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Notícias representação

 

 

Mobilidade urbana é tema de ação do Dia de Cooperar

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Rio das Ostras (12/5) – Em mais uma ação do Dia C no Rio de Janeiro, foi realizado em Rio das Ostras, no dia 9 de maio, um evento em apoio ao Plano de Mobilidade Urbana que foi elaborado pela Secretaria de Transportes Públicos, Acessibilidade e Mobilidade e a Comissão de Mobilidade Urbana.

Realizado pela Cooperativa de Transporte do Sistema e Subsistema do município (CooperÂncora), em parceria com o Sistema OCB/RJ e a Secretaria de Transporte da região, o objetivo foi conscientizar a população local acerca das diretrizes para o setor de mobilidade urbana para os próximos 20 anos.

Além de uma rodada de debates, a programação contou com carreata e biciata. A questão de promover maior acessibilidade aos deficientes físicos também foi tema do encontro.

De acordo o presidente da CooperÂncora, Jurandir Silva, no Plano de Mobilidade Urbana estão previstas a construção de uma via alternativa à Rodovia Amaral Peixoto (destinado a veículos leves), a consolidação da Rodovia do Contorno como via obrigatória para veículos pesados, a adequação e instalação de ciclovias e ciclofaixas, a integração de diferentes formas de transporte, a melhoria na acessibilidade em todo o município, a atualização da rede semafórica e a instalação de terminais urbanos e rodoviários.

O Secretário de Transporte de Rio das Ostras, Edson Luiz Pereira, compareceu ao encontro. Ele destacou que o plano representa o desejo da sociedade, que esteve presente em todos os momentos desse processo.

“A sociedade participou, sugeriu e cobrou ações do Poder Público, que agora estão documentadas neste plano. O transporte público é um exemplo: a população deixou claro o desejo de que o atendimento continuasse a ser realizado por vans e ônibus, mas também cobrou mais qualidade, conforto e segurança do serviço”, explicou o secretário.

Representando o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, acompanhou o evento. O dirigente se mostrou satisfeito com a mobilização do encontro: “O Sistema OCB/RJ tem por objetivo apoiar as cooperativas do Estado. Fico feliz em presenciar que a CooperÂncora está apoiando um grande projeto.”

O analista de Monitoramento do Sescoop-RJ, Jorge Pecly, explicou o papel do Sescoop-RJ junto às cooperativas: “A instituição sempre prega a importância da qualificação dos cooperados, para a condução de uma gestão de qualidade”, explicou Pecly. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)

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Copasul realizará II Simpósio de Pós-Colheita de Grãos em maio

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Naviraí (12/5) – Nos dias 28 e 29 de maio, Naviraí recebe o II Simpósio de Pós-Colheita de Grãos do Mato Grosso do Sul, com o tema “Sustentabilidade da Pós-Colheita de Grãos”. Esta é a segunda edição do evento criado pela Associação Brasileira de Pós-Colheita no estado do Mato Grosso do Sul e tem o apoio do Sistema OCB/MS.

A Copasul é realizadora da edição 2015 do evento com a co-promoção de instituições e Cooperativas do Mato Grosso do Sul e do Paraná. O evento visa a atender a demanda das instituições locais envolvidas na pós-colheita de grãos. O objetivo é estimular a busca de resultados que promovam a qualidade e a confiança das cadeias alimentares nos grãos armazenados.

A indústria de equipamentos, produtos e serviços estará presente em estandes de expositores, trazendo as inovações tecnológicas que permitirão ao setor de pós-colheita se manter na posição de destaque no agronegócio brasileiro. O evento será realizado no Salão Paroquial de Naviraí. As vagas são limitadas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS e Copasul)

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Márcio Freitas tem audiência com o novo diretor de Regulação do Banco Central do Brasil

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Durante a visita, presidente do Sistema OCB fez questão de reforçar a necessidade da edição das resoluções provenientes das consultas públicas do BCB

Brasília (11/5) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu hoje com o novo Diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Otávio Damaso. A audiência ocorreu na sede da Autarquia, em Brasília. O líder cooperativista discorreu sobre os aspectos gerais que envolvem Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, expôs as principais demandas das cooperativas e, por fim, enalteceu o trabalho do órgão regulador, sempre sensível às causas do cooperativismo.

Durante a conversa, as Consultas Públicas que impactam diretamente o segmento foram abordadas e o presidente do Sistema OCB alertou o diretor sobre a imprescindibilidade de sua conversão em resoluções, para que o SNCC continue crescendo com bases seguras e sólidas.

“Esta abertura e diálogo transparente com o órgão regulador faz com que, cada vez mais, o movimento cooperativista obtenha êxito em suas proposições. O Banco Central do Brasil, ao longo do tempo, tem mostrado ser um grande entusiasta do cooperativismo de crédito e isso aumenta a nossa responsabilidade estarmos mais perto do cidadão, aumentando, a competitividade, em relação às outas instituições financeiras”, avalia o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

CURRICULO – O novo diretor do Banco Central do Brasil, Otávio Damaso, é funcionário de carreira da autarquia. Foi chefe de gabinete da presidência do Banco e coordenador dos trabalhos da assessoria econômica da presidência. Damaso trabalhou ainda na Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2001 a 2008, período em que presidiu o conselho de administração de importantes empresas públicas e mistas.

Foi membro e presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal e do Banco do Estado do Ceará, e presidente do Conselho de Administração do IRB-Re Brasil Resseguros S.A. Antes de ingressar no Banco Central, trabalhou na Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, na Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e no Banco do Brasil.

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OCB esclarece: INPI não envia boletos e nem faz ligações de cobrança

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Brasília (11/4) – Após a constatação de que tanto cooperativas quanto unidades estaduais têm recebido boletos com cobranças indevidas sobre registro de marcas e patentes, reclamando o pagamento por serviços realizados junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o Sistema OCB vem alertar para a necessidade de investigar-se a veracidade destes documentos, antes de efetuar qualquer tipo de pagamento.
 
O envio dos referidos boletos, segundo a Assessoria Jurídica do Sistema OCB, tem sido recorrente, aumentando, assim, o número de reclamações e denúncias sobre agentes e escritórios que se intitulam “representantes”, ou “habilitados para atuar em nome do INPI, mas que na verdade, visam, apenas, obter vantagem econômica. Entre as denúncias estão as cobranças indevidas e abordagens que, além de não ser verdadeiras, intimidam unidades estaduais e cooperativas.

O Sistema OCB esclarece, ainda, que o INPI não envia boletos e nem realiza ligações telefônicas com o intuito de cobrar dívidas. Acrescenta, também, que as fraudes têm aumentado, consideravelmente, após a sentença proferida nos autos de Ação Civil Pública que tramita na 10ª Vara Cível de São Paulo. Essa ação assegurou “a todos os cidadãos a realização de peticionamento relativo à propriedade industrial de qualquer espécie perante o INPI, independentemente de exigência de ‘habilitação especial’ ou outras restrições não fixadas por lei”, e determinou que o INPI suspendesse a aplicação de toda a regulamentação referente aos Agentes da Propriedade Industrial.

Em cumprimento a decisão judicial, o INPI suspendeu todos os atos relativos a função de Agente da Propriedade Industrial, sendo assim, além de “todos os cidadãos”, os Agentes da Propriedade Industrial anteriormente cadastrados poderão continuar a exercer suas funções. Embora a referida decisão judicial possua eficácia imediata, está ainda sujeita à revisão pelo Tribunal Federal de Recursos da 3ª Região, em São Paulo, e a questão está “sub judice”.

Para outras informações, acesse:


Conheça os indícios de fraude

Saiba como evitar a fraude

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Divulgada análise sobre a evolução do Ramo Crédito

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Brasília (8/5) – O Sistema OCB elaborou uma análise na qual é possível perceber a evolução do cooperativismo de crédito no período 2006 a 2014, com base nas informações divulgadas pelo Banco Central do Brasil. O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) vem sofrendo grandes mudanças, regulatórias e de market share, ao longo dos últimos anos e, por isso, tem-se, atualmente, um segmento reconhecidamente forte e solidificado, com presença em todo o território nacional e com o papel de indutor do desenvolvimento social e inclusão financeira no país. O documento foi encaminhado na sexta-feira, dia 8/5, às unidades estaduais do Sistema OCB, com vistas a fomentar, produzir e disseminar conhecimento ao cooperativismo brasileiro. Para acessar o estudo, clique aqui.

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Casa do Cooperativismo consolida espaço na Agrishow

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São Paulo (11/5) – O saldo da Agrishow 2015 para o cooperativismo paulista foi altamente positivo. A avaliação é do presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, que comandou a Casa do Cooperativismo na feira. A autorização dada às cooperativas de crédito para operar o FEAP (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), até então exclusividade do Banco do Brasil, o lançamento do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) e a presença de mais de 2,5 mil cooperados no evento foram os principais pontos destacados por Del Grande no balanço do evento.

A Casa do Cooperativismo na Agrishow 2015, estande do Sistema Ocesp em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e a Central Sicoob SP (Sistema das Cooperativas de Crédito do Brasil), foi o principal ponto de encontro das cooperativas paulistas na Agrishow 2015, realizada de 27 de abril a 1º de maio.
 
Para Del Grande, a participação das cooperativas superou as expectativas, que era de receber dois mil visitantes. “Superamos em mais 25% a meta estabelecida e registramos o dobro das visitas do ano passado”, comemorou.

O presidente da Ocesp/Sescoop-SP também destacou as visitas do governador Geraldo Alckmin, do secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, e de outras autoridades políticas, entre secretários, ministros e parlamentares, à Casa do Cooperativismo na Agrishow como um reconhecimento da força das cooperativas em todo o Estado.

“Mas o principal saldo é que muitos cooperados tiveram a oportunidade de conhecer de perto o que existe de mais moderno em tecnologia e equipamentos agrícolas para impulsionar suas produções e melhorar os desempenhos de suas cooperativas”, afirmou Del Grande.

Parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento

Dirigentes de nove cooperativas agropecuárias participaram da reunião com o secretário Arnaldo Jardim para debater as reivindicações do setor, formalizadas em um documento.  Os dirigentes solicitaram a constituição de duas comissões, com representantes da Ocesp e Secretaria. A primeira vai tratar da operacionalização do FEAP pelas cooperativas de crédito. O FEAP é conhecido como “Banco do Agronegócio Familiar”, por disponibilizar empréstimos para cooperativas e produtores rurais com juros subsidiados.  

A segunda comissão fará estudos de padronização do modelo de fiscalização de armazenamento de defensivos agrícolas. Arnaldo Jardim determinou de imediato a nomeação de grupos de trabalho e reafirmou que sua gestão será voltada para o fortalecimento do cooperativismo. As duas comissões estão em fase de formatação e iniciarão os trabalhos no final do mês. Os nomes serão divulgados até a próxima sexta-feira (15 de maio). A previsão é de concluir os trabalhos até julho.

Edivaldo Del Grande afirmou que a mudança na operacionalização do FEAP vai beneficiar 30 cooperativas de crédito rural. Em relação à fiscalização de defensivos agrícolas, o presidente ressaltou a importância de dotar o Estado de um programa de orientação com regras e prazos similar às unidades armazenadoras de grãos.

“Tratamos os problemas com o secretário de forma direta e com metas estabelecidas. Nossa parceria com a Secretaria de Agricultura tem sido muito produtiva nos últimos anos”, reforça Del Grande.

União e força – Medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro) apurou queda de oito pontos na passagem do quarto trimestre de 2014 para o primeiro trimestre de 2015 – 85,5 contra 93,5%.

O indicador foi divulgado pelo presidente da FIESP, Paulo Skaf, e por Edivaldo Del Grande, que representou a OCB na solenidade. “O índice negativo reflete a crise política e crise econômica. Diante desse cenário difícil, as cooperativas e os pequenos agricultores estão menos confiantes, mas não podemos desistir de produzir. Precisamos unir forças e trabalhar em favor do Brasil”, destacou Del Grande. (Fonte: Assimp Sistema Ocesp)

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Cooperativas terão espaço especial na AgroBrasília, que começa amanhã

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Brasília (11/5) – O Sistema OCDF marcará presença na oitava edição da Agrobrasília - Feira Internacional dos Cerrados, que começa amanhã, indo até sábado que vem, 16/5. Consolidada como uma das maiores feiras do agronegócio da região Centro-Oeste, a AgroBrasília é promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), e conta com o apoio dos Sistemas OCDF e OCB.

Durante os cinco dias da Feira, cooperativas de diversos ramos da economia estarão reunidas no estande institucional do Sistema OCDF/DF para expor seus produtos e serviços, além de promover a intercooperação, expandir contatos e realizar negócios. (Fonte: Assimp Sistema OCDF)

Serviços
Data: 12 a 16 de maio
Local: Parque Ivaldo Cenci, PAD-DF, BR-251, Km 5, Brasília-DF
Saiba mais: http://www.agrobrasilia.com.br/
Entrada Franca

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Agronegócio no Código Comercial é analisado pelo cooperativismo

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Brasília (8/5) – A gerente técnica do Sistema OCB, Clara Maffia, e a assessora jurídica, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues, participaram ontem, em Brasília, de uma reunião na Frente Parlamentar da Agropecuária, que contou, ainda, com a presença do professor da PUC/SP e Mackenzie, Renato Buranello. O intuito foi discutir o capítulo sobre agronegócio, integrante do projeto do novo Código Comercial (PL nº 1572/2011).

Durante o encontro, o professor Renato Buranello apresentou a importância do agronegócio para a economia brasileira, reforçando que é fundamental haver um regime jurídico específico que possa regular relações tão complexas. Em seguida, alertou sobre os conceitos abarcados na proposta e que consideram o agronegócio como “conjunto de atividades organizadas e relacionadas, compreendendo assim as relações antes, dentro e pós porteira.” 

Após abordar brevemente a preocupação que possui com uma definição mais restritiva dos princípios do agronegócio, mencionou a proposta de que neste diploma legal sejam tratados aqueles contratos voltados especificamente às atividades do setor. Ressaltou que no tocante aos contratos e títulos de crédito do agronegócio a intenção é de consolidação e modernização de instrumentos já existentes.

O professor justificou ainda a ausência de previsão na proposta do novo Código dos contratos de arrendamento e parceria por tratar-se de tema polêmico, esclarecendo que permanecerá em vigor a atual legislação (Código Civil e Estatuto da Terra). Neste ponto, contudo, foram apresentadas críticas ao posicionamento.

DETALHAMENTO – Ficou agendada nova reunião da FPA, desta vez com a presença de parlamentares e do professor Fábio Ulhoa, para o dia 19/5. O coordenador da Frente solicitou que as entidades avaliem a proposta até esta data para a construção de um posicionamento conjunto. Com isso, o Sistema OCB, com apoio de seu consultor, Leonardo Papp, fará um detalhamento da proposta. O documento seguirá posteriormente às suas unidades estaduais.

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Sicredi alcança marca de 3 milhões de associados

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O Sicredi alcançou a marca de três milhões de associados em abril de 2015. Eles estão distribuídos em 11 Estados brasileiros, sendo 90% pessoa física - 69% do meio urbano e 21% do meio rural - e 10% pessoa jurídica. A conquista representa um crescimento de 94,6% da base nos últimos sete anos. No período de março de 2009 a março de 2015, os ativos totais da instituição financeira cooperativa cresceram 255%, de R$ 13,7 bilhões para R$ 48,6 bilhões. Em sobras líquidas, o aumento foi de aproximadamente 316%, de cerca de R$ 268 milhões em 2009 para R$ 1,1 bilhão em 2014.

A instituição tem como diferencial um modelo de gestão que valoriza a participação, onde os associados votam e decidem os rumos do negócio. "São três milhões de pessoas que têm suas vidas financeiras vinculadas ao Sicredi, atraídas pela possibilidade de gerar crescimento coletivo. Todos são donos do negócio. O voto de cada um tem peso igual nas decisões, independentemente do volume de recursos aplicados", explica o CEO do Banco Cooperativo, da Confederação e da Fundação Sicredi, Edson Georges Nassar.

Atualmente, o Sicredi tem um portfólio de mais de 300 produtos e serviços, que carregam os valores do cooperativismo e fortalecem a economia da região. "O associado usa os produtos e serviços, investe na sua cooperativa, ela se desenvolve e fica mais forte. Assim, pode financiar mais atividades de outros associados, gerando renda. Com a cooperativa mais forte, os resultados distribuídos são ainda maiores", acrescenta Nassar.

Permanentemente, o grau de satisfação dos associados com os serviços, atendimento, produtos e canais de atendimento é acompanhado pelo Sicredi por meio da Pesquisa NPS. A metodologia utilizada, Net Promoter Score (NPS), propõe aos entrevistados a pergunta: "Você recomendaria o Sicredi a um amigo ou familiar?". Nos últimos 12 meses, foram ouvidos 113.866 associados, e cerda de 66,8% são considerados promotores, pois recomendariam a instituição com uma nota 9 ou 10, o que gera um índice de satisfação de 60%. (Fonte: Assimp Sicredi)

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Sistema OCB tem audiência com vice-presidente da República, Michel Temer

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Durante reunião, presidente Márcio Freitas reiterou a urgência dos pleitos do cooperativismo

Brasília (7/5) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu hoje de manhã com o vice-presidente da República, Michel Temer, que acumula o papel de articulação política do governo, desde o mês passado. Esta foi a segunda audiência, cujo motivo é a discussão dos principais pleitos do movimento cooperativista. No final do ano passado, o presidente Márcio Freitas entregou a Temer um documento contendo todas as Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018. Na reunião de hoje, contudo, os assuntos reforçados foram os seguintes:

COMUNICAÇÃO – A ampliação dos canais de interlocução com o governo federal, bem como o estabelecimento de um ponto focal para as discussões sobre os pleitos do cooperativismo, que têm sido foco constante da atuação político-institucional do Sistema OCB, desde que a presidente Dilma Rousseff foi reeleita no ano passado.

ATO COOPERATIVO – O presidente Márcio Freitas explicou a importância da regulamentação do ato cooperativo para a sobrevivência do movimento. O presidente reforçou que este tem sido o maior fator de insegurança jurídica e de instabilidade econômica para o setor. “Essa falta de regulamentação é um entrave ao desenvolvimento das cooperativas brasileiras e à sua inserção no mercado”, argumenta Márcio Freitas.

LEI GERAL – Outro item discutido diz respeito à Lei geral das Cooperativas. O presidente fez uma contextualização histórica da matéria, enfatizando seu avanço no Senado Federal em 2014 e sua tramitação, agora, na Câmara dos Deputados.

CDE – Aproveitando a oportunidade, o presidente do Sistema OCB frisou a importância do repasse da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) às cooperativas do Ramo Infraestrutura, em atraso desde outubro de 2014. Segundo ele, a CDE representa em média 28% do faturamento das cooperativas (dados da Aneel), percentual que, em alguns casos, chega a 40%.

“O passivo das cooperativas representa menos de 1% do passivo da CDE em todo o setor”, argumenta, Márcio Freitas, acrescentando que, atualmente, o recurso da CDE tem impacto proporcionalmente maior nos agentes que atuam em áreas de baixa renda e setor rural, como é o caso das cooperativas.

PIS/COFINS – Sobre as recentes notícias veiculadas sobre uma possível proposta envolvendo a simplificação do PIS e da Cofins, a ser enviada para o Congresso Nacional, o presidente enfatizou a necessidade de a OCB participar das discussões, considerando toda a contribuição que o setor cooperativista pode oferecer sobre o assunto.

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Relançada a Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético

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Brasília (7/5) – Representantes do Sistema OCB participaram hoje, na Câmara dos Deputados, em Brasília, da cerimônia de relançamento da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético. O evento contou, ainda, com a participação do Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim, ex-integrante da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e do secretário de Política Agrícola do Mapa, André Nassar.

Cerca de 50 parlamentares, incluindo o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Marcos Montes, também prestigiaram a cerimônia. A Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético tem o propósito de mobilizar e somar esforços no Congresso Nacional para discutir e propor medidas e políticas públicas que garantam a retomada do crescimento deste importante segmento.

RELEVÂNCIA – As mais de 400 unidades industriais e os quase 70 mil produtores independentes de cana-de-açúcar que integram o setor são responsáveis pela geração de mais de um milhão de empregos diretos, distribuídos por cerca de 20% dos municípios brasileiros, e por um PIB de mais de US$ 40 bilhões e exportações anuais da ordem de US$ 15 bilhões.

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Última semana de inscrições ao Prêmio Defesa Vegetal 2015

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Brasília (7/5) – As cooperativas interessadas em inscrever seus projetos de boas práticas agrícolas ou de responsabilidade socioambiental no Prêmio Defesa Vegetal devem se apressar, pois esta é uma última semana do período de inscrições. O prêmio é realizado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), em parceria com Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV), Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Uma das categorias é a de Cooperativas, que permite a inscrição de projetos de boas práticas agrícolas ou de responsabilidade socioambiental, por elas desenvolvidas. As interessadas têm até o dia 11 de maio para enviar seus dados e assegurar sua participação.

Umas das mais tradicionais premiações do setor no país, há 18 anos soma esforços de empresas, instituições acadêmicas e de pesquisa, públicas e da iniciativa privada, e organizações não governamentais que já atuam em prol de uma agricultura cada vez mais moderna, eficiente e conservacionista dos recursos naturais para a plena qualidade de vida dos brasileiros e das futuras gerações. Em sua 18ª edição o Prêmio Andef recebe esse novo nome.

A décima oitava edição do Prêmio Defesa Vegetal reconhecerá ações de educação no campo, conscientização socioambiental e iniciativas institucionais que incentivem a moderna Defesa Vegetal, distintas em oito categorias, a seguir:

Campo Limpo
Canais de Distribuição
Cooperativas
Ensino
Indústria
Jornalismo
Produção Rural
Profissionais

Inscreva sua cooperativa, clique nos links abaixo participe.

1 – Regulamento

2 – Formulário de inscrição para cooperativas

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Nova diretoria do Sistema OCB/ES será empossada amanhã

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Brasília (7/5) – A Diretoria Executiva e Conselhos eleitos para o mandato 2015-2019, do Sistema OCB/ES, em Assembleia Geral Ordinária, realizada no último dia 9/4, tomarão amanhã. O evento ocorrerá em Vitória/ES e terá início às 10h, com a entrega de seis veículos que fazem parte de um contrato de cessão de uso, adquiridos por recurso oriundo de emenda parlamentar, da ex-senadora Ana Rita Esgário, por meio Agencia de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo, com parceria e envolvimento do Sistema OCB/ES.

Os veículos serão entregues à OCB/ES, Agrocoop, CLAC, Cafesul, ACA e Cooperativa de Agricultura Familiar das Comunidades de Rio do Meio e Fumaça do município de Santa Leopoldina. Continue lendo...

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Amazonas inicia Programa de Qualificação de Aprendizes com Deficiência

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Manaus (7/5) – O Sistema OCB/AM em parceria com a Unimed Manaus realizou nesta segunda-feira (4/5) a aula inaugural para os alunos do Programa de Qualificação de Aprendizes com Deficiência (PCDs), na área de Formação e Capacitação Profissional. A Aula Magna ocorreu no hospital maternidade da Unimed. Os alunos que fazem parte do programa estiveram acompanhados de seus familiares.

O curso tem por objetivo desenvolver e proporcionar a formação profissional metódica compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico dos participantes por meio do Curso de Aprendizagem em Serviços Administrativos, visando à formação cívica e profissional dos aprendizes, bem como a sua integração no mercado de trabalho. Os alunos participantes do programa são contratados pela Unimed Manaus por um período de 13 meses.

O superintendente do Sistema OCB/AM, Adriano Trentin Fassini, fez a abertura do evento e disse que a expectativa é grande ao iniciar o projeto que terá duração de 13 meses, com previsão para encerrar no dia 20 de novembro de 2016. Segundo o superintendente, a parceria com uma cooperativa grande como a Unimed Manaus é de fundamental importância, pois sempre trará ao cooperativismo excelentes resultados.

Adriano explicou que o Sescoop-AM recebeu da Unimed Manaus a demanda para qualificar 41 aprendizes com deficiência, relativa a sua cota no número de funcionários de acordo com o artigo 429 da Lei do Aprendiz 10.097/2000 que determina aos estabelecimentos de qualquer natureza empregar e matricular nos Cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo e 15%, no máximo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento.

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Sistema OCB/RJ tem audiências com deputados fluminenses

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Brasília (6/5) – O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, e seu assessor, Adelson Novaes, estiveram em Brasília, ontem e hoje, quando foram realizadas visitas de apresentação institucional aos gabinetes de 20 deputados federais do Rio de Janeiro. Os encontros, acompanhados pelo Sistema OCB, tiveram por objetivo ampliar a base das Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) Nacional e Fluminense.

Para tanto, foram apresentados aos congressistas, chefes de gabinetes e assessores parlamentares os trabalhos realizados tanto pela OCB/RJ quanto pela unidade nacional da OCB em apoio às cooperativas do estado, e também as ações desenvolvidas para dar suporte à atuação dos membros da Frencoop no Congresso Nacional.

Marcos Diaz ressaltou que o apoio dos parlamentares é de extrema importância às cooperativas brasileiras. Durante a visita institucional, a equipe esteve pessoalmente com os deputados Chico D’ângelo, Luiz Sérgio, Marcelo Matos e Walney Rocha que assinaram o termo de adesão à Frencoop e se comprometeram a apoiar o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo no Congresso Nacional. Além desses, a equipe também conversou com Glauber Braga e Chico Alencar que já faziam parte da Frente.

Ao todo 16 deputados do Rio de Janeiro já entregaram o termo de adesão à Frencoop, são eles: Aureo; Celso Jacob; Chico Alencar;  Chico D’Ângelo; Deley; Dr. João; Ezequiel Teixeira; Felipe Bornier, Glauber Braga; Hugo Leal; Luiz Sérgio; Marcelo Matos; Otavio Leite; Roberto Sales; Walney Rocha e  Washington Reis.

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Cooperativismo discute Política Nacional da Economia Solidária

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Brasília (6/5) – Representantes do Sistema OCB se reuniram, ontem, na sede da entidade, em Brasília, com deputado federal Ronaldo Lessa (AL) para discutir o Projeto de Lei 4.685/2012, que trata da Política Nacional de Economia Solidária. O parlamentar é o relator da matéria na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Câmara dos Deputados.

Os representantes do cooperativismo expuseram suas dúvidas em relação ao texto do projeto de lei, ao passo que o deputado, por sua vez, fez questão de ressaltar a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre o tema.

Para isso, o parlamentar deverá articular outras audiências com integrantes dos movimentos que têm interface com o assunto, para então, fechar um parecer que contemple a necessidade de todos os envolvidos. Para acessar a íntegra do PL 4.685/2012, clique aqui.

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Pleitos do setor são defendidos em reunião com FPA e ministro da Fazenda

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Brasília (6/5) – O Sistema OCB acompanhou ontem reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) com a presença do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Durante o encontro, o ministro teve a oportunidade de apresentar a cerca de 40 deputados e senadores os principais pontos das medidas de equilíbrio financeiro que estão em tramitação no Congresso Nacional.

Em contrapartida, os parlamentares pediram atenção especial do governo ao repasse dos recursos da subvenção do seguro rural e à manutenção das condições do Plano Agrícola e Pecuário 2015/16 em relação aos anos anteriores.

Durante o encontro, o deputado Osmar Serraglio (PR), coordenador jurídico da FPA e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu junto ao ministro Joaquim Levy a necessidade de o sistema cooperativista e o governo retomarem as discussões sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

“As cooperativas brasileiras esperam a regulamentação do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo desde a promulgação da Constituição Federal de 1988. O texto constitucional deixa expressa a necessidade de se conferir esse tratamento, que não se configura como uma imunidade tributária às cooperativas, mas sim o reconhecimento da natureza jurídica destas sociedades, que tem sofrido com a chamada bitributação. Em decisão recente, o STF deixou clara a necessidade urgente do Poder Legislativo em solucionar o tema”, destacou o presidente da Frencoop”.

Empenhado em buscar consenso com os parlamentares e com o Poder Executivo quanto ao conceito do ato cooperativo, bem como quanto à sua abrangência, o Sistema OCB trabalha ativamente para estimular as discussões sobre o tema.

Ao longo de 2013, representantes do setor participaram de 15 reuniões com parlamentares e representantes do Ministério da Fazenda, da Receita Federal do Brasil, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República e da Casa Civil, debatendo possíveis redações e exemplos de aplicação prática. Após um ano político voltado às eleições, a ideia é retomar o diálogo em 2015.

AGROPECUÁRIO – Segundo o presidente da FPA, deputado Marcos Montes (MG), a bancada acompanha com atenção os possíveis impactos que o ajuste terá para o setor produtivo, tendo em vista a manutenção das atuais condições de investimento do poder público na comercialização e no custeio do campo.

“A nossa Frente Parlamentar compreende a importância da aprovação das medidas de reequilíbrio da economia brasileira, mas espera que o governo se comprometa com condições favoráveis aos produtores na apresentação do Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2015/16, que deve ser anunciado pela presidente Dilma no final deste mês ou começo de junho”, destacou o presidente da FPA.

Outro pleito defendido pelos parlamentares durante a reunião diz respeito à subvenção ao prêmio do seguro rural no montante de R$ 390 milhões para a safra de inverno de 2014 e de outros R$ 300 milhões da safra de verão, que ainda não foram repassados para contratações realizadas pelos produtores rurais junto às seguradoras.

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Deputado Jorge Silva discursa sobre evento de cooperativa agro do ES

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Brasília (6/5) – O deputado federal Jorge Silva destacou ontem em discurso na Câmara dos Deputados a importância da produção de pimenta-do-reino no Espírito Santo ao relatar sua participação no 1º Workshop Capixaba de Pimenta-do-Reino, organizado pela Cooperativa de Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo.

Segundo ele, a produção de pimenta-do-reino tem grande valor no Estado. “Pretende-se fortalecer a cultura da pimenta-do-reino a partir de um planejamento integrado e do compartilhamento de experiências e informações, sobretudo no campo da inovação e da sustentabilidade”, afirma o deputado. Confira abaixo a íntegra do discurso.

PRONUNCIAMENTO

- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trago ao conhecimento do Plenário a exitosa realização do 1º Workshop Capixaba de Pimenta-do-Reino, ocorrido em 6 março de 2015, na cidade de São Mateus, no Espírito Santo.
A cultura da pimenta-do-reino tem grande valor no Estado, sendo trabalhada em mais de 2.500 propriedades, localizadas, sobretudo, no norte capixaba. A espécie tem se estabelecido como uma alternativa para os produtores que desejam diversificar sua produção, especialmente os pequenos produtores. O Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor de pimenta-do-reino do Brasil, com geração de mais de sete mil toneladas por ano, em uma área total de 4 mil hectares. Isso corresponde a 15,38% da produção nacional. Importa salientar que mais de oitenta por cento da área cultivada no Espírito Santo é granjeada mediante irrigação, elemento decisivo na grande produtividade do campo capixaba.
O comportamento recente dos preços da pimenta-do-reino pode ser apontado como fator de aumento das áreas de cultivo. Considerando os valores negociados na Ceasa do Espírito Santo, verifica-se uma elevação de 110% do preço da pimenta em menos de um ano: o quilograma do produto passou de R$ 9,33, em janeiro de 2014, para 19,57 em dezembro do mesmo ano. Esse acréscimo motiva os agricultores a expandirem a produção e a penetrarem no mercado exterior. Essa ampliação do interesse pela pimenta-do-reino tornou imperiosa a difusão do conhecimento tanto sobre a produção quanto sobre o mercado da variedade. Nesse sentido, o 1º Workshop Capixaba de Pimenta-do-Reino, organizado pela Cooperativa de Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré, em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras do Espírito Santo, veio em ótima hora.
Participei do simpósio e posso afirmar que foi um sucesso. Tive a honra de usar da palavra para transmitir um pouco da minha atuação como Deputado Federal, sempre atento aos assuntos da agricultura e da pecuária. Como palestrantes, estiveram presentes especialistas da área, acadêmicos, pesquisadores da Embrapa, o Secretário Estadual de Agricultura, produtores rurais e representantes de entidades envolvidas na produção e no mercado da pimenta. Devo registrar também a presença ao evento do prefeito de São Mateus, Amadeu Boroto, e do Governador do Estado, Paulo Hartung.
Durante o evento, um protocolo de intenções foi assinado, com o intuito de fomentar a integração entre o Governo do Estado, a Universidade Federal do Espírito Santo, a Federação de Agricultura, cooperativas e o Ministério da Agricultura. Pretende-se, por meio desse instrumento, fortalecer a cultura da pimenta-do-reino a partir de um planejamento integrado e do compartilhamento de experiências e informações, sobretudo no campo da inovação e da sustentabilidade.
Encerro, Sr. Presidente, saudando os organizadores da conferência, os participantes e todos os que auxiliaram, direta ou indiretamente, em sua execução. Participar de eventos dessa natureza é sempre um privilégio, porque buscam unir acadêmicos e pesquisadores, de um lado, e produtores e demais atores do agronegócio, de outro, com vistas aperfeiçoar e engrandecer a agricultura em nosso País.
Muito obrigado.

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ENTREVISTA DA SEMANA LEOMAR CENCI

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Contagem regressiva para a AgroBrasília 2015 – A Feira Internacional dos Cerrados

Brasília (6/5) – Os produtores agropecuários do Centro-Oeste brasileiro estão aguardando ansiosos o início de uma das mais importantes feiras do país: A AgroBrasília 2015, que começa no próximo dia 12/5. O evento é uma realização da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com apoio dos Sistemas OCB e OCDF, e visa à disseminação das melhores tecnologias voltadas à produção rural, sem deixar de lado a consciência ambiental.

O presidente da Coopa-DF, Leomar Cenci, explica que para produzir com eficiência é preciso ter também muita responsabilidade. “Práticas como o plantio direto, que protege o solo, os barramentos de contenção feitos nas estradas rurais, entre outras ações, já fazem parte do dia a dia dos nossos produtores, e contribuem para a proteção dos nossos recursos hídricos”.


A oitava edição da AgroBrasília começa daqui há cinco dias. Como foi a organização desta oitava edição da Feira Internacional dos Cerrados?

Leomar Cenci –
Os trabalhos da próxima edição começam antes mesmo de concluirmos o evento que está em andamento. É um custo muito alto. Neste ano, esse item da cesta de custos tem nos preocupado muito. Perdemos muito apoio do governo e, com isso, estamos custeando a feira majoritariamente com recursos da própria cooperativa. Tivemos de cortar alguns investimos que, aliás, eram necessários, mas não teve outro jeito. Foi a única forma de fazermos a feira deste ano, trazendo tudo que o visitante precisa e espera.

É importante destacar que, em 2014, o evento recebeu mais de 95 mil pessoas e movimentou R$ 700 milhões em negócios. Creditamos isso, também, ao fato de a feira estar localizada na região mais próxima a um aeroporto internacional, permitindo acesso rápido, fácil e confortável aos interessados. A nossa expectativa, para este ano, é de superar esses números.

Neste cenário, é possível aumentar o número de visitantes em relação ao ano passado?

Leomar Cenci –
Teremos de usar a criatividade. Não só a organização da feira, mas os próprios expositores. Este ano, na nossa visão, teremos uma edição onde mais plantaremos do que colheremos, sob o ponto de vista de negócios. O expositor terá de fazer um bom trabalho para alcançar o que é pretendido em termos de volume de negócios.

É o momento de promover seu produto, sua máquina, sua semente, vislumbrando negócios futuros. Por outro lado, o agricultor vive de investimentos. Ele não para. Se o governo anunciar formas de apoiar a produção, o homem rural certamente manterá seus investimentos e continuará sua busca por tecnologia a fim de aumentar sua produtividade.

Neste ano tivemos quebras de safras em várias localidades. Contudo, o tempo ajudou com chuvas boas e a nossa média de produtividade de soja e milho principalmente não caiu tanto, quanto já estávamos esperando. Diante deste cenário, acreditamos que o produtor rural continuará buscando tecnologia aqui na feira e investindo em novidades tecnológicas visando ao aumento de sua produção.

Considerando que a ONU instituiu 2015 como ano internacional dos solos, o que haverá de novidade sobre esta questão?

Leomar Cenci –
A nossa região já faz um trabalho diferenciado em relação a este aspecto. Com o apoio de nossos parceiros, como a Emater, por exemplo, certamente não se encontrará uma área sequer, sem plantio direto, bacia de contenção ou terraceamento, por exemplo. É uma demonstração concreta com a preocupação ambiental. É claro que dentro da feira teremos palestras e trabalhos direcionados. A própria Emater já tem desenvolvido um trabalho visando à conservação do solo e que será apresentado como parte da programação da feira.

Sabemos que para produzir com eficiência é preciso ter também muita responsabilidade, principalmente, no que diz respeito ao meio ambiente. Práticas como o plantio direto, que protegem o solo, os barramentos de contenção feitos nas estradas rurais, entre outras ações, já fazem parte do dia a dia dos nossos produtores, e contribuem para a proteção dos nossos recursos hídricos.

SERVIÇO - De acordo com estimativa da organização da Feira, também é esperada a participação de países da Europa e Ásia. A AgroBrasília será realizada de 12 a 16 de maio de 2015, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, junto à BR 251, Km 5. Para mais informações, clique aqui.

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Audiência pública discute emplacamento de veículos agrícolas

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Brasília (5/5) – Representantes do governo e do setor agrícola defenderam ontem a Medida Provisória (MP) nº 673/2015, que dispensa o emplacamento e o licenciamento de máquinas agrícolas. O coordenador do Ramo Agropecuário do Sistema OCB, Paulo Cesar Dias do Nascimento Junior, também participou das discussões, ocorridas na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal.

A MPV nº 673/2015 dispensa de licenciamento e emplacamento, a partir de 1º de janeiro de 2016, os tratores e demais aparelhos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas. A adoção de um modelo de registro único desses equipamentos é suficiente para assegurar a segurança do trânsito, alega o governo na justificativa da proposta, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) e atende a um pleito do setor produtivo.

O governo explica ainda que a redução de custos e de procedimentos burocráticos contribuirá para o aumento da competitividade do agronegócio, visto que grande parte do maquinário agrícola nacional possui idade média superior a dez anos.

Durante a audiência, os parlamentares advertiram que a criação de um registro único desses equipamentos, previsto na medida, não pode ficar atrelada aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), como forma de evitar a cobrança futura de qualquer tributo sobre esses veículos, que se caracterizam não como instrumentos de passeio, mas como máquinas destinadas à atividade rural. O senador Acir Gurgacz (RO) sugeriu a criação de um setor especifico no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para cuidar do registro dos tratores, com a colaboração dos fabricantes desses equipamentos. A questão hoje é regida por resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Na avaliação dos debatedores, o governo poderia editar uma resolução para regulamentar a própria MPV, como forma de esclarecer a medida e evitar a cobrança futura de taxas. A representante do Ministério da Agricultura, Andrea Parrilla, garantiu que a medida não tem motivação arrecadatória, e que visa apenas reduzir os custos da burocracia que oneram a atividade do produtor rural.

O representante da Polícia Rodoviária Federal, Pedro de Souza da Silva, disse que a instituição fiscaliza as máquinas em atividade no campo, muitas vezes atuando como batedor na movimentação desses veículos entre as propriedades rurais. Silva observou que a falta de registro prejudica a cobrança de autos de infração dos equipamentos, alguns em atividade há muitas gerações.

Ele também apontou a inexistência de um seguro obrigatório, a exemplo daquele que é cobrado dos proprietários de veículos automotores. Em 2013, foram registrados 221 acidentes com esses equipamentos em todo o Brasil, com 28 feridos e nove mortos.

Condução – A partir das resoluções do Contran, disse o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César Nascimento, o governo passou a compreender o efeito dos custos vinculados ao emplacamento, além das dificuldades de deslocamento aos centros urbanos para os cumprimentos burocráticos. Ele afirmou que o registro impõe segurança no procedimento de fiscalização, mitigando a ocorrência de furtos e roubos no campo.

Para o coordenador de Assuntos Estratégicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Anaximandro Almeida, a dispensa de emplacamento e licenciamento de tratores não exclui cuidados na condução desses veículos, também objetos de infração, caso transgridam a legislação em vigor.

Desde sua aprovação, o CBT passou a obrigar o registro e o licenciamento de veículos automotores destinados a executar trabalhos agrícolas, desde que facultado o trânsito em via pública. Tal obrigatoriedade passou a significar, no meio rural, em aumento dos custos de produção do setor agropecuário, além da dificuldade com deslocamento aos centros urbanos para os procedimentos burocráticos.

Almeida ressaltou que a cobrança de uma alíquota de 3% de IPVA sobre os tratores geraria despesas adicionais aos produtores. A maioria dos equipamentos custa entre R$ 500 mil e um R$ 1 milhão. De janeiro a abril de 2013, foram vendidos 26 mil máquinas agrícolas no país. Dessas, 20.533 eram tratores. Segundo ele, 90% dessas máquinas nunca saem dos limites das propriedades, e sua circulação em estradas e vias públicas de pequenos municípios é esporádica.

“Não visualizei emplacamento de tratores na França. Na Alemanha, há espécie de placa facultativa para efeitos de seguro do patrimônio, mas não nos parecer haver como um todo. Não se pode aplicar aos equipamentos agrícolas a mesma norma aplicada a outros veículos. A MPV é um avanço para o setor. Reduz significativamente os custos de manutenção dos equipamentos”, afirmou. (Com informações da Agência Senado)

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