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Brasília (22/05) – A diretoria executiva do Sistema OCB liderada pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, se reuniu hoje com a diretoria da Embrapa. O grupo cooperativista foi recebido na sede da Embrapa, em Brasília, pelo presidente da empresa, Maurício Lopes, e seus diretores. Da pauta constaram dois assuntos: a apresentação do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAGRO) e a retomada dos trabalhos do acordo de cooperação firmado entre as instituições, no ano passado.
Segundo o presidente Márcio Freitas, as duas entidades atuam em prol do desenvolvimento do setor agropecuário do país. “A Embrapa e o Sistema OCB têm uma sinergia muito grande. Juntas, as duas entidades têm realizado diversos projetos de relevância para as cooperativas agropecuárias, abordando cooperativismo, inovação tecnológica e melhoria das condições de trabalho e produção no campo para os nossos cooperados”, comenta Márcio Freitas.
O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, por sua vez, reforçou que o cooperativismo é um dos grandes parceiros da instituição de pesquisa. Ele se mostrou entusiasmado com o ICAGRO e comentou que, atualmente, há uma grande gama de informações que precisam ser trabalhadas e utilizadas em prol do desenvolvimento estratégico do setor.
ICAGRO – O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAGRO) foi desenvolvido pelo Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Deagro/Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Sua função é medir, trimestralmente, as expectativas dos diferentes agentes do agronegócio, como indústria de insumos, cooperativas, produtores, indústrias de alimentos, sistema financeiro, distribuidores, entre outros para as seguintes variáveis:
- Percepção do Negócio (custos, preços de venda e produtividade);
- Situação econômica Brasileira e do Estado;
- Disponibilidade de crédito;
- Expectativa de investimento.
Além disso, também visa ao entendimento dos pontos de convergência e divergência entre os elos da cadeia produtiva, a medir a disposição de realizar novos investimentos e a antecipar mudanças de tendências.
O ICAGRO é tido pelo setor como uma oportunidade de olhar o agronegócio de maneira integrada, já que as cooperativas são agentes importantes no contexto do desenvolvimento socioeconômico do país, dentro e fora da porteira. A expectativa é de que, com as informações do ICAGRO, os líderes cooperativistas, empresários, chefes de governo e parlamentares possam rever estratégicas e identificar novos caminhos para potencializar a competitividade do setor.
ACORDO - Mais qualificação técnica voltada ao homem do campo! Esse é o resultado do acordo de cooperação assinado entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em abril do ano passado.
O acordo estabelece interesses comuns em cooperar mutuamente em educação cooperativista e capacitações tecnológicas direcionadas a profissionais envolvidos com agronegócio, vinculados às cooperativas, em diversas regiões brasileiras. A intenção é difundir o cooperativismo e as novas técnicas e tecnologias nas áreas de agricultura e pecuária, visando, desta maneira, ao maior desenvolvimento dos produtores rurais e do setor agropecuário brasileiro.
O cooperativismo brasileiro é responsável por relevante parcela do desenvolvimento rural nacional e a Embrapa detém diversos conhecimentos e tecnologias neste ramo, por isso, em 2012, um Protocolo de Intenções entre a Embrapa, a OCB e o Sescoop foi assinado, no intuito de desenvolver diversas ações voltadas às cooperativas agropecuárias do país, de forma a elevar a sua competitividade no mercado.
Brasília (22/05) – A Câmara dos Deputados votou ontem à noite a Medida Provisória nº 634/13 que contém dispositivo proposto pelo Sistema OCB, alterando a Lei 11.442/2007 e definindo diretrizes para a categoria Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC) – tema prioritário para o ramo Transporte. No início da votação, o presidente da Casa, deputado Henrique Alves (RN), por questões regimentais retirou o artigo 24 do texto, mesmo tendo sido aprovado pela Comissão Mista, e recebendo parecer favorável do senador Eunício Oliveira (CE).
O argumento do parlamentar foi de que o artigo tratava-se de uma “matéria estranha” ao tema original da medida provisória. Com isso, o Sistema OCB conseguiu intervir na decisão, por meio de recurso no Plenário. Com a aprovação do mesmo, ainda na sessão de ontem, o artigo 24 foi incluído novamente no texto da medida provisória, que acabou sendo votada e aprovada. A medida provisória seguiu para análise do Senado Federal.
Segundo a gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, Fabíola Nader, mesmo com a vitória de ontem, a criação da categoria CTC ainda corre riscos. “É necessário esclarecer que a Presidência da República ainda tem a liberdade de vetar o artigo. Portanto, vamos concentrar esforços também no Poder Executivo, principalmente Casa Civil, Ministério dos Transportes e ANTT, para demonstrar a importância da sanção do artigo”, explica.
RECONHECIMENTO – De acordo com a gerente, no sucesso deste primeiro passo, deve-se valorizar a intensa atuação não só do Conselho Consultivo do Ramo Transporte, mas também das áreas do Sistema OCB – Gerin, Getec, Asjur, sob coordenação da Gerência Geral e da Superintendência – envolvidas no processo de inserção da CTC na medida provisória.
Além disso, a gerente de Relações Institucionais fez questão de valorizar a atuação incansável dos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). “Entre eles, destacamos o deputado Osmar Serraglio (presidente da Frencoop/PR), Odacir Zonta (SC), Vilson Covatti (RS) e Dilceu Sperafico (PR). Os dois primeiros, nesta semana, acompanhados da equipe da OCB, estiveram com todos os líderes de partido, com a Secretaria Geral da Mesa e com a presidência da Câmara e com representantes do Poder Executivo, com o objetivo de articular o acordo para aprovação do nosso recurso”, enfatiza Fabíola Nader.
Brasília (22/05) – A comitiva sul-africana que visitou o Brasil, com o objetivo de aprofundar seu conhecimento a respeito da organização e do funcionamento das cooperativas do ramo Transporte e, também, o trabalho sistêmico de representação cooperativista, esteve ontem no estado do Ceará, para observar o tanto o trabalho desenvolvido por cooperativas, quanto pela unidade estadual. As visitas foram realizadas com o apoio da unidade nacional do sistema.
A delegação da South Africa National Apex for Cooperatives, da África do Sul, conheceu um pouco mais sobre a legislação aplicada ao ramo. Aliás, o ramo Transporte é o setor do cooperativismo cearense que possui a maior quantidade de cooperativas ativas, ou seja, um total de 55 cooperativas ativas.
O presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, deu as boas-vindas ao grupo e falou da importância desse intercâmbio entre as diferentes culturas.
"Nós ficamos muito felizes quando temos a oportunidade de receber diferentes culturas que estão interessadas em conhecer a maneira com a qual gerimos as nossas cooperativas. É sempre uma troca de experiências onde, não só podemos orientar, mas, também, aprender muito com eles”, analisa o presidente.
O grupo da África do Sul também visitou a cooperativa Cooptrater e a Federação das Cooperativas de Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Fecoopace) e conheceram um pouco mais da estrutura de cada uma delas e suas gestões.
ÁFRICA DO SUL – À comitiva integram dirigentes de cooperativas e membros do governo sul-africano, ligados ao Ministério dos Transportes de lá. O país é o mais recente integrante do agrupamento BRICS (grupo que reúne os países: Brasil, Rússia Índia, China e o integrante sul-africano).
O cooperativismo na África do Sul tem vencido o preconceito histórico de momentos como a Guerra Fria e o apartheid, quando as cooperativas foram desestimuladas pelos governos da época. Todavia, de 20 anos pra cá, a África do Sul passou a reconhecer o cooperativismo como sendo o principal agente de desenvolvimento social. Possui 70 mil cooperativas e associações e coopera um milhão de pessoas. (Com informações do Sistema OCB/CE)
Aracaju (22/05) – A cidade de Aracaju (SE) está sendo palco, desde ontem à noite, do Fórum de Regulação do Sistema Unimed 2014. Também ocorre, em paralelo, a 16ª edição do Congresso Nacional de Integração do Sistema Unimed. A abertura foi feita por Valdemário Rodrigues Júnior, diretor de integração da Unimed do Brasil e por seu superintendente jurídico, José Cláudio Ribeiro Oliveira.
O Sistema OCB acompanha a programação que segue até amanhã 23/05, serão discutidos assuntos da área de regulação de planos de saúde, o cenário econômico da saúde suplementar e a integração das cooperativas do Sistema Unimed em seus aspectos operacionais e jurídicos.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) participa do evento apresentando a evolução do segmento de cooperativas médicas após 15 anos de regulação, o diretor adjunto de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, João Luiz Barroca de Andréa, discorreu sobre a situação e o papel dessas cooperativas. "Hoje não é possível conceber o sistema de saúde nacional, seja ele público ou privado, sem a participação das cooperativas", concluiu Barroca.
O evento ocorre por meio de palestras e mesas de discussão sobre temas estratégicos para as cooperativas médicas, sejam elas operadoras ou prestadoras de serviços de saúde.
Participam: o presidente da Unimed do Brasil, Eudes Aquino, da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl, presidente da Unimed Sergipe, Denise Tavares Silveira Amaro, coordenador do ramo saúde no Sistema OCB, Laudo Rogério dos Santos, além de dirigentes e colaboradores de Unimeds de todo Brasil.
Brasília (22/05) – O Sistema OCB esteve representado, hoje, durante a programação do II Seminário Internacional do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. O evento começou ontem, vai até amanhã e ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. Dentre os principais assuntos discutidos estiveram os resultados da implementação da Lei nº 12.651/12, mais conhecida como novo Código Florestal Brasileiro.
Além do Sistema OCB, também participaram das discussões os representantes de vários organismos interessados pelo tema, tais como: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Confederação Nacional da Agricultura, Frente Parlamentar da Agropecuária, Observatório do Código Florestal, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
O II Seminário Internacional do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República, com apoio da União Europeia (Projeto Diálogos Setoriais União Europeia/Brasil) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que pretende estimular o debate sobre o ambiente jurídico e institucional relacionado às organizações e suas relações de parceria com o Estado, ampliando o conhecimento sobre a agenda.
Articular redes nacionais e internacionais, realizar um balanço da agenda do Marco Regulatório, aberta no I Seminário, realizado em 2011 e dialogar sobre perspectivas para os próximos anos são metas do evento.
MROSC - O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil é uma agenda política ampla que tem o objetivo de aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às organizações da sociedade civil e suas relações de parceria com o Estado.
As ações do Marco Regulatório são parte da agenda estratégica do governo federal que, em conjunto a sociedade civil, definiu três eixos orientadores: contratualização, sustentabilidade econômica e certificação. Estes temas são trabalhados tanto na dimensão normativa – projetos de lei, decretos, portarias – quanto na dimensão do conhecimento – estudos e pesquisas, seminários, publicações, cursos de capacitação e disseminação de informações sobre o universo das organizações da sociedade civil.
Cuiabá (22/05) - O Sistema OCB/MT apresentará às cooperativas mato-grossenses a programação oficial do Dia de Cooperar “Dia C” de 2014, no dia 23 de maio, sexta-feira, na sede da Organização em Cuiabá (MT). Dirigentes da Unidade Estadual, presidentes e representantes das cooperativas de diversas regiões de Mato Grosso foram convidados.
“Esse é um momento importante para o cooperativismo brasileiro, onde o sétimo princípio do cooperativismo – Interesse pela Comunidade – torna-se ainda mais forte, com ações voluntárias em diversos setores”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho. A campanha do Dia “C” 2014 está marcada para ocorrer em todo o país no dia 6 de setembro.
NÚMEROS – Em 2013 o Dia C em Mato Grosso reuniu 27 cooperativas, 34 pontos de atendimento, 35 municípios, 12.549 beneficiados e 1.844 voluntários. No Brasil 397.487 pessoas beneficiadas, 268 municípios, 360 cooperativas participantes, 49.569 voluntários e 6 estados brasileiros. A expectativa regional e nacional é que esses números aumentem e mais de 1 milhão de pessoas sejam beneficiadas. (Assimp Sistema OCB/MT)
Duque de Caxias (22/05) - Com a intenção de promover negócios e apresentar as instituições o Sistema OCB/RJ e a Uniodonto Duque de Caxias marcam presença no 10º Encontro de Negócios do Grande Rio, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Realizado no pátio da Guarda Municipal de Duque de Caxias, o evento que começou na terça-feira, terminou hoje.
O objetivo foi promover o encontro das grandes, médias e pequenas empresas da região e de outros estados, incentivando a geração de negócios, acesso a informações estratégicas para a melhoria da competitividade, bem como a disseminação de estudos especializados que fomentem o desenvolvimento econômico das empresas.
A expectativa dos organizadores era a de receber três mil visitantes nos estantes das 46 empresas expositoras. Na edição de 2012, houve 219 de rodadas de negócios que geraram um volume negociado de R$ 48 milhões.
Estande - A Uniodonto Duque de Caxias e o Sistema OCB/RJ participaram da feira com um estande. Lá, os princípios cooperativistas e a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social foram apresentados. A Uniodonto levou sua Unidade Móvel Odontológica para realizar o atendimento ao público e demonstrar os benefícios da higiene bucal.
“Eventos como este são importantes para difundirmos o cooperativismo. Em Duque de Caxias temos cooperativas importantes nos ramos Saúde, Transporte e Trabalho, mas poucos conhecem o cooperativismo. Esta feira de negócios proporcionará ganhos importantes para cidade e para as instituições presentes", destacou o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz.
Presidente da Uniodonto Duque de Caxias, Adilson Alves da Silva, destacou a importância do evento. "Esta feira possui grande magnitude para nós e estamos mostrando o nosso trabalho ao público. Muitos se impressionam quando veem a Unidade Móvel e já querem ser atendidos. Ou seja, o nosso trabalho está dando resultado”, finalizou Adilson. (Assimp Sistema OCB/RJ)
Brasília (21/05) - Com apoio e atuação do Sistema OCB, a Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados, rejeitou hoje o Projeto de Lei 3.835/2012, que dispõe sobre o conceito de áreas consolidadas em zonas de preservação (APPs e reserva legal). O Sistema OCB entende que os benefícios pretendidos pela proposta haviam sido incorporados pela Lei nº 12.651 de 2012, conhecida como o novo Código Florestal brasileiro.
O novo Código Florestal estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal e os mecanismos de regularização ambiental nas Áreas Consolidadas em Áreas de Preservação Permanente, e nas Áreas Consolidadas em Áreas de Reserva Legal. Dessa forma, o relator da matéria, deputado Carlos Souza (AM), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), considerou a proposta inócua, uma vez que seus instrumentos já integram a legislação atual.
A proposição, que também já foi rejeitada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), segue para deliberação da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS). No caso de rejeição por esta última comissão, a proposta será arquivada. (Gerência de relações institucionais)
Brasília (21/05) – O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite, mas não é assim conhecido no mercado externo. Esse é um dos resultados da pesquisa de imagem realizada no ano passado. O estudo, que foi realizado pela consultoria OUI Brand, foi uma demanda do Projeto Setorial de Lácteos (PS Lácteos) e que resultou na elaboração da marca “B dairy” apresentada hoje, na Casa do Cooperativismo, em Brasília.
Além do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do gerente de Máquinas, Equipamentos e Agronegócios da Apex, Cláudio Borges, o lançamento oficial contou com a presença de representantes de cooperativas e de empresas nacionais, que fazem parte do Projeto Setorial para os Lácteos Brasileiros (PSLácteos), que assumirá a marca “B dairy”.
O PS Lácteos nasceu com a missão de estimular a produção e promover o setor lácteo brasileiro. “Nós acreditamos nesse projeto, pois é uma ação estratégica que esta cadeia como outras do ramo Agropecuário será uma fornecedora mundial. Também por meio de ações com esta, conseguimos desenvolver todos os elos da cadeia, desde o produtor até o consumidor”, avalia Márcio Lopes de Freitas.
EFICÁCIA – “Temos notado que todos os projetos que tiveram uma marca desenvolvida, apresentaram um salto de qualidade em seus números de exportação. A Apex vê com muito entusiasmo a marca B dairy, especialmente porque ela pede uma continuidade de ações”, comenta Claudio Borges.
Segundo ele, o lançamento da marca é apenas o primeiro passo. “Agora precisamos transformar nossas estratégias em ações para chegarmos onde queremos chegar”, comentou o gerente da Apex, referindo-se aos indicadores considerados pela Apex-Brasil para a avaliação dos projetos, como participação das empresas apoiadas no total das exportações do setor.
NÚMEROS – No que diz respeito à exportação, o coordenador da Câmara do Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira, informou que o Brasil tem apresentado uma evolução nos seus indicadores. “Só nos quatro primeiros meses deste ano, já exportamos US$ 124 milhões. Esse valor é superior ao resultado de todo o ano passado, quando obtivemos uma exportação de US$ 117 milhões. O projeto PSLácteos vem ao encontro da vocação do Brasil: produzir leite”, reforça Nogueira.
MARCA – A marca “B dairy” foi desenvolvida com base em uma pesquisa da percepção nacional e internacional do produto brasileiro. A letra B refere-se tanto a Brasil, quanto ao verbo TO BE que, em inglês, significa “ser”. Já a palavra “dairy” significa lácteos. A marca também traz três gotas de leite nas cores da bandeira brasileira. Juntos, esses elementos significam: “Lácteos Brasileiros ou Ser Lácteo”.
PARCERIA – A viabilização do PSLácteos só tem sido possível graças ao apoio de um grupo de 10 nomes de peso. São eles:
- Cooperativa Central Aurora Alimentos;
- Cooperativa Central Gaúcha de Laticínios;
- Cooperativa Central Mineira de Laticínios;
- Confepar Agroindustrial Cooperativa Central;
- Cooperativa Santa Clara
- Gran Mestri Alimentos;
- Itambé Alimentos;
- Mococa;
- Laticínios Bela Vista – Piracanjuba
- Laticínios Tirolez
No total, esse grupo responde por 15% das exportações de lácteos brasileiros.
APOIO - Também participaram do evento: João de Paula Ventura Neto (Embaixada da Angola), Hatem Kandil, (Embaixada do Egito), Chafik Kellala (Embaixada da Argélia), Rafael Carvalho de Azevedo (Itamaraty) e Hanz Lazart (Câmara do Comércio Árabe Brasileira).
Brasília (21/05) – Nesta semana, o Informativo do Sistema OCB ouviu o coordenador da Câmara do Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira, por ocasião do lançamento oficial da marca do Projeto Setorial de Lácteos (PS Lácteos) – a “B dairy”, ocorrido hoje. Segundo ele, o próximo passo, é a busca de mercados compradores. Para isso, ações como: participação em feiras internacionais e a promoção de visitas técnicas com técnicos de outros continentes para conhecer a cadeia produtiva de leite do Brasil, devem ser colocadas em prática. Confira a entrevista.
Quais as perspectivas para o futuro do setor?
Vicente Nogueira – O Brasil, atualmente, é o quarto maior produtor de leite do mundo. Nos últimos 20 anos mais que dobrou a produção e cresceu 70% em termos de consumo. Ou seja, o setor lácteo brasileiro mostra um grande vigor tanto no lado da produção quanto no consumo. É um setor que tem vocação de crescer na produção, na industrialização e nas exportações. Hoje, nossas exportações são relativamente pequenas, embora tenhamos tido um excelente resultado no primeiro quadrimestre deste ano. Nossa vocação é, certamente, a de produzir e a de gerar excedentes para exportarmos nos próximos anos. Por isso, o PS Lácteos vem em um momento extraordinário.
Para onde o Brasil pode exportar sua produção láctea?
VN - Os principais mercados estão no oriente médio, no sudeste asiático e na América latina. Mas só vamos alcançar esses países se agirmos de forma coordenada, mostrando o Brasil como produtor e exportar de produtos lácteos e o quanto a nossa atividade leiteira tem evoluído nos últimos anos. Neste quesito, a coordenação do Sistema OCB tem sido fundamental e, claro, com o apoio das indústrias cooperativistas ou não que participam desse projeto.
Quais os desafios que o setor lácteo brasileiro tem diante de si?
VN - Os desafios são, principalmente, de mercado. Neste momento, temos uma produção crescente e o país começa a gerar excedentes. Temos o desafio de exportar e tirar o excedente do mercado. O próprio mercado doméstico precisa ter o seu consumo estimulado. É preciso promover o consumo dentro e fora do Brasil para que a nossa produção seja integralmente absorvida.
O governo federal tem estimulado o desenvolvimento setor por meio de políticas públicas?
VN - Sim. Muito embora no Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 lançado na última segunda feira pelo governo federal percebemos que a expressão pecuária de leite ficou um tanto esquecida ao longo do documento. Entretanto, nas linhas de pecuária, há benefícios de crédito para custeio e investimento – especialmente voltadas a agricultura familiar, o que é elogiável – contudo, é necessário uma ampliação para beneficiar também os médios produtores.
Quais os próximos passos a partir do lançamento da marca “B dairy”?
VN - Nosso desafio mais imediato é a conquista de mercados. Agora, que nossa marca está definida, ou seja, que temos uma identidade visual, precisamos elaborar nossos projetos vendedores, participar de feiras internacionais, mostrar nossos produtos, conhecer as empresas de outros países, trabalhar o projeto imagem, trazer pessoas de outros continentes para conhecer a cadeia produtiva de leite do Brasil, mostrar o que temos de melhor e encontrar um mercado comprador.
Qual sua avaliação sobre o trabalho de representação do Sistema OCB?
VN - O Sistema OCB tem uma atuação extraordinária na atividade leiteira das cooperativas. Desde a formulação de informativos de mercado, contendo os relatórios diários de preços de queijo mussarela e leite longa vida que orientando o posicionamento das cooperativas, até a elaboração de estratégias de mercado.
No que diz respeito ao trabalho de representação em Brasília, nos temas mais importantes – como o PIS/Cofins recentemente trabalhado – há uma participação intensa. E para nossa felicidade, essa atuação tem dado bons frutos. Certamente, hoje, o Sistema OCB representa e apoia o cooperativismo de leite como nunca e está de parabéns por isso.
Brasília (21/05) – A diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), cujo mandato vai até fevereiro de 2015, tomou posse ontem. O novo presidente é o deputado federal Luís Carlos Heinze (RS). A solenidade contou com mais de 300 pessoas e ocorreu em Brasília. Dentre as autoridades presentes, estiveram: o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para o líder cooperativista, o trabalho da FPA é fundamental para o desenvolvimento da economia do país. “Gostaria de destacar o empenho desses parlamentares que não medem esforços para atuar em prol da defesa das cooperativas agropecuárias, tendo como parceiros tanto o Sistema OCB, quanto a nossa Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)”, comenta Márcio Freitas, acrescentando que muitos integrantes da FPA também compõem a Frencoop.
O cooperativismo também foi representado pelo superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, pela gerente geral, Tânia Zanella e pela gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader.
FOCO - Durante seu discurso, o deputado prometeu focar em três linhas principais de atuação: dar continuidade à questão indígena, com a conclusão da PEC 215, a defesa pela produção de defensivos agrícolas genéricos e a retomada do projeto que prevê o fim do licenciamento e emplacamento para veículos agrícolas.
“O Brasil inteiro está clamando por uma grande safra em 2015, a partir do Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, lançado nesta semana, e a FPA estará atenta às demandas do agronegócio brasileiro. Temos um assunto bastante palpitante que é a questão do emplacamento de tratores – uma demanda que precisamos resolver até o fim do ano”, comenta o parlamentar.
FRENTE - A FPA defende em todos os seus aspectos o fortalecimento do setor rural, realçando a bandeira da produção com a preservação. Um de seus objetivos é o de estimular a ampliação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira.
DIRETORIA – A nova diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária é composta pelos seguintes integrantes:
Presidente: Dep. Luis Carlos Heinze (RS)
Vice-Presidente Senado: Senador Waldemir Moka (MS)
Vice-Presidente Câmara: Marcos Montes (MG)
Vice-Presidente Norte: Giovanni Queiroz (PA)
Vice-Presidente Centro-Oeste: Reinaldo Azambuja (MS)
Vice-Presidente Nordeste: Geraldo Simões (BA)
Vice-Presidente Sudeste: Junji Abe (SP)
Vice-Presidente Sul: Alceu Moreira (RS)
Coord. Político: Dep. Abelardo Lupion (PR)
Coord. Jurídico: Bernardo Santana (MG)
Coord. Institucional: Nilson Leitão (MT)
Secretário: Josué Bengtson (PA)
Brasília (21/05) – Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a portaria que divulga o preço mínimo do café conilon, também conhecido como robusta. O percentual de reajuste foi de 15,48%. Com isso, o preço da saca de 60 kg que custava R$ 156,57 deverá ser comercializado a R$ 180,80.
Mesmo não sendo o preço esperado, o reajuste é tido como positivo pelo presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Colnago, atendendo aos pleitos do setor produtivo que por várias vezes, esteve reunido com representantes do governo, a fim de chegarem a um preço justo para o grão.
No fim do mês passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) comunicou que a alteração foi feita atendendo a reivindicação dos cafeicultores capixabas com base nos estudos elaborados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reajustando o preço mínimo e criando melhores condições de acesso ao crédito para todos os produtores do Estado.
Na época, Esthério Colnago, presidente do Sistema OCB/ES, estado com maior produção do café conilon do Brasil, disse ao Informativo do Sistema OCB que o reajuste representa um estímulo ao pequeno produtor. “Nossa luta é para que não haja tratamento diferenciado para as culturas do café. O que queremos é uma política pública para café que abranja tanto o arábica quanto o conilon, afinal de contas estamos falando do mesmo grão”, argumenta.
Segundo Esthério, o Espírito Santo possui, atualmente, cerca de 300 mil pessoas envolvidas na cadeia do café conilon. “A expectativa é de que a safra deste ano gire em torno dos 9,5 milhões de sacas. Mesmo sendo pouco, o anúncio do reajuste de 15% aqueceu o mercado”, analisa o presidente da OCB/ES.
PARA ACESSAR A PORTARIA CLIQUE AQUI.
Brasília (21/05) – Os interessados – alunos, professores, cooperados – em submeter seus trabalhos acadêmicos ou suas boas práticas à banca que definirá a apresentação dos cases durante o III Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), já podem se inscrever. Todas as informações a respeito da forma e do que inscrever estão no REGULAMENTO.
O III EBPC é uma realização dos Sistemas OCB e OCB/TO, promovido pela Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC), com o apoio da Universidade Federal do Tocantins (UFT).
O encontro será realizado entre os dias 20 e 22 de outubro, no campus da UFT, em Palmas. O tema da terceira edição é “Cooperativismo como Modelo de Negócios: as cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”.
INTENÇÃO - O Sistema OCB visa a aproximar a área acadêmica da real necessidade das cooperativas, propondo debates fundamentados em pontos definidos pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) como essenciais ao desenvolvimento do setor e à sua consolidação nos próximos 10 anos, na chamada “Década do Cooperativismo”.
OPORTUNIDADE - Além da apresentação dos trabalhos haverá palestras e mesas-redondas, que representam grande oportunidade de “networking” social e profissional em questões estratégicas à competitividade e à permanência das cooperativas no mercado global.
ATENÇÃO - Será aceita a inscrição de trabalhos nas modalidades: artigo, artigo de iniciação científica e/ou trabalho de conclusão de curso e relato de práticas. Os interessados podem CLICAR AQUI para obter todas as informações sobre como se inscrever.
Ficha de Inscrição
Exemplo de Artigo
Exemplo de Relato de Prática
Exemplo de Artigo IC_TCC
Lista de revistas para o Fast Track
Brasília (20/05) – A delegação da South Africa National Apex for Cooperatives, da África do Sul, que está no Brasil desde ontem, conheceu hoje a estrutura do Sistema OCB, em Brasília. Ontem a missão foi recebida pelo presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande. O grupo tem intenção de aprofundar seu conhecimento a respeito da organização e do funcionamento das cooperativas do ramo Transporte e, também, o trabalho sistêmico de representação e defesa dos direitos dessas cooperativas.
Esse é um dos desdobramentos do III Encontro do BRICS COOP, realizado em 2013. O pedido da visita foi feito pelo líder da missão, Themba September, ao diretor do Sistema OCB, para a região Norte, Petrucio Magalhães (presidente do Sistema OCB/AM), durante sua passagem pela África do Sul. À comitiva integram dirigentes de cooperativas e membros do governo daquele país ligados ao Ministério dos Transportes de lá. O país é o mais recente integrante do agrupamento BRICS (grupo que reúne os países: Brasil, Rússia Índia, China e o integrante sul-africano).
A visita ocorreu no início da manhã. A gerente de Relações Institucionais, Fabíola Nader, fez uma apresentação institucional sobre as três casas que compõem o Sistema OCB – Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
“Uma das finalidades do Sistema OCB é estreitar o relacionamento com as demais entidades de representação cooperativista ao longo do mundo, visando ao desenvolvimento do setor em termos globais”, comenta a gerente de Relações Institucionais.
INFORMAÇÕES - O consultor da Assessoria Jurídica do Sistema OCB, Adriano Campos Alves, apresentou ao grupo sul-africano a Lei nº 5.764/71, considerada a lei do cooperativismo. O advogado discorreu sobre os avanços históricos frutos da legislação e as dificuldades de implementação de alguns itens da norma.
O analista técnico do Sistema OCB, Tiago Barros de Freitas, foi o responsável por apresentar a estruturação do ramo Transporte, seus números, metas e demais indicadores.
REGULAÇÃO – À tarde, a delegação acompanhada por representantes do Sistema OCB foi recebida para uma audiência na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para conhecer os processos de regulação do setor no Brasil. Ainda na parte da manhã, o grupo foi recebido por analistas do Ministério das Cidades.
ONTEM – No primeiro dia de visita, a comitiva sul-africana conheceu a estrutura e o trabalho realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras em São Paulo (Ocesp). A comitiva foi recebida no Sistema Ocesp pelo presidente, Edivaldo Del Grande, pelo diretor do ramo Transporte, Guilherme Correa Filho, pelo gerente de Desenvolvimento e Mercados, Marcelo Barroso, e pela consultora, Conceição Barros.
O interesse maior dos sul-africanos é o sistema de transporte de cooperativas para serviços públicos. Primeiro ouviram uma explanação do gerente Marcelo com informações gerais sobre o Sistema Ocesp e sobre o ramo Transporte. Depois, visitaram duas cooperativas, a Transcooper e a Coopsuporte, que cumprem contratos de transporte de passageiros para a Prefeitura de São Paulo.
ÁFRICA DO SUL – O cooperativismo nesse país tem vencido o preconceito histórico de momentos como a Guerra Fria e o apartheid, quando as cooperativas viveram um momento de desestímulo por parte dos governos da época. Todavia, de 20 anos pra cá, a África do Sul passou a reconhecer o cooperativismo como sendo o principal agente de desenvolvimento social. A África do Sul é o caçula do agrupamento BRICS. Possui 70 mil cooperativas e associações e coopera um milhão de pessoas.
Brasília (19/05) – A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, lançaram hoje, o Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e de seu superintendente, Renato Nobile.
De acordo com o Plano Agrícola e Pecuário (PAP), que começa no dia 1º de julho deste ano e vai até 30 de junho de 2015, serão disponibilizados recursos no valor de R$ 156,1 bilhões – alta de 14,7% sobre os R$ 136 bilhões da safra 2013/14 –, dos quais R$ 112 bilhões são para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento.
O Sistema OCB analisou o documento (CLIQUE AQUI) e destaca os seguintes pontos:
POSITIVOS
- Anúncio antecipado do Plano Agrícola e Pecuário;
- Aumento do volume global de recursos em 14,8%, para R$ 156,1 bilhões;
- Aumento do limite de crédito para custeio agrícola, de R$ 1,0 milhão para 1,1 milhão e para comercialização agrícola, de R$ 2,0 milhões para R$ 2,2 milhões;
- Aumento do volume de recursos para os médios produtores em 28%, com recursos na ordem de R$ 16,9 bilhões;
- Aumento do limite de crédito por beneficiário do Procap-Agro na modalidade Capital de giro de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões.
NEGATIVOS
- Aumento global das taxas de juros de até 1 ponto percentual;
- Falta de correção no montante de recursos para seguro rural;
- Aumento das taxas de juros do programa Procap-Agro Giro, de 6,5 a.a. para 7,5% a.a;
- Aumento das taxas de juros do Prodecoop de 5,5% a.a. para 6,5% a.a;
- Aumento da taxa de juros do Programa de Construção e Ampliação de - Armazéns (PCA) de 3,5% a.a. para 4% a.a;
- Redução da programação histórica de recursos do Prodecoop de R$ 2,0 bilhões para R$ 1,25 bilhão;
- Diminuição dos recursos do Procap Agro, de R$ 3,24 para R$ R$ 3,05 bilhões.
ALGUNS ITENS DO DOCUMENTO
PROCAP-AGRO – Uma das linhas de capital de giro que beneficia diretamente as cooperativas é o Procap-Agro que disponibilizará R$ 2,55 bilhões na safra 2014/2015. O limite de crédito por beneficiário cresceu para R$ 60 milhões, com carência de seis meses e prazo máximo de reembolso de dois anos. Até aqui, o setor comemora, entretanto, segundo Márcio Freitas, a taxa de juros anunciada hoje interrompe um ciclo de forte aprimoramento da política agrícola.
“No último ano safra a taxa era de 6,5%. Agora essa taxa subiu para 7,5%. Embora tenha sido menor do que a Selic, esse percentual pode gerar uma pequena inflação dentro do setor, elevando os custos de produção e diminuindo a rentabilidade dos produtores”, analisa Márcio Freitas, recomendando cautela nas operações de crédito.
Segundo Neri Geller, a proposta inicial de que a taxa de juros fosse para 8%. Ontem à noite, em uma reunião com a presidente Dilma, o percentual foi reduzido em meio ponto percentual, visando atender aos anseios do sistema cooperativista, que defendeu a continuidade das taxas praticadas na safra 2013/2014.
MAPA – Durante seu discurso, o titular do Ministério da Agriculta, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, afirmou que procurou atender às reivindicações dos setores produtivos.
“Conseguimos postergar para 1º de julho de 2015 a obrigatoriedade da contratação do seguro rural nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores. Além disso, o limite de financiamento para a comercialização de sementes passa a ser de R$ 25 milhões por beneficiário, tendo como referência o preço de mercado”, disse Geller, acrescentando que foram contratados entre julho do ano passado e abril de 2014 mais de R$ 127 bilhões pelo PAP atual.
LINHAS PRINCIPAIS – Pelo Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), estão programados R$ 16,7 bilhões para as modalidades de custeio, comercialização e investimento. O valor é 26,5% superior aos R$ 13,2 bilhões previstos na safra 2013/14. Os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 600 mil para R$ 660 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 350 mil para R$ 400 mil.
O governo federal pretende ainda instituir a Política Nacional de Florestas Plantadas no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre as ações previstas para estimular o setor, estão investimentos em pesquisa, assistência técnica e extensão rural, além de crédito específico para fomentar a prática – como já ocorre atualmente pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia em até 15 anos (sendo seis anos de carência) a implantação e manutenção de florestas comerciais.
SEGURO – Em relação ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), proposta em que o governo atua por meio da redução de custos no momento da contratação da apólice, os recursos foram mantidos em R$ 700 milhões, volume suficiente para alcançar cerca de 10 milhões de hectares e mais de 80 mil produtores. Neste ano, ajustes serão feitos no zoneamento agroclimatológico, de maneira a torná-lo o mais aderente possível à realidade dos cultivos agrícolas do país.
MATRIZES – Quanto aos incentivos à pecuária, agora os criadores poderão financiar a aquisição de animais para engorda em regime de confinamento; a retenção de matrizes (com até três anos para pagamento) e a aquisição de matrizes e reprodutores (limite de R$ 1 milhão por beneficiário com até cinco anos para pagamento, sendo dois de carência), com o intuito de aumentar a oferta de carne.
TECNOLOGIA – Já para incentivar a inovação tecnológica no campo, serão aperfeiçoadas as condições de financiamento à avicultura, suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros (cultivos protegidos por tela de proteção contra granizo, estufas, etc) e pecuária de leite por meio do Programa Inovagro. Por esta modalidade, foram programados R$ 1,7 bilhão em recursos (alta de 70%), sendo R$ 1 milhão por produtor para ser pago em até 10 anos, com três anos de carência.
MODERFROTA - Outra novidade do PAP é que o Moderfrota foi revitalizado, com taxas de juros reduzidas de 5,5% para 4,5% e voltando a financiar a aquisição de máquinas agrícolas novas. Além disso, o Moderinfra teve aumento dos limites de crédito individuais de R$ 1,3 milhão para R$ 2 milhões e coletivos de R$ 4 milhões para R$ 6 milhões para projetos de infraestrutura elétrica e para a reservação de água, além dos sistemas de irrigação na(s) propriedade(s). (Com informações do MAPA)
Curitiba (19/05) – Federação das Cooperativas da Região Norte (Fecoop Norte) realizou no último dia 16, na sede do Sistema Ocepar, a Assembleia Geral Extraordinária para debater o Registro Sindical da Fecoop Norte no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Estiveram presentes os presidentes do Sistema OCB: Petrúcio Magalhães Júnior (AM), Gilcimar Barros Pureza (AP), Silvio Silvestre de Carvalho (RR), Ernandes Rayol da Silva Sistema (PA), Ricardo Benedito khouri (TO) e Salatiel Rodrigues de Souza Sistema (RO). Também compareceram o superintendente da OCB/RO Júlio César de Oliveira Bacelar e o representante do Sescoop/AM, Augusto Feliciano de Castilho.
Como presidente da Fecoop Norte, José Merched Chaar, deliberou sobre o assunto, lendo Ofício Circular 08/2014 que trata do Registro Sindical. O primeiro a se pronunciar foi o presidente do Sistema OCB-PA, que esclareceu sobre questões relacionadas àquela entidade.
O presidente do Amapá também informou sobre as questões regionais de seu estado que o impedem do ato de protocolar no MTE, ele disse que todas as pendências foram resolvidas e a documentação atualizada será enviada diretamente à CNCoop, com cópia para a Fecoop Norte.
O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães, informou sobre as negociações em andamento entre o Sistema OCB/AM e a Fenatracoop, afirmando que o assessor jurídico da CNCoop, William Alves Bezerra, repassará a cada estado o modelo básico de convenção que interessa ao sindicalismo patronal.
Representando o presidente do Sistema OCB Nacional, Augusto Feliciano Castilho, informou que geralmente, questões resolvidas por meio de dissídio coletivo são benéficas para o sistema patronal, principalmente as questões de aumento salarial nas datas base. Ele recomendou também, que antes de firmar acordos com os sindicatos ou federações sindicais laborais, as Assembleias Gerais autorizassem o presidente ou negociador patronal a negociar dentro dos limites adequados.
O presidente do Sistema OCB/RO, Salatiel Rodrigues, ressaltou o trabalho do diretor do Sistema OCB, representante da região Norte, Petrucio Magalhães, que fez a apresentação oficial do Cooperativismo Brasileiro durante a abertura do Encontro dos Países do BRICS (o BRICS COOP), ocorrida em Curitiba, na semana passada.
Por fim, Salatiel Rodrigues pediu à presidência que oriente por escrito aos sindicatos filiados tendo como base na legislação vigente, que é possível receber ressarcimento de despesas e outros tipos de remuneração com base na Lei nº 12868/2013 como diárias dentre outros assuntos, o que será submetido à consulta junto aos departamentos jurídicos das unidades nacional e estaduais para obtenção das informações. (Assimp Sistema OCB/AM)
São Paulo (19/05) – “A política de manutenção do preço da gasolina reduz as possibilidades de ampliação das cooperativas paulistas do setor sucroenergético”, alerta Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo).
Na opinião de Del Grande, o etanol deixou de ser o combustível do novo milênio para se tornar um mico no interior de São Paulo. Segundo a União da Indústria de Cana de açúcar (Unica), dez usinas devem fechar as portas até o final da safra de 2014 e outras 30 unidades encontram-se em processo de recuperação judicial. “Essa quebradeira reflete a estratégia do governo federal de segurar, à força e artificialmente, o preço da gasolina para conter a inflação”, diz.
A medida, de acordo com o presidente da Ocesp, está levando o etanol a perder competitividade e às usinas e cooperativas ligadas ao setor a diminuírem sua lucratividade. “Não dá para competir com o subsídio à gasolina. A longo prazo, essa política desestimula o plantio da cana e volta a fazer do Brasil um país dependente quase que exclusivamente do petróleo, aumentando o rombo da Petrobras, que já é grande”, completa.
O dirigente considera inaceitáveis as críticas que transferem para os produtores de cana de açúcar e para as empresas produtoras de etanol a culpa pela crise no setor sucroenergético.
“Nosso setor é extremamente eficiente e competitivo, como já provado em todos esses anos. Somos superavitários na produção de biocombustíveis com relação a combustíveis fósseis. E, mesmo com todas as dificuldades climáticas, no campo conseguimos alta produtividade com variedades de cana mais resistentes e produtivas. Portanto, somos bons na indústria e no canavial. Não nos cabem as críticas do governo. Os fatores negativos vêm da falta de uma política agrícola adequada para o setor sucroenergético”, rebate o presidente da Ocesp.
“O Brasil é referência mundial em combustível renovável. Temos a melhor matriz energética limpa, tecnologia de ponta e produtores rurais que vivem provando sua competência. E ainda utilizamos a mesma rede de distribuição dos outros combustíveis. Falta visão estratégica e sobram práticas populistas e ideológicas nas esferas de governo. Esperamos que, passadas as eleições, o novo governo, seja da situação ou da oposição, volte à realidade e valorize o que é 100% brasileiro”, enfatiza Del Grande. (Assimp Sistema Ocesp)
Goiânia (19/05) – A Cooperativa de Bordadeiras e de Produção Artesanal do Cerrado Goiano (Bordana) promoveu, com o apoio do Sescoop/GO, na última semana, uma consultoria com o designer Renato Imbroisi. A presidente da cooperativa, Celma Grace de Oliveira, explicou que o designer tem uma extensa trajetória de trabalho voltado a associações sociais, nacionais e internacionais.
"Recentemente ele realizou um projeto parecido com o que pretendemos desenvolver na Bordana. Nosso trabalho visa a desenvolver produtos que tenham grande aceitação no mercado, buscando inovação dos produtos e também melhorar os processos de criação e produção", afirmou Celma.
Segundo ela, Imbroisi buscará, junto com as cooperadas, alternativas favoráveis para inserir os produtos da Bordana em outros mercados, com o objetivo de atingir, a longo prazo, ganho de escala e melhoria nas vendas e, consequentemente, na renda dos cooperados.
"A partir deste projeto, queremos atingir também o público de classe A. Para isso, queremos desenvolver algumas novidades, dentre elas o uso de tecidos diferenciados e a criação de novos produtos", destacou a presidente.
Atualmente com 27 cooperados, a Bordana espera chegar ao fim de 2014 com aumento de 15% das vendas, mantendo o ritmo de crescimento iniciado em 2012 (quando teve alta de 8%) e confirmado em 2013, com 10% de aumento nos negócios.
Com esse objetivo, além do investimento em capacitação e no planejamento estratégico, a cooperativa está formando novas bordadeiras para atender à demanda crescente. A Bordana formou cinco núcleos de capacitação, que reune 30 pessoas cada, dentre elas 12 detentos da cadeia pública de Nerópolis.
Foi desenvolvido um trabalho social com os participantes, que ofereceu o curso como capacitação e fonte de renda. Doze bordadeiras participantes desses núcleos também foram selecionadas para prestarem serviço à Bordana. "Estamos buscando apoio financeiro para dar continuidade a esse projeto de formação", afirmou Celma. (Assimp Sistema OCB/GO)
Belém (19/05) – O “Dia de Cooperar”, ou apenas “Dia C”, é um projeto que pode melhorar muito a qualidade e as condições de vida das comunidades do entorno das cooperativas por meio de ações simples, como por exemplo, aulas de inclusão digital, reciclagem ou oficinas de leitura. O “Dia C” será um grande evento realizado simultaneamente do dia 6 de setembro em 21 estados brasileiros. E o mais importante: pode começar agora.
“A grande diferença do ‘Dia C’ em relação a outras ações de cidadania é que ele é contínuo, não começa nem termina em apenas um dia, porque as cooperativas mantêm os projetos de maneira permanente para a comunidade e isso traz um retorno social muito importante para a qualidade de vida de cada localidade”, explica analista de Promoção Social do Sescoop Nacional, Patrícia Resende.
O lançamento oficial em Belém ocorreu no dia 22 de abril. Cerca de 170 representantes de cooperativas aderiram ao projeto. “Quando abrimos a nossa cooperativa, percebemos que havia uma escassez de mão de obra qualificada muito grande. Por isso, há muito tempo que eu venho com a ideia de fazer oficinas de corte e costura para mulheres do nosso bairro. Assim, além de gerar mão de obra especializada, elas irão poder gerar renda para suas famílias e quem sabe virarem futuras cooperadas”, adianta Nazaré Oliveira da Cooperativa de Trabalho Coopernós, de Ananindeua.
Faça parte desse grande momento de integração cooperativista. Você pode fazer a diferença. Para isso, é necessário que a sua cooperativa cadastre a ação de voluntariado junto ao Sescoop/PA. Preencha o Formulário de inscrição, de acordo com procedimentos detalhados ao final da Cartilha de Orientações.
Mais informações sobre como participar e o regulamento, acesse: http://diac.brasilcooperativo.coop.br/. (Assimp Sistema OCB/PA)
Curitiba (16/05) – Como evento paralelo à Expocoop 2014, o Sistema OCB realizou hoje, no mesmo local da feira, o Seminário Internacional de Mercado Cooperativo. Com o auditório lotado, palestrantes se revezam na discussão de temas como "Desafios e oportunidades para acesso ao mercado externo" e "Agregação de valor".
O primeiro painel do dia, moderado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, tratou justamente dos desafios e oportunidades das cooperativas para o acesso ao mercado externo. Dando início às apresentações, Márcio Freitas agradeceu a todos os painelistas por "trazerem essa visão, que é fundamental para que nossas cooperativas desenvolvam sua inteligência estratégica".
O primeiro a falar foi o representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Marcos Soares. De acordo com o painelista, a Apex está evoluindo no processo de construção de uma política de exportações e de ajudar as empresas a comercializarem seus produtos no exterior. "Já temos um envolvimento com as cooperativas, mas ainda tímido. E penso que esse relacionamento pode ser muito maior", destacou Soares.
Segundo ele, a cultura exportadora no Brasil ainda é bastante limitada. Há concentrações geográficas que interferem no processo; a infraestrutura ainda é deficiente em vários locais, além de um baixo nível de recursos financeiros, especialmente para empresas de pequeno porte. "Também, a falta de informações das empresas sobre o mercado internacional - esta é uma limitação estratégica a ser superada", frisou.
PONTO POSITIVO – Por outro lado, a imagem favorável do Brasil no exterior em teremos de negócios foi um dos pontos positivos citados por Marcos Soares, juntamente com a participação expressiva do país e diversos setores do agronegócio, bem como a criatividade e inovação das empresas brasileiras.
Soares ressaltou, ainda, como extremamente positivos os resultados alcançados nos seis primeiros meses de execução do projeto de internacionalização do leite (o B-Dairy), realizado em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por meio do qual o volume de exportações cresceu em cerca de 60% até agora.
EVOLUÇÃO – Em seguida, o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini, falou da experiência de sua cooperativa no mercado internacional. Explicou as variedades de vendas (imediata, programada, anuais) praticadas pela cooperativa, o passo a passo da comercialização visando os melhores resultados para os cooperados. "Ao longo do tempo fomos adquirindo técnicas e pessoal competentes que nos asseguram uma posição favorável no mercado o ano todo", afirmou.
BENEFICIAMENTO – Na sequência, o representante da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), Edson Matsuzaki, fez um histórico do surgimento da cooperativa, contando as vitórias e dificuldades enfrentadas ao longo dos seus 83 anos. A cooperativa que iniciou com a monocultura da pimenta do reino, evoluiu e hoje possui um sistema agroflorestal moderno e diversificado, alternando entre as culturas do cacau, açaí, graciosa, cupuaçu, dentre outros frutos e extratos naturais.
"Trabalhamos com o beneficiamento e agregação de valor aos produtos dos cooperados, fazendo polpas, geleias e óleos naturais, e já temos como clientes a Espanha, os Estados Unidos, a Argentina e o Japão.
DIFICULDADE – Nei Mânica, presidente da Cotrijal, também citou como dificuldade as falhas logísticas encontradas no Brasil, mas destacou: "somos uma cooperativa provedora de soluções ao nosso produtor. Temos compromisso com o resultado das atividades e negócios dos cooperados e queremos mostrar os benefícios que o cooperativismo traz 365 dias por ano".
Mânica ainda mencionou que a cooperativa presta mais de 40 atividades gratuitas aos cooperados e familiares. "Nosso desafio é a qualidade total, sempre. E tenho certeza que vamos vencê-lo. Cooperativa forte ajuda o produtor!"
POSICIONAMENTO – Finalizando o painel, o presidente da cooperativa Veiling Holambra, Johannes Van Oene, também falou da evolução conquistada pelos seus cooperados, produtores de flores ornamentais. "Este é um mercado que cresceu muito bem, especialmente nos anos 80. Hoje, comercializamos 252 milhões de unidades por ano, de 2.700 variedades distintas. Nossa intenção não é ser o maior, mas o melhor do mercado: o mais completo", concluiu.
No período da tarde o seminário prosseguiu com as discussões acerca do tem "Agregação de valor - agroindustrialização".
MEGAFONE - O Brasil cooperativo se mobilizou ao longo desta semana para participar da série de atividades que envolveu a Expocoop 2014. Por isso, o Sistema OCB apresenta o seu veículo de comunicação especial, que traz os principais números, fatos e imagens que marcaram a variada programação – exposições, rodadas de negócio, seminários, encontros e congressos. Acesse e leia.