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Belo Horizonte (24/5) – Colocar em prática os valores e princípios do cooperativismo. Com essa missão, as cooperativas mineiras estão empenhadas em realizar o Dia de Cooperar (Dia C) 2016. Em sua oitava edição, o projeto em Minas já tem a adesão de 237 cooperativas, com a confirmação de 213 iniciativas sociais para todas as regiões do estado.
Com o tema “Ações que constroem e transformam vidas”, o Dia C será realizado em 2 de julho. Em todo o Brasil, a proposta já beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas. A data é especial porque também marca as celebrações do Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado em todo o mundo no primeiro sábado de julho.
Na ocasião, as cooperativas promoverão atividades como manhãs de lazer, atividades culturais e serviços de saúde como aferição de pressão, entre muitas outras ações voltadas para a melhoria das comunidades em que estão inseridas.
A expectativa da organização é que a oitava edição do Dia C supere os números alcançados nas edições anteriores e tenha novos recordes de ações solidárias e de intercooperação. Venha você também fazer parte desse movimento que já tomou conta de todo o país! Para ficar por dentro de tudo o que acontece na campanha 2016 do Dia C, acesse o blog do projeto.
HISTÓRIA - O Dia de Cooperar nasceu com a proposta de promover e estimular a integração de ações voluntárias em prol das comunidades nas quais as cooperativas estão presentes, fazer o bem ao próximo e propagar a solidariedade. A iniciativa ganhou projeção nacional a partir de 2013, quando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), decidiu replicá-lo em todo o país. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Maceió (24/5) – O Sistema OCB/AL aplicou o questionário do Censo Nacional das Cooperativas de Leite 2016 na Cooperativa Agropecuária de Produtores de Leite Familiar da Bacia Leiteira de Alagoas (Coopaz), com sede em Batalha, no sábado (21/5). O levantamento quer conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor.
O censo é desenvolvido pelo Sistema OCB Nacional, junto da Embrapa Gado de Leite, e a aplicação dos questionários nas cooperativas é coordenada pelas unidades estaduais. O resultado desse trabalho será a geração de informações que permitam ao setor traçar um plano de desenvolvimento estratégico e ao Sistema Cooperativista o acompanhamento e colaboração em políticas públicas.
Para Sebastião Ferreira, presidente da Coopaz, participar do censo é fundamental. “A coisa mais importante é obter informações. Somente com as que o censo nos trarão é que poderemos entender bem como o mercado funciona e também onde precisaremos melhorar”, disse.
Desde 2003, ano de realização do primeiro e último Censo Nacional das Cooperativas de Leite, o mercado de lácteos tem passado por muitas mudanças. De acordo com o presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, o novo censo vai coletar dados sobre Participação das cooperativas no mercado de leite; Perfil de associados; Negócios e modelos; Serviços e assistência técnica e Visão de futuro. “O objetivo é conhecermos os novos cenários, as especificidades da cadeia e as próprias cooperativas nos mostrarão os caminhos que querem seguir”, pontua.
AGENDAMENTO – As cooperativas alagoanas interessadas em participar do Censo Nacional das Cooperativas de Leite 2016 têm até a manhã do dia 25 de maio de 2016 para enviarem e-mail para
Queda superior a 10 pontos ajudou a derrubar o índice geral do setor
São Paulo (23/5) – Composta em boa parte por indústrias de alimentos, o elo “indústria depois da porteira” foi o único a apresentar perda de confiança no primeiro trimestre de 2016, em comparação ao último trimestre de 2015. A queda significativa de 10,1 pontos, no entanto, foi a responsável por derrubar também o índice de confiança geral do setor, que registrou 1,7 ponto a menos, fechando o período em 82,6 pontos.
Os dados são do Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e divulgado hoje pelas duas entidades.
Para o gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Antonio Carlos Costa, a retração da confiança na indústria pós porteira pode ter sido afetada tanto pelos resultados apresentados pelo varejo, quanto pela acomodação do dólar em um patamar mais baixo.
“A venda de produtos alimentícios no varejo caiu 2,8% no primeiro trimestre deste ano, segundo o IBGE. Ao sentir a crise no bolso, o consumidor diminui seus gastos até mesmo com a alimentação. Isso refletiu na confiança do setor. Além disso, as oscilações do real frente ao dólar podem influenciar negativamente as receitas de exportação, tal pensamento afeta a confiança do empresário.”
A indústria “antes da porteira”, por sua vez, apresentou alta de 5,5 pontos, fechando os meses de janeiro a março em 73,3 pontos. Porém, na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice deste segmento permaneceu praticamente estável.
O elo “dentro da porteira” também apresentou resultados positivos. O índice de confiança do Produtor Agropecuário apontou alta, de 3,5 pontos, e encerrou o período com 91,9 pontos. Se comparado ao primeiro trimestre de 2015, o crescimento na confiança foi de 4,2 pontos. Segundo o relatório do ICAgro, a melhora se deve, principalmente pela maior confiança dos produtores agrícolas.
EXPECTATIVA POSITIVA – De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o aumento da confiança dos produtores é reflexo da melhora das expectativas em relação aos preços e produtividade, além do crescimento de 11 pontos na avaliação da economia. “A percepção inicial é de que o nível de confiança do produtor rural brasileiro inicia um processo de retomada, após ter chegado no fundo do poço”, comenta o presidente.
Freitas destaca que, mesmo ainda em patamares baixos, a avaliação da situação da economia do Brasil mostrou reação positiva, influenciada em parte pela percepção da melhora na disponibilidade do crédito agrícola neste início de ano.
O índice de confiança do Produtor Agrícola mantém, há três trimestres, uma trajetória de crescimento. Nos primeiros três meses deste ano, a alta de 4,5 pontos em relação ao final de 2015 elevou o indicador para 93,9 pontos.
Outro ponto que merece ser destacado na visão dos produtores, é a melhora na relação de troca. Entre as culturas, o destaque vai para grãos, cana-de-açúcar e café, que apresentaram crescimento da confiança.
Já os produtores pecuários mantiveram seu nível de confiança praticamente estável, fechando o período em 85,9 pontos, alta de 0,5 ponto. (Ascom Fiesp e OCB)
Brasília (23/5) – Integrantes do Conselho de Administração das organizações estaduais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) estão em Brasília, para participam de uma capacitação, objetivando a ampliação de seus conhecimentos a respeito da estrutura e funcionamento institucional, marcos legais e das responsabilidades perante os órgãos de controle da entidade. O curso que ocorre na Casa do Cooperativismo começou hoje e termina na quarta-feira (25/5).
A gerente geral do Sescoop, Karla Oliveira, fez a abertura do curso, saudando aos participantes. “É muito importante conhecer o trabalho dos órgãos de controle, bem como os normativos que norteiam a atuação das organizações estaduais, sobretudo para agir de acordo com as diretrizes e normas, na hora da tomada de decisão. Por isso, esperamos que cada conselheiro tenha o máximo possível de proveito nesta capacitação”, comenta Karla Oliveira.
PROGRAMAÇÃO – Hoje, a capacitação contou com a participação do representante do Tribunal de Contas da União, o auditor de Controle Externo, Marcelo Mattos Scherrer, que discorreu sobre os processos que dizem respeito à fiscalização das entidades do Sistema S – no caso do cooperativismo a entidade fiscalizada é o Sescoop.
Amanhã o dia será composto por uma série de atividades que envolverão o aprofundamento de informações a respeito das relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), sobre o planejamento estratégico como ferramenta para governança e, ainda, sobre o Sescoop e sobre os papeis e atribuições dos conselhos à luz do Regimento Interno. Também haverá um espaço para que os participantes conheçam os integrantes do Conselho Nacional do Sescoop.
Na quarta-feira, último dia da capacitação, os participantes discutirão questões relativas aos principais normativos do Sescoop e sobre como utilizar os relatórios de auditoria em prol da governança.
Palmas (23/5) – A Escola Municipal Tereza Hilário Ribeiro, no Setor Raizal, em Araguaína, vai receber o Dia de Cooperar (Dia C) 2016, uma grande ação de voluntariado desenvolvida por cooperativas em todo Brasil. O evento será realizado dia 25 de junho e contará com a participação de sete cooperativas: Vallecoop, Sicoob Unicentro Brasileira, CMEAR, Unimed Araguaína, Coopermotos e Sicoob Credipar, além de outros parceiros da comunidade local.
No último dia 16/5, foi realizada uma reunião para mobilizar as cooperativas da cidade e definir as atribuições de cada uma delas no Dia C. O evento foi organizado pelo setor de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/TO e ocorreu da Unimed Araguaína.
DIA DE COOPERAR – O “Dia C” tem como proposta transformar ações isoladas realizadas por centenas de cooperativas brasileiras em um vigoroso movimento de solidariedade cooperativista, com ênfase no desenvolvimento social comunitário. De Norte a Sul do Brasil, as cooperativas realizam diversas atividades voluntárias. A data oficial para realização do evento é o dia 2 de julho, mas antes e depois deste dia serão realizadas várias ações.
Em 2015, o projeto beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas em todo país. Já no Tocantins, as ações desenvolvidas por 17 cooperativas, envolveram 1.654 voluntários e beneficiaram 6.676 pessoas em 15 municípios. Entre as atividades executadas estão atendimentos a comunidades carentes, doação de roupas e alimentos, construção de praça ecológica, atendimentos médicos, recreação para crianças, palestras para mulheres e idosos e o apoio às APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). (Fonte: Ascom OCB/TO)
Brasília (20/5) – Participantes do 4º seminário do ciclo de palestras e debates realizado hoje pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) garantiram que as tradicionais feiras agropecuárias que ocorrem em vários estados brasileiros têm importância destacada para o desenvolvimento do campo. O evento contou com a participação de representantes do Sistema OCB.
Presidindo o encontro, o vice-presidente da comissão, senador Acir Gurgacz (RO), disse que essas feiras servem para a divulgação de pesquisas, transferências tecnológicas e facilitação de acesso a créditos, além de alavancarem acordos de negócios e debates de temas cruciais como a regularização fundiária. Uma das mais jovens dessas feiras, acrescentou o senador, é a Rondônia Rural Show, cuja quinta edição será realizada de 25 a 28 de maio em Ji-Paraná, segunda maior cidade do estado.
Primeiro a falar, o vice-governador de Rondônia, Daniel Pereira, acrescentou que a 5ª Rondônia Rural Show terá palestras, seminários, shows culturais, balcões de negócios e cursos, com participação de 384 expositores e 200 empresários bolivianos. O vice-governador disse que são esperados 80 mil visitantes este ano e um montante de negócios de R$ 700 milhões. Daniel Pereira afirmou ainda que Rondônia tem mais de 700 agroindústrias e aproveitou para pedir mais empenho do governo federal na regularização fundiária no estado.
PAPEL DAS FEIRAS - Em seguida, o representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi, disse que as feiras agropecuárias e tecnológicas ajudam a levar para o cidadão urbano um pouco do campo e do dia a dia do produtor rural. Ele falou sobre as mais importantes feiras do país, como a Expointer, no Rio Grande do Sul, a Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), e a AgroBrasília, no Distrito Federal. Esses eventos, segundo Bruno Lucchi, ajudam na promoção de criadores de animais, máquinas e equipamentos, além de proporcionar a concretização de negócios e financiamentos e oferecer cursos, oficinas, palestras técnicas, vitrines tecnológicas e espaço empresarial.
Para o representante da CNA, as feiras também são ótimas oportunidades de reunir produtores rurais de alimentos e animais de vários tipos e regiões, o que ajuda os governantes na formulação de políticas públicas.
BANCOS E COOPERATIVAS - Representando o Banco da Amazônia, Marilene de Sena Ribeiro, ressaltou a importância das feiras na disseminação tecnológica e disse que os bancos que participam desses eventos aproveitam para oferecer e concretizar linhas de créditos com juros mais baixos e outras facilidades para produtores rurais.
Já Pedro Silveira, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), afirmou que as feiras são um excelente ponto de encontro de produtores, favorecendo parcerias e troca de experiências. Segundo Silveira, esses eventos também são muito importantes para a economia local da região que os sedia. Ele acrescentou que a grande maioria dessas feiras conta com organização ou apoio de cooperativas.
Já Gustavo Reis de Melo, representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), explicou que a entidade sempre está presente em quase todas as feiras promovidas pelo país, oferecendo palestras sobre gestão de pessoas, inovação, liderança, cooperativismo, associativismo, entre outros temas. (Fonte Agência Senado)
Curitiba (20/5) - O doutor em economia e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Marcelo Curado, foi o palestrante convidado da primeira rodada dos Encontros de Núcleos Cooperativos de 2016. Ele falou sobre os impactos da crise política na economia brasileira e no setor produtivo, especialmente no cooperativismo. Ao Informe Paraná Cooperativo, ele explicou que sua palestra foi organizada em dois blocos: o primeiro apresenta uma discussão sobre como o Brasil chegou a esta crise, abordando os equívocos da política econômica do governo de Dilma Rousseff.
CONJUNTURA E CENÁRIOS - “Na segunda parte, eu apresento mais um debate sobre conjuntura e cenários possíveis para a economia brasileira, mostrando os resultados das primeiras ações do governo de Michel Temer e como isso pode afetar o setor produtivo. A essência da palestra é essa, claro que com direcionamento para os interesses das cooperativas, tratando de temas como a elevação do juro que ocorreu no Plano Agrícola e Pecuário da safra 2016/17 e como isso pode prejudicar, por exemplo, os investimentos, especialmente do setor agrícola. Nosso foco é proporcionar uma interpretação do que deve ocorrer no Brasil nos próximos meses e analisar como esse cenário afeta os negócios das cooperativas do Paraná em suas diversas áreas de atuação”, esclareceu.
RAMO CRÉDITO - O professor destacou a força do cooperativismo no setor do agronegócio e a atuação do setor no ramo crédito. “As cooperativas de crédito são uma opção muito interessante e vão continuar crescendo, mesmo neste contexto de crise”, afirmou.
ORGANIZAÇÃO - Curado também ressaltou a forma de organização do cooperativismo. “Foi uma grande sacada lá atrás, algo muito inteligente, perceber que, unidos, os produtores, os prestadores de serviços, acabam sendo muito mais fortes. O poder de barganha e de negociação de um produtor individual é muito pequeno. E, frente a mercados, onde há grandes empresas operando em várias pontas desse negócio, fica muito difícil. Então, a cooperação é algo fundamental para o sucesso da economia paranaense”, afirmou. “Eu diria que, sem a atividade das cooperativas, boa parte do sucesso da economia paranaense não se sustentaria. Eu acredito que esse modelo de negócio foi que possibilitou e é um dos grandes responsáveis pela situação atual de pujança de várias atividades e setores”.
ENCONTROS DE NÚCLEOS - O professor da UFPR também disse que ficou surpreso com a magnitude, organização e seriedade dos debates promovidos pelo Sistema Ocepar, por meio dos Encontros de Núcleos. “Sem dúvida, um dos ganhos que a cooperativa pode proporcionar aos seus cooperados é trazer pessoas para discutir temas de interesse deles. Isso gera melhorias, conhecimento e a possibilidade dos cooperados se posicionarem melhor no mercado, o que é fundamental”, disse Curado. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Brasília (19/5) – A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) realizou hoje uma audiência pública com o objetivo de discutir o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no início deste mês. O evento foi proposto pelo deputado Luís Carlos Heinze (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O movimento cooperativista foi representado pelo coordenador do Ramo Agropecuário no âmbito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Paulo César Dias do Nascimento Júnior.
Segundo Paulo César, a antecipação do anúncio do Plano, trouxe certo descontentamento ao setor pelo receio de não ter havido prazo hábil para análises dos pleitos e demandas. Para o coordenador, dentre os pontos a serem considerados, estão: fluxo de financiamentos de custeio aquém das necessidades do setor e a elevação das taxas de juros para custeio, comercialização e em maior proporção para investimentos, incompatíveis com a realidade dos negócios dos segmentos atuantes na cadeia. Considerou também que a depender das frustrações cada vez mais presentes, em regiões e culturas importantes e pelos elevados custos de produção, poderíamos viver forte pressão do endividamento e a necessidade de repactuação das dívidas rurais. Considerou que a inadimplência do setor começa crescer e apontar luz amarela no painel de bordo.
Também foram apresentados pleitos importantes para as cooperativas agropecuárias, não contemplados pelo Governo Federal, a serem apresentados ao novo Ministro e Secretário de Política Agrícola nas próximas semanas.
- Adoção de medidas para desestimular as aplicações financeiras diárias sobre depósitos à vista, visando ampliar a disponibilidade de recursos;
- Ampliação do prazo de comprovação das operações de aquisição de insumos de 60 para 120 dias;
- Aumentar dos limites para suinocultura integrada de R$ 150 mil para R$ 250 mil e avicultura integrada de R$ 80 mil para R$ 150 mil;
- Aumentar o volume de recursos para Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.
CONVIDADOS – Da audiência pública participaram as seguintes autoridades:
- Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcelo Cabral;
- Superintendente técnico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Bruno Barcelos Lucchi;
- Diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Fabrício Rosa;
- Presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Osório Dornelles;
- Assessor da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Única), Luciano Rodrigues.
"Para responder ao questionário, basta procurar a unidade da OCB no estado
Brasília (19/5) – As cooperativas de leite são importantes atores responsáveis pela produção, processamento e distribuição do alimento e seus derivados no Brasil e no mundo. A Fonterra, por exemplo, referência na produção e comercialização de lácteos, é uma cooperativa da Nova Zelândia cuja atuação repercute no preço do leite em escala global. No Brasil, o cooperativismo do leite permite que o pequeno se insira no mercado, cada vez mais exigente e competitivo, dando a ele possibilidade de crescer, gerando trabalho e renda. Sua importância, assim, suplanta o aspecto econômico e atinge o social, por permitir a inserção de pequenos produtores nesta importante cadeia de valor.
O sucesso do cooperativismo depende de políticas públicas e privadas que visem o posicionamento do setor frente ao ambiente e aos seus concorrentes. Para isso, é necessário o conhecimento do setor, seus números, seus agentes sociais. Mas, o que é o cooperativismo do leite? Qual sua importância na cadeia de lácteos e no país?
No ano de 2002 foi feito um amplo levantamento sobre a realidade das cooperativas de leite do país, o Censo do Cooperativismo de Leite. Esta importante iniciativa da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL), da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), possibilitou conhecer em profundidade este setor com seus números, seus desafios e suas oportunidades.
As informações levantadas permitiram a construção e implementação do Plano de Desenvolvimento Estratégico para o Cooperativismo de Leite, visando a retomada de sua participação no mercado de lácteos. Naquele ano as cooperativas, com seus 150 mil filiados, contribuíram com 40% do leite captado do Brasil. Passados 16 anos, após a entrada de novos agentes de peso, fusões e aquisições no setor, há uma grande expectativa em saber, por exemplo, o número de produtores, se a participação no PIB aumentou ou não, qual o número de cooperativas e cooperados que vivem da atividade, dentre outras questões.
Na época do primeiro censo, o estado de Minas Gerais possuía o maior número de cooperativas, mais de 100. Mas o Rio Grande do Sul exibia o maior contingente de cooperados entre as unidades de federação: mais de 55 mil. Em média, cada cooperado entregava 95 litros de leite por dia à sua cooperativa. Esta escala de produção se mantém após estes anos? Na atualidade, a proposta do novo censo é, ainda, confirmar se houve alteração neste quadro, quais os gargalos e necessidades.
CENSO – Para responder a estas e a outras questões relacionadas ao cooperativismo do leite a OCB e a Embrapa lançaram a nova edição do Censo do Cooperativismo de Leite. Por isso, questionários estão sendo enviados a todo o país para que se possa tirar a fotografia atualizada deste importante setor da cadeia de lácteos, da agricultura familiar e do agronegócio brasileiro. A atenção de cada cooperativa ao responder ao questionário é primordial neste esforço. Para a Embrapa, a participação de cada cooperado é fundamental para compreender a realidade dessa atividade econômica e, também para contribuir com a transformação do setor.
Para participar, as cooperativas podem procurar a unidade da OCB em seu estado, ou clicar aqui.
Para Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, está na hora de o Brasil obter uma fotografia atual do presente para iniciar o planejamento do futuro do setor leiteiro e o cooperativismo é um dos meios para que um planejamento de longo prazo seja viabilizado.
RESULTADO – Na primeira edição do Censo, os cinco estados responsáveis pela maior produtividade era a seguinte:
- GOIÁS: No estado goiano, as cooperativas empregavam 444 funcionários e possuíam 9.621 afiliados. Captaram 1,3 milhão de litros por dia, 14% do total estadual, abaixo dos 40% médios observados no Brasil.
- MINAS GERAIS: As cooperativas mineiras geravam 5.907 postos de trabalho e possuíam 36.868 cooperados. Juntas, eram responsáveis pela captação de 7,8 milhões de litros por dia, 53% do total estadual, acima dos 40% médios observados no Brasil.
- PARANÁ: No estado, 1.198 pessoas trabalhavam em cooperativas, cujo número de filiados ultrapassava a casa dos 12,6 mil. Elas captavam 2,25 milhões de litros por dia. Este volume era 47% do total estadual, acima dos 40% médios observados no Brasil.
- RIO GRANDE DO SUL: As cooperativas gaúchas empregavam 2.563 funcionários e possuíam 55.987 afiliados. Captaram 3,3 milhões de litros por dia, 74% do total estadual, acima dos 40% médios observados no Brasil.
- SANTA CATARINA: No estado catarinense as cooperativas empregavam 1.198 funcionários e possuíam 12.647 afiliados. Juntas, eram responsáveis pela captação de 2,3 milhões de litros por dia, 46% do total estadual, acima dos 40% médios observados no Brasil. (Fonte: Embrapa Gado de Leite)
Brasília (18/5) – O plenário do Senado Federal aprovou na tarde desta terça-feira (17/5) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 8/2016, oriundo da Medida Provisória (MPV) 707/2015, que adequa o refinanciamento de dívidas de produtores rurais e caminhoneiros, permitindo a ampliação do desconto para quitação de débitos referentes ao crédito rural. O texto aprovado permite, ainda, a individualização de contratos coletivos de cooperativas do Nordeste, possibilitando que o produtor assuma a quitação de suas dívidas sem precisar esperar pelo pagamento do débito total.
Os agricultores mais beneficiados pela medida estão dentro da área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), contemplando o semiárido nordestino, o norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo e os vales do Jequitinhonha e do Mucuri.
COOPERATIVAS DE TRANSPORTE – O texto aprovado pelo Senado contempla proposta do Sistema OCB para permitir que associados de cooperativas de transporte que fizeram o financiamento do Procaminhoneiro como autônomos, refinanciem seus débitos dentro das normas estabelecidas na proposta.
PRORROGAÇÃO DO CAR – A proposta também inclui dispositivo para prorrogar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) até 31 de dezembro de 2017 (antes com prazo até o dia 5 de maio de 2016), trazendo maior segurança jurídica para produtores rurais e mais tempo para o poder público cumprir a meta de georreferenciamento de todas as propriedades rurais do país. Vale lembrar que o governo federal editou a MPV 724/16 para prorrogar o CAR por um ano, apenas para propriedades de até 4 módulos fiscais. Assim, a emenda aprovada pela MPV 707/2016 é mais interessante para o setor, já que prorroga por maior prazo e garante o benefício a todos os produtores. No entanto, a matéria depende ainda de sanção presidencial.
SANÇÃO – O texto segue agora para a análise da Presidência da República, que terá 15 dias úteis, a partir do recebimento da matéria pela Casa Civil, para analisar a proposta, para fins de sanção, veto total, sanção com vetos parciais. O Sistema OCB trabalhará junto ao Poder Executivo para manter no texto da lei os dispositivos afetos ao cooperativismo.
Brasília (18/5) – Representantes do Conselho Consultivo do Ramo Saúde (CONARS) e lideranças do setor se reuniram ontem, em Brasília, com o intuito de aprovar o plano de trabalho para o segmento e discutir mudanças na coordenação do Conselho. A reunião contou com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que discorreu sobre o contexto político atual e, ainda, sobre os desafios e oportunidades que se apresentam ao cooperativismo de saúde.
Um dos pontos altos da reunião, foi a definição de uma coordenação colegiada para o Conselho Consultivo, formada por representantes indicados pelas confederações das operadoras médicas, das operadoras odontológicas e das cooperativas médicas. O modelo inspirador desta formatação é o do Ramo Crédito, já consagrado pela prática.
PLANO DE TRABALHO – A proposta aprovada engloba, dentre outras, as seguintes ações: organização do Seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), atuação junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para ampliação da compreensão do órgão acerca do cooperativismo de saúde e busca da renovação do acordo de cooperação técnica entre Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
RECONHECIMENTO – O encontro serviu também para as manifestações dos conselheiros que reconheceram o trabalho realizado por José Abel Alcanfor Ximenes, enquanto esteve à frente do CONARS. Ele afirmou que deixa a coordenação do Conselho, mas que continuará a atuar em prol do fortalecimento do Ramo Saúde e da integração dos diversos setores que atuam no segmento. Outro integrante que também se despediu da participação formal no CONARS foi André Pacelli, presidente do Sistema OCB/PB e que acompanhava o Ramo por indicação da Diretoria da OCB.
OCB atuou como contrária ao projeto, baseando suas ações na Constituição Federal, onde consta que a criação de cooperativas é de livre iniciativa, independendo de autorização estatal
Brasília (18/5) – A Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado Federal, rejeitou hoje, de acordo com posicionamento defendido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 107/2014, que visava reduzir o número mínimo de pessoas físicas necessárias à criação de cooperativas singulares, autorizar a criação das Cooperativas de Trabalho dos Catadores de Materiais Recicláveis Solidárias e das Cooperativas de Crédito Comunitárias Solidárias.
A OCB é contrária à proposição porque, de acordo com a Constituição Federal, a criação de cooperativas é de livre iniciativa e independe de autorização estatal. A Carta Magna diz, ainda, que as cooperativas de crédito devem ser reguladas por lei complementar, não por lei ordinária como pretendia o projeto rejeitado.
Além disso, a criação das cooperativas de catadores de matérias recicláveis e a redução para sete no número mínimo de pessoas físicas necessárias à criação dessas cooperativas, são assuntos já abrangidos e contemplados pela Lei nº 12.690/2012, que dispõe sobre a organização das cooperativas do Ramo Trabalho.
A matéria foi relatada pela senadora, Lúcia Vânia, (GO) e teve como relator ad hoc o senador Acir Gurgacz (RO), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), os quais também se manifestaram pela rejeição do projeto que será arquivado.
Brasília (18/5) – A Lei nº 13.288/2016, que dispõe sobre os contratos de integração, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores integrados e integradores, e dá outras providências foi sancionada na segunda-feira (16/5). A proposta é originária do Substitutivo da Câmara dos Deputados 2/2016 (PL 6.459/2013 e PLS 330/2011) aprovado no Senado Federal em 20 de abril.
O projeto de autoria da senadora Ana Amélia, vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), caracteriza a integração como a relação contratual entre produtores integrados e integradores que visa planejar e realizar a produção e a industrialização ou comercialização de matéria-prima, bens intermediários ou bens de consumo final, com responsabilidades e obrigações recíprocas estabelecidas em contratos.
ATUAÇÃO – Durante a tramitação do projeto, o Sistema OCB atuou junto a parlamentares e entidades do setor produtivo para garantir o entendimento que a integração vertical entre cooperativas e seus associados ou entre cooperativas constitui ato cooperativo, regulado por legislação específica aplicável às sociedades cooperativas. Além disso, a proposta deixa explícito que a integração não configura relação de trabalho, além de estabelecer que o simples pagamento do preço estipulado para a entrega avulsa de produtos agropecuários não caracteriza contrato de integração.
AGENDA INSTITUCIONAL – A Lei nº 13.288 integra a Agenda Institucional do Cooperativismo 2016 como PL 6.459/2013, foi relatada na Câmara pelo deputado Valdir Colatto (SC), representante do Ramo Agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e no Senado Federal, pelo senador Dário Berger (SC). A Lei 13.288 entrou em vigor na data de sua publicação.
Brasília (18/5) – A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados, aprovou hoje o Projeto de Lei nº 3.247/2015, que permite às cooperativas do Ramo Trabalho excluírem da base de cálculo do PIS e da Cofins, os valores repassados aos seus cooperados em decorrência da prestação de serviços em nome da cooperativa.
A matéria, relatada pelo deputado Mauro Pereira (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), contou com o apoio e atuação do Sistema OCB para sua aprovação. Para o relator, o projeto repara uma injustiça tributária existente no setor cooperativista.
A proposição segue para apreciação da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) que analisará o mérito da matéria, além da adequação financeira e orçamentaria do projeto. Para acessar o relatório, clique aqui.
Brasília (18/5) – As ações de representação político-institucional e de fortalecimento do movimento cooperativista, empreendidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nas três esferas de Poder, foram apresentadas hoje ao gerente técnico de Administração de Reservas do Fundo de Garantias de Entidades Cooperativas da Colômbia (Fogacoop), Cesar Augusto Avendaños Morales, durante uma reunião que contou com representantes do Banco Central do Brasil e, também, do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O encontro ocorreu na sede da OCB, em Brasília.
"Brasília (18/5) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje, em Brasília, o novo Diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Reis da Silva, e o novo gerente executivo de Negócios com Cooperativas, Guinther Knak, para uma visita técnico-institucional. Os representantes do BB foram apresentados ao presidente Márcio Freitas pelo gerente executivo Álvaro Tosetto. Dentre os assuntos discutidos estiveram o processo de profissionalização e do aperfeiçoamento da gestão das cooperativas agropecuárias, bem como mecanismos de financiamentos voltados ao setor.
"Palmas (17/5) – Os analistas do Sistema OCB/TO continuam o trabalho de mobilização das cooperativas tocantinenses para que elas participem do Dia de Cooperar 2016 (Dia C). As visitas são realizadas pelos analistas de Desenvolvimento de Cooperativas Rogério Dias e Diogo Couto, e também pelo gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Carlos Henrique.
Até o início desta semana já haviam sido visitadas 15 cooperativas das cidades de Pedro Afonso, Araguaína, Dianópolis, Araguatins e Palmas. Na próxima semana serão visitadas mais cooperativas de Araguaína, Xambioá, Palmas e também do município de Taguatinga.
Para se inscrever no Dia C 2016 é simples. Basta a cooperativa, individualmente ou em parceria com outra(s) cooperativa(s), preencher, obrigatoriamente, a inscrição online no site diac.brasilcooperativo.coop.br, até o dia 29 de maio de 2016.
Dia de Cooperar - O “Dia C” tem como proposta transformar ações isoladas realizadas por centenas de cooperativas brasileiras em um vigoroso movimento de solidariedade cooperativista, com ênfase no desenvolvimento social comunitário. De Norte a Sul do Brasil, as cooperativas realizam diversas atividades voluntárias. A data oficial para realização do evento é o dia 2 de julho, mas antes e depois deste dia serão realizadas várias ações.
Em 2015, o projeto beneficiou mais de 2,5 milhões de pessoas em todo país. Já no Tocantins, as ações desenvolvidas por 17 cooperativas, envolveram 1.654 voluntários e beneficiaram 6.676 pessoas em 15 municípios. Entre as atividades executadas estão atendimentos a comunidades carentes, doação de roupas e alimentos, construção de praça ecológica, atendimentos médicos, recreação para crianças, palestras para mulheres e idosos e o apoio às APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). (Fonte: Ascom OCB/TO)
Participação brasileira está sendo organizada pela Apex-Brasil; interessadas têm até sexta-feira (20/5) para se inscrever em seleção
Brasília (16/5) – Cooperativas brasileiras poderão representar o país durante uma das mais importantes feiras de produtos alimentícios da Europa e da Ásia Central: a World Food Moscow 2016, que ocorrerá na capital russa, entre os dias 12 e 15 de setembro. Para isso, as interessadas têm até a próxima sexta-feira, dia 20/5, para se inscrever em uma seleção que está sendo organizada pela Apex-Brasil, que prepara um pavilhão de 150m2 para expor os produtos brasileiros. Empresas do setor alimentício, de bebidas ou de insumos também poderão concorrer.
As selecionadas contarão com um estande de 6m2, equipado com cadeiras, mesa, armário e prateleiras para a exposição de seus produtos. A classificação das aprovadas obedecerá a metodologia estipulada pela Apex-Brasil, que atribui pontos de acordo com diversos critérios, dentre eles, possuir produtos compatíveis com lista elabora pela Agência e website em língua estrangeira. (Clique aqui para conhecer os detalhes do edital da seleção)
Sobre a Feira: A World Food é uma das maiores e mais tradicionais feiras comerciais de alimentos e bebidas da Rússia. Além de garantir acesso ao mercado russo, que é o maior da Europa, com 143 milhões de pessoas, a World Food é a uma plataforma para acessar os mercados da União Econômica Euroasiática (Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguízia), bem como de outras ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central. Mobiliza um grande número de formadores de opinião e especialistas de setores como alimentos e bebidas, produtos lácteos; chocolates e confeitos; massas, biscoitos e preparações alimentícias; produtos alimentícios orgânicos, naturais e dietéticos; café; molhos, condimentos e especiarias; castanhas, amendoins, cereais, insumos para a indústria alimentícia, etc.
COOPERATIVISMO – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) poderá organizar visitas paralelas se as cooperativas tiverem interesse. O mercado que constitui o público-alvo preferencial da World Food já faz parte do destino de diversos produtos de cooperativas brasileiras. Com a participação delas, espera-se aumentar o número operações que envolvem negociação entre cooperativas e os mercados europeu e asiático.
Curitiba (16/5) - “Os Encontros de Núcleos, que reúnem dirigentes de cooperativas de todos os ramos, são tradicionalmente eventos de avaliação e planejamento. Nesta edição, vamos avaliar o cenário político e econômico do país e analisar as perspectivas para o cooperativismo, para que possamos trabalhar com tranquilidade”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.
A primeira rodada de 2016 dos Encontros de Núcleos Cooperativos da Ocepar começou hoje, em Laranjeiras do Sul, reunindo cooperativistas do Sudoeste do Paraná. Os debates prosseguem até amanhã, em Cafelândia, com representantes do Oeste; no dia 18, em Mandaguari, com os participantes das cooperativas do Norte e Noroeste, encerrando no dia 19, em Curitiba, com a presença dos cooperativistas do Centro-Sul.
Os eventos são realizados pelo Sistema Ocepar duas vezes por ano, com objetivo de discutir temas de interesse do cooperativismo paranaense e levantar as demandas do setor.
PRUDÊNCIA – Segundo o presidente do Sistema Ocepar, o cooperativismo espera que o impasse político se resolva e que os esforços do Congresso e do Governo Federal se concentrem na resolução dos problemas econômicos que afetam o Brasil.
“A situação política precisa se normalizar. O desejo nosso é que se for esse governo que vai permanecer na condução do país, que tenha muita prudência e sabedoria para gerir medidas que façam a economia voltar a funcionar”, afirma. “As cooperativas do Paraná têm uma expectativa de investir R$ 2 bilhões em 2016, mas isso, evidentemente, tem que ser feito numa situação de normalidade, de crescimento e expectativa positiva para a população de uma forma geral, para os consumidores e investidores”, ressalta Ricken. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Maceió (16/5) – As cooperativas brasileiras têm até o dia 25 de maio para inscrever ações voluntárias de responsabilidade socioambiental que irão realizar ao longo de 2016, para celebrar o Dia de Cooperar 2016 (Dia C). Em 2015, mais de 1,3 mil cooperativas brasileiras inscreveram projetos que tiveram a participação de 280 mil voluntários e 2,5 milhões de beneficiados.
Os projetos para 2016 devem ser inscritos no site http://diac.brasilcooperativo.coop.br/. Lá o visitante também pode encontrar informações sobre todas as ações voluntárias já realizadas pelo sistema cooperativo brasileiro e sobre o Dia C, que é celebrado no primeiro sábado de julho em conjunto com o Dia Mundial do Cooperativismo.
Qualquer dúvida sobre a construção de um projeto ou a inscrição no site pode ser sanada com os setores de Monitoramento e Capacitação do Sistema OCB/AL. Para isso, basta ligar para 2122.9494 ou enviar e-mail para:
EXEMPLO DE AÇÕES – A recomendação da unidade nacional do Sistema OCB é de que as cooperativas tentem transformar ações pontuais em atividades contínuas que possam auxiliar a erradicação da pobreza, da fome e do analfabetismo, a igualdade de gênero e a sustentabilidade ambiental. “Esses temas são entendidos como componentes-chave do conceito de desenvolvimento humano sustentável. Trabalhá-los pode nos conduzir à melhoria das condições de vida no mundo”, pontua Marcos Rocha.
Mas o presidente lembra também que não existe regra para escolher a ação que será desenvolvida. “Os cooperados, dirigentes e funcionários das cooperativas sabem o que suas comunidades necessitam. De campanhas de doação de sangue ou donativos, atividades recreativas, educativas e de recuperação ambiental, basta fazer uma rápida análise do ambiente onde vivem e trabalham que logo descobrirão como ajudar”, disse. (Fonte: Ascom Sistema OCB/AL)