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O desempenho das cooperativas foi – mais uma vez – destaque no anuário “Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil”, divulgada pela revista Exame. A publicação especial ranqueia os destaques de vários segmentos da economia, segundo seus resultados. O sistema cooperativista foi contemplado em quatro ramos de atividade econômica: Agropecuário, Crédito, Saúde, Consumo e Transporte, comprovando ser, o modelo cooperativista, uma alternativa econômica, viável e sustentável. O periódico listou dezenas de cooperativas, entre as empresas que tiveram o melhor desempenho em 2014.
São elas, as cooperativas, de Norte a Sul do país, as grandes responsáveis por gerar renda e emprego a milhões de brasileiros que, organizados em empreendimentos cooperativos, trabalham conjuntamente para ganhar mais força, competitividade e espaço no mercado. Na região Sul, por exemplo, onde a prática cooperativista é mais antiga do país, as cooperativas que reúnem milhares de produtores familiares são referência na produção de alimentos.
Em outras partes do Brasil, como nas regiões Norte e Nordeste, o movimento cooperativista tem mobilizado um número cada vez maior de pessoas e conta ainda com um espaço potencial para expandir suas ações, inserindo os cooperados tanto econômica quanto socialmente.
“O cooperativismo é assim, um modelo de negócios naturalmente democrático, no qual todos têm papeis importantes, e o sucesso da gestão está justamente nisso: os associados são donos do negócio, tendo todos eles direito a voto, à voz ativa. Para impulsionar ainda mais o movimento e, logicamente, o cooperado que faz dele um mecanismo alternativo visando maximizar a sua renda, é também fundamental investir na profissionalização da gestão”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
NÚMEROS – Segundo dados da OCB, 6.827 cooperativas estão registradas em seu banco de dados, com referência a 2013. Juntas, elas congregam mais de 11 milhões de associados e geram 340 mil empregos diretos. Em todo país, cerca de 44 milhões de pessoas estão ligadas ao movimento cooperativista. Em relação aos dados mundiais, os últimos números da Aliança Cooperativa Internacional apontam para 1 bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo, direta ou indiretamente, e 100 milhões empregos gerados por cooperativas e seus processos.
PUBLICAÇÃO – Criado há 41 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2014 e em base de dados oficiais.
As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvidos pelo ranking Melhores&Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, controle acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.
Brasil Cooperativo
Brasília (16/7) – O governo federal, por meio da Eletrobras, iniciou nesta semana, a liberação dos recursos atrasados da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) às cooperativas permissionárias (distribuidoras de energia). O pagamento se refere aos meses novembro e dezembro do ano passado. O Sistema OCB e a Frente Parlamentar, em parceria com diversas entidades do setor, têm atuado desde 2013, no âmbito tanto do Executivo quanto do Legislativo, com o intuito de assegurar o repasse – em dia – da CDE às cooperativas de eletrificação rural.
Os repasses estão ocorrendo conforme são contabilizadas as entradas de recursos no Fundo da CDE, sob controle da Eletrobras. Existem cooperativas que receberam na integralidade os recursos devidos. Já foram liberados aproximadamente R$ 10 milhões referentes aos passivos de 2014. Esses valores foram atualizados com as próprias cooperativas durante reunião realizada hoje, em Porto Alegre (RS). A expectativa é de que nos próximos dias sejam realizados novos pagamentos, o que depende da movimentação financeira no Fundo da CDE.
DÍVIDA – Segundo dados do Sistema OCB, o valor devido, às 38 cooperativas do Ramo Infraestrutura já totaliza, até o começo da semana, R$ 60 milhões. Para o movimento cooperativista, a falta desse repasse confere alto risco às operações de manutenção e à adimplência da cadeia de fornecimento de energia ao usuário final, comprometendo a segurança energética e aumentando, assim, as chances de apagões em 400 mil unidades consumidoras, que somam mais de três milhões de pessoas em 100 municípios brasileiros.
DÉBITO – Visando estender os pagamentos da CDE a todas as cooperativas, inclusive àquelas com pendências financeiras no setor elétrico, o Sistema OCB, em negociação com a Aneel e Eletrobras, construiu um procedimento para a liberação: as cooperativas em débito com o fornecedor de energia, deve protocolar um documento na Eletrobras declarando que repassa à autarquia os valores devidos no setor elétrico, de modo a permitir que sejam depositados na conta da credora. Feito isso, a credora informará a Aneel sobre a quitação, fato que habilita as cooperativas a recebam o restante dos recursos da CDE.
Vale lembrar que, em relação à receita corrente dos diversos agentes do setor elétrico, o recurso da CDE tem impacto maior para as cooperativas, que desde 1941 levam energia elétrica principalmente aos pequenos agricultores, atendendo áreas que não são cobertas por grandes concessionárias. Ressalta-se que este suprimento se dá com qualidade, conforme o desempenho dessas cooperativas no Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC), onde é comprovada a excelência do trabalho prestado pelas cooperativas.
Rio de Janeiro (16/7) – Está em curso no Estado do Rio de Janeiro a primeira turma do Aprendiz Cooperativo. Devido aos bons resultados alcançados, o Sistema OCB/RJ aumentará o número de cooperativas que recebem o projeto – hoje, somente a Unimed Leste Fluminense o realiza. Em virtude disso, a instituição capacitou no dia 10 de julho novos instrutores que trabalharão em novas turmas que serão implementadas no território fluminense.
Projeto idealizado pelo Sescoop Nacional e implementado no Rio de Janeiro pelo Sescoop/RJ, o Aprendiz Cooperativo foi criado com o intuito de oferecer aos jovens uma formação cidadã pautada nos valores cooperativistas, possibilitando o desenvolvimento integral e sua inserção no mercado de trabalho.
Durante a capacitação foram abordadas a Lei da Aprendizagem - que determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional -, o Aprendiz Cooperativo e a metodologia de trabalho utilizada no projeto, que foca, também, os benefícios que o cooperativismo proporciona à sociedade.
Presente à abertura da capacitação, o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, afirmou que a ampliação do Aprendiz Cooperativo é algo que está próximo de acontecer. Para isso, a instituição trabalha na ampliação do quadro de instrutores. “Os resultados alcançados pela primeira turma têm sido satisfatórios e, por isso, ampliaremos o projeto. Queremos renovar a nossa base de cooperados. Para isso, programas como o Aprendiz são fundamentais para acontecer”, disse.
Para a representante do ramo Educacional, Adelina Salles, o papel do instrutor é fundamental para o ganho de conhecimento dos aprendizes. “Este trabalho de capacitação foi importante, pois seremos os responsáveis por ingressar diversos jovens ao mercado de trabalho. Portanto, ao passar todas as questões básicas do projeto, como sua metodologia, por exemplo, estamos formando instrutores mais bem preparados a essa importante iniciativa”, comentou.
Também participaram do encontro o vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, e as integrantes do setor de Formação Profissional do Sescoop/RJ, Ana Lúcia e Mariana Castor. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (16/7) – O Sistema OCB/MT realiza nos dias 18 e 19 de agosto, em sua sede em Cuiabá, o Fórum dos Ramos, envolvendo os Ramos Transporte, Trabalho, Saúde e Educacional. O Fórum tem por objetivo reforçar as relações entre os ramos e discutir os problemas e desafios atuais enfrentados pelos setores referente as mudanças ocorridas nas regras de tributação do INSS para os associados das cooperativas e também orientar os participantes em relação aos procedimentos corretos para efetuar a retenção e o recolhimento da contribuição.
Na programação serão tratados assuntos como a inconstitucionalidade da contribuição ao INSS a cargo do tomador dos serviços; o ato declaratório interpretativo nº 05, de 26/05/2015; o ato declaratório executivo nº 14, de 05/06/2015; a recuperação dos valores pagos pelos tomadores dos serviços; a negociação com clientes para o repasse do aumento das contribuições; e esclarecimento de dúvidas.
O Fórum dos Ramos é voltado para os gerentes, contadores, técnicos e auxiliares das cooperativas dos ramos envolvidos, que não terão nenhum custo para participar. As vagas são limitadas e as inscrições abertas.
Os interessados poderão fazer o download do conteúdo programático e ficha de inscrição (clique aqui) e enviá-la até o dia 10/8 para o e-mail:
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) prevê liberar R$ 6,8 bilhões em crédito rural para seus cooperados produtores rurais. Os recursos são oriundos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2015/2016, do Governo Federal. Desse montante, cerca de R$ 6,2 bilhões serão destinados para operações de custeio, investimento e comercialização, atendendo os beneficiários do Pronamp, do Pronaf e os demais produtores. Os outros R$ 600 milhões serão contratados com recursos do BNDES e do FCO.
“Na safra 2014/2015 o Sicoob liberou R$ 5,9 bilhões, o que representa um crescimento de 25#$-$#em relação ao ciclo anterior”, destaca o gerente de Agronegócios do Sicoob, Raphael Silva de Santana. “O Sicoob trabalha com todos os recursos disponíveis do crédito rural, desde os obrigatórios, o Funcafé, CPRF, além do FCO e as linhas do BNDES”. A estimativa é que 40#$-$#dos recursos do crédito nesta safra serão direcionados aos pequenos e médios produtores rurais”, completa.
Os estados com maior demanda de liberações de crédito rural no período de junho de 2014 até maio deste ano foram São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais, com 1,71 bilhão, R$ 861 milhões e R$ 814 milhões, respectivamente.
Assimp Sicoob
Brasília (15/7) – O Sistema OCB participou hoje de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Regional (CAPADR) da Câmara, que tratou sobre os resultados socioeconômicos e da gestão dos fundos constitucionais. A audiência pública, requerida pelos deputados Irajá Abreu (TO) e Beto Faro (PA), também contou com a participação de representantes da Sudam e dos bancos oficiais de caráter regional.
Durante o encontro, o coordenador do Ramo Crédito da Gerência Técnica e Econômica da OCB, Thiago Abrantes, destacou a importância do cooperativismo brasileiro para a inclusão financeira e desenvolvimento econômico social do País, bem como defendeu a maior participação do cooperativismo brasileiro na operacionalização dos fundos constitucionais.
“Apesar de o cenário normativo incentivar o repasse dos recursos do FCO, do FNE e do FNO para as instituições financeiras operadoras, a partir da devida análise do seu risco e, por decorrência, de seus limites operacionais, o montante acessado pelos bancos cooperativos e pelas confederações de cooperativas de crédito tem sido bastante inferior aos valores demandados por estes”, destacou Thiago.
O representante do Sistema OCB também informou aos parlamentares presentes que hoje o repasse dos recursos às instituições operadoras dos fundos constitucionais, dentre as quais estão os bancos cooperativos e as confederações de cooperativas de crédito, estão sendo realizados sem programação prévia e abaixo do que é demanda por estas.
“Hoje não existe nenhuma previsão legal ou infralegal que preveja essa programação. Na prática, o que tem acontecido é que temos trabalhado no escuro. Como não há garantias de repasse, não temos condições de atuar efetivamente na divulgação destas linhas de crédito, sob risco de prejudicar nossa imagem e credibilidade junto aos nossos cooperados, caso não tenham acesso aos recursos”, ressaltou.
Por fim, o representante da OCB colocou o cooperativismo como importante instrumento para a ampliação da capilaridade das políticas de desenvolvimento regional, dada a sua alta representatividade nos municípios brasileiros e a sua grande relação com a base.
“O que pedimos aqui é que seja fixado em lei uma obrigatoriedade de repasse, bem como uma programação prévia, para que as cooperativas possam levar estes recursos até a ponta para o cooperado, que é o produtor rural, o micro e pequeno empreendedor. O que queremos é ser mais um instrumento para a ampliação da capilaridade desses recursos de desenvolvimento regional”, finalizou.
Material apresenta dados relevantes sobre o movimento cooperativista brasileiro, com foco no Paraná, e traz um olhar sobre o futuro das cooperativas
Brasília (15/7) – Ampliar o conhecimento da sociedade sobre o universo cooperativo. Foi com esta intenção que o Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, um dos principais veículos de comunicação da região Sul, acaba de divulgar uma revista especial destinada exclusivamente ao cooperativismo. “O faturamento das cooperativas e o orçamento público são complementares na movimentação da economia. O sistema se apresenta não só como alternativa, mas como suporte econômico e social”, afirma Giovani Ferreira, responsável pela publicação (clique aqui para ler).
A revista traz um artigo assinado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, discorrendo sobre o futuro do cooperativismo brasileiro. Para ele, pensar em futuro significa planejar, antever cenários, considerar forças e riscos, visualizando as oportunidades oferecidas.
“Certamente, esses passos nos ajudarão a colher os frutos de um bom trabalho, feito de sol a sol, um dia após o outro. E, como cooperativistas convictos que somos, temos tudo que é necessário para vencer o desafio de concretizar a visão que estabelecemos para 2025 – tornar o cooperativismo reconhecido por suas particularidades e benefícios, em especial por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados. Então, mãos à obra!”, declara Márcio Freitas.
O leitor encontrará uma série de dados nacionais e um Raio X sobre o movimento cooperativista paranaense, na qual também se destacam informações sobre estrutura fundiária e a ligação com a história das colônias de imigrantes que fizeram do estado uma das referências no Brasil.
Ainda sobre o Paraná, há uma entrevista feita com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, que informa sobre metas e estratégias do movimento cooperativista paranaense para dobrar seu faturamento em uma década. “Cerca de 50% dos produtos recebidos pelas cooperativas passam por algum processo de transformação. A Ocepar tem estimulado para que isso possa ser feito na cooperativa ou de forma integrada (...). Costumo dizer, figurativamente, que precisamos ‘sofisticar’ nossos produtos”, comenta Koslovski.
“Procuramos traduzir um pouco desse universo cooperativo, um mundo que provavelmente o leitor não tenha percebido, mas que está no seu dia a dia, dentre de sua casa e em seu cotidiano”, conclui Giovani Ferreira.
Intercooperação, educação cooperativista e competitividade são estratégias apontadas por diretor do Grupo Mondragom
Brasília (15/7) – Este será o século do conhecimento e do cooperativismo. A afirmação é do diretor de Difusão Cooperativa do Grupo Mondragon, Mikel Lezamiz, que, durante visita à Casa do Cooperativismo Goiano, concedeu entrevista à revista Goiás Cooperativo, produzida pelo Sistema OCB. Segundo ele, as cooperativas precisam ampliar sua capacidade competitiva e utilizar melhor a intercooperação, assim, com a utilização destes dois mecanismos, as cooperativas só têm a crescer. Confira o material.
O Grupo Mondragon é uma referência mundial de cooperativismo, completo nesse modelo de negócio. Vocês estão presentes em vários países e têm conhecimento da realidade global. Como o senhor avalia a situação atual do cooperativismo no mundo?
Mikel Lezamiz – Atualmente, o cooperativismo está melhorando muito, na imagem e funcionamento. Este século será o século do cooperativismo, da cooperação, do conhecimento. Quem tem o conhecimento? Eu, você, as pessoas. E, portanto, os trabalhadores terão o poder neste século. O capital é só um recurso, um meio para melhorar a sociedade.
Há 100, 200 anos, as cooperativas de trabalho não funcionavam, porque a maior parte das pessoas era analfabeta. Agora, existem poucas analfabetas. Os jovens têm muita formação, cultura e viagens. O conhecimento está muito desenvolvido e, com isso, todas as pessoas podem tomar decisões nas empresas. O cooperativismo tem muito futuro neste século.
Estão surgindo cada vez mais, em cada país, leis para fomentar cooperativas em geral e, mais ainda de trabalho. Porque o cooperativismo gera uma riqueza mais equitativa, mais solidária e gera uma sociedade mais correta. Acho que nós – eu, você, a OCB, Mondragon – estamos dentro do caminho do futuro.
O sistema em que o capital tinha mais poder do que os trabalhadores foi um esquema do século 19, 20. Mas, nesse século 21, o capital tem de ser só um recurso e as pessoas têm de ser a chave e o coração das empresas e da sociedade.
O cooperativismo está crescendo mais rápido que antes?
Mikel Lezamiz – Acho que sim. Há dados, em muitas partes do mundo, de que se estão gerando mais cooperativas e elas promovem mais correção, comprometimento e compartilhamento na sociedade. Acho que a imagem do cooperativismo está melhorando um pouco também no Brasil. Na Europa, isso é fato. O parlamento europeu, no ano de 2013, fez uma resolução e todos os partidos políticos, de direita e de esquerda, aprovaram-na para fomentar e gerar cooperativas. E o parlamento europeu é de direita.
O senhor tem visto uma evolução no cooperativismo brasileiro em relação aos outros países?
Mikel Lezamiz – Temos muitas visitas do Brasil. Percebo que o cooperativismo no Brasil está tendo uma melhor imagem que antes e que está melhorando muito. Constantemente, podemos ler nos meios de comunicação que o cooperativismo está aumentando dentro do PIB e na proporção de cooperativas agrícolas, de crédito, de saúde, bem estendidas em todo o País. As de saúde aqui são ainda melhor que na Europa e que em Mondragon.
Portanto, podemos pensar que, no futuro, ainda estarão melhor que agora. Só falta ter uma maior segurança política, porque, caso os partidos ou a administração pública façam uma lei contra o cooperativismo, isso pode ser prejudicial. Mas acho que a OCB está trabalhando na relação com os governos para manter (o bom cenário). Nós (de Mondragon), por exemplo, não temos vínculo com o governo, mas temos muitas relações com todos os partidos políticos (popular, conservador, socialista, nacionalista).
Temos que estar abertos e ser neutros, porque assim podemos fazer com que os governos entendam o cooperativismo e o apoiem. Acho que os governos veem que o sistema cooperativo é um movimento são, que gera um sistema mais correto, equitativo e solidário e, no futuro, seja de esquerda ou direita, também apoiarão o cooperativismo.
Então, acho que o futuro é positivo, tanto no Brasil como na América do Sul e em todo mundo. Por exemplo, na Ásia, está aumentando muito o número de cooperativas de trabalho. Na Coreia, só existiam cooperativas agrícolas e de crédito. Mas mudaram a lei em 2012 e agora há muitas cooperativas de trabalho. Na China, ainda não é possível gerar cooperativas de trabalho, apenas agrícolas.
Em Cuba, sim, porque mudaram a lei. Então, estamos mudando tudo para que o cooperativismo, em geral, seja um sistema de futuro, que funcione e que mostre que está gerando uma sociedade mais equitativa, mais solidária, mais correta. E, portanto, nenhum partido político irá contra o desenvolvimento. Sabemos que, às vezes, os bancos e empresas de capital não veem com bons olhos o sistema cooperativo.
Mas têm de entender também que é outro sistema, que funciona bem e que pode ser melhor para a nossa sociedade. Acho que também as empresas privadas de capital estão se aproximando cada vez mais de um sistema ético. Há um dado que, nos Estados Unidos, as empresas eticamente mais responsáveis são mais resilientes que as pouco éticas.
Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra, publicada na revista Goiás Cooperativo. (Avance até a página 6)
Campo Grande (15/7) – A cooperativa agrícola do estado do Paraná, Coamo, vai instalar um complexo industrial e injetar investimentos avaliados em mais de R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul. A instalação da unidade é fruto de visitas realizadas pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) a unidade paranaense, para mostrar os atrativos do estado.
A previsão é de que o complexo seja construído entre as cidades de Caarapó e Dourados, abrigando um entreposto para recebimento de mercadoria, uma planta para esmagamento e outra para refinamento de óleo de soja para uso doméstico. A cooperativa possui 115 unidades em 68 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Para o governador Reinaldo Azambuja, a vinda do complexo industrial da Coamo para o estado mostra o empenho e as iniciativas do governo para superar a crise. Em MS, a previsão é que sejam esmagadas cerca de 3 mil toneladas de grãos por hora, mesma capacidade da planta de Campo Mourão, que é atualmente a maior esmagadora de soja da cooperativa.
“Há 90 dias estamos conversando com a diretoria da Coamo, mostrando as potencialidades do setor agrícola. Ficamos contentes com a definição por MS. Mais um importante investimento, dessa vez de R$ 500 mil que vai gerar emprego, renda e agregar valor ao que é produzido aqui. A notícia de que a unidade de esmagamento será instalada em nosso estado mostra mais uma vez que estamos no caminho certo para superar esse momento de crise”, afirma o governador.
O secretário do Meio Ambiente, Jaime Verruck, destacou a importância da parceria e do Proind (Programa Estadual de Apoio à Industrialização) para a atração do investimento. “Em Campo Mourão o governador falou sobre os benefícios do Proind, apresentou a infraestrutura logística e de energia elétrica. Essa parceria com a Coama é de grande importância e está em consonância com o nosso plano de governo pois agrega valor às matérias primas locais”, destaca Verruck.
De acordo com o presidente e fundador da Coamo, José Aroldo Gallassini, a cooperativa recebe um grande volume de soja de Mato Grosso do Sul. “Além da proximidade da soja a região tem boa localização para escoamento. Nossos cooperados sul-mato-grossenses tem porte médio superior aos do Paraná, com propriedades de 600 a 1,5 mil hectares”, frisa Gallassini. (Fonte: Assimp da cooperativa – Sistema OCB/MS)
Manaus (15/7) – O Sistema OCB/AM reuniu na última quinta-feira, 2/7, mais de 200 pessoas no Encontro Estadual do Cooperativista, onde ocorreu a entrega do Mérito Dr. Petrucio Pereira de Magalhães, maior honraria do cooperativismo do Amazonas. O evento ocorreu no salão de festa do Clube do Trabalhador/Sesi e contou com a participação de cooperativistas de vários ramos, do secretário de estado, de parlamentares e de representantes de instituições ligadas ao setor primário amazonense.
O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, fez a abertura do encontro agradecendo a presença do secretário de Produção Rural do Amazonas e representante do governador José Melo. Também saudou os escolhidos para receber o Mérito Cooperativista 2015: Augusto Feliciano Castilho, o representante da professora Therezinha de Jesus Pinto Fraxe, Falil Fraxes, e o destaque do cooperativismo, Walderizia Carvalho Nascimento Melo.
Petrucio Magalhães falou do crescimento do cooperativismo brasileiro e pediu uma reflexão sobre agendas positivas, pois segundo ele o movimento cooperativista sempre traz propostas de construção de um mundo melhor.
“O DNA do cooperativismo está presente em inúmeros países e, no Brasil, se encontra em todo território brasileiro, reunindo homens e mulheres de idades e culturas diferentes, independente de credo, nacionalidade e condição social. Ai está a riqueza desse movimento que, hoje, envolve cerca de 44 milhões de brasileiros, atuando em 13 ramos econômicos distintos. No Amazonas somos cerca de 20 mil cooperados em 10 diferentes ramos, presentes em 36 municípios, e a cada ano que passa nos tornamos mais fortes e encorajados”, argumentou o presidente.
O Secretário Sidney Leite começou o seu discurso dizendo que o governador José Melo reconhece o cooperativismo como forma de desenvolvimento social e econômico no estado. Ele também afirmou que o governo vai chegar com o crédito nos locais que os bancos não chegam, por meio do micro crédito que está à disposição do produtor rural, onde o cooperativismo atua e está sempre presente gerando emprego, renda e alimentando a população.
Sidney acrescentou que a Sepror tem conversado com o Sistema OCB/AM para que as duas instituições possa caminhar juntas e trabalharem com a perspectiva do fortalecimento do setor produtivo, igualdade social e econômica em busca da qualidade de vida sem qualquer distinção.
“É muito bom estar aqui no meio de trabalhadores de vários ramos, além de produtores rurais que são pessoas que acreditam na força do cooperativismo. Eu não tenho dúvida, se nos unirmos teremos condições de levar mais oportunidades e desenvolvimento para o setor produtivo do nosso Amazonas”, afirmou o secretário.
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João Pessoa (15/7) – Voluntários da Unicred Central Norte/Nordeste entregaram 600 kg de alimentos à Casa da Criança com Câncer, em João Pessoa, nesta quinta-feira (9/7). A doação faz parte das ações da cooperativa referentes à campanha nacional Dia de Cooperar, promovida pela Organização das Cooperativas Brasileiras. Durante a entrega, a central de cooperativas recebeu o certificado “Amigo da Casa”, concedido pela instituição aos seus apoiadores.
Entre as crianças e adolescentes beneficiados pela iniciativa está Luan de Araújo Henrique, de 14 anos, que mora em Patos. Aos 11, ele começou o tratamento no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa. Após fazer cirurgia, ficou um ano em tratamento na capital e se hospedava na casa.
“A Casa e as doações como essas são fundamentais para pessoas como eu, que não têm família na capital e precisam de ajuda. Os médicos sempre explicavam que a quimioterapia que eu fazia matava as células doentes e também as saudáveis, e que, por isso, era preciso me alimentar bem para que meu organismo recuperasse as células boas. Aqui na casa eu tive essa alimentação”, afirma o menino, que ainda vem João Pessoa a cada dois meses para fazer novos exames.
O médico Gilson Espínola Guedes, que é diretor da Casa da Criança Câncer, parabenizou a iniciativa e falou sobre a importância dos donativos para o funcionamento da entidade. “Essa casa é mantida por esses atos e doações e já funciona assim há 18 anos. Esperamos que esta parceria com a Unicred continue”, afirmou.
O diretor financeiro da Unicred N/NE, Rosandro Montenegro, participou da entrega, juntamente com as colaboradoras da central que foram voluntárias na iniciativa. “A cooperativa já nasce com uma missão social de colaborar com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da comunidade. E entre as ações sociais mais bonitas estão iniciativas como esta que ajudam as crianças com câncer”, destacou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AM)
Porto Alegre (15/7) – O presidente do Sistema Ocergs/RS foi recebido, juntamente com dirigentes de cooperativas habitacionais gaúchas, pelo governador do estado, José Ivo Sartori. Na pauta do encontro, ocorrido no dia 8/7 e intermediado pelo deputado Gilmar Sossella, integrante da Frencoop/RS, esteve a possibilidade de cooperativas habitacionais adquirirem áreas do estado para a construção de moradias habitacionais. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, também participou da audiência.
O presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius, estima em 15 mil unidades habitacionais a capacidade de construção via cooperativas habitacionais. “Estaríamos cumprindo com nossa função social e contribuindo para a diminuição do déficit habitacional no Rio Grande do Sul”, disse Perius.
Estudos da Ocergs apontam que a maior dificuldade das cooperativas habitacionais é a aquisição das áreas, o que vem ao encontro de uma necessidade do estado, que possui áreas ociosas ou de utilização deficitária.
Perius apontou cerca de 25 imóveis aptos para serem negociados, em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Por fim, apresentou um parecer do Tribunal de Contas que dispensa o Estado de licitação para a venda de imóveis para cooperativas habitacionais.
O governador Sartori saudou a iniciativa e lembrou que em seu governo, na prefeitura de Caxias do Sul, foram entregues oito mil imóveis em oito anos, de diferentes programas habitacionais.
Como encaminhamento do pleito dos cooperativistas, solicitou que o secretário Minetto tratasse da pauta junto à Procuradoria Geral do Estado para um parecer oficial, bem como acompanhasse a pauta nas secretarias de Administração e Obras Públicas. Dentro de 30 dias deverá chamar um grupo de cooperativistas para dar prosseguimento ao assunto. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Pedra Azul (15/7) – No próximo dia 29/8, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Trabalhadores da Vale (Cretovale) vai realizar o “3º Projeto Exercitando a Cooperação”. O evento que tem como objetivo promover a educação e integração dos cooperados, visando a fortalecer a parceria Cretovale e cooperado. A programação ocorrerá na cidade de Pedra Azul, onde haverá diversos trabalhos “surpresas” como dinâmicas, jogos cooperativos e atividades ao ar livre.
O evento terá início às 6h30, horário em que os cooperados sairão da Praça dos Namorados com destino ao hotel. A cooperativa vai disponibilizar três ônibus, sendo dois para os cooperados que ainda não participaram do evento e um para aqueles que já participaram, as vagas são limitadas. Após encerramento das atividades, ainda haverá sorteio de brindes e às 17h, retornam à Vitória.
O projeto apoiado pelo Sistema OCB/ES, faz parte das ações do Dia C, sendo a inscrição 1 quilo de alimento não perecível, leite em pó ou fraldas descartáveis (M, G e GG) para doação a Associação Renascer, em Vila Velha. (Fonte: Assimp Sistema OCB/ES)
O deputado estadual Bi Garcia (PSDB) declarou na manhã desta terça-feira 14 de julho, durante pronunciamento na tribuna do plenário na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, acatou a proposta apresentada pelo parlamentar em auxiliar os catadores de materiais recicláveis da capital amazonense.
O deputado, em uma reunião realizada na noite de segunda-feira (13), apresentou ao chefe do executivo municipal a mesma proposta que utilizava quando era prefeito de Parintins. “Ontem à noite eu tive uma reunião com o prefeito e sugeri a ele que auxiliasse os catadores de materiais recicláveis. A proposta apresentada foi que ele ajudasse por três meses com cestas básicas para contornar essa crise econômica que atinge o país, e que também está atingindo a categoria. Fiz isso quando prefeito de Parintins apoiando estes trabalhadores principalmente no inverno, período difícil para eles realizarem o serviço”, disse.
A orientação do parlamentar veio após um encontro com os catadores e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop-AM), comandada pelo presidente Luiz Castro, onde a categoria informou que também está sendo atingida pela crise e atualmente não consegue vender 25#$-$#do material recolhido.
Conforme Bi Garcia, o prefeito vai marcar um novo encontro para assinar o termo de cooperação de auxilio aos catadores.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior destacou a sensibilidade do Prefeito de Manaus Artur Neto e a atuação dos deputados membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo Estadual (Frencoop-AM) que encaminharam uma demanda justa dos catadores de resíduo sólido num momento de muitas dificuldades para as indústrias de papel e papelão que compram das cooperativas.
Texto: Assessoria da Aleam
Brasília (13/7) – O governo federal publicou hoje o Decreto nº 8.492/2015, que altera a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e remaneja cargos em comissão. As mudanças entram em vigor em 14 dias, a contar da data de publicação.
Entre as principais mudanças está a criação da Secretaria de Integração e Mobilidade Social, que terá como um dos seus objetivos promover a sustentabilidade socioprodutiva do médio e pequeno produtor rural e realizar ações nos campos de educação, cidadania, crédito, renda e qualificação rural, articuladas com organizações governamentais e não governamentais.
COOPERATIVISMO – A Secretaria responsável pelo cooperativismo também sofreu mudanças, com a antiga Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) passando a se chamar Secretaria do Produtor Rural e Cooperativismo, mas mantendo em sua estrutura o Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop).
Outra mudança importante foi a extinção da Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE), que era responsável pela formulação da política agrícola das produções cafeeira, sucroalcooleira e agroenergética. Suas atribuições devem ser absorvidas pela Secretaria de Política Agrícola, que foi mantida na nova estrutura.
A íntegra do decreto pode ser acessada clicando aqui.
Clique aqui e veja, também, a íntegra do estudo do quadro governamental, elaborado pelo Sistema OCB.
Brasília (14/7) – O relator da CPI da Máfia das Órteses e Próteses no Brasil (OPMEs) da Câmara dos Deputados, André Fufuca (MA), apresentou o relatório final dos trabalhos, sob a condução do presidente da Comissão, Geraldo Resende (MS). O documento está dividido em três partes: resgate dos trabalhos desenvolvidos pela CPI; panorama setorial e avaliação do mercado de órteses e próteses; e encaminhamentos propostos. Clique aqui para ler a versão completa.
O documento aponta campos de ações a serem implementados de forma estratégica, focados em regulação do mercado, treinamento e formação profissional nas tecnologias de dispositivos médicos, fiscalização profissional, padronização da nomenclatura dos dispositivos médicos implantáveis, aperfeiçoamento no controle de fluxo de dispositivos médicos no SUS e tipificação de delitos.
Também foram expostas minutas de Projeto de Lei (PL):
• Regulação do mercado dos dispositivos médicos implantáveis: amplia o alcance da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que passa a englobar também a regulação do setor de dispositivos médicos implantáveis
• Criação do Sistema de Educação Permanente em Tecnologia e Dispositivos Médicos: promove o treinamento dos profissionais de saúde no emprego, pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, produtos e procedimentos no SUS
• Tipificação penal: com dispositivos que criminalizam especificamente a corrupção privada, a fraude médica, a reutilização indevida de dispositivo médico implantável, a fraude na estipulação do valor de dispositivo médico implantável e o patrocínio de fraude terapêutica
• Procedimento judicial em tutela de urgência: disciplina a concessão de tutela de urgência em demandas judiciais que envolvam o fornecimento de medicamentos e dispositivos médicos
O relatório sugere a realização de audiências públicas semestrais pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) para acompanhar o andamento das medidas propostas pela CPI.
Entre as sugestões levadas ao Ministério da Saúde, destacam-se providências por parte dos conselhos profissionais de Medicina e de Odontologia, valorização e ampliação da atuação das Comissões de Ética Médica e disciplinamento ético das relações de profissionais com empresas produtoras de dispositivos implantáveis.
O deputado Lelo Coimbra (ES), sub-relator de Legislação, fez uma deferência especial à atuação da Unimed do Brasil durante os trabalhos da Comissão e informou que está trabalhando junto à Mesa Diretora da Câmara para que seja instalada uma Comissão Especial única com a finalidade de deliberar sobre os PLs.
A sessão foi suspensa após pedido de vista coletivo. As sugestões de alteração ao texto poderão ser apresentadas até segunda-feira, 13 de julho, às 16h. A votação está agendada para quarta-feira, dia 15. (Fonte: Unimed Brasil)
Teresina (14/7) – Nesta semana, técnicos do Sescoop/PI passaram por um treinamento sobre como utilizar o Sistema Nacional de Autogestão das Cooperativas (Sinac). Todas as unidades estaduais do sistema cooperativista brasileiro estão conhecendo e recebendo instruções sobre a operação do serviço que, em breve, será oferecido às cooperativas piauienses.
A ferramenta do Sistema OCB é uma plataforma web que insere todos os programas de melhoria da gestão cooperativista, como PAGC, PDGC, GDA e o GDH. O sistema é um banco de dados, em que serão cadastradas todas as informações das cooperativas.
"Antes, as informações de acompanhamento da gestão das cooperativas eram compiladas em uma planilha off line. Com a nova plataforma, a alimentação será toda on line, conferindo modernidade, agilidade e transparência ao processo", explica o analista de Cadastro da OCB, responsável pela capacitação, Natércio da Fonseca.
De acordo com o analista, o Sinac permitirá aos dirigentes e cooperados terem embasamento mais sólido para as tomadas de decisão. Isso porque o sistema pode ser alimentado com todas as informações de uma cooperativa. “Essa ferramenta será útil para que as cooperativas possam perceber e acompanhar toda a estrutura de seus negócios: questões legais, quadro social, registros, entre outros”, informa.
E se o Sinac é tão importante para as cooperativas, também trará benefícios para o trabalho dos técnicos e consultores do setor de Monitoramento do Sescoop/PI.
“Com as cooperativas inseridas no Sinac, os técnicos e consultores terão acesso aos dados integrados e, a partir daí, irão processar mais rapidamente as questões estatutárias e documentais, que são trabalhadas com o PAGC. Além disso, será possível identificar em que áreas a cooperativa necessita de mais qualificação, o que vai gerar demanda para o Sescoop/PI”, analisa o gerente do Sescoop/PI, Arimatéa Costa.
Após essa fase de capacitação e adaptação ao Sinac, os técnicos do Sescoop/PI farão visitas às cooperativas do estado para apresentar a plataforma e orientar os procedimentos do sistema. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PI)
Goiânia (14/7) – O trailer da Unimed Goiânia permaneceu estacionado na área da tenda durante a Romaria do Divino Pai Eterno para prestar atendimento à comunidade. Não foram registradas intercorrências e foram feitos apenas testes de glicemia e aferição de pressão em 951 pessoas.
A equipe da Unimed Goiânia esteve presente no almoço oferecido pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) aos parceiros da Tenda dos Romeiros. A Cooperativa foi representada pela coordenadora de Marketing, Angélica Carvalho Martins, e pela assistente Luara Veiga.
A Romaria do Divino Pai Eterno chegou ao fim no dia 5 de julho. A Festa teve início no dia 26 de junho, e o balanço deste ano, segundo informações da Polícia Militar, é que cerca de 2,8 milhões de pessoas passaram por Trindade durante esse período.
Com o tema “Consagrados ao Pai Eterno”, a Romaria 2015 teve como proposta a renovação da fé com base nos Sacramentos oferecidos pela Igreja. O tema “Consagrados ao Pai Eterno” se fundamenta na Carta Apostólica do Papa Francisco que busca chamar a atenção dos devotos para entender o verdadeiro significado de ser consagrado.
Direcionado aos religiosos e religiosas do mundo inteiro, o documento mostra que toda pessoa cristã batizada é consagrada ao Pai Eterno pelo Batismo para exercer sua missão de colaborador de Jesus Cristo no anúncio da Copiosa Redenção.
Ao todo, foram 115 missas (uma delas em homenagem aos romeiros falecidos), 45 novenas, 11 procissões e 30 orações do terço, além de alvoradas, vigílias, centenas de batizados e milhares de confissões. As celebrações foram realizadas de hora em hora, no Santuário Basílica e na Igreja Matriz, para atender a demanda de fiéis. Padres e religiosos de todo o Brasil, e até do exterior, estiveram presentes colaborando nas celebrações. (Fonte: Assimp da Cooperativa)
Presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, participou de seminário realizado pela Aliança Cooperativa Internacional, em Roma
Brasília (13/7) – “Não tem distorção de mercado ou excedente de produto que atrapalhe a sobrevivência dos agricultores dos países emergentes. O que nós todos precisamos é de políticas de longo prazo e que contemplem todos os elos da cadeia e não somente ações pontuais atreladas a governos. Este é um trabalho estratégico, profundo e que deve ser discutido para se encontrar caminhos alternativos, com vistas a ampliarmos cada vez mais a segurança institucional e econômica do setor produtivo, não só no Brasil, mas em todos os países do mundo”.
Este foi um dos aspectos ressaltados pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante sua participação no painel Cooperativas: apoio à agricultura familiar e comunidades rurais para garantir a produção e a diversidade agrícolas, ocorrido ontem, durante o seminário Capacitando as pessoas para o Desenvolvimento Sustentável e Fome Zero, promovido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizado na edição 2015 da Expo Milão, na Itália.
No painel, além de Márcio Freitas também estavam representantes do movimento cooperativista de Uganda, Noruega, Japão e representantes da Organização das Nações Unidades para Alimentação e Agricultura (FAO). O evento da ACI objetivou chamar a atenção para a influência do cooperativismo na produção sustentável de alimentos. O seminário reuniu os presidentes das organizações representativas de cooperativas agropecuárias de diversos países do mundo.
O presidente do Sistema OCB pediu aos representantes da FAO, presentes ao evento, que se esforcem para acompanhar os subsídios agrícolas aplicados por governos de países desenvolvidos. Segundo a liderança brasileira, estes subsídios impedem que produtos de mercados em desenvolvimento tenham acesso a grandes centros consumidores globais, mesmo que apresentem, muitas vezes, melhor qualidade e preços mais competitivos.
O presidente falou, ainda da importância das imigrações italiana e japonesa para o desenvolvimento da agricultura da região Sudeste. Ele apresentou os números do cooperativismo brasileiro e disse que o sucesso do setor, no Brasil, só é possível em função da capacidade das cooperativas aliarem a "alavanca comercial de produtos de larga escala com a estabilidade social de agricultores familiares".
AGENDA DE HOJE – Na parte da manhã, o presidente do Sistema OCB se reuniu com a Comissária Geral do pavilhão do Brasil na Expo Milão, Christine Garcia-Concheso. À tarde, ele teve audiência com o diretor-Geral da ACI, Charles Gould.
SOBRE A ACI – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é a entidade de representação do movimento cooperativista no mundo. Sediada em Bruxelas, na Bélgica, é formada por 262 membros de 96 países, espalhados por quatro continentes. Atualmente, possui escritórios regionais nos Estados Unidos, na África, na Ásia e em Bruxelas.
Prestes a completar 120 anos de existência, a ACI se consolidou como uma organização internacional de influência global. Tem sido frequentemente consultada pelo Sistema ONU, confirmando-se como uma organização parceira da FAO e outros organismos setoriais.
A OCB é membro da Aliança desde 1989. O cooperativismo brasileiro tem sido representado no Conselho de Administração da ACI desde então.
Brasília (13/7) – O Sistema OCB é um dos apoiadores do Congresso Mundial sobre Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), que ocorre de hoje até o dia 17 de julho, em Brasília. A Embrapa, em parceria com diversas entidades, é a organizadora do evento internacional. A expectativa da organização é de que as pesquisas, as experiências nacionais e mundiais e o debate em torno da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) reúnam, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, especialistas de renome internacional. Além de participarem do Congresso Mundial, os interessados contarão, ainda, com o III Simpósio Internacional de Integração Lavoura-Pecuária (ILP).
O Congresso Mundial será uma oportunidade para atualizar sobre os avanços nas pesquisas em preservação, impactos, resultados econômicos e inovações tecnológicas. O encontro será estruturado em torno de três temas principais: Tecnologia, Meio Ambiente e Socioeconomia.
Diariamente, haverá um sumário dos principais aspectos de cada sessão (resumo diário) e, ao fim, um resumo do congresso, que pode gerar um documento a ser apresentado durante a "Conferência das Partes da Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima" (COP 21), ao final de 2015.
SERVIÇO - Confira a seguir os números envolvidos no evento, cujo idioma oficial será o inglês (versado para o português):
• 2 Palestras magnas
• 8 Sessões Plenárias com 17 palestras
• 96 trabalhos selecionados e apresentados em sessões paralelas
• 200 painéis com apresentação de trabalhos na forma de pôster
• 1 Dia de Visita Técnica
• 6 Sessões de oficinas direcionadas a técnicos e produtores
• 2 Sessões de oficinas direcionada a imprensa
• Reunião Internacional - Croplands Research Group Meeting of the Global Research Alliance on Agricultural Greenhouse Gases
• Feira de expositores
• Lançamento de Livros
• Estimativa de participação: 1000 pessoas
Eventos especiais
Lançamento de livros:
• 500 Q&A on Integrated Crop-Livestock-Forest Systems
• Integrated Crop-Livestock-Forest Systems: Brazilian Experience for Sustainable Farming
Sessões especiais e workshops em ICLF (Português):
• Técnicos produtores e estudantes;
• Jornalistas
Visita ao campo:
• Visita a propriedades com ILPF na região
• Experimento de longa duração em ILPF na Embrapa Cerrados
Eventos paralelos:
• Croplands Research Group Meeting of the “Global Research Alliance on Agricultural Greenhouse Gases"
• Para profissionais em educação – discussão de agendas de ILPF nas Universidades e Escolas Técnicas
• Encontro Geral do Foragro – Fórum das Américas para pesquisa e desenvolvimento tecnológico agropecuário
Clique para obter outras informações sobre o evento.