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Stefanello avalia cenário do Ramo Infra

Stefanello (terceiro da dir. p/ esq.) é o novo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura

Brasília (26/9/18) – Composto por 135 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e gerando cerca de seis mil empregos diretos, o Ramo Infraestrutura tem, diante de si, o grande desafio de manter a CDE, uma subvenção federal construída com a aprovação da Lei nº 13.360/16, e, também, a oportunidade de levar internet banda larga, por meio de fibra ótica nas redes de energia das cooperativas, aos associados do interior do país.

As informações são do novo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Infra, da OCB, Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop). A eleição ocorreu na quarta-feira passada (12/9), em Brasília, durante reunião ordinária dos conselheiros. O mandato tem dois anos e já entrou em vigor.

Jânio Vital Stefanello é natural de Ibirubá/RS. É formado em administração pela Universidade de Passo Fundo/RS – UPF e em Direito pela Universidade de Cruz Alta/RS (Unicruz). Tem Especialização em Marketing e Propaganda pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo/SP.

Na entrevista abaixo, Stefanello afirma que um dos grandes entraves ao desenvolvimento das cooperativas de energia elétrica diz respeito a linhas de crédito. Confira!

 

Atualmente, quais os maiores gargalos do ramo de infraestrutura?

O maior desafio que nós temos é o de alocar recursos para investirmos em modernização (construção de subestações, redes trifásicas no interior e reisolamento de redes, por exemplo). Importante ressaltar que todas as vezes que modernizamos, ou seja, melhoramos o sistema elétrico, nós diminuímos as perdas e podemos investir em outras ações. No campo, por exemplo, todo o sistema foi pensado de acordo com a realidade de 20 anos atrás. Por isso, é necessário modernizar essas redes. E, infelizmente, hoje, não existe nenhum programa para financiar a rede de energia. Precisamos mudar essa realidade.

 

A respeito de tendências, quais são as oportunidades que o setor pode vir a ter?

Temos também uma grande oportunidade no cooperativismo de infraestrutura que é levar banda larga por meio de fibra ótica nas redes de energia das cooperativas aos nossos associados, pensando nos jovens, na sucessão rural. Assim, esse jovem permanece no meio rural, produzindo, participando do negócio e também utilizando tecnologia para agregar valor à sua produção. E a internet, hoje em dia, é fundamental para isso.

 

Quais deverão ser suas prioridades para os próximos dois anos?

A grande prioridade é a manutenção daquilo que já conquistamos. Então, devemos preservar a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), uma subvenção federal construída com a aprovação da Lei nº 13.360/16 e que mostra que o governo brasileiro enxergou a importância do cooperativismo. Para se ter uma ideia, existem 14 cooperativas que irão receber essa subvenção somente agora. Essa, sem dúvida alguma, é uma das nossas prioridades.

Outro fator importante e prioritário é o relacionamento institucional, especialmente com a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, com o Ministério de Minas e Energia e com o novo governo do país. É preciso acompanhar o desenrolar político com os novos gestores em 2019 para avaliarmos quais os possíveis impactos que o setor elétrico poderá ter.

Devemos pensar na nova formatação do Congresso Nacional. Quem serão os deputados e senadores comprometidos com o cooperativismo e identificados com o Ramo Infraestrutura? A gente precisa se preocupar com as respostas para essas questões.

 

O senhor acredita que a diversificação de produtos e serviços, incluindo a diversificação da matriz energética brasileira renovável, é uma tarefa para o cooperativismo?


A geração de energia elétrica através de PCHs - Pequenas Centrais Hidroelétricas, é a principal forma de gerar energia pelas cooperativas. Elas geram uma energia, limpa, renovável e sustentável, contribuindo inclusive para o desenvolvimento regional dos pequenos municípios.

O investimento em outras alternativas de geração, como a fotovoltaica, por exemplo, requer maior estudo quanto a viabilidade técnica e econômica. Acredito que é preciso ter cautela.

Acreditamos que para o meio rural, o retorno do investimento em energia fotovoltaica ainda é incompatível. Mas, especialmente as cooperativas do Nordeste e Norte têm uma bela oportunidade, graças ao percentual de tempo em que a energia solar pode viabilizar o seu funcionamento o que é diferente do Sul.

E ainda falando na questão de diversificação de produtos, além da energia, podemos perceber que os cooperantes também necessitam do acesso às tecnologias para se comunicarem. Por isso, percebo que muitas cooperativas da área da infraestrutura estão levando para o meio rural telefonia e internet. Estas ações, além de tornar as cooperativas mais sustentáveis financeiramente, estimulam a geração de renda e melhor qualidade de vida dos cooperantes. Auxiliando na permanência do jovem no campo.

Prêmio SomosCoop cresce 71% em Mato Grosso

Cuiabá (24/9/18) – As cooperativas de Mato Grosso ganham a cada ano mais destaque no Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, que ocorre de dois em dois anos. Nesta 11ª edição, as cooperativas mato-grossenses inscreveram 41 projetos, número 71% maior do que em 2016, quando foram registradas 24 iniciativas. Em todo Brasil, o Sistema OCB registrou um total de 435 projetos, número 25% maior do que o resultado da última edição do prêmio, ocorrida em 2016, quando foram registradas 349 iniciativas.

Em 2016 o número de participação foi de 16 cooperativas de Mato Grosso e em 2018 subiu para 21, uma evolução de 32%. Isso representa 11% a mais que a participação das cooperativas em âmbito nacional que evoluiu 21%, passando de 221 cooperativas para 267 participantes.

Outra evolução observada foi o percentual quanto a participação das cooperativas de Mato Grosso e em projetos inscritos por elas no Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. Levando em conta que das 267 cooperativas, 21 são de Mato Grosso, isso representa 7,87% das participações. Vale ressaltar, que as cooperativas de Mato Grosso representam 2,1% das cooperativas brasileiras. Quanto aos projetos, esse percentual chega a 9,38% das iniciativas inscritas em 2018 em todo país.

Os 41 projetos inscritos concorrem em seis, das sete categorias do prêmio. As cooperativas de Mato Grosso inscreveram projetos nas categorias: Fidelização (6), Intercooperação (4), Desenvolvimento Sustentável (6), Comunicação e Difusão do Cooperativismo (5), Inovação e Tecnologia (5), e Cooperativa Cidadã (15).

Para a analista de Monitoramento, Georgeana Caldas Siles, “essa expressiva participação se deu pela atuação do Sistema OCB/MT, sensibilizando, incentivando a participação das cooperativas e o acompanhamento expressivo nas inscrições até o último dia”.

O Prêmio SomosCoop - Melhores do Ano, na sua 11ª edição, tem como objetivo reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos seus cooperados e da comunidade onde estão inseridas, e as cooperativas de Mato Grosso não poderiam ficar de fora. “Sabemos o grande potencial que têm as nossas cooperativas e nada mais gratificante que poder incentivá-las a participar”, ressalta Georgeana.

O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano é promovido pelo Sistema OCB. Os vencedores desta edição serão conhecidos no dia 30 de outubro, em uma cerimônia de premiação nacional, em Brasília/DF. (Sistema OCB/MT)

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ELEIÇÕES: Voto é exercício de cidadania



Brasília (19/9/18) – Votar com consciência é mais que um direito; é um dever, especialmente para aqueles que querem fazer parte da construção de um futuro melhor e de um país mais forte. Pensando nisso, o Sistema OCB tem elaborado uma série de materiais (conheça) com a intenção de reforçar a necessidade da participação dos cooperados nas eleições, de forma consciente, responsável e comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do país.

Esse assunto é um dos destaques da revista Paraná Cooperativo deste mês, que traz uma entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre a importância do voto e, ainda, de uma atuação integrada com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que já resultou em diversos ganhos para o setor.

 

Confira!

 

Qual a importância da Frente para o cooperativismo brasileiro?

Após três décadas de atuação legislativa, a Frente Parlamentar do Cooperativismo, a nossa Frencoop, é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional, independentemente da bandeira partidária de seus integrantes ou estado de origem. Os focos são sempre a defesa e o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro.

Para se ter uma ideia dessa força, em pesquisas que realizamos desde 2011 no Congresso, verificamos que, em média, 23% dos deputados e senadores são associados a pelo menos uma cooperativa, e mais deles 90% possuem uma visão positiva do nosso negócio.

Esses números são muito expressivos pois são refletidos na defesa das cooperativas na agenda estratégica do país, com políticas públicas e legislações que levam em conta a sua importância para a inclusão financeira e produtiva, geração de renda, empreendedorismo, acesso a mercados e desenvolvimento regional do país. 

 

De que forma a OCB atua na coordenação e apoio aos parlamentares da Frencoop?

Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades. Esse alinhamento entre OCB e os parlamentares tem rendido uma série de conquistas no que diz respeito à aprovação de leis e ao combate dos dispositivos e proposições que colocam em risco a segurança do nosso movimento.

 

O lançamento anual da Agenda Institucional, além de informar, também é uma forma de melhorar a coesão e o comprometimento da Frente? 

Com certeza. A Agenda Institucional do Cooperativismo é uma ferramenta de trabalho para todos aqueles que se dedicam a contribuir com o desenvolvimento das cooperativas, não apenas os parlamentares. É por isso que ela é feita com foco nos Três Poderes.

O material serve como um roteiro, uma espécie de guia de trabalho, para senadores, deputados, formuladores de políticas públicas e representantes do Judiciário. Além de demandas das nossas cooperativas, a Agenda traz informações relevantes do nosso movimento.

O lançamento anual da Agenda reforça o compromisso do nosso movimento com o país, já que traz os pontos prioritários para o desenvolvimento das cooperativas. Para nós, um cooperativismo forte é sinônimo de uma economia forte.

 

Por que é importante que os cooperativistas de todo o país se unam em torno de candidatos que tenham identificação com o cooperativismo?

Para, exatamente, escolher o candidato que melhor representa os valores e princípios do cooperativismo. Quanto mais o candidato conhece o nosso modelo de negócio, mais ele terá condições de defender os interesses das cooperativas e, assim, mostrar ao país a força do nosso modelo econômico e as vantagens do trabalho conjunto em prol de um mesmo ideal.

Desde a nossa primeira cooperativa no mundo, ainda no século XIX, levamos a prática do desenvolvimento sustentável, baseado no equilíbrio entre o econômico e o social, muito antes disso entrar na moda. Somos, sim, o melhor modelo de negócio que visa a sustentabilidade. É por isso que precisamos ter, cada vez mais, representantes que defendam a nossa bandeira como centro da agenda de decisões do país.

 

Quais os objetivos do Programa de Educação Política das Cooperativas Brasileiras, desenvolvido pela OCB, e que está sendo implantado pela Ocepar?

Acreditamos que podemos fazer a diferença e nos tornarmos a mudança que queremos ver para os próximos anos no Brasil. Para isso, é necessário arregaçarmos as mangas e enfrentemos de peito aberto o desafio de promovermos essa nova realidade. O Programa de Educação Política das Cooperativas Brasileiras tem exatamente esse objetivo: criarmos a cultura de participação efetiva dos nossos milhões de cooperados no processo político.

Esse é um movimento que tem que crescer de baixo para cima, nas conversas de família e entre amigos, na nossa comunidade, para ser realmente efetivo, tendo o engajamento que esperamos. Não basta que um grupo pequeno de lideranças atue nesse sentido, como vimos em outros momentos.

Vivemos num mundo cada vez mais conectado, onde as pessoas têm a oportunidade de serem protagonistas nas tomadas de decisões políticas que interferem no seu dia-a-dia e, em decorrência disso, nos rumos do Brasil. Precisamos conversar e analisar atentamente a melhor forma de contribuímos com nosso país. Essa é hora de todos nós participarmos.

 

Quais as principais propostas do cooperativismo brasileiro aos candidatos a presidente do Brasil? 

O nosso ponto de partida é a compreensão, pelo poder público, do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável e socialmente responsável, capaz de proporcionar inclusão produtiva, geração de renda, acesso a mercados e desenvolvimento regional. Todas as propostas estão sendo discutidas no âmbito da Diretoria Colegiada da OCB, que deverá em breve, aprovar os pontos a serem apresentados aos presidenciáveis.

A partir das propostas que apresentaremos, acreditamos que teremos as portas abertas para o movimento ser cada vez mais entendido como parte da agenda estratégica do país, com a efetivação de políticas públicas que estimulem nossa atuação, com destaque para o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Com este reconhecimento, também conseguiremos evoluir no entendimento da necessidade de novas linhas de financiamento para o devido atendimento às nossas cooperativas, garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos de fiscalização das atividades do negócio cooperativo, assegurar a devida participação das cooperativas em licitações e fomentar o desenvolvimento de marcos regulatórios de apoio ao cooperativismo, em seus diversos setores econômicos.

 

Continue lendo a entrevista...

Cooperativas participam do Festival Sabores de Alagoas

Brasília (28/9/18) – As cooperativas que integram o projeto "Produtos da Roça Cooperativa" participam da 3ª Edição do Festival Sabores de Alagoas levando seus produtos. O evento gastronômico é realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Alagoas (Abrasel) e termina no próximo domingo, dia 30/9, na Praça Multieventos. A programação inclui a presença de 31 bares e restaurantes, seis cooperativas e vai das 17h às 22h.

Os alagoanos poderão adquirir produtos como ovos caipira, queijo coalho, queijo manteiga, queijo muçarela, manteiga, antepasto de palma com tomate cereja, polpas de fruta, pães de macaxeira, batata-doce e inhame; pães de ervas, bolos de massa puba, bolo de macaxeira, mel de abelha, favo de mel, própolis, geleia de umbu, doce de umbu e bala de doce de leite com gengibre.

E também poderão fazer refeições ao preço especial de R$ 15 por mini porções de pratos criados para o evento com o diferencial de ter nas receitas os seguintes ingredientes: camarão, peixe, carne do sol, queijo coalho, queijo manteiga, tapioca, milho, melado de cana, cajá, coco, graviola e caju, representando genuinamente a culinária alagoana.

Além da gastronomia, a programação também terá atividades culturais. Para o presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, essa é mais uma ótima oportunidade para a população conhecer os produtos dos agricultores familiares organizados em cooperativas e degustarem o melhor da gastronomia alagoana.

 

SOMOSCOOP

O projeto "Produtos da Roça Cooperativa" foi implementado pelo Sistema OCB/AL e dele fazem parte as cooperativas Coopeapis, Cafisa, Coopeagro, Coopdelmi, Coopaal e Coopafas. (Sistema OCB/AL)

World Coop Management debate sustentabilidade e competitividade

Brasília (27/9/18) – A quarta edição do World Coop Management (WCM) aconteceu nos dias 24 e 25 de setembro, em Belo Horizonte, no Espaço de Eventos da Unimed-BH, com a participação de 340 dirigentes do cooperativismo brasileiro, de 24 Estados. O Congresso Internacional já se consolidou no calendário do setor, tornando-se referência por fazer uma ponte entre novas tendências e realidade do mercado brasileiro, proporcionando a capacitação das cooperativas e suas equipes por meio dos temas mais importantes e relevantes de estratégia e liderança.

Durante a abertura do congresso, Renato Nobile, superintendente da OCB ressaltou a importância de eventos como o WCM. “Nós existimos enquanto Sistema, mas é por meio do processo de capacitação que vocês líderes, gestores e dirigentes de cooperativas tem a possibilidade de desenvolver os seus trabalhos. Nós do Sistema Nacional com as Unidades Estaduais temos muito orgulho de levar essa responsabilidade de desenvolvimento e melhor representação, defesa e ajuda no desenvolvimento das cooperativas do Brasil inteiro ressaltou.

Na ocasião, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, reforçou a trilha do conhecimento balizada pela Organização. “Capacitar, esse é o caminho que procuramos. A disseminação da capacitação leva inexoravelmente ao sucesso, e é por isso que nós traçamos a trilha de capacitações que é prioritária no Sistema Ocemg. É preciso atentar que nós tivemos diversos ciclos, o do ouro, do café, do minério em Minas, e agora nós estamos no ciclo do conhecimento; ou nós embarcamos nesse ciclo ou vamos continuar eternamente em baixos rankings como o mais recente, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): em educação nós somos o 63ª em 74 países analisados. Então, que cada um faça a sua parte, aprimorando cada vez mais, por que nós estamos fazendo isso”.

Sob a temática Vencendo Desafios, a conferência abordou as principais tendências relacionadas à Sustentabilidade e à Competitividade no meio cooperativista. Com esse foco, a programação contou com palestrantes internacionais e brasileiros.

Ben Caldecott, conselheiro do Projeto de Sustentabilidade do Príncipe de Gales (Inglaterra), alertou que o mundo vive um momento de mudança sem precedentes. “A transição para uma economia sustentável será umas das mais dispendiosas e intensas para a humanidade, porém ela cria uma oportunidade massiva”, afirmou.

Porém, segundo o diretor do Sustainability Solutions Group (SSG), Yuill Herbert, as cooperativas se destacam nesse processo: “Elas estão comprometidas com princípios e valores, entre eles o desenvolvimento sustentável e o comprometimento com a comunidade em que atuam”.

 

COMPETIÇÃO COMO ESTÍMULO

O professor e escritor Leando Karnal observou que “competir é um estímulo para que cada pessoa ou empreendimento saia da zona de conforto. A competição faz como que sejamos melhores e mais presentes nas nossas atividades. É importante pensarmos que enquanto estamos parados ou acomodados, sempre haverá alguém fazendo cursos, participando de eventos e se aprimorando mais”.

A partir de sua experiência como ex-piloto da Royal Air Force, tendo sido prisioneiro de guerra do ditador Saddam Hussein, John Peters deixou como lição a necessidade de a cooperativa procurar agir mais rápido que seus oponentes para ter competitividade. “Atualmente, não são os grandes deixando para traz os pequenos, mas os mais rápidos ultrapassando os mais lentos”, frisou.

 

GESTÃO E LIDERANÇA

“Governança é um desafio-chave para os gestores dos bancos cooperativos da Europa”, comentou o diretor geral da Associação europeia de Bancos Cooperativos, Hervé Guider. O executivo ponderou a relevância de, por exemplo, os membros dos conselhos de cooperativas serem qualificados e capacitados. Nos países do continente, os conselheiros precisam passar por uma prova antes de assumirem o posto.

Peter Drapper, primeiro diretor de Marketing do Manchester United, da Inglaterra, um dos maiores clubes do mundo, acrescentou que os líderes devem exercer o papel de engajar os funcionários. “Se você preside qualquer tipo de empresa o que as pessoas esperam de você é liderança, não interferência. Apenas dê as ferramentas para que tenha condições de ser executado com excelência”, disse.

O empresário Eduardo Tevah complementou: “Engajamento é muito mais profundo que motivação, porque pressupõe envolvimento, senso de propósito, faz com que o colaborador se sinta disposto a fazer seu melhor e seja resiliente”. Segundo Tevah, atualmente nas empresas o índice de pessoas engajadas é de, no máximo, 28% do quadro funcional.

Sobre o contexto político do país em período pré-eleitoral conturbado como o vivido atualmente, o procurador da República Diogo Castor de Mattos relacionou os casos de corrupção e a realidade das instituições governamentais. “Assistindo as demais apresentações sobre o setor privado, levando outro questionamento que impacta direto na situação atual do Brasil: como engajar as pessoas que atuam no setor público, em que boa parte dos funcionários é concursado e os demais são apadrinhados? ”, provocou.

 

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Com o sucesso do WCM, Luís Branco, presidente da Wex, empresa organizadora do evento, lançou para todos os presentes o convite para a conferência do próximo ano. “A edição de 2019 será especial, porque acontecerá dentro da programação do BH Co-operative Summit, um grande encontro a ser realizado no Expominas, de 2 a 4 de outubro, com o diferencial de englobar uma feira do segmento, workshops, rodadas de negócios, entre outras atrações”. Para saber mais informações sobre esse grande evento, basta entrar em contato pelo número: (11) 4861-3909.

OCB se reúne com superintendente da ANTT

Brasília (12/9/18) – Representantes do Sistema OCB se reuniram nesta quarta-feira, em Brasília, com o novo superintendente de Transporte de Passageiros da ANTT, João Paulo Souza. A intenção foi promover um alinhamento institucional entre o setor cooperativista voltado ao transporte e seu ente regulador. Para isso, foi feita uma apresentação dos principais pleitos do segmento transporte de passageiros.

Dentre os assuntos discutidos, esteve a audiência pública convocada pela ANTT para debater o desenvolvimento de resolução que regulamenta a penalidade de reincidência de infração de execução de transporte rodoviário de passageiros não autorizado.

Souza informou que a audiência pública foi suspensa em caráter definitivo e que a Agência estuda a possibilidade de criar um grupo técnico de trabalho com todas as entidades do setor, a fim de propor o Marco Regulatório do Transporte de Passageiros.

Na avaliação dos cooperativistas, esse grupo técnico anunciado pelo novo superintendente será um instrumento efetivo para regulamentar o setor e, ainda, mitigar os problemas que o segmento cooperativista têm enfrentado com relação ao não conhecimento do modelo societário cooperativo.

Setor Lácteo reforça oposição às negociações com a União Europeia

Buenos Aires (12/9/18) – Representantes dos produtores e da indústria leiteira dos países do Mercosul reafirmaram, nesta terça-feira (11/9), durante reunião na Argentina, que deve ser mantida a exclusão dos produtos lácteos no acordo de livre comércio com a União Europeia. O assunto tem causado desconforto desde que surgiu a notícia da ampliação comercial entre os dois blocos.

A reunião entre os representantes do setor leiteiro ocorreu durante a realização do 15º Congresso Pan-Americano de Lácteos, realizado pela Fepale, organismo internacional de representação do setor leiteiro, que também apoia o posicionamento dos produtores e da indústria leiteira quanto à supressão do leite no acordo de livre comércio.

Os trabalhos para o estabelecimento do acordo entre o Mercosul e a União Europeia não é uma novidade, mas há um grande esforço para que as negociações sobre os lácteos sejam definitivamente encerradas. O acordo abrange uma série de produtos, inclusive os agropecuários.

Os representantes do setor leiteiro dos países do Mercosul (a Organização das Cooperativas Brasileiras está entre os representantes verde-e-amarelos) são contrários à entrada do leite e seus derivados no acordo de livre comércio, pois entendem que as barreiras sanitárias e a política de incentivo à produção comprometerão a viabilidade do setor nos cinco países que integram o bloco.

Após discutirem a questão, os representantes do Brasil, da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Chile decidiram elaborar um documento destinado aos governos de seus países, a fim de demonstrar o posicionamento do setor que, unanimemente, é contra a entrada dos produtos lácteos no acordo de livre comércio com a UE.

Comissão intensifica julgamento de projetos do Prêmio SomosCoop

Brasília (26/9/18) – O julgamento dos projetos inscritos na edição deste ano do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano estão a todo vapor. A expectativa é de que a relação com os nomes das cooperativas finalistas seja publicada na tarde da próxima segunda-feira, no site do Sistema OCB. Nesta edição, 267 cooperativas inscreveram um total de 437 projetos, número 25% maior do que o resultado da última edição do prêmio, ocorrida em 2016, quando foram registradas 349 iniciativas. A cerimônia de entrega do troféu ocorre no dia 30 de outubro, em Brasília.

O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano está na 11ª edição e objetiva reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos brasileiros. Está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, a categoria Cooperjovem. Alusiva ao programa nacional homônimo, a nova categoria premia os projetos que buscam disseminar nas escolas e na comunidade a cultura da cooperação, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo.

Quer saber mais? Acesse www.premiosomoscoop.coop.br.

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Lançado o 2º ciclo do programa Qualifica

Lançamento 2 Clico Qualifica-9613

Brasília (11/9/18) – Juntas, as 345 Unimeds compõem o maior sistema de cooperativas de saúde do mundo, graças à constante preocupação com a eficiência da gestão, sempre focada em seus mais de 114 mil cooperados e nos 18 milhões de beneficiários. E para mostrar que a busca da excelência faz parte do DNA cooperativista, a Unimed do Brasil, a Faculdade Unimed e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) lançaram o segundo ciclo do programa Qualifica.

O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo Brasileiro, em Brasília, nesta terça-feira (11/9), e contou com a presença de representantes das cooperativas-foco do segundo ciclo do programa e, também, das organizações estaduais do Sistema OCB, do qual o Sescoop faz parte.

O objetivo do programa Qualifica é padronizar os procedimentos operacionais, visando a sustentabilidade da marca, a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos beneficiários e a redução dos custos assistenciais das cooperativas. Para isso, a metodologia inclui capacitar colaboradores em boas práticas de gestão, de liderança e de melhorias dos processos, visando às certificações ISO 9001:2015, RN nº 277 e Organização Nacional de Acreditação (ONA) - níveis I, II e III.

O Qualifica é um projeto alinhado ao Mapa Estratégico da Unimed do Brasil e contempla o Programa de Gestão Integrada da Qualidade para Operadoras de Planos de Saúde Unimed e para Recursos Próprios Hospitalares. O segundo ciclo envolve a participação de 38 Unimeds. O investimento é de cerca de R$ 7 milhões e a programação tem duração de 18 meses.

 

1º CICLO

O primeiro ciclo do programa Qualifica ocorreu entre os anos de 2015 e 2017. Seus resultados foram o foco da apresentação do vice-presidente da Unimed do Brasil, Alberto Gugelmin Neto. Ele fez questão de destacar a necessidade de se investir em formação profissional para que, dessa forma, seja possível competir no mercado, prestando um serviço cada vez melhor tanto ao cooperado quanto ao beneficiário.

Dentre os números avaliados como positivos e apresentados pelo executivo, estão os seguintes:

  • 80 Unimeds, das quais 29 obtiveram a certificação emitida por entidade acreditadora independente;
  • Melhora do desempenho econômico-financeiro de 43% das cooperativas participantes;
  • 90% melhoraram seu Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Dessas, 48% subiram de faixa;
  • 83% melhoraram sua classificação no Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade.

 

“O que nós podemos afirmar, após verificar números como esses é que o programa Qualifica preparou as cooperativas para alcançarem esses resultados. Isso nos mostra que estamos no caminho certo”, avalia o vice-presidente da Unimed do Brasil, Alberto Gugelmin Neto.

 

ABERTURA

Durante a abertura, os representantes da Unimed do Brasil, da Faculdade Unimed e do Sescoop destacaram a importância da parceria em mais uma ação, cuja base se encontra na busca da excelência pela gestão.

 

LAÇOS

“Estamos muito satisfeitos com a parceria que temos com a Unimed do Brasil e a Faculdade Unimed. Sem dúvida alguma, o segundo ciclo do programa Qualifica terá resultados tão positivos quanto o primeiro. Para nós, é sempre um prazer estreitar os laços por meio de uma atuação que envolve as cooperativas interessadas em melhorar sua gestão, um dos focos do Sescoop”. Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB.

 

EMPENHO

“Nós temos um trabalho muito intenso para melhorar a qualidade de vida dos nossos cooperados e, ainda, visando o crescimento das cooperativas brasileiras. Por isso, muito do que fazemos prevê a correção das distorções do mercado, mas boa parte desse dever de casa passa pelo aperfeiçoamento da gestão das cooperativas e isso vocês estão fazendo muito bem. Esse programa vai auxiliar bastante, com certeza”. Edvaldo Del Grande, presidente do Sistema Ocesp e diretor da OCB.

 

ACOLHIMENTO

O lançamento do segundo ciclo do programa Qualifica contou ainda com a participação do diretor de Educação Corporativa e Acadêmica da Faculdade Unimed, Ary Célio de Oliveira, que fez questão de agradecer ao Sistema OCB pela parceria e pelo acolhimento de todas as necessidades e projetos do Sistema Unimed.

O superintendente da Unimed do Brasil, Rodolfo Maritano, também prestigiou o evento. Segundo ele, o trabalho do Sescoop confere robustez ao cooperativismo de saúde, contribuindo muito com a melhoria do adequado tratamento tanto ao beneficiário quanto ao cooperado.

 

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Inscrições no Prêmio SomosCoop - Melhores do Ano crescem 25%

Brasília (4/9/18) – As inscrições para participar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano terminaram, mas o trabalho da comissão julgadora está prestes a começar. Nesta edição, 267 cooperativas inscreveram um total de 437 projetos, número 25% maior do que o resultado da última edição do prêmio, ocorrida em 2016, quando foram registradas 349 iniciativas. Os finalistas devem ser conhecidos no dia 25/9 e a cerimônia de entrega do troféu ocorre no dia 30 de outubro, em Brasília.

“Estamos muito satisfeitos com o engajamento de nossas cooperativas. Isso mostra o quanto elas estão se preparando para enfrentar os desafios do mercado, sempre de olho nas pessoas, nos resultados e na melhoria de seus processos”, avalia Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano está na 11ª edição e objetiva reconhecer e valorizar nacionalmente as iniciativas realizadas pelas cooperativas que melhoram a vida dos brasileiros. Está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, a categoria Cooperjovem. Alusiva ao programa nacional homônimo, a nova categoria premia os projetos que buscam disseminar nas escolas e na comunidade a cultura da cooperação, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo.

Quer saber mais? Acesse www.premiosomoscoop.coop.br.

Dia C: Bahia reforça campanha de doação de órgãos

Brasília (18/9/18) – Ser cooperativista é agir com solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade. É pensando assim que voluntários de 31 cooperativas baianas, atuantes em 65 municípios, unem suas forças em torno de uma causa social: o incentivo à doação de órgãos, mostrando que as atitudes simples são capazes de mudar a realidade de muita gente, em todos os cantos do país.

Desde ano passado, a campanha estadual Coopere com a Vida: Seja doador de órgãos e avise a sua família é a atividade escolhida e coordenada pelo Sistema OCEB, como parte da celebração do Dia de Cooperar (Dia C), um grande movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, com o irrestrito apoio do Sistema OCB e de suas unidades estaduais, fazendo parte da agenda estratégica do cooperativismo brasileiro.

 

FILA DE ESPERA

A campanha de doação de órgãos tem por objetivo chamar a atenção para uma difícil realidade: a fila de espera por uma doação na Bahia ainda é alta. São 1.633 pacientes cadastrados na lista, esperando por um rim, um fígado, um coração, um pulmão e córneas, dentre outros.

 

MAIOR DEMANDA

Segundo informações do Registro Baiano de Transplantes, com base no mês de julho/18, a maior parte das pessoas dessa lista (916 pacientes) aguarda a doação de um rim. Em segundo lugar, está a demanda por córneas (710 pessoas). E, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), existem mais de 30 mil pacientes cadastrados em lista de espera para transplante de um dos seguintes órgãos: rim, fígado, coração, pulmão, pâncreas e córnea.

 

DESAFIO

O desafio de ampliar o número de transplantes tanto na Bahia quanto no Brasil passa pela superação de uma das principais dificuldades apontadas pela ABTO: a recusa familiar à doação. Atentas a essa situação, cooperativas de diferentes regiões da Bahia se comprometeram com a campanha “Coopere com a Vida” e se programam para realizar, do dia 21 de setembro até o fim do ano, uma grande mobilização.

 

AÇÕES

Está prevista a realização de palestras educativas, panfletagem, caminhada em prol da campanha, mobilização por meio de redes sociais e canais de comunicação, envolvendo colaboradores e integrantes das cooperativas, além de familiares e amigos, com a intenção de chamar a atenção para a necessidade do engajamento popular neste ato humanitário e de solidariedade.

 

CELEBRAÇÃO

Na capital baiana, o auge da campanha ocorrerá no dia 22 de setembro, próximo sábado, com a realização da VI Caminhada Cooperativista Baiana no Dique do Tororó, a partir das 7h30. O evento é aberto à participação do público que queira prestigiar e incentivar a doação de órgãos. (Com informações do Sistema OCEB)

Cooperativismo do Pará apresenta propostas a candidatos

Brasília (17/9/18) – O cooperativismo transforma realidades na medida em que gera emprego, trabalho e renda. Isso quer dizer que, economicamente falando, a atuação eficiente das cooperativas constitui uma das ferramentas mais estratégicas para os governos preocupados com o desenvolvimento de sua região. E para contribuir com o crescimento socioeconômico do Pará, o Sistema OCB/PA acaba de concluir a edição de sua Agenda Política, um documento que contém as principais demandas dos 11 ramos do cooperativismo presentes no estado e que deverá ser entregue aos candidatos ao governo.

Atualmente o movimento cooperativista paraense envolve cerca de 200 mil pessoas entre cooperados, empregados de cooperativas e beneficiados. Mas quer envolver muito mais! Por isso, a expectativa é de que até o fim das eleições, todos os candidatos ao governo do estado recebam o documento, construído a partir das demandas levantadas pelos conselheiros da entidade que atuam como representantes dos ramos no estado.

O Sistema OCB/PA também pretende fazer um lançamento oficial da Agenda Política até o final deste mês, distribuindo o documento à sociedade e, ainda, aos candidatos paraenses ao Senado e câmaras de deputados (estadual e federal).

 

AGRO

Para o Ramo Agropecuário, um dos mais expressivos da economia paraense, as prioridades são promover o fortalecimento da organização e a profissionalização das cooperativas, por meio de políticas públicas de incentivo similares ao Plano Safra. Outra proposta é a criação de lei específica que permita a contratação de cooperativas locais.

“São empreendimentos geradores de desenvolvimento para o pequeno produtor que, sozinho, não conseguiria atender a grandes mercados e volumes produtivos. É preciso ter um olhar especial para fomentar o crescimento desse ramo, tão importante para a economia e abastecimento do nosso estado”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

CRÉDITO E INFRA

Já para o Ramo Crédito, a proposta é a aprovação de lei que garanta a participação das cooperativas no sistema de consignação para servidores ativos e inativos do Pará. No ramo Infraestrutura, a prioridade é o apoio à instalação de unidades de geração de energia renovável e o desenvolvimento das cooperativas por meio de financiamentos específicos.

 

EDUCACIONAL

Outra proposta prioritária é na área da educação, e pede mais apoio ao desenvolvimento das cooperativas do Ramo Educacional e incentivando a educação cooperativista nas escolas por meio de parcerias público-privadas, a exemplo do que já ocorre em Santa Izabel e Castanhal com o programa Cooperjovem. Atualmente, existem sete cooperativas, 224 cooperados e 10 mil alunos no ramo.

Já para as singulares de produção, que agregam cooperados em segmentos como abate de animais, comercialização de máquinas e comércio varejista de bijuterias ou artesanatos, as propostas são apoio no assessoramento técnico para desenvolvimento das cooperativas e o fomento à comercialização de seus produtos.

 

SAÚDE

Na área da saúde, a prioridade é a aprovação do projeto de lei 7.419/ 2006, que trata sobre as operadoras de planos de saúde. O projeto estabelece a ampliação de coberturas dos planos privados, muitas vezes sem aplicabilidade real ou com temas previstos na própria Lei 9.656/ 1998 ou em resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 

MINERAL

Apesar de ser a maior responsável pelo volume de exportação paraense, a atividade mineral executada pelas cooperativas ainda não é expressiva. A proposta é o tratamento diferenciado às cooperativas de garimpeiros nos processos de concessão de lavras e licenciamento ambiental, alinhamento de impostos e taxas relativas à administração direta e indireta do Estado e regulação do seu funcionamento, por ser empresa social sem fins lucrativos.

 

TRABALHO E TRANSPORTE

Já para as cooperativas de trabalho, a prioridade é abrigar nos editais públicos a possibilidade de contratação dos serviços ofertados por elas e, no ramo transporte, promover tratamento diferenciado das cooperativas, assim como a discussão com os órgãos de controle.

 

ACESSE

O documento completo pode ser acessado no site www.paracooperativo.coop.br

Ramo Infraestrutura tem novo coordenador

Brasília (13/9/18) – Jânio Stefanello, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop) é o novo coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Infra, da OCB. A eleição ocorreu nesta quarta-feira (12/9), em Brasília, durante reunião ordinária do colegiado. O mandato tem dois anos e já entrou em vigor.

Para o cooperativista, um dos grandes desafios para o Ramo Infraestrutura é a modernização do setor, sobretudo em aspectos como redes inteligentes e telecomunicação, que trazem mais conforto à vida dos cooperados e eficiência no uso de energia elétrica. “Além disso, temos desafios na implementação da geração distribuída no país e, também, devemos lutar por linhas de crédito mais adequadas às nossas atividades”, argumenta.

Atualmente, o Ramo Infraestrutura é composto por: 135 cooperativas, mais de 1 milhão de cooperados e gera cerca de seis mil empregos diretos.

 

PERFIL

Jânio Vital Stefanello é natural de Ibirubá/RS. É formado em administração pela Universidade de Passo Fundo/RS – UPF e em Direito pela Universidade de Cruz Alta/RS (Unicruz). Tem Especialização em Marketing e Propaganda pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo/SP.

Atualmente preside as seguintes entidades: Coprel Cooperativa de Energia; INFRACOOP - Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura; FECOERGS - Federação das Cooperativas de Energia do Estado do Rio Grande do Sul e a usina geradora Boca do Monte Energia Rincão do Ivaí.

OCB organiza missão comercial à China

Brasília (28/8/18) – Ainda dá tempo de as cooperativas agropecuárias se inscreverem na seleção dos brasileiros que farão parte da missão cooperativista responsável por apresentar, em novembro, os produtos verde-e-amarelos a compradores chineses. A viagem comercial está sendo organizada pela OCB e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão procurar a unidade da OCB no seu estado de origem até o dia 31/8. Em caso de dúvidas, encaminhar um e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou ligar para (61) 3217-2142.

 

ROTEIRO

A agenda da delegação incluirá encontros em Pequim e Xangai. Na capital chinesa, a comitiva se encontrará com cooperativas locais atuantes no comércio internacional, com representantes da Embaixada do Brasil e do escritório da Apex. Na embaixada, a comitiva se encontrará com importadores locais de diversos setores e terá a oportunidade de participar, ainda, de um almoço com produtos de cooperativas. Já em Xangai, o grupo se encontrará com as principais tradings com atuação no Brasil, além de participar do Pavilhão do Brasil na feira China International Import Expo.


Leia mais sobre o assunto

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OCB participa de debate com presidenciáveis

Crédito: CNA

Brasília (29/8/18) – Representantes do movimento cooperativista participaram nesta quarta-feira do debate entre os candidatos à Presidência da República e os representantes do agronegócio brasileiro, promovido em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além de discorrerem sobre suas propostas para o setor caso vençam as eleições, os candidatos receberam o documento O futuro é Agro 2018-2030, elaborado pela CNA, com o apoio do Conselho das Entidades do Setor Agropecuário (Conselho do Agro).

Esse conselho reúne 15 entidades que representam os produtores rurais de diversas cadeias produtivas e segmentos da agropecuária. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), por exemplo, representa e defende os interesses do cooperativismo no colegiado.

Por parte das cooperativas agropecuárias estiveram: o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, o presidente do Sistema Ocesp, Edvaldo Del Grande, o representante da região Norte na diretoria da OCB, Petrucio Magalhães, e o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues.

 

COOPERATIVISMO

A OCB também está concluindo a edição de um documento a ser entregue aos presidenciáveis. A expectativa é de que, até a semana que vem, a entrega das propostas do movimento cooperativista aos candidatos ao Palácio do Planalto seja iniciada.

 

DINÂMICA

A participação dos candidatos no debate promovido nesta quarta-feira pela CNA foi definida por sorteio. O primeiro presidenciável a falar de suas propostas de governo para pecuaristas e produtores rurais na CNA foi Geraldo Alckmin. Depois foi a vez de Henrique Meirelles. Na sequência, Álvaro Dias e Marina Silva falaram das medidas que pretendem aplicar para atender às demandas do setor. Ciro Gomes e Jair Bolsonaro não participaram.

 

PROPOSTAS

Confira abaixo, as 10 prioridades apontadas pela CNA para o setor agropecuário brasileiro:

1. Prosseguir com as reformas necessárias, em especial a tributária e a previdenciária. A modernização do sistema tributário dará maior competitividade ao setor agropecuário.

2. Priorizar o seguro rural e demais instrumentos de gestão de riscos, como forma de garantir renda ao produtor e atrair novas fontes de financiamento para o setor.

3. Firmar acordos comerciais para promover a competitividade da agropecuária brasileira com prioridade nos principais mercados importadores de alimentos, como Coreia do Sul, México, União Europeia, Japão, bem como estabelecer parcerias estratégicas que favoreçam o fluxo comercial com China, Estados Unidos e Aliança do Pacífico.

4. Apoiar políticas públicas voltadas para o crescimento sustentável do setor, em especial aquelas que regulam o uso dos recursos naturais baseado em agricultura inteligente, competitiva e provedora de serviços ambientais.

5. Garantir segurança jurídica no campo por meio da melhoria do arcabouço legal das questões fundiárias, das normas trabalhistas que possuem subjetividade e das iniciativas que reduzam a criminalidade no campo.

6. Fomentar o desenvolvimento tecnológico no âmbito da comunicação, geociência e biotecnologia, ampliando as oportunidades de acesso às tecnologias para o homem do campo.

7. Criar ambiente regulatório mais transparente com objetivo de impedir práticas monopolistas e promover a livre iniciativa, evitando qualquer tipo de tabelamento, como forma de atrair investimentos privados destinados à integração dos modais de transportes e à melhoria da armazenagem.

8. Fortalecer o Sistema de Defesa Agropecuária para que seja mais ágil e eficiente, por meio de métricas objetivas, estabelecidas conjuntamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e setor privado.

9. Ampliar o volume de recursos destinados às ações de assistência técnica, de forma harmônica entre os diferentes perfis de produtores, com intuito de melhorar a difusão de tecnologias e a gestão das propriedades rurais.

10. Desenvolver políticas públicas focadas na ampliação da produção de biocombustíveis, como o RenovaBio, com o objetivo de reduzir as emissões dos gases do efeito estufa.

Simulador mostra vantagens da energia solar

Brasília (27/8/18)Durante a Intersolar, maior evento de energia solar da América Latina, que ocorre em São Paulo, de amanhã à quinta-feira (30/8), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Grupo de Pesquisa Estratégica Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina, apresenta o simulador de consumo de energia para as cooperativas, durante o painel A cooperativa solar e o projeto solar comunitário no Brasil.

Com o objetivo de incentivar as cooperativas a gerarem a própria energia de forma sustentável, o simulador, inédito no Brasil, faz as contas online, mostra o desempenho econômico da cooperativa, fornece informações importantes sobre o tamanho da usina, a demanda real, além de dados como área, equipamentos e, o mais importante, o retorno de capital.

“Essas informações são vitais para dar o direcionamento econômico aos interessados. Com ele, é possível informar a quantidade necessária de energia solar para compensar o abastecimento por energia elétrica e saber quanto o futuro cooperado vai poupar de energia e qual o valor do investimento”, diz Marco Morato, analista técnico e econômico da OCB.

Inicialmente o simulador foi desenvolvido para atender às demandas individuais de pessoas físicas e jurídicas interessadas em obter energia por meio de fontes renováveis. “Como os resultados foram positivos, optamos por oferecê-lo às cooperativas”, continua Morato.

Por meio dessa iniciativa, a OCB incentiva a geração de energia renovável e contribui para que a energia fotovoltaica conectada à rede se torne mais conhecida e utilizada tanto no Brasil quanto na América Latina. “Esse projeto reforça nossa preocupação com os recursos renováveis”, afirma Morato.

Das 110 cooperativas que adotaram a geração distribuída, mais de 90% utilizam sistemas fotovoltaicos, contudo, a OCB percebe que há uma tendência por novas fontes de geração, considerando o melhor aproveitamento regional.

 

SUCESSO

Já existem cases de boas práticas no Brasil. Uma delas é o Guia de Constituição de Cooperativas de Geração Distribuída Fotovoltaica, desenvolvido pela OCB, em parceria com a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e DGRV, Confederação Alemã de Cooperativas. O material, disponível em formato impresso e digital, explica o que é uma cooperativa de geração distribuída, como montar sua estrutura e formalizá-la, os cuidados na preparação dos estudos de viabilidade e diferentes modelos de negócio, entre outros temas.

O simulador vai ser instalado no site do Programa América do Sol, uma iniciativa do Instituto para o Desenvolvimento das Energias Alternativas na América Latina (IDEAL), com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, que tem por objetivo transformar a América Latina no continente da energia solar.

O simulador solar, lançado em 2013, é uma ferramenta online inovadora, que permite a qualquer consumidor calcular um sistema fotovoltaico conectado à rede para atender a demanda energética de sua edificação, além do acesso a um cadastro online das empresas que atuam no mercado brasileiro, que já reúne mais de 900 cadastros.


SOBRE A OCB

O movimento cooperativista no país é representado oficialmente pelo Sistema OCB, com suas três entidades: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 estaduais – localizadas nas capitais de cada estado e, também, no Distrito Federal. Seu papel é trabalhar pelo fortalecimento do cooperativismo no Brasil. A soma de todas essas forças tem um importante objetivo comum: potencializar a presença do setor na economia e na sociedade brasileira.

 

Informações à imprensa

In Press Porter Novelli

Taís Barros - (11) 3323-1563

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Intercoop discute autogestão nas cooperativas

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Brasília (21/8/18) – “Vamos mostrar para o Brasil que o cooperativismo pode fazer a diferença com sua paixão, excelência em produtos e serviços, com competência e profissionalismo. Todos esses ingredientes são necessários no processo de mudança que precisamos, queremos e merecemos.” Com essa fala, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, deu boas-vindas aos mais de 500 participantes do Intercoop, evento focado nos ramos Agro, Crédito, Saúde e Transporte e que ocorre em Brasília até amanhã.

Márcio Freitas fez questão de destacar que o Brasil tem grandes desafios pela frente e que, neste momento de transição de governos, o cooperativismo precisa ser encarado como um banco de respostas para superar muitos dos obstáculos ao desenvolvimento socioeconômico da nação brasileira.

“Os princípios e valores que norteiam o nosso jeito de fazer negócios e de gerar resultados vão ao encontro das necessidades da sociedade moderna que demanda, cada vez mais, produtos e serviços com alto teor de responsabilidade e compromisso com o meio ambiente. Nós fazemos isso, desde sempre”, enfatiza o líder cooperativista.

 

AUTOGESTÃO

No total, 300 cooperativas, de todas as regiões do país, participam do Intercoop. O público também conta com representantes das organizações estaduais do Sistema OCB, responsável por toda a programação pautada no processo de autogestão no negócio cooperativo. O objetivo do evento é disseminar boas práticas de gestão entre as cooperativas e estimular a entrada delas em novos mercados.

João Paulo Koslovski
João Paulo Koslovski (Foto: Guilherme Kardel)

O assunto foi o tema-central da palestra do João Paulo Koslovski, uma das referências do movimento cooperativista nacional. Ele discorreu brevemente sobre a história do cooperativismo e da autogestão, frisando que o negócio cooperativo possui sua base, por natureza, na prestação de um serviço de excelência para o cooperado.

“Uma cooperativa precisa servir às pessoas que a criaram. Ela nasce para isso e, também, para otimizar os investimentos e dar resultados socioeconômicos. Então, a autogestão tem em si a identidade do cooperativismo, já que a cooperativa é resultado da vontade de seus cooperados. Aliás, a autogestão é a excelência da democracia”, ressalta Koslovski.

Ex-presidente do Sistema Ocepar, Koslovski foi enfático ao comentar que o cooperativismo no Brasil é a soma do trabalho de cada uma das pessoas que fazem da cooperação uma escolha, praticando-a todos os dias.

 

CENÁRIO POLÍTICO
Juan Jensen
Juan Jensen (Foto: Guilherme Kardel)

Outro momento de destaque na programação do Intercoop foi a palestra de Juan Jensen, mestre e doutor em Teoria Econômica pela Universidade de São Paulo, que fez um panorama do cenário político e econômico para os próximos anos, considerando as eleições deste ano. Ele apresentou os riscos e as oportunidades para o setor cooperativista. Em linhas gerais, o especialista afirmou que “não há solução fácil e nem milagres e que a recondução da economia brasileira depende, necessariamente, da reforma da Previdência.” 

Para o ramo Agropecuário, por exemplo, Jensen apontou as exportações como um caminho favorável diante de um cenário pessimista. Já para as cooperativas de saúde e crédito, os negócios dependem da melhoria da economia, pois estão atrelados à capacidade de renda da população. Segundo ele, nesses dois casos, a taxa de desemprego precisa diminuir para alavancar os negócios.

 

PROGRAMAÇÃO

O Intercoop é uma iniciativa que reúne, em si, três importantes eventos:

  • Seminário de Autogestão: tem por objetivo desenvolver as lideranças para aprimorar a análise do desempenho da cooperativa, pois é de responsabilidade a avaliação da competitividade do negócio, com base em referenciais comparativos do setor e do mercado.
  • Espaço Cooperação: O Espaço Cooperação é uma área de exposição, que deverá fomentar a intercooperação. Cinco estandes foram montados para as confederações de cooperativas dos ramos Crédito e Saúde apresentarem seus portfólios de produtos e serviços. Além disso, há oito ilhas de degustação e apresentação de produtos de cooperativas agropecuárias e de trabalho, tais como embutidos e congelados, sucos, frutas, derivados de leite, café, bolsas e afins, além de itens de papelaria e biojoias.
  • Encontro de Superintendentes: Será iniciado o processo de planejamento das ações do movimento cooperativista em 2019. Dentre os pontos a serem discutidos está a realização do Congresso Brasileiro do Cooperativismo.

 

SOMOSCOOP

O público também poderá visitar o estande personalizado do movimento SomosCoop, no qual se espera divulgar seus objetivos e sensibilizar mais cooperativas a fazerem o uso do carimbo da campanha em seus produtos e serviços.

 

AMANHÃ

Nesta quarta-feira, assuntos como recuperação de créditos tributários e os cenários do leite, de frutas, grãos, insumos e carnes também serão debatidos pelos representantes das cooperativas. Haverá a apresentação de casos de algumas cooperativas que encontraram formas inovadoras para contornar a crise, em aspectos como fornecedores, sucessão, necessidades do cliente, compliance e, ainda, modelo de negócio cooperativista.

 

FOTOS

Confira, aqui, as imagens de como foi o primerio dia do Intercoop. 

Cooperativas planejam o futuro do cooperativismo baiano

Salvador (4/9/18) – Planejar o futuro do cooperativismo baiano de forma democrática. Com esse objetivo, o Sistema OCEB reuniu mais de 260 cooperativistas entre os meses de julho e agosto, em seis regiões da Bahia, para a sexta edição do Encontro Regional de Presidentes, Dirigentes e Gestores do Cooperativismo Baiano (Direcoop). O evento já faz parte da agenda institucional e é fundamental para debater temas voltados ao desenvolvimento das cooperativas do estado.

A metodologia mais uma vez garantiu que, assim como nos anos anteriores, as cooperativas tivessem voz e vez, pois seus representantes elegeram 10 ações estratégicas que vão nortear a execução do Plano de Trabalho do Sistema OCEB em 2019.

Vale ressaltar que o que as lideranças cooperativistas fizeram nos encontros regionais já foi fruto de um trabalho anterior, realizado durante o evento de Planejamento Estratégico Sistêmico 2019-2022 (saiba mais), que reuniu representantes dos conselhos administrativo, diretor, fiscal e de ética junto com as equipes do Sistema OCEB para definirem os rumos e o futuro do cooperativismo baiano, sob a coordenação do Sistema OCB.

 

AÇÕES ESTRATÉGICAS

Confira, abaixo, as 10 prioridades para 2019, escolhidas pelas cooperativas baianas:
 

- Desenvolver ações de educação cooperativista em diferentes modalidades para as cooperativas e comunidades;

- Estimular as cooperativas a terem foco em mercado para a melhoria dos resultados;

- Elaborar e disponibilizar estudos econômicos e de mercado por ramo e regiões;

- Conhecer e disseminar boas práticas de gestão;

- Estimular o consumo de produtos e serviços das cooperativas baianas;

- Sensibilizar o Poder Judiciário, na instância estadual, sobre a adequada interpretação do marco regulatório do cooperativismo;

- Fomentar a intercooperação, com foco na promoção de oportunidades de negócio;

- Implantar um programa de certificação de dirigentes para atendimento a todos os ramos do cooperativismo;

- Aprimorar os processos estratégicos e administrativos;

- Melhorar os meios de acesso das informações das cooperativas por meio de sistemas informatizados.

 

Essas prioridades vão orientar a elaboração dos projetos e atividades da OCEB e do Sescoop/BA, em 2019, que estão comprometidas com a visão de futuro do movimento cooperativista brasileiro: Em 2025, o cooperativismo será reconhecido pela sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade dos cooperados.

 

PROPOSTAS E ELEIÇÕES

Outro ponto alto do Direcoop foi o debate sobre as cartas destinadas aos candidatos a governador, deputado federal e deputado estadual das eleições deste ano. Em todas as cidades, o público opinou e validou as proposições apresentadas nos documentos e, além disso, refletiu sobre as reinvindicações que estão em pauta no Congresso Nacional para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil.

 

RESULTADOS

Para o presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, o Direcoop se consolida como espaço democrático para construção do planejamento estratégico voltado para o cooperativismo baiano e de legitimação do trabalho do Sistema OCEB, pois mais de 40 presidentes de cooperativas baianas participaram desse ciclo de encontros e conheceram ainda mais sobre o que tem sido feito para atender as demandas do movimento cooperativista do estado.

Dia nacional do voluntário é celebrado em 28/8

Brasília (28/8/18) – Há quem diga que o povo brasileiro é um dos mais solidários do mundo e o IBGE mostra que essa máxima é verdadeira, quando o assunto é colocar a mão na massa e ajudar alguém. Para se ter uma ideia, 7,4 milhões de brasileiros doam além de recursos materiais, parte de seu tempo e, assim, fazem valer a pena a celebração do Dia Nacional do Voluntariado, comemorado nesta terça-feira, 28/8, em todo o país.

É gente como a Rosa Maria Rosa, lá do Maranhão. Depois de fazer parte do público-alvo das ações voluntárias, atualmente ela é uma das 121 mil pessoas que se dedicaram, no ano passado, a contribuir com a construção de um mundo mais justo, feliz, equilibrado e com mais oportunidades para todos, por meio das iniciativas do Dia de Cooperar (Dia C).

Os projetos estruturadores capitaneados por mais 1,5 mil cooperativas em todas as regiões do país e apoiadas pelas unidades estaduais do Sistema OCB beneficiaram mais de dois milhões de pessoas em 2017.

Essas iniciativas estão alinhadas, desde 2016, aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, com vistas à erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030. Aliás, o próprio IBGE afirma que a realidade vivida por Rosa Maria Rosa, antes de conhecer o poder da cooperação, ainda sufoca 52 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de R$ 387 por mês.

O dado é da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado pelo IBGE no final de 2017, e mostra o quanto o Brasil ainda precisa caminhar quando o assunto é geração de trabalho, emprego, renda e cidadania.

E, para potencializar o alcance das iniciativas das cooperativas não só do Brasil, mas de outros 10 países, está ocorrendo, desde ontem, em Brasília, o Workshop Internacional Cooperativas para o Desenvolvimento Sustentável, Inclusão Social e ODS. O evento, promovido pelo Sistema OCB em parceria com a ONU e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, vai até amanhã (29/8).

 

BONS EXEMPLOS

Ao longo do evento casos que mostram o comprometimento das cooperativas com a comunidade onde está inserida estão sendo apresentados. Aqui no Brasil (no Amapá), por exemplo, a Cooceap organizou pescadores e garantiu que, após o sucesso da cooperativa, uma escola fosse montada para atender 400 crianças. “Essa atuação é muito importante porque o poder público não consegue oferecer todos os serviços”, comentou presidente da cooperativa, Raimundo Reis Nobre.

 

PARAGUAI

Nilton Adalberto Maidana Veja, representante do Instituto Nacional do Cooperativismo do Paraguai (Inacoop) disse que as cooperativas do país vizinho são muito comprometidas com atenção médica, com a educação integral, com o transporte e com a questão ambiental. “Não falamos apenas da educação formal. Trabalhamos o conceito da educação integral. Para se ter uma ideia, as cooperativas estão trabalhando a educação financeira nas escolas, também. Isso porque o impacto do consumismo vem afetando a poupança e o crédito utilizado pela sociedade”, exemplificou o paraguaio.

 

ARGENTINA

De cada dois argentinos um se beneficia de produtos produzidos por cooperativas. O que mostra a força e a responsabilidade de uma atuação cada vez mais consciente. Por isso, a representante da Cooperar, uma cooperativa do terceiro setor criada em 1962, Gabriela Buffa, que participa do workshop internacional, revelou que a partir deste ano, a entidade passou a integrar a Pampa 2030, plataforma argentina para acompanhar as ações em torno da Agenda 2030.

O objetivo, segundo ela, é fazer o acompanhamento dos trabalhos promovidos (tanto pelas cooperativas quanto pelo governo) desenvolvidos com vistas ao cumprimento da Agenda 2030 e defendeu a união de outros setores na luta contra a erradicação da pobreza extrema no mundo.

 

PARTICIPAÇÃO

Além do Brasil, Paraguai e Argentina, também participam do evento representantes de governos e também do movimento cooperativista da Angola, de Cabo Verde, do Chile, da Colômbia, de Guiné-Bissau, de Moçambique, de Portugal e do Uruguai.

 

FOTOS

Clique aqui para conferir as fotos do evento.

Divulgado diagnóstico socioeconômico e ambiental da Mineração

Brasília (29/8/18) – Os resultados das atividades desenvolvidas para o Ministério de Minas e Energia (MME) no âmbito do Acordo de Empréstimo entre o Ministério e o Banco Mundial Projeto META – Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral foram apresentados no Seminário “Diagnóstico socioeconômico e ambiental da Mineração em Pequena Escala”, realizado em Brasília (DF), nesta terça-feira, 28/8. Representantes do Sistema OCB acompanharam a apresentação dos dados.

O objetivo do diagnóstico é contribuir para ampliar e consolidar os avanços dos setores energético e mineral e dar apoio à competitividade e ao crescimento econômico e sustentável do país. Os resultados serão utilizados pelo MME como ferramentas de definição de uma agenda de ações para a implementação de políticas públicas e formalização do setor.

Os dados também contribuirão para as diretrizes do planejamento estratégico relacionado aos objetivos de longo prazo e com as estratégias e ações para alcançá-los, conforme estabelecido no Plano Nacional de Mineração (PNM 2030), que poderão ser apoiadas pelo Banco Mundial, por intermédio do projeto META.

O evento contou, ainda, com a participação do secretário Executivo-Adjunto do Ministério de Minas e Energia, Edvaldo Luís Risso, do secretário De Geologia, Mineração e Transformação Mineral (MME), Vicente Humberto Lobo Cruz, e de representantes do Banco Mundial e da empresa de consultoria que desenvolveu o diagnóstico.

Ficou curioso para conhecer o documento? É simples: basta clicar nos links abaixo:

 

  1. Produto 1 - Identificação preliminar das fontes de dados e levantamento bibliográfico e documental;
  2. Produto 2 - Relatório Jurídico-institucional da Mineração em Pequena Escala;
  3. Produto 3 - Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Mineração em Pequena Escala no Brasil (MPE);
  4. Produto 4 - Relatório do Inventário da Mineração em Pequena Escala dos Minerais Metálicos;
  5. Produto 5 - Relatório do Inventário da Mineração em Pequena Escala das Gemas;
  6. Produto 6 - Relatório do Inventário da Mineração em Pequena Escala dos Minerais Não Metálicos;
  7. Produto 7 (link não divulgado) - Conforme Despachos da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – SGM, de 14 de junho de 2017, este produto não será divulgado até a sua análise e classificação pela autoridade competente por se tratar de Banco de Dados Georeferenciado com informações individualizados sobre a atividade de mineração em pequena escala no Brasil;
  8. Produto 8 - Relatório Final.