAM, Marina Moreira diz que a capacitação é de qualidade. “Os jovens saem daqui com a certeza de que estão mais preparados para o mercado de trabalho. E esse resultado é dignificante", disse a professora.
Segundo o coordenador do NEAM, Davison Coutinho, além do conhecimento, os alunos aprenderam sobre cidadania. “Oportunidades de qualificação como essa são determinantes para o desenvolvimento de qualquer profissional. A capacitação possibilita o desenvolvimento como seres humanos, pois os cursos formam cidadãos conscientes”, destacou. (Fonte: Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (16/8/16) – Com a intenção de discutir os principais gargalos da operação das cooperativas do Ramo Transporte, em Mato Grosso, o Sistema OCB/MT realizou ontem uma reunião entre o segmento e representantes da Secretaria Estadual de Fazenda e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Na pauta assuntos que envolvem todos os agentes do setor de transporte. Entre eles a exigência de contrato, pelos embarcadores e postos fiscais, entre as cooperativas e seus cooperados. Um assunto, segundo o Analista Técnico do Ramo Transporte do Sescoop Nacional, Tiago de Barros Freitas, que “tem um problema de interpretação equivocada quanto a exigência de contrato de arrendamento e acreditamos que o problema será solucionado porque a ANTT já tem um entendimento, da não exigência desse contrato de arrendamento entre o cooperado e a cooperativa. A OCB já se posicionou com a emissão de um parecer e agora só faltava conversar com a Sefaz também”.
Outros pontos também estiveram na pauta da reunião, como a regularidade e exigência, da pauta de fretes estabelecida pelo SEFAZ no Estado, a qual não é adotada pela grande maioria das empresas de transporte do ramo, sendo que estas deliberadamente trabalham com valores inferiores aos pré-estabelecidos, gerando uma desvantagem e total irregularidade perante aos que seguem a normativa da Secretaria de Fazenda; as empresas “piratas” de transporte, onde não é recolhido nenhum tributo ao Estado e ao Governo Federal, ou qualquer tipo de encargo do motorista; entre outros.
O Superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, explicou durante a abertura da reunião, que “a proposta é aparar as arestas quanto a falta de compreensão das leis que normatizam as cooperativas junto às instituições públicas em todas as esferas. O Sistema OCB/MT acredita que através de diálogo encontre a compreensão e se construa as soluções em conjunto”.
“Faltava esse contato maior entre as partes. Muitas vezes fica um lado reclamando e o outro lado alegando que está certo, mas a moeda sempre tem dois lados. Às vezes estamos olhando de forma muito repressiva, o que não precisa ser repressiva, e as vezes o contribuinte olha só para si e esquece que existe uma legislação. Então, quando a gente junta os dois caminhos acessamos o desconhecimento e amenizamos o lado opressivo, caso ele esteja existindo”, analisou o Gerente dos Postos Fiscais da Sefaz, Henrique Carnaúba.
O Supervisor de Posto da ANTT de Cuiabá, Sandro Carvalho, também enfatizou que “o dialogo é a melhor maneira de se chegar a um consenso. Quando reúnem os cooperados e os órgãos envolvidos na fiscalização, seja da Secretaria Estadual de Fazenda, seja a ANTT, conseguimos identificar onde estão os gargalos e trabalhar para melhorar a regulação, sem intenção de multar ou penalizar, mas resolver o problema”.
Carvalho acrescentou que “viemos aqui para ouvir os cooperados, suas dúvidas, as pendências, os gargalos, para que a prestação de serviço do transporte e aquilo que for de competência da ANTT sejam esclarecidas. Nossa intenção é que o transporte seja feito de maneira mais tranquila e que os cooperados não sintam tantos problemas quando estão realizando sua atividade”.
Ficou definido que os pontos levantados pelas cooperativas de transporte de Mato Grosso serão analisados e providências tomadas por todas as entidades participantes. “A reunião foi muito produtiva, acima das nossas expectativas. Os representantes dos órgãos foram acessíveis, e responderam aos nossos questionamentos que estavam na pauta. Todas elas serão analisadas por eles e acredito que isso possa tornar o trabalho de maneira mais facilitada aos cooperados, menos burocracia nos postos ficais, consequentemente, menos conflitos e mais alinhamento nas normatizações vigentes”, disse o representante do Ramo Transporte no Sistema OCB/MT e presidente da Cootram, Marcelo Antônio Angst.
Marcelo Angst ainda ressalta que “a orientação é que as cooperativas façam sempre tudo dentro da lei, para que não sejam autuadas e cobradas por não agirem de forma correta e, no caso de não se adequarem à legislação provavelmente terão problemas sérios e até fechamento de portas”.
O Analista Técnico do Ramo Transporte do Sescoop Nacional, Tiago de Barros Freitas, também avaliou como “como extremamente produtiva, pois colocou na mesma de discussão todos os atores envolvidos no processo”. Freitas pondera que reuniões como esta “fortalece o Sistema Cooperativismo e o resultado colhido nessa reunião se estendera não só para Mato Grosso, mas para todas as cooperativas do Brasil”.
O analista de monitoramento do Sistema OCB/MT, Tiago Gomes de Assis, esclarece que “o Sistema OCB/MT, enquanto instituição só poderá auxiliar as cooperativas que estiverem agindo de forma correta, dentro da legalidade; caso contrário não podemos atuar em auxilio a essas cooperativas”. (Fonte: Sistema OCB/MT)
Fortaleza (15/8/16) – As cooperativas do Ramo Agropecuário do Ceará, integrantes do Programa Desenvolvimento da Competitividade e Profissionalização de Cooperativas do Ramo Agropecuário no Estado do Ceará (Projeto Agro), estiveram reunidas na última sexta-feira, na sede do Sistema OCB/CE com representantes do governo estadual para saber mais a respeito dos programas que podem contribuir com a comercialização de seus produtos, juntos aos órgãos federais.
Algumas cooperativas já participam da venda de produtos ao governo por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e que possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.
Quem esteve presente ao encontro foi Josafá Martins, um dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, responsável pelo PAA, no Ceará. De acordo com ele, o encontro pode esclarecer diversas dúvidas entres os agricultores e despertar o interesse em buscar o conhecimento para facilitar a comercialização dos seus produtos.
“O objetivo desse encontro foi dar conhecimento às cooperativas agropecuárias sobre a modalidade de compra institucional. O PAA já existe e funciona bem no Ceará, mas essa modalidade da compra institucional ainda é pouco difundida. Estamos fazendo a mobilização nas organizações da agricultura familiar, levando o passo a passo sobre como deve ser feito o processo juntos aos possíveis compradores que são os órgãos federais, etc. Nós fazemos a ponte entre os que vão comprar e os fornecedores”, disse Josafá Martins.
Além da SDA, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) esteve no Sistema OCB/CE, por meio assessor da Gerência de Apoio Técnico (Geate), Sérgio Lima. Segundo ele, as cooperativas agropecuárias estão caminhando para um futuro muito promissor pelo o que já vem observando com o trabalho que vem feito com os agricultores familiares.
“A expectativa é que a gente possa amanhã dar uma resposta com o cooperativismo que até hoje não conseguimos, que é inserir a agricultura familiar no comércio institucional. A Ematerce realizou uma capacitação de seus técnicos junto às cooperativas agropecuárias e, de acordo com alguns relatos de representantes dessas instituições, estamos tendo muitos frutos e um crescimento das cooperativas que participaram da capacitação”, comentou Sérgio Lima. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
João Pessoa (15/8) – Cerca de 200 pessoas participam da primeira edição das Olimpíadas Cooperativistas da Paraíba, que começaram neste sábado (13/8), na Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa. A abertura oficial logo cedo e, ao longo do dia, houve competições nas modalidades de atletismo, futebol de salão e futebol society. As Olimpíadas Cooperativistas da Paraíba ocorrem até o próximo domingo (21/8), incluindo, ainda, disputas em modalidades como natação, voleibol, xadrez e jogo de damas.
Realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Paraíba (Sescoop/PB), os jogos serão disputados por cooperados, colaboradores de cooperativas e seus familiares. “Esta é uma ação que visa estimular a prática de esportes, a melhoria da qualidade de vida e a integração entre as nossas cooperativas”, destaca o presidente do Sistema OCB/PB*, André Pacelli.
Participam desta iniciativa as seguintes cooperativas: Unimed João Pessoa; Cooperativa Agropecuária do Cariri (Coapecal); Cooperativa de Ensino de João Pessoa; Transtaxi; Uniodonto João Pessoa; Sicoob Cooprev; Unicred João Pessoa e Federalcred NE, filiadas à central Sicredi Norte/Nordeste, que também tem atletas inscritos na competição. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)
Índice da Fiesp/OCB mostrou aumento na confiança em todos os elos do setor
Brasília (15/8/16) – O Agronegócio brasileiro retomou o otimismo neste segundo trimestre de 2016. O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), saiu de 82,6 para 102,1 pontos, na comparação entre trimestres. A alta de 19,4 pontos, que volta aos maiores patamares da série histórica, iniciada no terceiro trimestre de 2013, foi causada, principalmente, pela combinação entre a melhora na percepção da economia e os bons preços das commodities.
De acordo com a metodologia do estudo, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.
A confiança do setor na economia brasileira subiu 40 pontos em relação ao último levantamento, passando de 43,8 para 83,8 pontos. Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse resultado é um termômetro de que realmente o Brasil está voltando aos trilhos do crescimento.
“É o que sempre digo, confiança gera confiança, e não tenho dúvidas de que esses números mostram que as coisas estão voltando para os trilhos”, afirma Skaf. “Hoje estamos melhor do que estávamos a três meses e até o final do ano estaremos melhor do que estamos hoje. Retomada da economia pressupõe confiança, credibilidade e equilíbrio. Um exemplo disso está na venda de fertilizantes, que cresceu 13%, e na venda de máquinas, com alta de 19% em relação ao mês anterior”.
A visão mais positiva a respeito das condições gerais do país também impulsionou o avanço nos índices de confiança, tanto dos Produtores Agropecuários quanto das Indústrias Antes e Depois da Porteira.
A confiança dos produtores apresentou alta de 11,6 pontos em relação aos três primeiros meses do ano, fechando o segundo trimestre com 103,5 pontos. A pontuação acima dos 100 é inédita para este elo da cadeia, ou seja, é a primeira vez em que o otimismo aparece para os produtores agropecuários.
Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, a retomada na confiança dos produtores vai além do atual momento de reorganização da economia do país. “Os bons preços das principais commodities agrícolas, que se mantiveram em alta em boa parte do segundo trimestre de 2016, favoreceram o sentimento mais otimista por parte do produtor rural, melhorando também sua percepção em relação aos custos, uma vez que a relação de troca entre os produtos agrícolas e os fertilizantes e defensivos torna-se mais vantajosa”.
Já os fornecedores de insumos agropecuários (Indústria Antes da Porteira), além da melhora na percepção da economia, tiveram também como fator positivo para o aumento da confiança uma evolução significativa na percepção das empresas quanto às condições do setor.
Com uma relação de troca favorável em referência aos principais produtos agrícolas, como soja e milho, os fabricantes de adubos e defensivos têm conseguido antecipar com os produtores a negociação de insumos para a próxima safra de verão. Este cenário propício fez com que o ICAgro deste elo subisse 28,5 pontos, alcançando 101,8 pontos.
A Indústria Pós Porteira, por sua vez, conseguiu sair da condição pessimista – na qual ficou durante oito trimestres consecutivos – e volta a um nível neutro, com 100,7 pontos. A alta de 23,7 pontos em relação ao primeiro trimestre de 2016 mostra que a percepção com relação à situação atual melhorou menos do que suas expectativas para o futuro, o que é condizente com a situação desse grupo de indústrias, composto principalmente por fabricantes de alimentos.
Segundo Skaf, isso mostra que os produtores acreditam na retomada da confiança também pelas famílias. “Com os trabalhadores menos preocupados com o desemprego, volta também o consumo e aumentam os pedidos em carteira, que, no final, é o que move a indústria.”
Brasília (12/8/16) – Coordenadores técnicos de 11 cooperativas agrícolas das regiões Sul e Sudeste estiveram no Distrito Federal nos dias 9 e 10 de agosto em visita à Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), onde conheceram os trabalhos de pesquisa sobre trigo tropical e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A visita integrou a programação do módulo especial de atualização agronômica de técnicos de cooperativas agropecuárias, promovido no âmbito do convênio entre a Embrapa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para capacitação na cadeia produtiva de cereais de inverno.
Iniciada em 2015, a parceria visa implantar ações conjuntas para formação em inovações tecnológicas de multiplicadores vinculados às cooperativas do ramo agropecuário. Pela Embrapa, a parceria é coordenada pelo Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) e pela Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), responsáveis pelo conteúdo técnico, que conta com o envolvimento de universidades, institutos de pesquisa, extensão rural e produtores.
No ano passado, os participantes – 22 engenheiros agrônomos representantes dos departamentos técnicos das principais cooperativas de grãos do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais – estiveram reunidos mensalmente na Embrapa Trigo para atividades teóricas e práticas em 140 horas de capacitações em cereais de inverno. Foram sete módulos temáticos de três dias, com exposições práticas e teóricas que promovem a interação entre os participantes e aproximam técnicos e pesquisadores.
"A troca de experiência entre os participantes foi um resultado a mais do curso, com a discussão de ideias, problemas e soluções para realidades, muitas vezes, bem distintas. O grupo continua interagindo e ainda demanda respostas e informações da Embrapa. Por isso a iniciativa de promover este reencontro, atendendo a pedido do próprio grupo com relação à produção de trigo e sistemas integrados no Cerrado", conta o analista da Embrapa Trigo Jorge Lemainski.
Juntas, as entidades representadas na capacitação concentram 126 mil associados, 13 milhões de hectares cultivados no País, 10% da estrutura de armazenagem nacional e faturamento de R$ 27,7 bilhões em 2015. Na abertura da visita técnica à Embrapa Cerrados, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Unidade, Sebastião Pedro, ressaltou a importância da participação das cooperativas não apenas na produção agrícola nacional e na capacidade de armazenagem, como também no papel de transferidoras de tecnologias. Ele também destacou a parceria da Unidade com o centro de pesquisa de Passo Fundo. "A Embrapa Trigo é uma grande parceira, nossas ações são complementares e frutíferas", disse.
Fernando do Amaral, chefe do DTT, lembrou que a sociedade está exigindo cada vez mais que os alimentos sejam produzidos com sustentabilidade e destacou o papel das cooperativas nessa missão, contando com a Embrapa, na ponta da cadeia, na oferta de tecnologias. "Esta capacitação, que foge do formato de sala de aula, é um momento de interação que estimula a pesquisa a buscar soluções", afirmou. (Fonte: Embrapa)
Brasília (12/8/16) – Nesta quinta-feira (11/8), a senadora Ana Amélia Lemos (RS) defendeu em plenário a necessidade de se regulamentar uma regra diferenciada que flexibilize o aumento do custo da energia para as cooperativas de eletrificação. De acordo com a senadora, por força da estrutura financeira que lhes dão suporte, elas não vão conseguir cumprir regra recentemente estabelecida pelo governo, sem risco de enfrentar graves problemas de liquidez.
"Não dá para dizer que cooperativas e empresas distribuidoras de energia não cooperativadas sejam a mesma coisa. As cooperativas, no caso, de eletrificação rural, fazem investimentos em áreas em que as empresas privadas não têm interesse, porque não há cliente para consumir a energia e pagar a energia consumida.
O que as cooperativas estão pleiteando, o que é justo, é tão-somente uma condição de ir fazendo o pagamento adicional gradualmente, mas não todo o reajuste de uma vez só, o que inviabilizaria a atividade extraordinariamente importante das cooperativas de eletrificação no país, não só no Sul do país, mas também em outras regiões". Clique aqui para assistir
IMPACTO – O que o Sistema OCB busca é uma solução para a manutenção dos descontos que começam a ser retirados a partir de setembro de 2016. A retirada dos subsídios deve atingir as 620 mil unidades consumidoras atendidas pelas cooperativas de eletrificação, o que significa encarecer ou até mesmo inviabilizar a entrega de energia para mais de 4 milhões de brasileiros.
Brasília (12/8/16) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a Gerente Geral da OCB, Tânia Zanella, receberam a Diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil (Fenatracoop), na Casa do Cooperativismo, em Brasília, no último dia 10/8. O objetivo foi tratar das demandas da categoria profissional de trabalhadores em cooperativas.
Na ocasião, o presidente da Fenatracoop, Mauri Viana, expôs a necessidade de fortalecimento da categoria profissional dos empregados em cooperativas e elencou as principais dificuldades enfrentadas pela Federação, perante o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
De acordo com Renato Nobile, a reunião com a direção da Fenatracoop reafirma o compromisso do Sistema OCB na construção de uma agenda propositiva para as cooperativas no que diz respeito à matéria sindical e trabalhista, reforçando a posição institucional de aprimorar o sistema sindical cooperativista.
A gerente da CNCoop, Jucélia Ferreira, destacou a diretriz de trabalho da Confederação de intensificar a relação com as entidades representativas de trabalhadores em cooperativas, em especial com a Fenatracoop, para que, atuando sistemicamente com as Federações e os Sindicatos de Cooperativas, avancem na busca de uma harmonização possível das relações de trabalho referentes à categoria econômica das cooperativas.