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Notícias negócios

 

Em SC, agronegócio tem perspectivas positivas para 2018

Brasília (15/1/18) – O ano de 2017 foi de crescimento acima da média para o cooperativismo catarinense no agronegócio. A perspectiva é de que 2018 acompanhe esse resultado – que vem melhorando a cada ano – e seja positivo para o setor. Clima favorável, plano safra coerente, bons preços e o aumento das exportações são as apostas para o sucesso neste ano.

Para o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), Luiz Vicente Suzin, o ano será de desafios, mas o produtor e o empresário rural enfrentarão com determinação, fé no trabalho e visão de futuro.

“Estamos otimistas. No plano interno, teremos uma boa safra e não deve faltar matéria-prima para a agroindústria. Não haverá aquela escassez acentuada de milho no mercado interno como ocorreu em 2016. Os preços dos grãos devem reagir e o ano será bom para os produtores rurais e, por extensão, para toda a economia brasileira. No plano externo, acreditamos na ampliação das exportações do agronegócio brasileiro”, projeta.

MUDANÇAS

O ano eleitoral que vem pela frente é considerado uma oportunidade para se discutir o atual estágio da agricultura e do agronegócio brasileiro e realçar as prioridades para o setor, de modo que façam parte do programa de governo dos candidatos. “Com certeza a agricultura estará na pauta da campanha eleitoral porque a sociedade brasileira reconhece, hoje, a importância do setor primário como a locomotiva da economia nacional, especialmente nesses tempos de crise”, aponta Suzin.

Outra mudança para este ano é o projeto de lei que tramitou em 2017 e permite que as cooperativas de crédito administrem recursos dos municípios. “Essa inovação facilitará a vida das administrações dos municípios brasileiros que não contam com bancos oficiais. As cooperativas de crédito atuam em todos os municípios, prestando serviços aos correntistas, às empresas e, agora, ao Poder Público municipal. Milhares de brasileiros serão beneficiados”, considera o presidente da OCESC.

A melhoria para o crédito rural também é uma perspectiva para 2018. Essa será uma das reivindicações das entidades de defesa e representação do setor primário da economia brasileira. Com a redução da Selic para 7%, é preciso rever a situação dos juros e demais encargos cobrados nas operações de crédito agrícola que tornaram-se relativamente elevados. A estabilização da inflação, associada à lenta retomada do crescimento econômico e a estabilização do câmbio, permitiu à autoridade monetária reduzir o nível da taxa básica da economia (Selic) e isso deve contribuir para a redução das taxas de juros aplicadas sobre o crédito rural no próximo Plano Agrícola e Pecuário.

CENÁRIO COOPERATIVISTA

As 265 cooperativas catarinenses reúnem mais de 2 milhões de associados, mantêm 58 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 31,5 bilhões por ano. O associativismo integra metade da população catarinense e também registra alto crescimento. “As pessoas estão compreendendo que o cooperativismo é um caminho para trabalho com dignidade e renda proporcional ao seu esforço. Isso se deve a ação das cooperativas em todos os municípios catarinenses e ao esforço de comunicação social que temos feito nos últimos anos através da Ocesc, do Sescoop e das próprias cooperativas”, destaca o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC, Luiz Vicente Suzin.

BALANÇO

Em 2017, a Ocesc completou 46 anos de história. Fundada em 28 de agosto de 1971, ao longo desse período tornou-se uma das mais atuantes entidades do setor, coordenando ações que são referência em todo o País. Por outro lado, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Santa Catarina (Sescoop/SC) completou 18 anos e promoveu intensa qualificação profissional, envolvendo dirigentes, conselheiros, colaboradores e cooperados, incluindo seminários para assessores jurídicos, assessores de comunicação, secretárias e gestores.

O Sescoop/SC fomentou e financiou, durante o ano, a formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio educação, Programa Cooperjovem, Programa Jovens Lideranças Cooperativistas (JovemCoop), Mulheres Cooperativistas, Jovem Aprendiz, auxílio-educação, Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (Formacred), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas. (Fonte: Ocesc)

Em MG, cooperativas melhoram gestão e crescem

Brasília (15/1/18) – As cooperativas de Transporte mineiras têm colecionado bons resultados nos últimos anos. Prova disso foi que, mesmo em um ano de crise econômica em todos os setores, elas registraram um crescimento de cerca de 4% em seu faturamento de 2017, segundo estimativa da Federação das Cooperativas de Transporte de Cargas e Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetranscoop-MG).

Para o presidente da entidade, Evaldo Moreira de Matos, essa evolução se deve, entre outros fatores, à melhoria dos processos de gestão, estimulada pela adesão ao Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC), desenvolvido pelo Sescoop Nacional e disseminado pelo Sistema Ocemg.

"Percebemos que a iniciativa traria ganhos para a nossa gestão ao promover um alinhamento entre as nossas ações e a prática de mercado. Além disso, passou a haver um maior envolvimento do quadro social e funcional- cooperados, colaboradores e diretoria, além da percepção dos nossos clientes sobre esse movimento, o que permitiu a conquista de uma fatia maior de mercado. Tudo isso nos trouxe redução dos índices de retrabalho, padronização e sistematização dos processos, além, é claro, do incremento financeiro", explica o presidente.

CRESCIMENTO

Criado em 2002, o ramo Transporte vem registrando crescimento constante, sendo um dos segmentos cooperativos que mais crescem no país. De acordo com o presidente do Sistema, Ronaldo Scucato, o ramo foi oficializado em função do entendimento de que as cooperativas de transporte contavam com especificidades importantes que deveriam ser consideradas para sua evolução.

"A desvinculação do ramo Transporte dos ramos Trabalho e Lazer comprovou que as cooperativas de Transporte precisavam de regulação e legislação próprias para avançarem e isso está mais que comprovado 16 anos depois. Atualmente, o ramo é um dos que mais cresce em Minas. Percebemos uma mudança em termos de organização e, consequentemente, de retorno das cooperativas de cargas, que têm se destacado significativamente nos últimos anos. Já o transporte de passageiros vem enfrentando concorrência de aplicativos e passa por um momento muito oportuno de reinvenção e fortalecimento", comenta Scucato.

NÚMEROS

Minas Gerais conta, atualmente, com 144 cooperativas de carga e de passageiros. O setor emprega 1.692 pessoas, possui 22.465 associados e registra um faturamento de R$ 1,13 bilhão ao ano. A frota tem aproximadamente 14 mil veículos, responsáveis pela circulação de mais de 15,5 milhões de toneladas de cargas. Já as cooperativas de transporte de passageiros contam com sete mil veículos, que transportam aproximadamente 1,4 milhão de pessoas por mês. No Brasil, o cooperativismo de Transporte reúne 1.205 cooperativas, com mais de 136 mil associados e gera 12 mil empregos diretos. (Fonte: Ocemg)

Momento das cooperativas é agora, afirma o economista Ricardo Amorim

Brasília (18/12/17) – Os brasileiros devem começar a sentir, nos próximos anos, os efeitos pós-crise econômica. E, se as previsões do economista Ricardo Amorim se confirmarem, eles serão positivos! O especialista em administração e finanças internacionais foi o convidado especial do último evento com foco econômico e destinado a cooperativas de crédito, realizado, em 2017, pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo Brasileiro, em Brasília, na quinta-feira, dia 14/12.

Ricardo Amorim, que atua no mercado financeiro desde 1992, dentro e fora do país, sempre como economista e estrategista de investimentos, apresentou um estudo no qual é possível visualizar que, desde 1900, todas as vezes que o Brasil viveu uma grande recessão, os anos seguintes registraram um crescimento econômico favorável.

Segundo ele, esse fenômeno vai voltar a ocorrer nos próximos três anos. Ele considerou a atual crise econômica, pela qual passam os brasileiros, como algo de proporções que o Brasil nunca viu antes. Amorim também fez questão de frisar que o momento de as cooperativas crescerem é agora, já que o cenário é favorável para ramos como crédito, agropecuário, saúde e educacional.

Ele que é um dos debatedores do programa Manhattan Connection da Globo News desde 2003 e colunista na revista IstoÉ, é o entrevistado desta semana no portal do Sistema OCB. Confira abaixo o que ele pensa sobre crise, oportunidade e cooperativismo. ​​

Em momentos de crise econômica, qual o grande problema das expectativas, independentemente de serem positivas ou negativas?

A questão das expectativas é que elas refletem o passado e não o futuro, normalmente. Quando o passado é bom, as expectativas tendem a ser muito altas. Quando o passado é ruim elas tendem, pelo contrário, a ser muito baixas.

Ou seja, como o passado recente da economia brasileira foi péssimo, as expectativas são as piores possíveis. A gente viveu a mais longa, profunda e grave crise econômica da história brasileira e ela veio junto com uma crise política e moral, também, em proporções que o Brasil nunca tinha visto. E a conclusão é: o brasileiro tem expectativas muito ruins para os próximos anos, considerando o aspecto econômico.

Eu, ao contrário, tenho exatamente as expectativas opostas. Porque, se analisarmos a história brasileira desde 1900, todas as vezes que vivemos crises econômicas graves, na sequência o que nós tivemos foi um crescimento econômico muito forte.

Veja só, todas as vezes que saímos de uma crise econômica muito aguda – e nenhuma delas foi tão aguda quanto essa, o Brasil cresceu, pelo menos 5% ao ano, por pelo menos três anos seguidos, na sequência.

Hoje, os economistas estimam um crescimento econômico de 2% para o Brasil, nos próximos três anos, na média. Contudo, para mim, a economia brasileira vai crescer muito mais do que as pessoas acreditam, atualmente. ​​

Então, uma crise é importante para o processo econômico?

Ouvimos falar muito que as crises trazem oportunidades, mas eu prefiro pensar diferente. As crises, na verdade, trazem problemas! O que pode trazer oportunidade é como nós reagimos a elas. No cooperativismo, por exemplo: o que faz com que se converta crise em oportunidade é exatamente o fato de que as pessoas se aproximarem mais.

Então, o que a crise cria é a oportunidade de nos reinventarmos de uma forma melhor e mais forte. Se as cooperativas conseguirem ter a capacidade de melhorar seus processos, suas equipes, seu atendimento, seu serviço e seus produtos, aí, sim, elas terão criado as oportunidades.

Mas é possível registrar crescimento, sem passar por uma crise? 

Em tese, sim, mas infelizmente, a natureza humana mostra que só nos mexemos quando a coisa fica difícil, não quando a coisa está fácil. Eu costumo dizer, em tom de brincadeira, que sou uma pessoa ‘do contra’. Quando as coisas vão bem, costumo ser aquele que faz o papel de chato, que alerta para não afrouxar, que é o costumamos fazer, já que tudo está favorável.

Quando as coisas estão indo bem, achamos que continuarão caminhando bem sozinhas, mas isso não acontece. Elas só foram bem, graças ao que fizemos bem anteriormente. É por isso que precisamos continuar assumindo o nosso papel de protagonista para que as coisas continuem indo bem. Afinal, tudo é reflexo do que fazemos.

A crise faz o contrário. Quando as coisas vão mão, elas nos apertam, nos chacoalham e aí, sim, percebemos que precisamos fazer o que precisa ser feito para tudo melhor. ​​

Então, considerando esse cenário em que as coisas começam a melhorar, quais as oportunidades que as cooperativas têm diante de si?

Falando especificamente sobre as cooperativas de crédito, a grande oportunidade vem do fato de que, hoje, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, não estão em uma situação financeira tão tranquila quanto estavam há alguns anos.

Na minha opinião, isso se deve a algumas diretrizes erradas de pisar no acelerador num momento em que a economia brasileira estava piorando (estamos falando de três, quatro anos atrás). Essas diretrizes erradas causaram alguns problemas de crédito na carteira dessas duas instituições, deixando-as mais limitadas para expandir seu crédito.

Os bancos estrangeiros têm reduzido sua presença no Brasil e os bancos privados também têm sido reticentes. Isso é que cria as oportunidades para as cooperativas de crédito.

Outro ponto, é que as cooperativas, de maneira geral, atuam nos setores que estão entre os que mais crescem no Brasil. Dentre eles, posso citar três:

- Educação: temos a participação de cooperativas muito importantes nesse setor. O Brasil viveu um momento de expansão da classe média – fenômeno que deve volta a ocorrer nos próximos anos – e isso fez com que muitas pessoas buscassem mais educação.

- Saúde: o mesmo fenômeno fez com que muitas pessoas buscassem mais saúde. E essa é uma outra área em que as cooperativas são muito fortes. Aliás, saúde é um setor que as pessoas tendem a buscar cada vez mais, porque o setor público está em uma situação financeira difícil, limitando sua capacidade financeira de prover esse serviço básico ao cidadão. Consequentemente, isso gera oportunidade para quem trabalha com saúde no setor privado. 

- Agronegócio: esse setor vem sendo e continuará a ser um dos motores da economia brasileira, porque a demanda por comida no mundo, principalmente vinda da China e da Índia, deve crescer muito mais nas próximas décadas. E isso gera, mais uma vez oportunidades para as cooperativas agrícolas porque elas são muito fortes.

Aliás, por falar em cooperativas agropecuárias, temos um outro fator de oportunidade para todas as outras cooperativas: graças ao agronegócio forte, o interior do país também tem se fortalecido muito.

Nos últimos 15 anos, para se ter uma ideia, as cidades do interior cresceram muito mais que as capitais brasileiras. E em 2018 isso não será diferente. A grande questão é que, as cooperativas, em geral, têm uma grande presença nas cidades do interior do país, especialmente as agropecuárias e de crédito.

Fundadas as primeiras Cooperativas Mirins da Região Norte do Brasil

Brasília (14/12/17) – O bairro do Guamá, em Belém (PA), foi o local escolhido para sediar as primeiras cooperativas mirins da Região Norte do Brasil. Com o apoio do Instituto Sicoob, Sicoob Cooesa, Sistema OCB/PA e a organização Espaço Cultural Nossa Biblioteca, a Assembleia Geral de Constituição de duas singulares do programa ocorreu no auditório da Central Sicoob Unicoob - Regional Amazônia, junto aos novos cooperados.

Formada por 33 crianças, entre 8 a 13 anos, a Cooperativa Flor do Norte, escolheu como objeto de aprendizagem a confecção de livros de poemas, contos, minicontos e parlendas, enquanto a Cooperativa Guamá Primeira do Norte, formada por 24 adolescentes de 14 a 17 anos, optou por trabalhar com obras acerca da história da instituição sede.

Ambas as cooperativas têm por objetivo promover a responsabilidade, o compromisso e a cidadania visando principalmente a prática do cooperativismo como uma experiência do empreendedorismo.

“É de suma importância essa oportunidade em que as crianças aprendem, desde cedo, a serem cidadãos conscientes e não dependentes do capitalismo buscando outra forma de se organizar economicamente”, afirma a professora orientadora das cooperativas, Joana Chagas.

As iniciativas para a implantação do programa no Pará deram início em maio deste ano onde, por meio de um curso de capacitação sobre cooperativas mirins, diversas instituições e professores sentiram-se interessados em poder participar e buscar melhores oportunidades de inclusão e transformação da realidade de pais e filhos através do cooperativismo.

“No nosso bairro há muita criminalidade, mas também muita cultura. Queremos um futuro melhor para todos nós. Há crianças aqui que querem ser empresárias, jogadores de futebol e escritores. Todos esses sonhos são possíveis de realizar, basta acreditar e se esforçar para que se realizem”, afirmou a presidente da Flor do Norte, Maria Niele Soeiro.

A Assembleia de Constituição contou com a presença da vice-diretora regional do Instituto Sicoob, Vera Almeida, presidente da Cooperativa Sicoob Cooesa, Francisca Uchôa, do diretor regional da Central Sicoob Unicoob, Elisberto Torrecillas e do presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. O evento foi palco para a deliberação de membros da Diretoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal além das aprovações de estatuto, logomarca e objeto de aprendizagem das cooperativas.

Para a presidente do Sicoob Cooesa, Francisca Uchôa, o Sistema Sicoob acredita ser parte responsável das comunidades onde está inserido. “Temos a obrigação de nos preocupar com o entorno onde as cooperativas funcionam. Nossa preocupação é com o desenvolvimento da sociedade. Este é o trabalho que iremos desenvolver pelas Cooperativas Mirins, promover que as crianças ditem futuramente as normas do cooperativismo e continuem essa história”, declara Uchôa.

O Programa Cooperativa Mirim fomenta a formação de cooperativas nas escolas e instituições que atendam crianças e adolescentes. A cooperativa mirim é uma associação de alunos que, sob a orientação de um Professor Orientador, se unem voluntariamente visando satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio da vivência e prática do cooperativismo.

Essas cooperativas são dirigidas e coordenadas pelos próprios alunos da instituição social ou instituição de ensino regular – públicas ou particulares – e  tem por finalidade o desenvolvimento de competências, hábitos e atitudes por meio de uma prática pedagógica disseminando os princípios do cooperativismo, harmonizando-os aos  interesses com a comunidade, na produção de bens ou prestação de serviços, obtendo, por fim, responsabilidades sociais, morais e econômicas dentro e fora do ambiente escolar, com distribuição dos resultados proporcionais entre os membros participantes.

Nas cooperativas mirins, os alunos produzem trabalhos artesanais, como caixas decoradas, pintura em tela, panos de prato pintados à mão, objetos de decoração com recicláveis, e doces como brigadeiros, bolos e biscoitos. O desenvolvimento dos produtos acontece sob a orientação do professor orientador e demais profissionais da escola capacitados pelo Instituto Sicoob. É importante ressaltar que a finalidade está na prática pedagógica, na vivência do cooperativismo, de seus valores, e na formação de futuras lideranças cooperativistas e empreendedoras. (Fonte: Imprensa Instituto Sicoob)

Presidentes de organizações debatem próximos passos do setor



Brasília (13/12/17) – Um dia inteiro dedicado a pensar nos próximos passos do cooperativismo do país. Foi assim o Encontro dos Presidentes do Sistema OCB, realizado hoje, na Casa do Cooperativismo Brasileiro, em Brasília, e que contou com a participação dos representantes do movimento cooperativista nacional.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o empenho de todos os presentes. “A participação de todos aqui demonstra o nível do comprometimento das nossas lideranças. É fundamental discutirmos o hoje para planejarmos, juntos, um amanhã melhor. Isso fortalece, sem dúvida, as nossas cooperativas e um cooperativismo forte é sinônimo de economia forte”, destaca.

O grupo de líderes discutiu dentre outros temas o movimento SomosCoop, uma campanha nacional de valorização das cooperativas brasileiras, seus cooperados e empregados. Eles conheceram as etapas e a forma de adesão tanto das unidades estaduais quanto das cooperativas do país.

Para participar basta acessar o site: www.somos.coop.br, fazer o cadastro e baixar o material disponível. “A participação de todas as organizações estaduais e cooperativas fará a diferença nesse movimento que vai mostrar ao Brasil que o cooperativismo é feito de pessoas engajadas, motivadas e comprometidas com o coletivo, com o global”, comenta Márcio Freitas.

PAUTA

Os presidentes de organizações estaduais do Sistema OCB também discutiram questões relacionadas à realização da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que deve ocorrer em 2019, indicadores de desempenho, diretrizes finalísticas e governança do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), uma das entidades que integram o Sistema OCB, ao lado da OCB e da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). O evento contou, também, um a participação de Valdir Simão, ex-ministro da Controladoria Geral da União.

Sucessão é estratégia para governança em cooperativas



Brasília (6/12/17) – Atrelada ao modo como as empresas são geridas, a governança foi o foco principal do painel que trouxe ao Brasil o professor holandês George Hendrikse, especialista em economia das organizações. Ele foi um dos convidados de honra do Sistema OCB para participar da programação da quarta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo.

Dentre as áreas de atuação, George ensina sobre governança, tomada de decisão coletiva e esquemas de remuneração. Fundou um dos centros de pesquisa voltados para cooperativas agropecuárias mais importantes dos Países Baixos. É autor de 14 livros e mais de 100 artigos publicados em revistas científicas. Para ele, trabalhar a sucessão pode ser um dos melhores caminhos para encontrar soluções ligadas à governança das cooperativas. Confira!

Poderia explicar o que é governança?

A governança diz respeito à organização de transações e está associada à gestão de uma empresa/cooperativa. É responsável pelo estabelicimento de políticas e pelo monitoramento contínuo de um planejamento, dentre outras coisas.
 

Você poderia resumir suas palavras, disse durante a EBPC?

A cooperativa é uma empresa criada por um grupo de pessoas, objetivando a promoção de seus interesses em comum. Essas pessoas possuem um negócio baseado em relacionamentos e são essas relações que farão toda a diferença nas transações comerciais. O que percebo, com relação ao universo cooperativista, é que as cooperativas possuem uma série de vantagens quando as comparamos às empresas tradicionais. No entanto, essas vantagens exigem boa governança. Só assim, as cooperativas poderão transformar uma boa relação em lucro.

Qual é a importância da EBPC para desenvolver nosso movimento cooperativo?

O EBPC é uma ótima plataforma para reunir as cooperativas e os acadêmicos. Por meio de eventos como este, os acadêmicos apresentam seus trabalhos e pesquisas uns dos outros e tomam conhecimento dos problemas e dos desafios enfrentados pelas cooperativas. É ainda um espaço para que as lideranças cooperativistas troquem ideias e apertem os laços com a comunidade acadêmica.

Me senti contemplado com uma programação de três dias e resultado de uma excelente combinação entre apresentações realizadas tanto por acadêmicos quanto por cooperativas. Outro ponto que gostaria de destacar foi a presença dos jovens. É gratificante ver tantos jovens acadêmicos pesquisando sobre as cooperativas.

Por fim, acredito que o envolvimento do Sescoop e da OCB com a pesquisa científica é fundamental e pode resultar em projetos conjuntos, beneficiando os dois lados dessa relação.

Qual é o nível de maturidade das cooperativas brasileiras em termos de governança?

O Brasil é um país enorme e, por isso, possui uma variedade de realidades quando se trata de cooperativas. Isso é bastante evidente e, claro, requer um status de governança diferente. Por exemplo, os agricultores do Sul do Brasil geralmente não têm mais de 100 hectares de terra, enquanto um agricultor no estado de Mato Grosso tem, às vezes até seis mil hectares. São perfis distintos.

Outro exemplo de variedade está na composição da cooperativa. As médias, por exemplo, possuem cooperados com maior nível de escolarização per capta do que as cooperativas agrícolas, onde há cooperados que, possivelmente, nem sabem ler.

Se falarmos de legislação, há muito a ser feito, ainda, considerando o grau de regulação de outros países. Tudo isso nos coloca numa posição de avaliar de maneira bem distinta o grau de governança das cooperativas do Brasil.

Como as cooperativas podem aprimorar suas práticas de governança?

O princípio orientador deve ser o de que a cooperativa atenda aos interesses de seus membros e o principal deles tem de ser o bem-estar da cooperativa. Essa deve ser a principal preocupação daqueles que a dirigem. Por exemplo, em muitos países, o presidente não pode ocupar o cargo por mais de quatro anos. Isso faz com que ele, obrigatoriamente, prepare um sucessor. Aqui no Brasil isso não ocorre, embora perceba uma preocupação com a questão da sucessão.

Talvez uma solução pudesse ser a criação de um programa que estimule novas lideranças. A OCB, por exemplo, poderia criar mecanismos para preparar os jovens cooperados a participar de órgãos representativos como o conselho fiscal e o de administração.

Outra coisa que pode ser revista é a origem do presidente de uma cooperativa. Na Europa e nos EUA, um CEO é, muitas vezes, um gerente profissional e não necessariamente um cooperado. Para isso, é claro, ele deve ter uma e comprovada experiência em gestão de empresas. Existe também uma tendência para profissionalizar o conselho de administração e o conselho fiscal.

Força das cooperativas é pauta de caderno especial do Valor Econômico



Brasília (27/11/17) – O cooperativismo tem sido reconhecido pela sociedade por ser uma das ferramentas de geração de trabalho e renda mais justas e socioeconomicamente inclusivas. Além disso, o movimento cooperativista brasileiro é considerado, também, como um importante ator no cenário econômico do país. Por essas razões, o jornal Valor Econômico acaba de divulgar um caderno especial sobre esse setor econômico de destaque.

Além de um panorama das cooperativas no Brasil, o material também chama a atenção para o aumento da atuação do setor ao longo deste ano e para participação das cooperativas na balança comercial brasileira, mostrando como as cooperativas contribuem com segmentos importantes do setor econômico, tais como logística, armazenagem e exportação.

Ramos como Crédito, Consumo, Educacional e Transporte também aparecem com destaque na publicação que tratou, ainda, de investimentos em gestão profissionalizada e intercooperação. Ficou interessado em ler? É simples, basta clicar nos títulos abaixo.​

1. Focadas na diversificação

2. Consultoria prevê ampliação da oferta de crédito em 15% este ano

3. Fusões e incorporações aumentam concentração no setor 

4. Modelo avança e eleva venda anual para R$ 123 bilhões

5. Vinícolas gaúchas apostam em produtos de alto valor agregado

6. Transporte cresce com preocupação no futuro

7. Escola busca inspiração na Alemanha

8. Ramo de consumo sofre com tributo e insegurança 

9. Exportações alcançam participação histórica 

10. Marcas comuns revelam uma boa sinergia entre as operações

Bahia avalia o presente e planeja o futuro

Brasília (5/12/17) – Refletir sobre o presente e planejar o futuro. Com esses dois objetivos, o Sistema Cooperativista Baiano reuniu sua estrutura de governança e lideranças cooperativistas entre os dias 30/11 e 1º/12, em Salvador, para a oitava edição do Encontro de Alinhamento Estratégico. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, participou do evento, que também contou com representantes de cooperativas do estado baiano.  

Para o presidente anfitrião, Cergio Tecchio, “o encontro tem se consolidado como um importante espaço de reflexão sobre o cooperativismo da Bahia, direcionando os rumos do cooperativismo no estado da Bahia.

DEBATE

A temática Relacionamento da cooperativa com o associado foi o mote do debate entre os participantes a partir da palestra de Marcos Antônio Zordan, diretor de Agropecuária da Aurora Alimentos, que apresentou o caso de sucesso da Cooperativa Central Aurora e afirmou diversas vezes que “a força do cooperativismo é muito grande”.

Ele fez um resgate histórico desde a fundação da cooperativa e a trajetória até os dias atuais, destacando aspectos relacionados à gestão, governança e também aos fatores de sucesso, tais como: valorização do trabalho dos produtores rurais cooperados, treinamento e capacitação do quadro social, fidelização dos associados e estímulo à participação desses nas suas cooperativas e o trabalho pautado na honestidade, simplicidade e integração.

RESULTADOS

A programação do encontro também contemplou a apresentação dos resultados das ações realizadas pela OCEB e pelo Sescoop/BA em 2017 e o que vem pela frente em 2018. No ano que vem, o Sistema OCEB prevê a realização de mais de 350 ações para beneficiar 223 cooperativas e um público de mais de 7,5 mil pessoas, dentre associados, funcionários e conselheiros.
 

SOMOSCOOP

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, fez um apanhado das questões que foram pauta do ano para o cooperativismo brasileiro, destacando a atuação do Sistema OCB junto aos Três Poderes da República. Ele também lançou a campanha SomosCoop. “O objetivo desse movimento é conectar cooperativas, cooperados e a sociedade em torno de uma única marca para tornar o cooperativismo conhecido e reconhecido por mais e mais brasileiros”. (Com informações do Sistema OCEB)

Leia mais em: http://www.bahiacooperativo.coop.br/noticias/sistema-cooperativista-baiano-promove-encontro-alinhamento-estrategico-ha-oito-anos

Ramo Trabalho debate legislação e ato cooperativo

Brasília (5/12/17) – Reguladas por um amplo arcabouço legal, as cooperativas do Ramo Trabalho têm ampliado sua participação no mercado graças à união e à sua constante busca pela melhoria dos processos que envolvem gestão, governança e competitividade. Um bom exemplo disso é o Seminário Regional do Cooperativismo de Trabalho, cujo objetivo é discutir as alternativas que permeiam aspectos como legislação, ato cooperativo e aspectos tributários e previdenciários.

E foi com essa intenção que representantes das cooperativas da região Centro-Oeste se reuniram nestas segunda e terça-feira, na sede do Sistema OCB/MT, em Cuiabá. O grupo foi recebido pelo presidente da entidade, Onofre Cezário de Sousa Filho, e pelo diretor da OCB, Petrucio Magalhães Júnior, que acompanha o Ramo Trabalho.

Para ambos, o Seminário Regional é uma excelente oportunidade para troca de experiências, repasse de informação e fortalecimento do orgulho de ser cooperativista.

Durante sua fala, a coordenadora nacional do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho, Margareth Garcia da Cunha, reforçou a necessidade de maior intercooperação entre as cooperativas, o que, para ela, é condição básica para superar as barreiras impostas pela realidade do mercado brasileiro atual.

DIAGNÓSTICO

A coordenadora fez um apelo para que todas as cooperativas disponibilizem seus dados e respondam ao diagnóstico do Ramo que está sendo realizado em todo Brasil. “É preciso conhecer quem somos, quanto impactamos no mercado, quanto contribuímos para o desenvolvimento nas nossas regiões. Precisamos de informação para traçarmos um planejamento estratégico e sob medida”, alerta.

RAIO X

Vanderlei Aparecido Silva, representante mato-grossense no Conselho Consultivo do Ramo Trabalho, fez um retrato estadual do segmento, que conta com 13 cooperativas e com mais de sete mil associados. Com relação ao diagnóstico, Silva explicou que 11 cooperativas do MT já responderam aos questionários e reforçou a importância da participação. (Com informações do Sistema OCB/MT)

Leia mais

Maior projeto de intercâmbio agro do mundo abre vaga para um brasileiro

Brasília (24/11/17) – Mais um brasileiro tem a chance de fazer parte de um dos maiores projetos de intercâmbio agropecuário do mundo: o Nuffield International Farming Scholarship 2018/19. É que os realizadores do projeto acabam de abrir uma vaga para um representante da piscicultura brasileira. A vaga é o resultado de uma parceria que acaba de ser firmada entre o Grupo Bom Futuro e Nuffield Farming, organizadora do projeto. Cooperados que lidam com piscicultura podem participar.

Os interessados só precisam participar do processo de seleção. As inscrições terminam no próximo dia 3/12 e podem ser feitas, clicando aqui. O brasileiro selecionado terá a oportunidade de conhecer as melhores práticas da agricultura mundial e contribuir com a disseminação dos casos de sucesso e com a segurança alimentar ao redor do mundo.

O escolhido receberá uma bolsa de US$ 30 mil e, ao longo de 19 meses viajará em grupos e individualmente para conhecer experiências bem-sucedidas e desafios do agronegócio em muitos países. Vai conhecer, ainda, os mecanismos produtivos dos mais variados grupos ao redor do globo, bem como se organizam, agem e pensam.

PRÉ-REQUISITOS

Três requisitos são imprescindíveis aos que se interessarem pelo programa da Nuffield: 1) ter perfil de liderança, o que inclui senso natural de compartilhar conhecimento; 2) identificar-se com a essência do “desenvolvimento” e 3) trabalhar em algum segmento do agronegócio (produção, gestão, distribuição, comunicação, políticas do setor).

É preciso ainda ter conversação fluente em inglês e idade no intervalo aproximado de 25 a 40 anos. Ao se inscrever, o candidato deve apresentar um projeto de estudo sobre tema que o motive a buscar informações em diferentes partes do mundo. Nos primeiros meses do programa, o selecionado pode ajustar ou mesmo mudar seu tema, em linha com a mentoria que recebe.

Os novos Nuffieldianos devem manter suas atividades profissionais durante o programa. Precisarão reorganizar seus afazeres apenas nos períodos em que viajarão em grupo ou individualmente. 

CONTRAPARTIDA

Os participantes deverão, ao final da experiência, auxiliar a Nuffield Farming, uma entidade sem fins lucrativos com mais de 70 anos de atuação, a disseminar as boas práticas de segurança alimentar, promover, desenvolver e inspirar outras lideranças do agronegócio, estar conectados a agricultores de todo o mundo, visando a troca de experiências e a serem promovedores da transferência de conhecimentos, além de um entusiasta da criatividade a favor da produtividade no campo.

A ideia é que os representantes de cada país consiga expandir seu conhecimento de mundo e realizar uma pesquisa sobre um tópico de seu interesse e que traga benefícios para o agronegócio da sua região. “Em síntese, estimulamos protagonistas de desenvolvimento”, explica a embaixadora da Nuffield no Brasil, Sally Thomson.

SAIBA MAIS

A Nuffield Farming mantém um programa de estímulo ao desenvolvimento de profissionais do agronegócio há 70 anos. O objetivo é a “transformação” das pessoas que já se dedicam ao agronegócio. Além do Brasil, a Nuffield Farming seleciona anualmente profissionais com perfil de liderança também em países como Reino Unido, Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, França, Holanda e Estados Unidos, entre outros.

O número de vagas em cada país varia de acordo com parcerias firmadas com empresas e entidades. Ao todo, são selecionados cerca de 80 profissionais por ano, que se somam aos já cerca de 1,7 mil membros da rede Nuffield, cuja missão é Liderar mudanças positivas no agronegócio, estimulando a dedicação e o potencial das pessoas. 

Cooperativas de crédito são a alternativa financeira

O cooperativismo de crédito é uma alternativa para enfrentar as mudanças no mercado financeiro no país e proporcionar melhoria da vida das comunidades e das cidades. E para isso as cooperativas precisam se adequar às mudanças em andamento que o Banco Central do Brasil está promovendo. As cooperativas de crédito do Amazonas, dado as questões geográficas do estado, têm um grande desafio para aumentar o acesso a produtos e serviços financeiros.

O que isso significa para as cooperativas? É isso que Silvio Giusti veio dizer para as lideranças e todos os cooperados do cooperativismo de crédito. O encontro começa às 8h30 no auditório da Sicoob Uniam, na rua Afonso Pena, e leva o dia todo. Silvio Giusti é coordenador do projeto OCB/DGRV e consultor da DGRV, a entidade que centraliza e fiscaliza as cooperativas da Alemanha. O projeto que Giusti coordena é esse encontro, que é realizado em todo o país. A Alemanha é o berço desse cooperativismo e hoje atingiu um nível de confiança da população, que tem integral confiança da população dos municípios.

  • alemão já reconhece essas cooperativas como sendo o diferencial inquestionável. Antes de colocar seu recurso em um banco internacional, ele coloca na sua cooperativa. Porque ela pertence a ele. Ela é da comunidade. É da cidade. É dele. A sociedade percebe que deixar o recurso ali depositado é fácil, o bem é para a toda a comunidade, para toda a acidade, para as próximas gerações”, explica.

Giusti observa que as cooperativas do Amazonas precisam ficar atentas para as mudanças e trabalhar a educação financeira. “Quanto mais fortalecidas forem as cooperativas de crédito mais vão poder fazer esse processo de inclusão financeira e educação cooperativista da educação financeira

Cooperativas pernambucanas fazem intercâmbio na Espanha

Brasília (20/11/17) - Cooperativas de Recife, Garanhuns, Caruaru e Petrolina participam, desde a última segunda-feira (13/11), de uma missão internacional de estudos na cidade de Mondragon, no País Basco, ao norte da Espanha. A missão técnica, possibilitada pelo Sescoop/PE, contempla reuniões estratégicas e visitas a cooperativas dos ramos Crédito e Saúde. A programação segue até o próximo domingo (19/11).

O objetivo é oportunizar o conhecimento de práticas exitosas da corporação Mondragon, referência internacional no âmbito do segmento. A programação e o roteiro de visitas foram elaborados pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás).

As cooperativas participantes são: Unimed Recife, Unimed Caruaru, Uniodonto Caruaru, Unimed Vale do São Francisco (VSF), Coomeb, Uniodonto Garanhuns, Uniodonto Recife, Coopanest, Sicredi Centro PE, Sicredi VSF e Sicredi Pernambucred.

As visitas às cooperativas, nos três primeiros dias da missão internacional, incluíram a Saiolan, incubadora de projetos, ideias e negócios para cooperativas; o supermercado Eiroski; a Faculdade de Educação da Universidade Mondragon; a Ulma, cooperativa industrial que fornece embalagens para produtos do mundo todo, inclusive do Brasil; e a Alecop, cooperativa de estudantes, que busca ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho. Para Giovanni Rattacaso Filho, conselheiro do Sescoop/PE, a experiência trará resultados positivos.

“Temos investido em ações para viabilizar aos representantes de cooperativas o conhecimento de outras realidades. A missão de estudos em Mondragón tem sido uma experiência ímpar para todos nós aqui presentes por termos a oportunidade de saber como eles criaram uma identidade tão forte do ponto de vista cooperativista, desde a identificação da família, passando por uma educação escolar onde se aborda também o cooperativismo. Aqui, a cultura cooperativista em todos os ramos está bem presente no sentimento das pessoas”, afirmou. O diretor financeiro da Unimed Recife, Divaldo Bezerra, partilha da opinião.

“Mondragon nos impressiona tanto em virtude de sua experiência quanto no que diz respeito à inter-relação com a sociedade. É uma relação em que os envolvidos têm uma participação direta não só na gestão, mas na propriedade e nos resultados. Existem, claro, as diferenças geográficas, mas, guardadas as devidas proporções, podemos aplicar e adequar a imensidade da experiência que Mondragon nos mostra”, afirmou.

Alguns exemplos exitosos vivenciados nos primeiros dias do evento incluem a participação bastante variada nos conselhos das cooperativas, a exemplo de sociedades do Ramo Educação onde pais de alunos e professores são associados com igual poder de manifestação.

Ainda, nesse âmbito, a Universidade Mondragon, com suas quatro faculdades e mais de 4 mil alunos, é uma referência onde os graduandos integram o Conselho de Administração junto aos seus professores e demais associados e podem participar, entre outros assuntos, na definição do próprio valor da matrícula a ser paga. Para o presidente do Sescoop/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, a iniciativa trará grandes benefícios para o estado de Pernambuco.

“Este é um curso renomado e referência internacional no âmbito do cooperativismo, e o grupo que participa é bastante capacitado. Imaginamos que a junção dessas duas vertentes poderá resultar em um grande aprendizado. Esperamos preparar dirigentes das cooperativas de Pernambuco no âmbito da gestão e da governança de forma que isso se reflita em benefício dos associados”, concluiu.

CORPORAÇÃO MONDRAGON

Fundado em 1956 pelo sacerdote José María Arizmendiarrieta, o grupo é integrado por 102 cooperativas e conta com mais de 73 mil trabalhadores, além de possuir filiais e delegações em mais de 40 países e vendas em mais de 150. A corporação atua nas áreas de finanças, indústria, distribuição e conhecimento e figura como principal grupo empresarial do País Basco, além de estar entre as dez principais corporações espanholas.

O grupo possui uma estrutura que também abrange empresas de outras naturezas e sua atuação está presente nos cinco continentes. As cooperativas que integram o grupo são autônomas e, por isso, tomam as próprias decisões, mas integram o grupo como forma de se fortalecer e de compartilhar conhecimentos.

Um exemplo disso é um banco de dados de ideias inovadoras, disponível para todos os associados das cooperativas que integram a corporação. O conhecimento de novas tecnologias, produtos e processos são disponibilizados gratuitamente e podem ser utilizados e implementados por todos, com o apoio de consultoria dos que integram a corporação. (Fonte: Sistema OCB/PE)

EBPC celebra cooperação entre teoria e prática

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Brasília (20/11/17) – Quando o assunto é cooperativismo, a teoria e a prática têm andado de mãos dadas pelo desenvolvimento das cooperativas brasileiras. E essa parceria – que envolve a rotina diária do setor e o estudo científico – está sendo celebrada de hoje até quarta-feira (22/11), durante a quarta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC).

O evento é uma realização do Sistema OCB e ocorre no auditório da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), em Brasília. O tema deste ano é: “Desenvolvendo negócios inclusivos e responsáveis: cooperativas na teoria, política e prática”.

Os objetivos são evidenciar o cooperativismo como um modelo de negócios diferenciado e que precisa ser estimulado local e regionalmente, e promover uma aproximação entre a área acadêmica e a realidade das cooperativas brasileiras.

Pesquisadores de todas as partes do país, além de representantes de unidades estaduais do Sistema OCB, acompanham a programação baseada em quatro eixos norteadores: identidade e educação, quadro legal, governança e gestão e capital e finanças.

Tempestividade

Durante a abertura do evento, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar a velocidade com que tudo tem evoluído nos últimos tempos. Segundo ele, as cooperativas têm se empenhado em acompanhar as mudanças, entretanto, com o apoio dos pesquisadores acadêmicos esse ritmo de adaptação legal, operacional, mercadológica e social passa a ser muito mais tempestivo.

“As cooperativas precisam ser competitivas para dar resultados aos seus cooperados, por isso, é muito importante colocar em prática tudo aquilo que a academia pesquisa e desenvolve. As cooperativas subsidiam esses estudos com dados, informações, relatórios e documentos. E, como contrapartida, os pesquisadores devolvem estratégias diferenciadas, por exemplo, de como melhorar a rotina das nossas cooperativas”, argumenta Márcio Freitas.

Ao final de seu discurso, o anfitrião se disse muito grato pelo trabalho dos estudiosos. “Nós estamos muito agradecidos pela contribuição que as pesquisas de vocês trazem ao nosso movimento. Saibam que o sucesso de vocês é o sucesso das nossas cooperativas”, conclui.

Futuro

Para o secretário-executivo da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), Marco Antônio Lima, o EBPC é uma grande oportunidade de pensar e planejar o futuro tanto do movimento cooperativista quanto da economia nacional.

GANHA-GANHA

Davi Moura, professor doutor e integrante do Comitê Científico do IV EBPC, também ressaltou a relevância da relação entre cooperativa e pesquisadores. Para ele, quando ambos os lados somam suas forças, o resultado obtido são benefícios bilaterais de fundamental importância para o desenvolvimento tanto de um lado quanto de outro.

Cooperação

Por fim, Danilo Barros Nassif Junior, coordenador do Programa de Pesquisa em Engenharias do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou a celebração de um acordo de cooperação com o Sistema OCB, visando a inclusão do cooperativismo no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Para ele, o cooperativismo é a solução para muitos problemas socioeconômicos no país. A previsão é de que o acordo seja assinado ainda neste ano.

Programação

Logo após a abertura do evento, o analista técnico e econômico da OCB, Hugo de Castro Andrade, fez uma apresentação institucional sobre o papel de cada uma das entidades que compõem o Sistema OCB (Sescoop, OCB e CNCoop), discorrendo ainda, sobre os principais números do setor.

A programação desta segunda-feira terminou com o painel Quadro Legal e Identidade Cooperativa, moderado pelo pesquisador da Escola Superior de Cooperativismo (Escoop), do Rio Grande do Sul, Márcio de Conto, e que contou, ainda, com a apresentação dos professores Gustavo Diniz, da USP, e Hagen Henry, da Universidade de Helsinki, localizada na Finlândia.

Veja a galeria de fotos do evento.

COOPERATIVA DE CRÉDITO: APROVADA URGÊNCIA DO PLP 100/2011

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite do último dia 16, por 345 votos a 8, o requerimento de urgência para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/11, que possibilita que as disponibilidades de caixa dos entes públicos municipais sejam depositadas em cooperativas de crédito.

 

Segundo o Deputado Domingos Sávio (MG), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e autor do projeto, o PLP 100/2011 vai fortalecer a economia local por meio das cooperativas de crédito, hoje presentes como única instituição financeira em mais de 10#$-$#dos municípios brasileiros.

Em pronunciamento durante a votação do requerimento de urgência, Domingos Sávio destacou que o projeto visa fortalecer o municipalismo brasileiro, trazendo às prefeituras mais alternativas de agentes financeiros. “Hoje, o cooperativismo de crédito está presente em todo o território nacional, organizado com toda a regulamentação do Banco Central. Porém, muitas vezes, sofremos uma situação em que os entes públicos acabam tendo que depositar suas disponibilidades de caixa em cidades vizinhas, muitas vezes em bancos privados, não incentivando a economia local”.

Por meio de emenda do Deputado Evair de Melo (ES), que faz parte da Diretoria da Frencoop, o Sescoop também poderá organizar, administrar e executar suas disponibilidades de caixa em cooperativas de crédito. Em pronunciamento no plenário, Evair de Melo destacou que o “cooperativismo de crédito precisa, merece e vai ter essa oportunidade de poder contribuir, com o setor público brasileiro, além dos setores privado e rural.”

O PLP 100/2011 está na pauta mínima de prioridades da Agenda Institucional do Cooperativismo 2017. Para o Sistema OCB, com maior alavancagem, as cooperativas poderão potencializar e pulverizar o financiamento de produtores, cooperativas e micro e pequenos empreendedores do interior do país. Hoje, 76#$-$#das operações de crédito das cooperativas estão abaixo de R$ 5 mil.

PRÓXIMOS PASSOS

Com a urgência aprovada, o PLP 100/2011 está pronto para ser incluído na pauta do plenário da Câmara. Caso aprovada, a matéria segue para análise do Senado Federal.

Cooperativas de crédito apresentam suas diretrizes



Brasília (8/11/17) – Competitividade, legislação e regulação, comunicação, governança, intercooperação e representação sindical. Estes são os seis desafios a serem enfrentados pelas cooperativas de crédito brasileiras, nos próximos quatro anos, e que fazem parte das Diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, lançado nesta quarta-feira (8/11). 

O lançamento foi feito pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelos integrantes da coordenação do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (CECO), durante o painel Definindo rumos para o Crédito Cooperativo, que contou com a participação do diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil, Paulo Sérgio Neves de Souza. A cerimônia ocorreu como parte da programação do III Fórum de Cidadania Financeira realizado pelo Banco Central do Brasil em Vitória (ES).

Além dos desafios, o documento também apresenta as respectivas diretrizes para a atuação conjunta das mais de mil cooperativas singulares que integram o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), composto, ainda, por 35 centrais, três federações e cinco confederações, para atender os 9 milhões de cooperados em todo o país.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que graças à diversidade de ideias e ao apoio de todos os integrantes do SNCC, foi possível construir o documento de forma conjunta. O trabalho reflete que o cooperativismo de crédito está com o seu olhar voltado para o futuro, sem descuidar do presente.

“A elaboração desse material reflete o grau de maturidade de todo o SNCC, uma demonstração de força e união do segmento e, com certeza, um importantíssimo passo para o fortalecimento do cooperativismo de crédito brasileiro”, avalia o líder cooperativista.

O coordenador do CECO, Leo Airton Trombka, explicou o objetivo do documento. “Nós unimos nossos esforços para enfrentar esses desafios de maneira conjunta, como é a praxe do movimento cooperativista. Esse esforço resultou no nosso plano básico de voo. Uma rota que o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo traçou com o devido respeito às peculiaridades de cada sistema, com seus respectivos quadros associativos e particularidades geográficas”, comenta. (entrevista sobre o assunto)

Por fim, segundo Trombka, é importante ressaltar que todas as diretrizes traçadas pelo segmento cooperativo serão desdobradas em ações e metas que deverão ser discutidas e executadas no âmbito do CECO. Conheça as Diretrizes Estratégicas do SNCC, clicando aqui.

FUNDO GARANTIDOR DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO - FGCoop

Alinhado à essa importante reflexão estratégica do cooperativismo de crédito, foi construído o Plano Estratégico do FGCoop 2018-2022, também lançado durante o III Fórum de Cidadania Financeira do Banco Central. Além de definir missão, visão e valores, o plano traça os objetivos estratégicos da instituição, que delinearão os projetos para o quinquênio.

“Esse documento será a base para os projetos com os quais o FGCoop quer consolidar o seu papel não de mero pagador de depósitos, mas de instrumento para fortalecimento, confiança e crescimento do SNCC, por meio de sua atuação proativa na detecção de problemas e contribuição para a busca de soluções sistêmicas”, comenta o presidente do Fundo Garantidor, Bento Venturim.

O plano possui três objetivos estratégicos finalísticos prioritários. São eles: a atuação preventiva para mitigar riscos de descontinuidade das cooperativas de crédito, o aprimoramento da qualidade do monitoramento e a consolidação da assistência financeira às associadas como um instrumento de proteção.

Saiba mais sobre o Plano Estratégico do FGCoop, clicando aqui.

Diretrizes para o SNCC serão apresentadas nesta quarta-feira

Brasília (7/11/17) – As diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) serão apresentadas nesta quarta-feira, em Vitória (ES), no segundo e último dia da terceira edição do Fórum de Cidadania Financeira do Banco Central do Brasil. A apresentação contará com a participação do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e está prevista para as 14h30, no painel Definindo rumos para o Crédito Cooperativo. 

O evento começou nesta terça-feira (7/11), na capital capixaba, e reúne lideranças de todo o sistema nacional de crédito do país para debater as oportunidades e os riscos da digitalização para a cidadania financeira. As discussões estão sendo conduzidas pelos quatro grupos temáticos do Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira: 

- Inclusão financeira nos pequenos negócios;
- Relacionamento do cidadão com o Sistema Financeiro Nacional;
- Mensuração do bem-estar financeiro;
- Cidadania e vulnerabilidade financeira.

Toda a programação pode ser conferida ao vivo, clique aqui.

Minas Gerais abre inscrições para XIV Encontro de Contabilidade

Belo Horizonte (9/11/17) – Contadores e técnicos já podem se inscrever para a 14ª edição do Encontro Estadual dos Profissionais de Contabilidade das Cooperativas de Minas Gerais. Serão disponibilizadas 80 vagas para o evento, que ocorrerá no dia 26/11, na Casa do Cooperativismo Mineiro, em Belo Horizonte.

O Sistema Ocemg preparou uma programação com temas atuais do setor, a fim de promover a interação entre os participantes e a atualização desses profissionais, proporcionando conhecimento e reflexão sobre a relevância dos indicadores financeiros para o processo de tomada de decisão nas cooperativas.

Quem comandará o dia de palestras e atividades é o mestre em Controladoria e Contabilidade e professor da Fundação Dom Cabral (FDC), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Ibmec, Itamar Miranda Machado. Serão abordados assuntos como a Contabilidade como Ferramenta de Gestão; Análise da Estrutura Financeira das Cooperativas e Fluxo de Caixa Operacional, de Investimento e de Financiamento.

INSCRIÇÕES

Para confirmar presença, os interessados devem baixar a ficha de inscrição, disponível no hotsite do evento, e enviá-la preenchida para o e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. até 20 de novembro. Mais informações pelos telefones: (31) 3025-7109, 3025-7111 e 3025-7112. (Fonte: Sistema Ocemg)

Uniodontos estão entre as mais bem avaliadas pela ANS

Brasília (8/11/17) – Das 42 operadoras de planos exclusivamente odontológicos que conquistaram nota alta – igual ou superior a 0,9 – no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS 2017 – ano-base 2016), conforme classificação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 40 são Uniodontos. Isso significa que o Sistema Nacional de Cooperativas Uniodonto detém 95% do melhor posicionamento no ranking IDSS, divulgado anualmente pela ANS e que equivale à nota das operadoras.

A iniciativa permite a avaliação anual do desempenho das operadoras de planos odontológicos e de saúde. O IDSS, criado há 12 anos, é uma das principais iniciativas desenvolvidas pela agência regulatória para o estímulo à qualidade dos planos de saúde.

O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar varia de zero a um. É calculado a partir de indicadores definidos pela ANS, distribuídos em quatro dimensões: Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade no Mercado e Gestão de Processos e Regulação.

O excelente posicionamento das cooperativas no ranking Uniodonto não se altera mesmo levando-se em conta o porte das operadoras. Apenas 31 operadoras de pequeno porte – com até 19.999 beneficiários, conquistaram IDSS igual ou acima de 0,9. Dessas, 29 pertencem ao Sistema Nacional Uniodonto.

No caso das operadoras de médio porte, ou seja, que possuem em sua carteira de 20 mil a 99.999 mil beneficiários – 26 ao todo no país, apenas dez obtiveram nota 0,9 ou superior no IDSS da ANS, e todas são Uniodontos.

Em relação às operadoras de grande porte, apenas a Uniodonto de Campinas obteve IDSS maior que 0,9, alcançando o mais alto quadrante. Nenhum outro plano odontológico de grande porte, com 100 mil beneficiários ou mais, conquistou esse resultado no índice da ANS.

“Mais uma vez o ranking da ANS vem comprovar o que buscamos dizer ao mercado todo o tempo: a Uniodonto oferece excelência e entrega, de verdade, o que promete aos clientes pessoa física e jurídica. Esse é o nosso diferencial. Nossa expectativa é que pessoas e empresas consultem o IDSS da ANS no momento da contratação do plano odontológico, que é um guia seguro para uma escolha adequada”, destaca o Diretor Vice-Presidente de Operações e Mercado da Uniodonto do Brasil, Dr. José Clovis Tomazzoni de Oliveira.

“A qualidade é uma busca constante. Todos os nossos processos são orientados para oferecer a melhor experiência para o cliente Uniodonto. O ranking da ANS demonstra que estamos no caminho correto”, comemora o diretor vice-presidente Político Institucional da Uniodonto do Brasil, Adalberto Baccarin.

“Essa é uma grande notícia para o ano em que o Sistema Uniodonto comemora os 45 anos de fundação. O primeiro plano odontológico criado no país é também o primeiro em qualidade. Os números refletem o compromisso da Uniodonto com o seu cliente. É motivo de comemoração para todos – lideranças, gestores, colaboradores e cirurgiões-dentistas que integram a Uniodonto, a mais estável e completa rede de assistência odontológica do país”, afirma o diretor presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto.

 As dimensões avaliadas pela ANS

Qualidade em atenção à saúde: avaliação do conjunto de ações em saúde que contribuem para o atendimento das necessidades de saúde dos beneficiários, com ênfase nas ações de promoção, prevenção e assistência à saúde prestada.

Garantia de acesso: condições relacionadas à rede assistencial que possibilitam a garantia de acesso, abrangendo a oferta da rede de prestadores.

Sustentabilidade no mercado: monitoramento da sustentabilidade da operadora, considerando seu equilíbrio econômico-financeiro, passando pela satisfação do beneficiário e compromissos com prestadores.

Gestão de processos e regulação: afere o cumprimento das obrigações técnicas e cadastrais das operadoras junto à ANS.

As operadoras do sistema Uniodonto que conquistaram IDSS igual ou superior a 0,9 segundo a ANS

Operadoras de Pequeno Porte – até 19.999 vidas

Uniodonto de Fernandópolis Cooperativa Odontológica
Uniodonto Rio Grande do Sul - Federação das Uniodontos do Rio Grande do Sul Ltda.
Uniodonto de Jales - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Dourados - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Ponta Grossa Cooperativa Odontológica
Uniodonto Taubaté Cooperativa de Trabalho Odontológico
Uniodonto Bebedouro - Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Pindamonhangaba Cooperativa Odontológica
Uniodonto São Carlos - Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Presidente Prudente Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Jacareí - Cooperativa Odontológica de Jacareí
Federação das Uniodontos do Estado de Minas Gerais
Uniodonto de Lins Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Campo Grande Sist. Nac. Coop. Odont.
Uniodonto de Caçapava Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Rio Claro Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Londrina Coop. Odontológica
Uniodonto de Catanduva Cooperativa Odontológica
Uniodonto de Limeira Cooperativa Odontológica
Uniodonto Sul Capixaba Cooperativa Odontológica
Uniodonto de São José do Rio Pardo - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Duque de Caxias Cooperativa de Trabalho Odontológico Ltda.
Uniodonto Ilhéus - Cooperativa Odontológica de Ilhéus Responsabilidade Ltda.
Uniodonto de Rio Branco Acre Cooperativa Odontológica Ltda.
Uniodonto Resende - Cooperativa Odontológica
Uniodonto Vale do Sinos Cooperativa Odontológica Ltda.
Uniodonto de Roraima - Cooperativa de Trabalho Odontológico
Cooperativa de Trabalho Odontológico - Uniodonto Itajubá
Uniodonto Passos - Cooperativa Odontológica

Operadoras de médio porte - entre 20.000 e 99.999 vidas

Uniodonto do Brasil Central Nacional das Cooperativas Odontológicas
Uniodonto de Araraquara Cooperativa de Trabalho Odontológico
Uniodonto de Fortaleza Cooperativa de Trabalho Odontológico Ltda.
Uniodonto Rio Grande do Norte - Cooperativa Odontológica do Rio Grande do Norte
Uniodonto de Americana Cooperativa Odontológica
Uniodonto do Sul Goiano Cooperativa Odontológica
Uniodonto de João Pessoa Cooperativa Odontológica
Cooperativa Odontológica do Estado do Amapá
Uniodonto Uberaba - Cooperativa de Assistência à Saúde Odontológica
Uniodonto Vale Histórico Cooperativa Odontológica

 

Operadoras de grande porte – Mais de 100 mil vidas

Uniodonto de Campinas Cooperativa Odontológica


(Fonte: Sistema Uniodonto)

Para SNCC, união é sinônimo de desenvolvimento sustentável



Brasília (8/11/17) – Nesta quarta-feira, representantes do Sistema Financeiro Nacional puderam testemunhar a materialização de um trabalho realizado em conjunto pelas cooperativas de crédito. Elas estão engajadas em superar os desafios que se apresentam para o segmento. 
Trata-se do lançamento do documento Diretrizes para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) ocorrido hoje, em Vitória (ES). clique aqui para ler a matéria

Composto por seis tópicos desafiadores e, ainda, suas diretrizes, o documento foi elaborado com a participação de todos os integrantes do setor. 
A intenção é tornar o material factível para que cada uma das mais de mil cooperativas singulares, suas 35 centrais, três federações e cinco confederações e os dois bancos cooperativos possam fazer a sua parte para se fortalecerem e, juntas, ampliarem a participação do cooperativismo de crédito no Sistema Financeiro Nacional.

O coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB (Ceco), Leo Airton Trombka, explicou a importância desse trabalho realizado de forma conjunta, seus desdobramentos para o futuro das cooperativas e como a ajuda do Sistema OCB tem sido fundamental para assegurar o crescimento sustentável do SNCC. Confira!

Qual o objetivo das diretrizes estratégicas para o sistema nacional de crédito cooperativo?

Antes falarmos de objetivo, é importante ressaltar o apoio e o envolvimento dos meus pares da coordenação e a dedicação do grupo técnico do Ceco nesta construção.

Os desafios identificados durante a condução do trabalho sintetizam os temas que os integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo terão de enfrentar num futuro próximo. Muitos deles já são, inclusive, realidade em nossas cooperativas e temos que lidar no dia a dia.

E pensando em unir os esforços no sentido enfrentar esses desafios, como é a praxe do movimento cooperativista, traçamos as diretrizes comuns ao segmento cooperativista de crédito. Respeitando, sempre, as peculiaridades de cada sistema, com seus respectivos quadros associativos e particularidades geográficas.

Como se deu o processo de elaboração dessas diretrizes?

Realizamos, na primeira etapa do trabalho, entrevistas com lideranças do setor e importantes agentes públicos que tem influência direta no segmento.

Após as entrevistas, ocorreram três oficinas regionais, envolvendo todas as confederações, cooperativas centrais, federações, bancos cooperativas e um relevante número de cooperativas singulares não filiadas a sistemas verticalizados.

Por fim, oportunizamos, por meio de um questionário online, que todas as cooperativas de crédito do país participassem desse processo construtivo. Tivemos uma relevante adesão ao trabalho, o que nos permite dizer que este é realmente um trabalho conjunto de todo o SNCC.

Qual a expectativa do CECO em relação a essas diretrizes?

É importante ressaltar que este é o primeiro passo na soma de esforços para a construção de um Sistema Nacional de Crédito Cooperativo ainda mais forte e representativo.

Estamos tratando de um ambiente extremamente dinâmico e inovador que é o mercado financeiro; e, num horizonte de quatro anos, conforme prevê o nosso projeto, muita coisa poderá mudar, e teremos que nos adaptar.

Para isso, o trabalho conjunto de todos os agentes que integram o setor, e o envolvimento das lideranças desse segmento são imprescindíveis para o sucesso do nosso movimento.

Por isso é importante reconhecer o papel das nossas entidades de representação patronal, institucional, e do nosso braço de formação e capacitação profissional, que juntas integram o Sistema OCB, nessa caminhada rumo à consolidação do segmento cooperativo de crédito como uma alternativa justa e democrática de acesso aos serviços financeiros.

Vale ressaltar que todas as diretrizes traçadas pelo segmento cooperativo terão um tratamento e desdobramento em ações e metas que deverão ser discutidas e executadas no âmbito do CECO.

Quais são os maiores desafios do SNCC e como superá-los?

Pois bem, ao final do trabalho foram identificados seis grandes desafios e 11 diretrizes estratégicas traçadas para superá-los. Os desafios são: competitividade, legislação e regulação, comunicação, governança e qualificação, estímulo à intercooperação e representação sindical.

Estes são os maiores desafios que temos para o universo futuro de quatro anos. E para supera-los, elencamos ações dentre as quais destacaria:

- Aumentar a nossa eficiência, por meio de soluções inovadoras e utilizando as novas tecnologias;
- Fortalecer a defesa de interesses junto aos poderes constituídos;
- Alinhar propósitos e diferenciais cooperativos e comunicar de forma institucional quem somos e o que fazemos;
- Intensificar o atendimento do sistema nacional de aprendizagem do cooperativismo (Sescoop) ao cooperativismo de crédito;
- Estimular as cooperativas de crédito a serem o provedor de serviços e produtos financeiros das cooperativas que atuam em outros nichos de mercado;
- Fortalecer a negociação coletiva sindical e a representação patronal.

Mas falar assim, tão rapidamente, sobre um trabalho que nos demandou um investimento de 11 meses não faz jus à relevância do assunto, é por isso que convido todos os interessados a conhecerem nossas Diretrizes. É só clicar aqui e nos ajudar a mostrar ao Brasil a contribuição das cooperativas de crédito para a economia do país e, sobretudo, para a qualidade de vida de seus cooperados.

Países celebram Dia Internacional da Poupança nesta terça-feira

Brasília (30/10/17) – Em diversas partes do mundo, celebra-se em 31/10, o Dia Internacional da Poupança, uma data em que o hábito de poupar dinheiro deve ser estimulado ainda mais. Apesar de ser uma recomendação unânime entre os especialistas em gestão de finanças pessoais, poupar não tem feito parte da rotina de muitos brasileiros.

Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada no primeiro semestre deste ano, 65% dos brasileiros não têm poupança.

Considerando os dados separadamente por classe de renda, a proporção de pessoas que fazem poupança no Brasil foi mais elevada nas classes A e B do que nas classes C, D e E. Na primeira situação, 37% pouparam, contra 60% que não pouparam. Já entre aqueles com renda mais baixa, somente 13% pouparam, ante 80% que não reservaram nenhuma quantia.

Os mesmos especialistas recomendam que o hábito de poupar deve ser algo estimulado desde cedo, entre as crianças e jovens e, alertam: guardar dinheiro é um exercício diário e, por isso, sempre é tempo de poupar.

Aqui no Brasil, o Dia Internacional da Poupança foi celebrado ao longo de toda a semana passada, com uma série de ações realizadas por diversas cooperativas e parceiros do Banco Central durante a Semana Nacional de Gestão de Finanças Pessoas, que ocorreu entre os dias 23 e 28/10 em todas as partes do país.

SOBRE A DATA

O Dia Mundial da Poupança foi estabelecido em 31 de outubro de 1924, durante o 1º Congresso Internacional do Banco de Poupança (Sociedade Mundial de Caixas de Poupança) em Milão, Itália. O professor italiano Filippo Ravizza declarou o "Dia Internacional de Poupança" no último dia do congresso. Nas resoluções do Congresso, foi decidido que o "World Thrift Day", em inglês, deveria ser um dia dedicado à promoção da poupança em todo o mundo. 

Após a Segunda Guerra Mundial, o World Thrift Day continuou e atingiu o pico de sua popularidade nos anos entre 1955 e 1970. Praticamente se tornou uma tradição nos países. Hoje em dia, o foco dos bancos que organizam o Dia Mundial da Poupança é em países em desenvolvimento, onde muitas pessoas não estão bancarizadas.