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Brasília (27/8/18) – Começou hoje, em Brasília, o Workshop Internacional Cooperativas para o Desenvolvimento Sustentável, Inclusão Social e ODS. O evento, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a ONU e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai até quarta-feira (29/8). A intenção é discutir o potencial das cooperativas como parte da estratégia dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), de erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030.
Além disso, os organizadores esperam aproveitar a participação de representantes de governos e também do movimento cooperativista de 11 países (Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Guiné-Bissau, Moçambique, Paraguai, Portugal e Uruguai) para criar uma rede internacional de líderes de cooperativas. A ideia é que, com essa rede, seja possível encontrar soluções viáveis para o alcance dos ODS, estabelecidos na agenda 2030, da ONU.
A abertura do evento contou com a participação do Niky Fabiancic, embaixador e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil; José Rodrigues Pinheiro Dória, secretário nacional de Promoção Social, Fazendas e Cooperativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB; Onofre Filho, diretor da OCB e membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional; e Sérgio Kelner Silveira, Diretor do Departamento de Educação para Cidadania e Inovação Social da Presidência da República.
Durante seu discurso, na abertura do evento, o coordenador do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, afirmou que as cooperativas são sinônimo de empoderamento e impulsão social. Para ele, o movimento cooperativista representa a construção de uma sociedade mais consciente e em sintonia com o desenvolvimento sustentável.
COOPERATIVISMO
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, fez questão de ressaltar a importância da ação das cooperativas que têm, entre os seus princípios, o interesse pela comunidade. “Nossas cooperativas estão espalhadas por todo o país e, assim, elas conseguem mostrar, por meio de atitudes simples, que é possível transformar o mundo em um lugar mais justo, equilibrado e com melhores oportunidades para todos”, comentou.
A gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira, reforçou o compromisso do movimento com as pessoas e destacou a necessidade de um alinhamento institucional para o desenvolvimento de iniciativas capazes de, de fato, mudar a realidade daqueles que vivem abaixo da linha da pobreza.
Ela destacou que, desde 2016, as cooperativas brasileiras, por meio do Dia de Cooperar, já realizam iniciativas de longo prazo, voluntárias e transformadoras e que estão de acordo com os ODS. “Para se ter uma ideia, no ano passado, foi possível envolver mais de 1,5 mil cooperativas e cerca de 121 mil voluntários em projetos estruturados que beneficiaram mais de dois milhões de pessoas”, enfatizou.
Onofre Filho, diretor da OCB e membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, frisou que o movimento cooperativista visa, antes de tudo, o bem-estar social dos cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas e que isso é possível graças à geração de trabalho e renda, amparada nos valores e princípios, definidos há quase 200 anos e que, desde então, norteia o trabalho de milhões de pessoas em todo o mundo.
UNIÃO
Sérgio Kelner Silveira, diretor do Departamento de Educação para Cidadania e Inovação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República, ressaltou a necessidade de um planejamento estratégico para que as ações relativas aos ODS sejam cada vez mais efetivas. Amson Sibanda, do Departamento de Relações Econômicas e Sociais das Nações Unidas reconheceu o fato de que as cooperativas defendem princípios de igualdade, participação democrática e de inclusão social. “Elas estão centradas nas pessoas. São administradas por seus membros e comprometidas com as comunidades onde estão, ajudando na erradicação da pobreza e da fome. Por isso, as cooperativas desempenham um papel crucial na sociedade”, comentou.
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Brasília (22/8/18) – O Brasil tem ocupado uma importante posição entre os principais players do agronegócio mundial. As exportações dos produtos daqui têm apresentado um crescimento relevante nos últimos anos e isso se deve, em boa parte, às missões técnicas realizadas constantemente pelo governo e seus apoiadores nesse processo de expansão comercial, dentre eles a OCB.
A Angola, por exemplo, um grande cliente quando o assunto envolve os complexos carnes, sucroalcooleiro, grãos e derivados, por exemplo, é o próximo destino dos brasileiros. E as cooperativas farão parte desse momento no qual se espera estreitar os laços comerciais com o continente africano.
O país já demanda os produtos verde-e-amarelos, mas a ideia é potencializar o negócio. A viagem ocorrerá entre os dias 22 e 29 de setembro, mas, para participar, as cooperativas interessadas deverão se inscrever em um processo seletivo. As inscrições terminam no próximo dia 31 de agosto (clique aqui).
Serão exploradas oportunidades para os setores de grãos, lácteos, carnes, frutas, sucos e bebidas. Com base no perfil das cooperativas participantes, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura organizará encontros de negócios, matchmakings, com parceiros comerciais angolanos.
A delegação visitará as cidades angolanas de Luanda, Lubango e Gambos e terá a oportunidade de se encontrar com autoridades locais, empresários, representantes comercias e com membros da Câmara de Comércio Angola-Brasil. A economia angolana vive atualmente um momento de crescimento, que é refletido no comércio exterior sendo que a participação do Brasil nas importações de alimentos e bebidas de Angola chega a 20%.
Desde 2008, as exportações brasileiras com destino à Angola têm tido resultados bem expressivos. Dentre os principais produtos verde-amarelos que vão parar na mesa dos angolanos estão: açúcar refinado, carnes e miudezas (de aves, suína e bovina), farinha de milho, além de grãos, óleo e produtos industrializados.
Confira abaixo a entrevista com o diretor do Departamento Promoção Internacional do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Evaldo Da Silva Júnior (foto), sobre o potencial da Angola.
Qual o potencial da Angola para o mercado brasileiro?
O potencial de Angola é enorme para o Agronegócio brasileiro, haja vista os dados atuais da balança comercial agrícola, em que ela é amplamente favorável ao Brasil, com exportações da ordem de US$ 517 milhões, em 2017, embora em 2013, já tenha sido de US$ 722 milhões. Os produtos agrícolas exportados pelo Brasil são basicamente do complexo carnes, complexo sucroalcooleiro, além de cereais e farinhas. Desta forma, temos esta diferença de US$ 200 milhões a ser recuperada. De outro lado, praticamente não há exportações angolanas do agro para o Brasil, pois as importações brasileiras, daquele país, concentram-se basicamente em petróleo, gás e derivados.
Considerando o cenário econômico nacional, qual a vantagem da participação das cooperativas na missão à Angola?
O Brasil, um país que há 40 anos era um grande importador de alimentos, é hoje um grande exportador, sendo que esta virada se deu por vários fatores, mas fundamentalmente pelo desenvolvimento de tecnologias próprias, para a nossa realidade de clima, solo, regime de chuvas, etc, sendo as cooperativas agrícolas brasileiras, responsáveis por grande parte deste salto, qualitativo e quantitativo, em termos de produção agropecuária.
Com isto, tendo Angola e a África como um todo, a necessidade de desenvolver sua agropecuária, surge aí uma grande possibilidade para as cooperativas brasileiras, num primeiro momento, suprindo toda a necessidade de alimentos, daquele país e, no longo prazo, com a possibilidade do desenvolvimento de projetos conjuntos de cooperação técnica e comercial, para atender não só Angola, com seus 28 milhões de habitantes, mas grande parte do continente africano, superando aí os 500 milhões de pessoas.
E para o Brasil? Qual o ganho de ter cooperativas entre os players dessa missão de prospecção de negócios?
A importância da presença e participação das cooperativas agrícolas nas missões de prospecção de negócios é a relação ganha-ganha que advém do relacionamento que se estabelece, principalmente com o mercado africano, carente de bons e confiáveis fornecedores que venham garantir a segurança alimentar daqueles países, bem como ter um horizonte de implantação e desenvolvimento conjunto da agropecuária daquele continente, por meio do modelo cooperativista brasileiro.
Cremos ter em Angola e em grande parte do continente africano, uma grande lacuna a ser suprida com o fornecimento sustentável de produtos do agronegócio, tais como carnes, grãos, lácteos, inclusive os industrializados; aproveitando e desenvolvendo uma logística adequada e eficaz, em uma das rotas mais próximas do Brasil, bastando dar um pulo no outro lado do Atlântico.
A OCB apoia essa iniciativa. Para o Ministério qual a importância desse apoio? E o que a OCB representa, no âmbito do MAPA, para o desenvolvimento do setor agropecuário nacional?
A OCB tem papel fundamental na representatividade das cooperativas agropecuárias brasileiras que são responsáveis por grande parte do PIB agrícola e alcançando mais de 1 milhão de pessoas, em suas 1,5 mil instituições e 180 mil produtores cooperados. O modelo cooperativista brasileiro serve de modelo para o mundo, inclusive em nossa última missão à África, ficou bem presente esta importância com os países visitados, solicitando o apoio da OCB e da SMC/MAPA, para implantação do modelo em terras africanas.
Quais as estratégias do Ministério/Governo para a promoção de produtos verde-e-amarelos fora do país?
O MAPA, por meio do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio Brasileiro, tem realizado várias ações no exterior, tais como as missões prospectivas, similares às realizadas em conjunto com a OCB, para África do Sul, Botsuana e Namíbia, missões ministeriais chefiadas pelo ministro, Blairo Maggi, ou pelo secretário executivo, Eumar Novacki, em encontros oficiais com seus homólogos e autoridades de governo responsáveis pelos temas sanitários e fitossanitários dos referidos países.
O objetivo é estabelecer condições para a remoção de barreiras, abrir, intensificar e diversificar as pautas de comércio das exportações dos produtos do agronegócio brasileiro, bem como de apresentar as oportunidades de investimentos no Brasil. Além disto, o Departamento planeja e organiza a participação de empresas brasileiras em feiras agropecuárias, de alimentos e bebidas, no exterior, como expositoras.
Brasília (28/8/18) – Está no ar o terceiro episódio da série Cooperativismo e as Eleições 2018. O novo vídeo estimula os cooperados brasileiros a comparar as propostas dos candidatos para saber qual deles vai ajudar mais no desenvolvimento do setor, nos próximos anos. Mostra, ainda, o que pode e o que não pode ser feito por cooperativas no cenário eleitoral.
Dentre o que elas estão autorizadas a fazer, por exemplo, estão: promover debates sobre o voto consciente junto a grupos interessados e, ainda, apresentar as propostas do cooperativismo aos candidatos que disputam uma vaga para dirigir os poderes Executivo e Legislativo, nos níveis municipal, estadual e federal. O vídeo também reforça o fato de que as cooperativas não podem doar dinheiro para financiar campanhas eleitorais.
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do Fórum de Agricultura da América do Sul
Curitiba (23/8/18) – Até sexta-feira (24/8), Curitiba é oficialmente a capital mundial do agronegócio. Na manhã desta quinta-feira (23), mais de 400 pessoas acompanharam a abertura do 6° Fórum da Agricultura da América do Sul, evento realizado pelo Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, com apoio dos Sistemas OCB e Ocepar, e que neste ano adotou o tema O campo digital e conectado, o grande desafio do século 21. A plateia é formada por produtores rurais, executivos, técnicos e membros de entidades e instituições do setor. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também participa do evento.
Durante a apresentação de abertura, o gerente do Núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, destacou que o Fórum, realizado há seis anos, tem como objetivo discutir mercado, antecipar tendências e debater soluções para o agronegócio. “Na 6ª edição, o Fórum de Agricultura ocorre em um momento peculiar. Não apenas por se tratar de um ano eleitoral, mas é um ano marcado por embargos, sobretaxas, greve. E esses desafios e, principalmente, as oportunidades, justificam e fortalecem debates como esse”, afirma.
NÚMEROS
Entre 2013 e 2017, mais de 200 palestrantes de 30 países participaram do Fórum de Agricultura. Em seis edições, foram mais de 2 mil participantes que acompanharam 80 painéis de discussão. “Vamos discutir tecnologia, mercado, oferta, demanda, sustentabilidade. A América do Sul viveu uma década de ouro no agronegócio. Somos um grande player deste mercado e precisamos avançar. Agronegócio é a nossa vocação natural. Estamos aqui para identificar problemas, pensar em oportunidades e apontar soluções”, diz.
IMPORTÂNCIA
A governadora do Paraná, Cida Borghetti, enfatizou a importância do Fórum de Agricultura, principalmente por acontecer num estado que é responsável por 17% da safra nacional de grãos, com apenas 2,3% do território agricultável do país. “Nosso objetivo é que todos os produtores, não importa o tamanho, possam crescer em uma rede que inclui Iapar, Emater, cooperativas, Secretaria de Agricultura. Queremos fomentar novas cooperativas, criar polos de informação em diferentes cidades do estado, que alie agronegócio e engenharia em um único ambiente”, conta.
ERA DIGITAL
Ela também destacou que o estado “sempre foi exemplo de pioneirismo na criação de cooperativas, que alavancaram o agronegócio, e cujos fundadores são hoje empresários respeitados pela grandiosidade de suas empresas, será também exemplo do cooperativismo digital, talvez um nome mais simples e singelo para o ecossistema da inovação”.
AGRICULTURA
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defende que não é preciso dizer o quanto a agricultura brasileira cresceu nos últimos anos. “Crescemos muito, a ponto de incomodar, ser um grande player. E isso traz problemas, desafios e, claro, oportunidades. Crescer não é problema. Se precisarmos dobrar a produção, temos tecnologia, temos espaço e, o principal, temos gente para trabalhar. As cooperativas do Paraná são um exemplo. Mas é preciso chamar atenção para um problema que se avizinha. Precisamos cuidar dos processos, para que sejamos levados a sério. O comércio internacional mudou, não cabe mais jeitinho. E isso não é uma responsabilidade apenas do agente público, do fiscal do Mapa, isso também é dever das empresas, dos produtores, dos elos envolvidos”.
DESAFIO
Em relação a tecnologia, o ministro diz que o grande desafio é tirar o máximo que os equipamentos e os softwares oferecem. “Pagamos por esses benefícios, mas nem sempre conseguimos tudo que aquela tecnologia oferece. Nosso desafio é extrair o máximo de rendimento das tecnologias para aumentar a produtividade e se refletir em ganhos. Conectividade também é um desafio que precisamos vencer.
AGRICULTURA 4.0
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, em sua participação no primeiro painel do 6º Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultura 4.0 – A tecnologia que alia produção e sustentabilidade), enfatizou que não basta ter tecnologia digital, é preciso estar conectado.
“Aproveitando o momento atual, lançamos uma conexão chamada de parana.coop+10 para uma demanda do momento, que é política. Então, hoje temos uma rede montada de mais de um milhão de pessoas que vão se conectar e conversar com os candidatos, usando a tecnologia para tomar a melhor decisão, que é votar conscientemente”, pontuou.
O painel, mediado pelo executivo da SPRO IT Solutions, Almir Meinerz, ainda contou com a participação do secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Paraná, George Hiraiwa, e do Cônsul de Israel, Dori Goren.
CONEXÃO
Ricken disse que a iniciativa envolvendo o parana.coop+10, é “um exemplo que uso para dizer que precisamos estar totalmente conectados. Temos que apoiar quem nos apoia. Temos de buscar o nosso desenvolvimento, políticas modernas. Nada de amadorismo. Aliás, vemos, às vezes, alguns poderes tratando a agricultura de uma forma até ingênua. Por isso, temos de estar conectados com todos os poderes e mostrar que, o que temos de melhor no Brasil, é a agropecuária moderna, da qual queremos ser protagonistas. Não basta sermos ofertadores de alimentos, mas nos antecipar à demanda, o que só se faz com tecnologia”, destacou.
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Brasília (22/8/18) - Discutir a criação de uma rede internacional de líderes de cooperativas para encontrar soluções viáveis de alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos na agenda 2030, da ONU. Esse é um dos objetivos do workshop internacional Cooperativas para o Desenvolvimento Sustentável, inclusão social e ODS, que ocorrerá em Brasília entre os dias 27 e 29 deste mês.
O evento é uma realização do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Além da rede internacional de líderes cooperativistas, ao longo do workshop também serão discutidas formas de promover o papel econômico das cooperativas como agentes de desenvolvimento sustentável e inclusivo. Também serão apresentados alguns casos de sucesso e que podem ser replicados com o objetivo de reduzir a pobreza extrema no mundo até 2030.
Já confirmaram participação, as seguintes lideranças: Niky Fabiancic, coordenador residente das Nações Unidas no Brasil; José Rodrigues Pinheiro Dória, secretário nacional de Promoção
Social, Fazendas e Cooperativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Onofre Filho, diretor da OCB e membro do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional; e Sérgio Kelner Silveira, Diretor do Departamento de Educação para Cidadania e Inovação Social da Presidência da República.
Além deles, o evento também contará com a presença de representantes de governos e também do movimento cooperativista dos seguintes países: Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Guiné-Bissau, Moçambique, Paraguai, Portugal e Uruguai.
Brasília (15/8/18) – A China tem registrado, nos últimos anos, um crescimento de encher os olhos. Para se ter uma ideia, em 2017, o PIB chinês cresceu 6,9% e esse resultado colocou o país na segunda posição no ranking das economias mais fortes do mundo, atrás apenas, dos Estados Unidos. E o Brasil está atento a esse desempenho. Tanto que, no ano passado, a China foi o principal destino dos produtos brasileiros. As cooperativas agropecuárias, por exemplo, tiveram um resultado de mais de US$ 500 milhões, com exportações diretas.
Com base nesse contexto, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará em novembro uma missão de prospecção de negócios à China. A missão cooperativista será liderada pela diretoria da OCB e buscará promover os produtos agropecuários exportados pelas cooperativas ao mercado chinês. Outro objetivo é a identificação de cooperativas chinesas para possíveis parcerias comerciais com o Brasil.
A iniciativa é o resultado de um convite feito às cooperativas brasileiras pela All China Federation, entidade que, assim como a OCB no Brasil, é responsável pela defesa dos interesses do movimento cooperativista chinês.
INSCRIÇÃO
Vinte vagas serão disponibilizadas pela OCB, que custeará as despesas de tradução simultânea e transporte terrestre em Pequim e em Xangai. Já o custo de deslocamentos aéreos até a China e dentro do país, bem como acomodação e outras despesas de viagem correrão por conta dos representantes das cooperativas selecionadas. Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão procurar a unidade da OCB no seu estado de origem até o dia 31/8. Em caso de dúvidas, encaminhar um e-mail para
ROTEIRO
A agenda da delegação incluirá encontros em Pequim e Xangai. Na capital chinesa, a comitiva se encontrará com cooperativas locais atuantes no comércio internacional, com representantes da Embaixada do Brasil e do escritório da Apex. Na embaixada, a comitiva se encontrará com importadores locais de diversos setores e terá a oportunidade de participar, ainda, de um almoço com produtos de cooperativas. Já em Xangai, o grupo se encontrará com as principais tradings com atuação no Brasil, além de participar do Pavilhão do Brasil na feira internacional China International Import Expo.
ECONOMIA
A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 7,5%. Uma taxa superior à das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu, em valores correntes, US$ 12 trilhões ou 82,7 trilhões de iuanes, em 2017 (com crescimento de 6,9%). Esses números apontam que a China representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.
COOPERATIVISMO
Com aproximadamente 20 mil cooperativas presentes em todos os setores econômicos, o cooperativismo chinês conta com 100 milhões de cooperados e gera 3,4 milhões de empregos diretos. As cooperativas chinesas são estimuladas a participarem do comercio internacional e detêm grande atuação nesse setor.
Brasília (24/8/18) – Dos laticínios produzidos no Salgado Paraense, hortaliças de Irituia até as polpas de frutas de Tomé-Açu, a produção cooperativista no Pará é bem diversificada. Tamanha variedade chamou a atenção de comandantes do Exército, nos estados do PA, Amapá e Maranhão. Eles estiveram na Feira da Agricultura Familiar organizada dentro da 8ª Região Militar, em Belém, na última terça (21/8). O objetivo foi ampliar o conhecimento acerca do que realmente é produzido pelos agricultores cooperados e adaptar os editais licitatórios da instituição voltados ao PAA de acordo com a realidade regional.
QUALIDADE
“Os comandantes dos estados nortistas estiveram em Belém para uma reunião e aproveitamos a oportunidade. Todos ficamos impressionados com as possibilidades apresentadas na Feira através da grande variedade de produtos que poderão ser adquiridos para alimentação dos nossos quarteis e até em campanha. Destaco o esforço dos que estão trabalhando nesta vertente, apresentando à sociedade produtos com excelente qualidade”, afirmou o general, Davi Oliveira, comandante da 8ª Região Militar.
POTENCIAL
O volume de produtos demandado pelo Exército é bastante expressivo. Um exemplo é a chamada pública realizada também na terça (21/8). A aquisição de gêneros alimentícios referentes a agricultores familiares chegou a um valor de quase R$ 5 mi.
Considerando as demais unidades da corporação espalhadas pelo estado, o número de compras do Exército é ainda maior, o que motivou o Sistema OCB/PA a articular a programação da feira.
ARTICULAÇÃO
O caso do Exército no Pará é um dos exemplos da série de articulações que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) tem promovido em todas as regiões do país, com o intuito de divulgar a organização da agricultura familiar brasileira, evidenciando a qualidade dos produtos e, ainda, a capacidade de atendimento às demandas dos órgãos públicos, por meio de seus editais, como, por exemplo, os do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
A expectativa é de que, a partir da Feira da Agricultura Familiar, com a exposição de produtos das cooperativas, o Exército tenha condições de elaborar editais voltados ao PAA com maior assertividade, contemplando as características intrínsecas ao movimento cooperativista, para que as cooperativas tenham mais condições de competir com outros fornecedores.
A primeira Feira da Agricultura Familiar foi resultado do Seminário de Compras Públicas ocorrido no final de junho, em Marabá, com a parceria do MDS e da VALE. Um outro resultado, é a realização de uma espécie de feira quinzenal dentro das vilas militares para aproximar as famílias à produção cooperativista.
PRODUTOS
Foram expostas hortaliças, geleias, frutas, farinhas e algumas guloseimas produzidas a partir das matérias primas como bolos feitos de espinafre, macaxeira e banana, cachaça de jambu, mel, iogurtes e queijos. Participaram as singulares CASP, COOPABEN, CAMTA, D´IRITUIA e COOAPEMI.
Na oportunidade, foi feita uma rodada de apresentação das cooperativas para os coordenadores e responsáveis pelas unidades descentralizadas que possuem autonomia para organizar a própria chamada pública. Os comandantes degustaram os produtos, avaliaram a qualidade, conheceram a diversidade e o volume produzido.
COMPRAS INSTITUCIONAIS
Segundo dados do MDS, que coordena o PAA, as compras de alimentos giraram em torno de R$ 2,7 bilhões em 2017. Em relação às compras da agricultura familiar, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas lideraram o ranking das compras institucionais no ano passado. Juntas, as duas instituições compraram mais de R$ 67 milhões.
“Já acompanhamos essa demanda há um bom tempo, apresentado o cooperativismo agropecuário. A Feira é uma oportunidade que as cooperativas conquistaram de despertar negócio e se apresentar no cenário de um mercado muito bom, com valores de compra bastante atrativos. Por termos sido convidados, já mostra que estão abertos ao diálogo, interessados em estreitar essa relação”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. (Com informações do Sistema OCB/PA)
Brasília (24/8/18) – O jornalista Luís Nassif, especialista em economia, será o principal palestrante do 5º Encontro de Jornalistas e Comunicadores de Cooperativas do Estado de Goiás, o Coomunica 2018. Diretor-superintendente da Agência Dinheiro Vivo, primeira empresa de informações eletrônicas do país, Nassif discorrerá sobre os desafios no processo de comunicação envolvendo cooperativas.
O evento será realizado pelo Sistema OCB/GO no dia 4/9, no Edifício Goiás Cooperativo, a partir das 8h, na capital Goiânia. Além de aproximar os interlocutores do cooperativismo estadual com o Sistema, o Coomunica tem por objetivo capacitar os profissionais que atuam na comunicação das cooperativas goianas e, com isso, assegurar uma divulgação mais eficaz do modelo de negócios e seus diferenciais competitivos e sociais.
Também serão feitas apresentações sobre os novos projetos do Sistema OCB/GO e voltados à comunicação social das cooperativas goianas. Os desdobramentos das ações do movimento Somoscoop, idealizado pela unidade nacional do Sistema OCB, também serão apresentados pela gerente de comunicação social, Daniela Lemke.
PREMIAÇÃO
Ao final do 5º Coomunica, o Sistema OCB/GO anunciará os vencedores do 1º Prêmio Goiás Cooperativo de Jornalismo. Ao todo, 12 profissionais serão premiados na 1ª e na 2ª colocação. O prêmio tem seis categorias.
INSCRIÇÕES
Os interessados em participar devem se apressar em se inscrever, já que as vagas são limitadas. A inscrição é gratuita e pode ser feita direto no site do Sistema OCB/GO. (Com informações do Sistema OCB/GO)
PROGRAMAÇÃO
8h: Boas-vindas aos participantes do 5º Coomunica
8h30: Apresentação da campanha de divulgação do cooperativismo “SomosCoop”
9h: Coffee Break
10h: Luis Nassif - Palestra: “Os desafios da comunicação cooperativista”
12h15: Entrega do 1º Prêmio Goiás Cooperativo de Jornalismo
13h: Encerramento do evento
13h10: Brunch para os convidados
Brasília (1º/8/18) - Sem medir esforços para melhorar a vida dos cooperados e da comunidade onde estão localizadas, as cooperativas brasileiras têm mostrado como o cooperativismo é capaz de transformar a realidade socioeconômica do país inteiro.
É por isso que o Sistema OCB realiza, a cada dois anos, o Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. A ideia é reconhecer essas iniciativas, estimulando a troca de experiências entre as mais de 6,6 mil cooperativas.
Para participar, basta clicar aqui e se inscrever. O prazo vai até o dia 30 de agosto.
SOBRE O PRÊMIO
Desde sua primeira edição, em 2004, já foram premiadas ações de mais de 80 cooperativas, elevando, assim, o nível de comprometimento tanto com a sustentabilidade do negócio quanto com as questões sociais.
O prêmio está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e Cooperjovem.
Os projetos devem conter benefícios comprovados aos cooperados e à comunidade local. A avaliação das iniciativas inscritas será realizada a partir de uma matriz de pontuação, conduzida por uma comissão indicada e nomeada pelo Sistema OCB, entidade composta pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
QUER SABER MAIS?
Clique aqui ou fala com a gente.
Meu nome é Aurélio Prado e meus contatos são: 61 3217-1525 ou
Brasília (20/8/18) – O uso de tecnologia, que tem ganhado, cada vez mais, espaço entre os produtores rurais brasileiros, é essencial para o incremento de resultados no fim de cada safra. Neste contexto, o grande desafio está em conectar dispositivos e transformar os dados gerados no campo em estratégias de negócios e capacidade competitiva – tudo em tempo real.
E, para encontrar os melhores caminhos nesse cenário desafiador, representantes das principais cadeias produtivas do agronegócio sul-americano se reunirão em Curitiba (PR), nos próximos dias 23 e 24 (quinta e sexta-feira, desta semana), no 6º Fórum de Agricultura da América do Sul.
O evento que é realizado desde 2013 pelo Núcleo de Agronegócio do jornal Gazeta do Povo, com o apoio do Sistema OCB e do Sistema Ocepar, vai reunir, também, especialistas em logística e mercado, para debater o impacto da tecnologia na agricultura dos países latino-americanos.
Nesta edição, o evento vai debater o tema “O campo digital e conectado, o grande desafio do século XXI”. De acordo com os organizadores, a ideia é tratar sobre as tendências do cenário global, a partir do potencial e perspectivas da América do Sul.
COOPERATIVISMO
O modelo de negócio cooperativista também será apresentado aos cerca de 600 participantes do fórum. Ao longo da programação, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, apresentarão o movimento SomosCoop, que tem por objetivo valorizar o sentimento de orgulho naqueles que vivem o cooperativismo e, ainda, divulgar os princípios e valores desse modelo econômico à sociedade.
Os seis episódios da websérie do movimento SomosCoop serão exibidos ao longo de todo evento e também poderão ser conferidos num espaço cuidadosamente planejado para sensibilizar os participantes a aderirem a esse novo momento das cooperativas brasileiras.
Além disso, o Sistema Ocepar realizará, a partir da quarta-feira (22/8) mais uma edição do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, com foco no voto consciente. A programação dos dois fóruns coincide em alguns momentos. A ideia que é as cerca de 130 lideranças cooperativistas do estado acompanhem os principais pontos da discussão.
AGRICULTURA E TECNOLOGIA
Durante os dois dias do 6º Fórum de Agricultura da América do Sul, mais de 30 especialistas de todo o mundo conduzirão 15 painéis temáticos focados em mercado, piscicultura, carnes, grãos, meio ambiente, crédito e infraestrutura. Entre os palestrantes confirmados estão representantes da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do governo de Israel.
INSCRIÇÕES
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.agrooutlook.com.br. No portal, também é possível consultar outras informações sobre a programação e fazer o download do relatório da edição 2017, que trouxe a Curitiba mais de 500 participantes de 10 países diferentes.
SERVIÇO
6º FÓRUM DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL
Tema: “O campo conectado e digital: o grande desafio do Século XXI”
Data: 23 e 24 de agosto de 2018
Local: Museu Oscar Niemeyer, Curitiba (PR)
Inscrições: www.agrooutlook.com.br
Brasília (15/8/18) – Cooperativas brasileiras poderão ampliar sua relação comercial com o mercado consumidor da Angola, na África. É que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio da OCB, está organizando, para o final de setembro (22 a 29), uma missão técnica com o objetivo de apresentar os produtos daqui a representantes da Câmara de Comércio Angola-Brasil e a compradores angolanos.
A OCB trabalha em parceria com entidades públicas e privadas para apoiar as cooperativas em sua inserção nos mais diversos mercados e o Governo Brasileiro tem sido um grande incentivador nesse processo, viabilizando a participação de cooperativas tanto em feiras quanto em missões como essa.
Em junho, por exemplo, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura organizou uma missão técnica para dirigentes cooperativistas na África Austral. A viagem teve resultados positivos e, por isso, o governo resolveu retornar ao país e ampliar a possibilidade de novos acordos comerciais, envolvendo exclusivamente cooperativas.
ITINERÁRIO
A delegação visitará as cidades angolanas de Luanda, Lubango e Gambos e terá a oportunidade de se encontrar com autoridades locais, empresários, representantes comercias e com membros da Câmara de Comércio Angola-Brasil. A economia angolana vive atualmente um momento de crescimento, que é refletido no comércio exterior sendo que a participação do Brasil nas importações de alimentos e bebidas de Angola chega a 20%.
OPORTUNIDADES
Serão exploradas oportunidades para os setores de grãos, lácteos, carnes, frutas, sucos e bebidas. Com base no perfil das cooperativas participantes, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura organizará encontros de negócios, matchmakings, com parceiros comerciais angolanos.
INSCRIÇÃO
As cooperativas agropecuárias interessadas deverão se inscrever no processo de escolha de quem vai representar o Brasil na missão comercial. As inscrições estão abertas até o próximo dia 24/8. Basta clicar aqui.
SOBRE A ANGOLA
Desde 2008, as exportações brasileiras com destino à Angola têm tido excelentes resultados. Dentre os principais produtos verde-amarelos que vão parar na mesa dos angolanos estão: açúcar refinado, carnes e miudezas (de aves, suína e bovina), farinha de milho, além de grãos, óleo e produtos industrializados. O resultado total das exportações, relativo a 2017, foi de US$ 670 milhões, ou seja, 24% maior do que o registrado em 2016.
Brasília (15/8/18) - Disseminar boas práticas de gestão nos negócios e estimular a entrada de cooperativas em novos mercados. Este é um dos objetivos do Intercoop, evento realizado pelo Sistema OCB, com foco nos ramos agro, crédito, saúde, transporte e que ocorrerá em Brasília, na semana que vem. O evento que discutirá a gestão do negócio cooperativo deve receber 500 representantes do movimento cooperativista de todas as regiões do país.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o Intercoop é uma iniciativa que reúne, em si, três importantes eventos: Seminário de Autogestão, Espaço Cooperação e Encontro de Superintendentes. Confira a entrevista.
Qual o objetivo do Intercoop?
Nossa intenção é apresentar o cenário econômico-financeiro nacional, além de casos específicos que envolvam a atuação de cooperativas agropecuárias, de crédito, de saúde e de transporte. Pretendemos, ainda, disseminar boas práticas de gestão nos negócios, estimulando o movimento cooperativista a ampliar sua participação nos mercados já conquistados e, até, uma atuação em nichos ainda não explorados. Vale destacar que o Intercoop é uma iniciativa do Sistema OCB que congregará, em uma mesma oportunidade, três eventos: Seminário de Autogestão, Espaço Cooperação e Encontro de Superintendentes.
Como o evento está montado?
Bom, teremos dois dias de muita atividade. Na terça, dia 21, a programação inclui uma série de palestras técnicas a respeito de governança, gestão e desempenho. Além desses momentos, João Paulo Koslovski, uma das referências do movimento cooperativista nacional, falará sobre a jornada da autogestão, enquanto Juan Jensen, abordará a conjuntura político-econômica e as perspectivas para o período de 2018-2022.
No dia seguinte, assuntos como recuperação de créditos tributários e os cenários do leite, de frutas, grãos, insumos e carnes também serão debatidos pelos representantes das cooperativas. Também contaremos com a apresentação de casos de algumas cooperativas que encontraram formas inovadoras no que se refere à fornecedores, sucessão, necessidades do cliente, compliance e, ainda, modelo de negócio cooperativista. Vale a pena conferir.
Poderia nos falar um pouco sobre o Seminário de Autogestão?
Esse seminário tem por objetivo desenvolver as lideranças para aprimorar a análise do desempenho da cooperativa, pois é de responsabilidade, além da análise de sua cooperativa, avaliar a competitividade da organização com base em referenciais comparativos do setor e do mercado.
É importante destacar que o Sescoop apoia as cooperativas a aprimorarem a governança, a gestão dos processos e a gestão econômico-financeira de seus negócios, por meio de ferramentas disponibilizadas pela instituição. O resultado esperado, após a utilização dessas ferramentas, objetiva o aprimoramento da gestão e a mensuração da riqueza gerada pela cooperativa.
E o que se pretende com o Espaço Cooperação?
O Espaço Cooperação é uma área de exposição, que deverá fomentar a intercooperação. Serão cinco estandes com a participação das confederações de cooperativas dos ramos Crédito e Saúde, apresentando seus portfólios de produtos e serviços às demais cooperativas.
Além disso, haverá oito ilhas de degustação e apresentação de produtos de cooperativas agropecuárias e de trabalho. Os participantes poderão conhecer embutidos e congelados, sucos, frutas, derivados de leite, café, bolsas e afins, além de itens de papelaria e biojoias.
Esse espaço vai abrigar, ainda, um local exclusivo para o movimento SomosCoop, com um estande personalizado, no qual esperamos poder gerar mais engajamento e adesão das cooperativas.
E qual é a pauta do Encontro dos Superintendentes do Sistema OCB?
No encontro da semana que vem, daremos início ao processo de planejamento de nossas ações para 2019. Nossa intenção é discutir alguns pontos, como por exemplo, a realização do Congresso Brasileiro do Cooperativismo e, também, colher as necessidades de nossa base para fazermos um trabalho integrado com todos os estados.
Brasília (20/8/18) – O Dia de Cooperar (Dia C) foi celebrado em 30 de junho, mas as atitudes simples que movem o mundo e transformam a realidade, a partir da força da cooperação, não param de beneficiar milhares de brasileiros em todos os cantos do país. No Rio Grande do Norte, por exemplo, a Cooperativa dos Produtores Rurais de Monte Alegre (Coopalegre) se comprometeu a tornar mais verde, saudável e rica a alimentação e a vida de 15 famílias de uma comunidade carente do município de Monte Alegre, localizado a 41 km da capital, Natal.
A ideia é reunir 35 voluntários para tirar do papel o projeto de construção de hortas sustentáveis, para produzir hortaliças orgânicas, em pequenos espaços como quintais e demais áreas verdes nas residências dos moradores. A cooperativa pretende beneficiar 225 pessoas diretamente, e outras 600 de maneira indireta.
COMO VAI FUNCIONAR
Segundo o presidente da Coopalegre, José Medeiros do Nascimento, o objetivo principal do projeto é proporcionar uma melhor alimentação às famílias e, posteriormente, um incremento na renda delas, já que as hortas deverão produzir muito mais do que a quantidade necessária à subsistência dos envolvidos.
“As hortas serão visitadas semanalmente e as famílias beneficiadas ficarão responsáveis pelas atividades de coleta e fornecimento dos produtos. Os insumos básicos (como sementes, adubos e implementos agrícolas) a serem utilizados, serão doados por parceiros da cooperativa: Prefeitura Municipal, Paróquia Nossa Senhora da Penha e Grupo de Escoteiros Mirins”, explicou a liderança cooperativista.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Dia de Cooperar é um movimento que estimula as cooperativas do país a praticarem iniciativas de responsabilidade social, voluntárias, contínuas e com grande potencial de transformação. Essas iniciativas devem estar alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, com a intenção de erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030.
As hortas orgânicas da Coopalegre, por exemplo, estão vinculadas diretamente a, pelo menos, dois desses Objetivos: o número 2 (acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável) e o número 3 (assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades). (Com informações do Sistema OCB/RN)
Brasília (25/7/18) – Oito empreendimentos da agricultura familiar poderão participar como expositores no estande “Brasil - Family Farming”, na feira Expoalimentaria, que ocorrerá nos dias 26 a 28/9/18 na cidade de Lima, capital do Peru. A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, conforme edital, está organizando a seleção dos interessados.
As inscrições vão até o próximo dia 5 de agosto. Ficará a cargo dos empreendimentos selecionados o custeio das passagens aéreas e envio das amostras para exposição e degustação para Lima, durante o período de feira.
Todas as demais despesas serão custeadas pelo Governo Federal, dentre elas: hospedagem e alimentação, espaço individual no Estande Sead “Brasil - Family Farming”, contratação de recepcionistas bilíngues, inserção de informações e produtos no catálogo oficial e nos demais meios de divulgação do evento. As cooperativas selecionadas poderão, ainda, participar de uma Rodada de Negócios.
Brasília (27/7/18) - O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), marcou 98,5 pontos no 2º trimestre deste ano. O resultado representa queda de 8,6 pontos em relação ao 1º trimestre, quando alcançou o valor mais elevado (107,1) desde que o indicador começou a ser medido, no fim de 2013. O resultado ligeiramente abaixo dos 100 pontos indica pessimismo moderado de acordo com a metodologia do estudo. A pesquisa foi feita com 645 produtores e industriais do agronegócio.
As entrevistas para o levantamento do índice ocorreram durante ou logo após a greve dos caminhoneiros que praticamente paralisou o país por cerca de 10 dias do fim de maio ao início de junho. “O movimento colocou em evidência a perda de fôlego da recuperação econômica e as dúvidas quanto aos projetos que emergirão das urnas nas próximas eleições. De fato, a principal contribuição para a perda de confiança se deve à piora significativa na percepção quanto a situação do país, que caiu bruscamente em todos os elos pesquisados da cadeia”, destaca Roberto Ignácio Betancourt, diretor titular do Deagro da Fiesp. Isoladamente, esse indicador recuou 41,7 pontos de um trimestre para o outro, uma queda inédita.
O recuo do indicador foi percebido em todos os segmentos pesquisados. A indústria antes da porteira (insumos agropecuários) atingiu 99,2 pontos, queda de 16,9 pontos ante o trimestre imediatamente anterior. Essa é a maior queda trimestral desde que o indicador começou a ser medido, e o primeiro resultado abaixo de 100 pontos desde o 2º trimestre do ano passado. “O resultado reflete a turbulência gerada pela greve dos caminhoneiros. No caso dos fertilizantes, por exemplo, além da deterioração na avaliação sobre as condições gerais da economia, o setor foi fortemente impactado pela paralização - e posterior indefinição sobre o tabelamento dos fretes mínimos. O mês de maio fechou com entregas de apenas 1,8 milhão de toneladas, cerca de 700 mil t abaixo do volume que seria considerado normal para o mês”, complementou Betancourt.
Para a indústria depois da porteira (como as de alimentos e tradings), houve retração de 7,9 pontos, para 98,2 pontos, ante o último levantamento. Os ânimos dessas empresas pioraram tanto a respeito das condições atuais quanto em relação às expectativas para o futuro ― embora, nesse último caso, ainda haja um otimismo moderado. A pesquisa mostra que essas empresas demonstram um pouco mais de confiança nas condições do próprio negócio do que nas condições gerais da economia brasileira, que foi o fator preponderante para a queda do indicador.
Já para o produtor agropecuário, houve recuo de 6 pontos em relação ao trimestre anterior, para 98,5 pontos. Entretanto, Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), lembra que há uma distinção entre os agricultores, que ainda permanecem relativamente otimistas, e os pecuaristas, cujo indicador é o mais pessimista entre os segmentos analisados no estudo.
Nessa trajetória de queda, para o produtor agrícola a retração foi de 4,3 pontos ao alcançar 102,9 pontos. Contudo, ainda se mantém na faixa considerada otimista pelos critérios do estudo. “Ainda assim, é importante destacar a interrupção de uma trajetória de três altas consecutivas, iniciada no 3º trimestre do ano passado. A percepção a respeito da economia brasileira pesou sensivelmente para a queda”, aponta Freitas.
Outro aspecto negativo são os custos, cujo indicador de confiança é o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2016, pressionado principalmente pelas expectativas, que alcançou 49 pontos. “Muitos agricultores já anteveem que terão de pagar mais pelos insumos, diante do esperado aumento nos fretes e repasse da alta do dólar observado nos últimos meses. O fato de os produtores agrícolas sustentarem uma certa confiança pode ser explicado principalmente pelo momento no mercado de grãos, cujos preços permanecem num bom patamar, apesar de uma relativa desvalorização no fim do segundo trimestre. Para ficar em dois exemplos: de junho de 2017 a junho deste ano, a soja valorizou quase 24% ― o milho, mais de 50%”, disse.
Por fim, a confiança dos pecuaristas recuou 11 pontos no trimestre, chegando a 85,3 pontos. Os pecuaristas de corte são os mais desanimados. Segundo Freitas “os preços do boi gordo estão em queda desde janeiro. Os produtores de gado leiteiro, por sua vez, impediram uma perda de confiança ainda maior, tendo em vista a recuperação dos preços do leite nos últimos meses”. Outra variável que pesou para a percepção pessimista do produtor pecuário foi o custo de produção (48,9 pontos), que recuou para níveis similares ao observado em meados de 2015 e início de 2016.
Peixoto de Azevedo (24/7/18) – Discutir os aspectos que podem fortalecer a atividade das cooperativas mineradoras de forma sustentável e efetiva. Esse é o objetivo do Fórum das Cooperativas do Ramo Mineral, realizado no sábado (21/7), em Peixoto de Azevedo, cidade localizada no norte do estado do Mato Grosso. O evento, promovido pelo Sistema OCB/MT com o apoio da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), contou com a participação de representantes do segmento, da Universidade de Campinas (Unicamp) e das Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs), empresas autorizadas pelo Banco Central a comprar e vender o ouro no país.
O presidente da Coogavepe, Gilson Camboim, que também coordena nacionalmente o Conselho Consultivo do Ramo Mineral, no âmbito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), conduziu a programação. O primeiro item debatido foi a questão legal da vinculação entre as licenças prévias, de instalação e de operação e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), ligado ao proprietário da área.
“Pretendemos encaminhar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do MT, para desvincular do CAR a obtenção dessas licenças. Hoje, a cooperativa só consegue esses documentos se o dono da área tiver feito o CAR e o que queremos é que as licenças estejam ligadas ao projeto de exploração mineral. Se conseguirmos isso, a liberação das autorizações de exploração ocorrerá com muito mais velocidade”, comenta Camboim, afirmando que sua intenção é que tanto a lei quanto sua regulamentação sejam aprovadas ainda neste ano. Assim, a lei poderá ser replicada para outros estados do país.
COMERCIALIZAÇÃO
Outro ponto discutido diz respeito à autorização do titular do direito mineral para comercialização do ouro. O Ramo Mineral quer assegurar uma forma legal que vincule o ouro comercializado à determinado licenciamento. Ou seja, atualmente não existe um documento, por exemplo, que comprove que o ouro comercializado pelo garimpeiro junto à uma DTVM tenha sido, realmente, produzido na área indicada como licenciada. Isso visa garantir segurança jurídica à comercialização do ouro.
A proposta da cooperativa é incluir o primeiro parágrafo do artigo 38 da Lei nº 12.844/13, no artigo seguinte. A ideia é garantir que o transporte do ouro seja acompanhado por cópia do respectivo título autorizativo de lavra e de uma nota fiscal emitida pela cooperativa.
RESERVAS GARIMPEIRAS
A criação de reservas ambientais, reservas indígenas têm dificultado o desenvolvimento do setor, uma vez que, nessas reservas, as cooperativas mineradoras não podem atuar, devido aos embargos legais. Por isso, a ideia dos participantes do Fórum do Ramo Mineral é propor uma forma de assegurar a manutenção das reservas garimpeiras, já estabelecidas pela legislação e, ainda, criar novas áreas destinadas à mineração.
Segundo o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Mineral, Gilson Camboim, isso possibilita a exploração de reservas menores, as quais, muitas vezes, não se mostram economicamente viáveis às grandes mineradoras. Por sua vez, isso movimenta a economia local, torna possível o aproveitamento da mão-de-obra local, aquece a economia.
“As reservas garimpeiras são asseguradas pela constituição federal. Elas não dão o direito de atuar nelas sem as devidas licenças, mas asseguram que as mineradoras tenham áreas para buscar a licença e iniciar a atividade. Não podemos perder nossos direitos”, comenta Camboim.
DIVULGAÇÃO
Gilson, exibiu o quinto episódio da websérie do movimento SomosCoop, gravado no Centro-Oeste do país, para divulgar as boas iniciativas e a capacidade transformadora do cooperativismo. A ideia é mostrar a importância de as cooperativas se empenharem em divulgar suas ações e iniciativas para a sociedade. “É preciso quebrar esse paradigma de que os garimpos destroem o meio ambiente e sabemos que há muitas boas ações sendo desenvolvidas por aí. Precisamos mostrar o nosso compromisso com a sustentabilidade”, argumenta a liderança.
FEDERAÇÃO
Por fim, os cooperativistas aprovaram, ainda, a constituição de uma entidade de âmbito estadual que representasse exclusivamente o Ramo Mineral no Mato Grosso. Assim, foi iniciado o processo de criação da Federação das Cooperativas Minerais de MT (Fecomin). A proposta é ousada: estimular a criação de outras federações nos estados do Tocantins e em Rondônia para que seja criada uma Confederação. O estado do Pará é o primeiro da região Norte a criar uma federação para representar as cooperativas minerais.
No caso do Mato Grosso, a Federação já nasceu com a indicação de representantes para a sua estrutura de funcionamento. Gilson Camboim, da Coogavepe, liderará o processo de constituição, ao lado de dois representantes das seguintes cooperativas: Cooperpoconé, Coomipaz, Cooperalfa e Compel.
NECESSIDADE
“Acho que hoje é um dia histórico. Essa federação é uma forma de viabilizar os interesses da pequena e média mineração aqui no estado de Mato Grosso. E são muitas as necessidades dos garimpeiros. Só para ter uma ideia, precisamos melhorar a autoestima desse profissional, bem como sua imagem diante da sociedade. Aqui, nós nos preocupamos em extrair ouro, sim, mas nosso trabalho com instituições sociais e também com a recuperação ambiental das áreas exploradas é muito grande. Então, essa federação vai nos ajudar bastante”, comenta o garimpeiro Max Salustiano de Lima, que preside a Cooperativa de garimpeiros de Pontes e Lacerda (Compel).
Brasília (26/7/18) - Já está no ar o segundo episódio da série Cooperativismo e as Eleições 2018, realizada pelo Sistema OCB, com o objetivo de estimular que cooperados, seus familiares e, também, aos empregados das cooperativas participem de forma ativa, consciente e responsável do processo eleitoral deste ano. O novo vídeo aborda prazos e regras, explica quando ocorre segundo turno e, também, sobre a diferença entre os votos branco e nulo, bem como seu impacto nas eleições.
O segundo episódio reforça as ações do Sistema OCB em destacar que o voto, além de ser um dos principais direitos do cidadão é, também, um de seus maiores deveres, pois é por ele que se elege os seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo. Clique nos links abaixo para acessar os materiais:
Episódio 1
Cartilha Cooperativismo e as Eleições 2018
Importância
No Brasil, o voto é obrigatório para as pessoas alfabetizadas maiores de 18 anos e menores de 70 anos, sendo facultativo para pessoas com idades entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.
Neste ano serão realizadas eleições gerais em todo o país e cada eleitor tem o desafio de decidir, além dos próximos governantes, o futuro da sua família, da sua comunidade e da sua cooperativa, ou seja, o futuro do Brasil.
Pós-eleição
Além de promover ações que assegurem a escolha mais consciente e de estimular a participação maciça no dia da eleição, é importante que os cooperados acompanhem o trabalho daquele que mereceu seu voto. “Assim, exerceremos, de fato, o nosso papel de cidadãos brasileiros e verdadeiros cooperativistas. É com esse convite, para uma participação efetiva e responsável, que preparamos essa cartilha sobre as eleições, mostrando como podemos colocar em prática nossos direitos e deveres”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Belém (31/7/18) – Dados da Aliança Cooperativa Internacional apontam que de cada seis pessoas no mundo uma está associada a uma cooperativa. São 1,2 bilhão de cooperados presentes em 105 países, gerando 250 milhões de empregos. No Brasil, são mais de 6,6 mil cooperativas, 13,2 milhões de cooperados e 376 empregos formais gerados. No Pará, são 174 cooperativas, 65.881 cooperados, 4.822 empregos diretos e cerca de 200 mil pessoas envolvidas direta e indiretamente no segmento.
Com todos esses números, fica fácil perceber o quando o mercado cooperativista é uma realidade viável no país. No ranking nacional, o estado do Pará ocupa a 14º posição e lidera a região Norte em potencial de cooperativas.
“Seguindo o nosso Planejamento Estratégico, estamos trabalhando na direção da qualificação para acelerar o desenvolvimento das cooperativas. Com esse mestrado realizado pelo IFPA, em Castanhal, nossas metas convergem e teremos cada vez mais cooperativas aperfeiçoadas e aptas a concorrer no mercado nacional e internacional. Precisamos potencializar nossos talentos e assumir o nosso papel diante da sociedade”, defende Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
MESTRADO
Nesta perspectiva, o Instituto Federal do Pará (IFPA) – Campus Castanhal, por meio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares (PPDRGEA) e do Termo de Convênio Técnico-Científico entre o IFPA e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sescoop/PA), lançou o edital do Processo Seletivo do Curso de Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares no último dia 25. As inscrições começam nesta terça-feira, 31/7 e seguem até o dia 14 de agosto.
Ao todo, são 20 vagas, sendo 16 para funcionários e/ou associados de cooperativas com registro e adimplentes no Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) e quatro para demanda social; distribuídas em duas linhas de pesquisa: Dinâmica e Manejo de Agroecossistemas e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares.
Os candidatos poderão escolher as subáreas de cada linha de pesquisa, a saber: Dinâmica e Manejo de Agroecossistemas – subáreas: agronomia, agroecologia e aquicultura. Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, subáreas: tecnologia e análises de produtos agroindustriais, administração, economia, serviço social e educação.
Segundo o professor do PPDRGEA, Adebaro Alves dos Reis, a ideia do mestrado surgiu do próprio movimento cooperativista. “As cooperativas cobravam isso de nós para que elas pudessem ter mais conhecimento e prática para fortalecer a gestão e aprimorar a produção nos empreendimentos agroalimentares. A nossa expectativa é contribuir para a consolidação do cooperativismo no Pará e, também, das parcerias técnico-científicas com a Universidade de Alicante, da Espanha, onde serão realizados os estágios dos mestrandos em 2020”.
Peixoto de Azevedo (20/7/18) – No norte do estado do Mato Grosso, o trabalho de mais 5,2 mil pequenos mineradores, associados à Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), é a prova de que o cooperativismo vale ouro quando o assunto é aliar produtividade e sustentabilidade. A cooperativa que, em 2018 completa 10 anos de constituição, é considerada pelos órgãos de fiscalização ambiental como um case de sucesso, contribuindo, dessa forma, para a quebra de um paradigma histórico: garimpos destroem o meio ambiente.
Na região de Peixoto de Azevedo isso não acontece mais. Além de estimular os mineradores a explorar apenas as áreas regularizadas, a cooperativa também tem atuado para agilizar a obtenção das licenças prévias, de instalação e de operação, desenvolvendo, ainda, iniciativas de longo prazo que transformam a realidade da extração de ouro, em Mato Grosso.
Para isso, a cooperativa está presente na rotina do garimpeiro desde o início de todo o processo da mineração, oferecendo tanto o suporte legal quanto orientações sobre os aspectos que envolvem a preservação dos recursos naturais, como por exemplo, a remoção da cobertura vegetal da área a ser minerada e sua respectiva recuperação no final do processo.
Outra iniciativa transformadora tem sido desenvolvida junto às escolas públicas da região. Os alunos são estimulados a recolher sementes de árvores nativas e, em troca, a escola recebe um apoio financeiro da cooperativa. As mudas geradas a partir da germinação das sementes são aproveitadas de duas formas. Parte delas é doada aos cooperados para recuperarem as áreas mineradas.
A outra parte das mudas é destinada ao projeto Cidade Verdade, desenvolvido pela Coogavepe em toda sua área de atuação. A ideia é ampliar os percentuais de área verde por habitante em sete cidades mato-grossenses: Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Matupá, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Novo Mundo e Terra Nova do Norte.
A iniciativa, inclusive, ficou em primeiro lugar na categoria Desenvolvimento Sustentável, da 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, realizado em 2016 pelo Sistema OCB.
“Esse trabalho realizado junto ao cooperado e à sociedade tem refletido na preservação dos recursos naturais. Nós, do cooperativismo, acreditamos que a única forma de garantir e atividade garimpeira para as futuras gerações é preservando o meio ambiente”, destaca o presidente da Coogavepe, Gilson Comboim.
Reconhecimento
A atuação da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto também foi reconhecida nesta quinta-feira (19/7), durante a abertura do 4º Seminário das Províncias Metalogenéticas Brasileiras – Província Aurífera Juruena/Teles Pires, realizado pela Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O evento que termina nesta sexta-feira, véspera do Dia do Garimpeiro, contou com a participação de diversos representantes do setor mineral. Dentre as mais de 130 pessoas, estavam garimpeiros, geólogos, estudantes, mineradores e representantes dos governos estadual e municipal.
O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário, também prestigiou o primeiro dia do seminário. Para ele, a programação composta por 19 palestras, visitas técnicas e espaços de perguntas e respostas, nos dois dias do evento, oportuniza o compartilhamento de experiências e conhecimento.
“Todos os que aqui vieram voltarão para casa muito mais ricos, não por causa do ouro, mas pela troca de informações, pelas redes que se formam, por todas as possibilidades de cooperação que surgem depois de um evento como este. Cooperativismo é isso, espaço democrático onde todos têm espaço para manifestar suas ideias e crescer de forma sustentável”, avalia o líder cooperativista.
Exemplo
Por falar em cooperação, um dos apoiadores da quarta edição do seminário é a Coogavepe e, segundo o presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração, Roberto Vargas, uma das reguladoras da atividade mineral no estado, a atuação da cooperativa é um exemplo para todo o país.
“Sempre nos perguntam como é possível extrair a riqueza do solo, atuando dentro da lei e com tanto resultado. E, com alegria, eu cito a Coogavepe. Graças aos seus princípios, o resultado realmente aparece”, enfatiza Vargas.
Oxigênio
Garimpeira, a vice-prefeita da cidade de Peixoto Azevedo, Benta Noleto de Brito Borges, também fez questão de destacar a contribuição da cooperativa para a história do município. “A sustentabilidade é uma prioridade para o governo local, pois acreditamos que ela, aliada à tecnologia, pode melhorar as questões do trabalho do garimpeiro. E a Coogavepe se empenha muito em assegurar a qualidade do trabalho e de vida de quem vive do ouro, pois sabe que o garimpeiro é o oxigênio da nossa região”, reconhece Benta Noleto.
“O trabalho que a Coogavepe vem fazendo nos últimos anos tem contribuído para mudar a realidade do setor mineral tanto no Mato Grosso quanto no restante do país. Ao aliar preservação dos recursos naturais e a atividade garimpeira responsável e consciente, a cooperativa mostra que é possível prosperar de forma respeitosa e eficiente e, isso, fortalece a imagem de todo o movimento cooperativista”, avalia Onofre Cezário.
Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração, o CAGED, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio, e o IBGE: a mineração no Brasil é majoritariamente composta por micro e pequenas empresas (87%). A atividade ocorre em todo o território nacional. O setor produziu, em 2017, mais de dois bilhões de toneladas, faturou US$ 32 bilhões e gerou 180 mil empregos diretos e mais de dois milhões de postos indiretos de trabalho. A produção do setor mineral representa 16,8% do PIB industrial, composto pelo segmento da indústria extrativista, de transformação, produção e distribuição de eletricidade, água, esgoto, limpeza urbana e construção civil.
Ouro e exportação
As exportações do setor mineral em 2017 subiram mais de 30% e o saldo mineral cresceu 27% em relação a 2016. Dessa forma, a atividade mineradora contribuiu, no ano passado, com 30% do saldo comercial brasileiro.
O ouro, por exemplo, é considerado um dos minerais estratégicos da balança comercial do Brasil. Em 2017, foram produzidas 95 toneladas. Esse metal contribuiu com 9% do total mineral exportado pelo país. Para fins de comparação, a produção de ferro, por exemplo, girou em torno de 430 milhões de toneladas no ano passado, representando 68% na balança. (Fontes: Instituto Brasileiro de Mineração, CAGED, MDIC e IBGE)
Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Brasil conta, atualmente, com 79 cooperativas do Ramo Mineral, focadas na produção de ouro, diamante, esmeralda, quartzo, ametista, areia e argila. Juntas, elas reúnem mais de 57,2 mil cooperados.
Dentre os principais desafios para o desenvolvimento sustentável das cooperativas do setor mineral estão questões relacionadas à agilidade no processo de liberação de autorização, permissão ou concessão de áreas para exploração; ampliação de linhas de crédito; capacitação; marco legal; tributação adequada; e o reaproveitamento dos rejeitos e resíduos.
No Mato Grosso, oito cooperativas estão registradas na OCB/MT, das quais: três atuam no segmento outro (a Coogavepe é uma delas); outras três se especializaram na extração de diamante; areia e argila são as atividades das outras duas cooperativas.
Números da Coogavepe
- Completa 10 anos em 2018;
- Conta com 5,2 mil cooperados ativos;
- Atua em sete municípios: Guarantã do Norte, Matupá, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte;
- Foco: ouro, mas tem planos de expandir;
- Produção: cerca de 7 toneladas de ouro, em 2017;
- Principal cliente: mercado financeiro.
Cuiabá (27/7/18) – A energia fotovoltaica, mais conhecida como energia solar, é uma alternativa energética que está em ritmo crescente. Esse assunto ganha força também no cooperativismo, que debate sobre um modelo de cooperativa de energia renovável, onde propõe uma relação econômica de consumo com ganho de escala, que acontece quando pessoas deixam de fazer sozinhas e passam a fazer juntas, ganhando força no mercado.
O Sistema OCB/MT encabeça a discussão sobre essa nova proposta e debate o tema no dia 15 de agosto, em Cuiabá MT, durante o 1º Seminário de Produção de Energia no Cooperativismo: Oportunidades e Desafios. A proposta é discutir sobre oportunidades de produção de energia no cooperativismo e dar conhecimento aos participantes de fontes alternativas de energia, com foco em energia fotovoltaica.
“São temas amplamente possíveis e que demonstram o verdadeiro potencial da geração compartilhada de energia solar de forma cooperativada”, explica o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho. O superintendente Adair Mazzotti, ressalta que “o Sistema OCB/MT quer, com esse Seminário, estimular a ideia da substituição do ‘eu’ pelo ‘nós’ e assim, provocar um melhor entendimento sobre a importância econômica do cooperativismo, fomentando um modelo de negociação e compensação na adoção da energia sustentável, no caso, a partir da geração distribuída”.
A programação do evento começa às 9h do dia 15 de agosto, com a presença de dirigentes, gerentes e gestores das 154 cooperativas de Mato Grosso, de representantes da unidade nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e da cooperativa CERTEL – a maior e a mais antiga na área de eletrificação do país.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apresentar as linhas de financiamento de energia solar para pessoas jurídicas e pessoas físicas, além do Banco do Brasil, como o FCO, o Desenvolve MT, Sicoob Central MT/MS e a cooperativa Sicredi Sudoeste.
Serão debatidos temas como o contexto energético nacional e mato-grossense; produção e demanda de energia no Brasil, e perspectivas futuras; modelos de geração e ambientes de comercialização de energia; políticas de regulamentação e referências nacionais e internacionais; possibilidades de energia no cooperativismo: compensação de energia e comercialização nos mercados livres e regulados; modelo de geração fotovoltaica internacional: cooperativas da Alemanha; Guia de constituição de cooperativas de geração distribuída, e as linhas de financiamento disponíveis no mercado.
Serão apresentados também casos de sucesso como o da CERTEL, da Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (COOBER), em Paragominas (PA) e da Unimed Vale do Sepotuba, de Tangará de Serra / MT, esta com financiamento da Sicredi Sudoeste.
O seminário ocorrerá no Centro de Eventos do Pantanal - Auditório Flores, em Cuiabá, com entrada gratuita, entretanto é necessário se inscrever, pois as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas por meio dos números de telefone (65) 3648-2424 / 3648-2444 ou do site: http://www.ocbmt.coop.br. (Fonte: Sistema OCB/MT)