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Brasília (12/11/18) – A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) assinaram nesta quinta-feira (8), um acordo de cooperação para estimular a comercialização direta da agricultura familiar nas redes supermercadistas. A colaboração visa o fornecimento de alimentos para o varejo, com produtos mais frescos, com maior qualidade e melhor preço. O processo que envolve cooperativas será possível a partir da oferta gratuita de assistência técnica específica e continuada, entre outras ações.
Na prática, o agricultor poderá comercializar diretamente com as empresas, evitando o trabalho de intermediadores. “O comprador vai poder colocar na estante um produto de melhor qualidade e com procedência. Além de proporcionar melhor qualidade dos produtos, gera-se maior renda para quem está no campo”, comentou o secretário especial, Jefferson Coriteac.
GANHA-GANHA
Em maio deste ano, a Sead havia assinado um protocolo de intenções que resultou na parceria. Para o dirigente da pasta, a reformulação já se mostrou eficaz. “Será um acordo benéfico para ambos os lados. Não podemos nos esquecer que 27 milhões de pessoas passam todos os dias pelos mercados do país”, completou. O contrato terá validade de 24 meses.
COOPERATIVAS
As cooperativas selecionadas para participar são: Cooperativa dos Agricultores Familiares no Município de Bananeiras (Coopafab), Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), Vinícola de Cezaro, Cooperativa Agropecuária de Produção e Comercialização Vida Natural (Coopernatural), Cooperativa dos Produtores do Leite do Norte de Minas (Coopnorte), Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curuçá (Coopercuc). (Fonte: Sead
Brasília (24/10/18) – O Banco Central realizará entre os dias 7 e 8 de novembro, a quarta edição do Fórum de Cidadania Financeira e o Sistema OCB, apoiador desde a primeira edição, não poderia ficar de fora. Por isso, no segundo dia do evento, a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Geâne Ferreira, participará do painel Educação Empreendedora, Cooperativista e Financeira como instrumento de desenvolvimento local: um estudo de caso.
O objetivo é analisar e discutir o contexto e as razões que possibilitaram o alcance dos resultados obtidos com as iniciativas de Educação Empreendedora, Cooperativista e Financeira no município de Chapada Gaúcha/MG, identificando fatores replicáveis de sucesso e pensando nos próximos passos e oportunidades a serem exploradas.
Além da representante do Sistema OCB, também participam do painel: Angela Silva de Paula, analista do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro do Banco Central, Marcos Aurélio Maier, presidente da Cooperativa de Crédito da Chapada Gaúcha (Credichapada) e, ainda, Marcos Geraldo Alves da Silva, gerente regional do Sebrae-MG.
SOBRE O EVENTO
O IV Fórum de Cidadania Financeira tem por objetivo discutir o desenvolvimento e a oferta de serviços financeiros responsáveis, que sejam não apenas economicamente viáveis, mas também atentem a princípios como transparência, ética e equidade no relacionamento entre cliente e provedor, levando em conta o presente cenário globalizado e de alta digitalização, bem como a realidade brasileira.
Brasília (6/11/18) – Representantes do cooperativismo brasileiro participam nesta quarta-feira (7/11), em Brasília, da quarta edição do Fórum de Cidadania Financeira, realizado pelo Banco Central, com apoio do Sistema OCB e outros parceiros. O evento que durará dois dias ocorre na sede da instituição.
O objetivo do fórum é discutir o desenvolvimento e a oferta de serviços financeiros responsáveis, que sejam não apenas economicamente viáveis, mas também atentem a princípios como transparência, ética e equidade no relacionamento entre cliente e provedor, levando em conta o presente cenário globalizado e de alta digitalização, bem como a realidade brasileira.
COOPERATIVISMO
A gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sescoop, Geâne Ferreira, participará na quinta-feira (8/11) do painel Educação Empreendedora, Cooperativista e Financeira como instrumento de desenvolvimento local: um estudo de caso. A intenção é analisar e discutir o contexto e as razões que possibilitaram o alcance dos resultados obtidos com as iniciativas de Educação Empreendedora, Cooperativista e Financeira no município de Chapada Gaúcha/MG, identificando fatores replicáveis de sucesso e pensando nos próximos passos e oportunidades a serem exploradas.
Além da representante do Sistema OCB, também participam do painel: Angela Silva de Paula, analista do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro do Banco Central, Marcos Aurélio Maier, presidente da Cooperativa de Crédito da Chapada Gaúcha (Credichapada) e, ainda, Marcos Geraldo Alves da Silva, gerente regional do Sebrae-MG.
AO VIVO
A programação pode ser acompanhada, ao vivo, por meio do canal do Banco Central no Youtube. A lista de atividades dos dois dias está disponível aqui.
Brasília (26/10/18) – O Cooperativismo frente aos desafios globais. Esse foi o tema da quinta edição da Cúpula de Cooperativas das Américas, que terminou hoje, em Buenos Aires, na Argentina. O evento é realizado pelo pela Aliança Cooperativa Internacional para as Américas e reuniu mais de 1,5 mil cooperativistas de 26 países, incluindo do Brasil.
A ACI-Américas é um organismo internacional que congrega as organizações cooperativistas no continente americano. Durante quatro dias de trabalho, 28 atividades foram organizadas no âmbito da cúpula. Os delegados puderam participar de debates divididos em três eixos: defesa do planeta, serviços financeiros e cooperativismo e os desafios globais. Além dos debates nos três eixos, foram organizadas reuniões com os ramos e os comitês de jovens e de gênero.
Durante a V Cúpula, também foi realizada a Assembleia Geral da ACI-Américas, que elegeu a nova presidente e ratificou os membros do Conselho de Administração. Pela primeira vez na história, a organização será liderada por uma mulher. Graciela Fernandez, presidente da Confederação Uruguaia de Cooperativas foi aclamada unanimemente presidente da ACI-Américas.
A Assembleia Geral também aprovou a indicação dos membros do Conselho de Administração. Formado por um representante de cada um dos 23 países membros da ACI nas Américas, o Conselho tem a responsabilidade de desenvolver o planejamento estratégico e financeiro, assim como auditar as atividades do escritório regional. O representante do Brasil no Conselho será José Alves Souza, presidente da Uniodonto do Brasil, indicado das oito organizações membros da ACI no Brasil.
Ao final do evento, os delegados renovaram o compromisso do movimento cooperativista com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que integram a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidades e que preveem a erradicação da pobreza extrema no mundo nos próximos 12 anos. A Cúpula também resultou em uma carta de compromisso em que os dirigentes cooperativistas se comprometem a trabalhar em prol da integração do movimento nas Américas, assim como coordenar esforços para o cumprimento da Agenda 2030.

Os agricultores familiares, por meio das suas organizações, que desejam participar do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Formação de Estoques devem estar atentos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abre o prazo para inscrição da proposta a partir de 15 de outubro. As cooperativas e associações interessadas podem apresentar propostas por meio do sistema PAANet até o dia 5 de novembro. A expectativa é que a contratação dos projetos inicie a partir de 12 de novembro.
A Conab analisará as propostas considerando os seguintes critérios de participação: mulheres rurais, povos e comunidades tradicionais, assentados(as) e produtores(as) de alimentos orgânicos ou agroecológicos. Projetos de organizações que não operaram nesta modalidade com a Conab nos últimos cinco anos também serão pontuados. Em caso de empate, serão utilizados como parâmetros o cumprimento das obrigações financeiras previstas na contratação, projetos de menor valor e a ordem de apresentação das propostas. O detalhamento dos critérios está disponível na página da Conab.
As propostas devem ser apresentadas por meio de associações ou cooperativas com DAP jurídica e têm como limite R$ 100 mil. Outras informações sobre a elaboração e a inscrição de propostas podem ser obtidas nas superintendências regionais da Conab nos estados.
Os recursos para execução da modalidade são disponibilizados pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).
A modalidade tem como finalidade apoiar financeiramente a constituição de estoques de alimentos por organizações da agricultura familiar, visando agregação de valor à produção e sustentação de preços. Posteriormente, esses alimentos serão comercializados pela organização de agricultores para devolução dos recursos financeiros ao Poder Público.
Para mais informações acesse.
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Brasília (26/9/18) – A praia de Porto de Galinhas, localizada na região metropolitana de Recife (PE), é um dos lugares mais bonitos do país, despertando o interesse de turistas de dentro e de fora do Brasil. E, desde ontem, esse cenário paradisíaco é o endereço de diretores e dirigentes das Unimeds, que participam da 48ª edição Convenção Nacional Unimed. Representantes do cooperativismo brasileiro, como o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, também participam do evento, realizado pela Central Nacional Unimed e Seguros Unimed.
A convenção, na qual estão sendo debatidas questões como inovação, soluções em saúde suplementar, o cenário econômico brasileiro, e perspectivas para o cooperativismo médico, começou nesta terça-feira (25) e termina na quinta, dia 27/9. Neste ano, o tema do evento é Somos Unimed. SomosCoop.
Segundo o presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin, o Sistema OCB tem sido um parceiro muito forte da Unimed, do ramo saúde como um todo. “Temos tido um apoio muito importante do Sescoop, por meio dos seus vários programas, ao longo dos últimos anos. É um grande trabalho de aprimoramento, de capacitação, garantindo qualidade à gestão das nossas cooperativas”, avalia a liderança.
Hoje de manhã, Renato Nobile e Roberto Rodrigues participaram do painel que apresentou aos presentes o Movimento SomosCoop, iniciativa do Sistema OCB que estimula a valorização do orgulho de fazer parte do cooperativismo e a sensibilização da sociedade brasileira sobre a importância de se reconhecer a contribuição social e econômica das cooperativas do país, bem como sua capacidade de transformação, por meio da geração de trabalho, emprego renda.
“O Sistema OCB criou o movimento SomosCoop para reforçar o conceito do cooperativismo e os benefícios do nosso modelo econômico. Temos como prioridade vidas humanas. Esse é o nosso maior diferencial, nosso maior patrimônio!”, define Orestes Pullin.
Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o SomosCoop é um movimento que vem para dar força ao que as cooperativas já realizam, com o objetivo claro de dar visibilidade às iniciativas transformadoras e, acima de tudo, aos benefícios que o cooperativismo é capaz de apresentar. “O Sistema Unimed tem sido um apoiador importantíssimo, abraçando a causa, levando o SomosCoop em seus eventos, produtos e serviços. Vamos, juntos, mostrar para o Brasil nossa força, os benefícios de ser coop, e a felicidade que geramos”, reforça.
Na parte da tarde, os cooperados e executivos da Unimed debateram questões ligadas às boas práticas de gestão, governança, compliance, relacionamento com o cooperado, desenvolvimento profissional, revisão de processos, intercooperação e participaram, também, da apresentação de iniciativas de sucesso que podem ocorrer em outras partes do país. Dentre os exemplos, está a criação de um fundo imobiliário para a construção de um hospital e, também, as estratégias de ações preventivas para reduzir a judicialização.
AMANHÃ
Nesta quinta-feira, haverá a entrega do Prêmio Inova+saúde para projetos desenvolvidos pelas Unimeds nas áreas de sustentabilidade, gestão de pessoas, epidemiologia e marketing. A premiação é iniciativa da Seguros Unimed, entidade que abarca planos de previdência, saúde, riscos patrimoniais e odontologia. De acordo com Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed, a ideia é encorajar o desenvolvimento de experiências relevantes para as cooperativas como um todo.
“São apresentados cases que possam contribuir de forma mais ampla, com a possibilidade de que isso seja reproduzido em todo o Sistema Unimed”, disse. “É um evento extremamente importante e que reforça a nossa marca. O seu sentido é integrar, desenvolver negócios e abordar conteúdos técnicos”, pontuou Freitas. Confira a programação completa, clicando aqui.
Brasília (12/9/18) – O segundo ciclo do programa Qualifica, realizado pela Unimed do Brasil, a Faculdade Unimed e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi lançado ontem, em Brasília. No total, 38 cooperativas participarão das atividades, que objetivam fortalecer aspectos da gestão e da qualidade assistencial, com foco na capacitação para futuras certificações e acreditações no setor de saúde.
O vice-presidente da Unimed do Brasil, Alberto Gugelmin Neto, participou do evento de lançamento, discorrendo sobre os resultados do primeiro ciclo, realizado entre os anos de 2015 e 2017 e que contou com a participação de 80 cooperativas. Dentre os números avaliados como positivos e apresentados pelo executivo, estão os seguintes:
- 80 Unimeds, das quais 29 obtiveram a certificação emitida por entidade acreditadora independente;
- Melhora do desempenho econômico-financeiro de 43% das cooperativas participantes;
- 90% melhoraram seu Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Dessas, 48% subiram de faixa;
- 83% melhoraram sua classificação no Selo Unimed de Governança e Sustentabilidade.
Para Gugelmin, as expectativas relacionadas ao segundo ciclo são muito grandes. Confira a entrevista com ele:
Qual a importância do Sescoop nessa parceria para realizar o programa Qualifica?
Quanto mais a gente estuda e compreende a grandeza do programa Qualifica, mais a gente percebe que, nesse momento atual da saúde suplementar no país, qualificar os nossos gestores e colaboradores é algo fundamental para que possamos oferecer às pessoas aquilo que elas realmente esperam de nós: uma medicina de qualidade.
Esses cursos de formação e qualificação, que preparam as cooperativas para conquistarem às acreditações sejam elas da Agência Nacional de Saúde Suplementar ou de algum outro organismo acreditador, são extremamente importantes e eles têm um custo elevado. Então, se nós não conseguíssemos uma parceria como essa do Sescoop seria inviável a implantação de um programa como esse.
Temos muito a agradecer ao Sescoop por esse apoio. Se a instituição não tivesse acreditado no projeto ele não poderia ser executado. E, hoje, nós já estamos colhendo os frutos dessa parceria. Os resultados da avaliação do primeiro ciclo mostram a melhoria nos processos do dia-a-dia, nas condições econômicas das cooperativas que participaram e, ainda, no grau de qualidade dos serviços prestados por nossos colaboradores.
Poderia citar outros exemplos de resultados do primeiro ciclo?
Sim. O primeiro ciclo foi destinado a dois grandes segmentos: as cooperativas de trabalho médico e as instituições que chamamos de recursos próprios do Sistema Unimed (laboratórios e hospitais, por exemplo). Cada um desses segmentos busca acreditações e um têm órgãos específicos que fazem esse tipo de certificação. Por exemplo, a ISO e a ONA estão relacionadas aos recursos próprios, ao passo que a Resolução Normativa 277 da Agência Nacional de Saúde Suplementar e, ainda, a própria ISO, se aplicam às cooperativas.
Então, é feito um grande investimento em termos de preparação das equipes para que elas possam receber os acreditadores. São dois anos de preparo, para que, finalmente, essa avaliação ocorra. E o que a gente percebeu é que um grande percentual das participantes do primeiro ciclo realmente conseguiu evoluir nas suas acreditações. E, quando a gente começa a olhar o que realmente ocorreu, por meio de alguns indicadores, a gente fica muito surpreso por constatar que, quando se aprimora o desenvolvimento profissional das pessoas, a qualidade aparece.
Por exemplo, se tomarmos o indicador de desempenho econômico-financeiro que é feito pela Unimed do Brasil, percebe-se que aquelas que participaram do programa Qualifica aumentaram mais de 40% o seu resultado. E, quando a gente observa o IDSS, medido pela ANS, nosso órgão regulador, percebemos também que muitas participantes melhoraram seu índice ou até mudaram de faixa, o que é muito bom. Isso nos mostra que a melhoria profissional traz um resultado muito evidente para a cooperativa.
Além do IDSS, temos também o selo Unimed de Governança e Sustentabilidade, desenvolvido pela Unimed do Brasil para estimular a governança e as boas práticas, então, a gente percebeu que 83% das cooperativas que participaram do programa melhoram sua classificação no selo. De fato, o programa Qualifica só traz resultados positivos para as Unimeds que participam.
Qual sua avaliação sobre o interesse das Unimeds no programa Qualifica?
A Unimed do Brasil fez e faz um grande trabalho de divulgação, usando todos os seus recursos, para que os presidentes de singulares compreendam a importância de trabalhar todos os setores dentro da cooperativa sem prescindir da qualidade. Então, quando a gente faz um chamamento ao sistema e recebe 100% de resposta, fica muito feliz por perceber que, atualmente, para as cooperativas médicas, qualidade é algo que passou a ter valor.
As cooperativas viram que é necessário investir nessa área e que terem essas certificações, como a da ANS por exemplo, é um diferencial, sobretudo num setor com tanta concorrência. Esse Jeito de Cuidar Unimed, nosso slogan, é verdadeiro. O nosso jeito é diferente. As pessoas acreditam que não é simplesmente entregar saúde, mas entregar saúde de qualidade.
Qual a expectativa para a realização do segundo ciclo do programa Qualifica?
Nossa expectativa é bem grande, afinal, tivemos sucesso no primeiro ciclo. Para esse segundo, iremos trabalhar com 38 cooperativas e, para isso, temos um grupo treinado, o que permitirá que as intercorrências do primeiro não ocorram novamente. Assim, teremos condições de fazer um treinamento mais eficiente e, graças à experiência adquirida, esperamos obter índices futuros de certificação e de acreditação ainda melhores.
Brasília (18/9/18) – O maior evento de lideranças do Sicoob, o Pense Sicoob – que ocorre nos dias 20 e 21, em Brasília, recebe nesta edição Ram Charan, um dos gurus internacionais da gestão empresarial. O objetivo do encontro, realizado a cada dois anos e que chega na sua 4ª edição, é inspirar e motivar os profissionais da linha de frente do Sicoob a liderar com excelência.
Com o tema O propósito nos une. A colaboração nos move, o encontro propõe uma análise a respeito do papel das lideranças do Sicoob como pilares de desenvolvimento do sistema, reforçando as características do modelo de negócio do cooperativismo de crédito que permitem identificá-lo como agente propulsor de uma nova economia solidária no Brasil.
A proposta é explorar, nestas relações, a ideia de que, juntas, essas lideranças são capazes de construir um Sicoob ainda mais forte, articulando um tipo de engajamento diferente, que não se restringe ao paradigma do mercado. O evento é destinado às lideranças das cooperativas singulares e centrais em todo o Brasil.
PROGRAMAÇÃO
Na ocasião, dia 20, às 16h, Ram Charan falará sobre suas experiências no mundo corporativo durante a palestra intitulada Liderança em um Mundo Incerto. Doutor pela Harvard Business School, escola onde também lecionou, Ram Charan orientou diversos CEOs de sucesso no mundo como Jack Welch, ex-presidente da GE, e escreveu 18 livros, entre eles 13 best-sellers, nas áreas de liderança e gerenciamento.
ESTRATÉGIA E MARCA
A programação terá, ainda, palestra do historiador Leandro Karnal, que falará sobre “Valor e Estratégia”. Karnal abordará como o protagonismo e confiança completam-se dentro de uma estratégia que foque no detalhe sem perder de vista o resultado. O cantor Léo Chaves, conhecido pela dupla sertaneja com o irmão Victor, levará sua palestra motivacional para o segundo dia de Pense Sicoob com o tema “Seja Uma Marca: a Grande Revolução”. (Sicoob)
Rio de Janeiro (11/9/18) – Os Sistemas OCB e OCB/RJ realizaram, na Casa do Cooperativismo Fluminense, o Seminário do Ramo Trabalho da Região Sudeste, destinado a cooperativas contempladas pela Lei nº 12.690/12. O evento, ocorrido no dia 5/9, teve por objetivo promover o diálogo entre os representantes do sistema cooperativista, com o intuito de apresentar a realidade do setor e mostrar os benefícios e resultados do cooperativismo tanto ao trabalhador associado quanto à sociedade.
O evento – que reuniu cerca de 60 pessoas, entre dirigentes de cooperativas, representantes do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e colaboradores das unidades estaduais do Sistema OCB – debateu temas, como a Terceirização, Licitações e Contratos com a Administração pública e direitos sociais da Lei 12.690/12. Também foram apresentados os principais desafios e oportunidades identificadas pelas cooperativas do ramo.
O primeiro item da pauta foi a apresentação institucional do Sistema OCB, feita pela analista da Gerencia Técnica e Econômica do Sistema OCB, Carla Bernardes de Souza. Em sua fala, ela apresentou os números do cooperativismo no Brasil e as funções específicas das três instituições que compõem o Sistema OCB: Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Em seguida, Elza Cançado, diretora de relacionamentos e negócios da Coopersystem e representante estadual do Ramo Trabalho no Distrito Federal destacou as atividades desenvolvidas pela cooperativa, especializada em TI, nas áreas de desenvolvimento, manutenção, sustentação, treinamento e auditoria de sistemas, sites, programas para web e sistemas de mainframe e suporte à infraestrutura de informática e de redes.
CASOS DE SUCESSO
O diretor administrativo da Cooperativa dos Produtores de Artigos de Ferramentaria (Coopifer), de São Paulo, Vanildo Cesar Biazotto, apresentou a história, o objeto social, o organograma, o quadro de cooperados e funcionários e sua política de qualidade, responsável por manter a cooperativa há 19 anos, atuando forte no mercado.
Logo após, o diretor de marketing da Cooperativa de Trabalho dos Técnicos Industriais e Tecnólogos do Estado do Espírito Santo (Coopttec), Jamilson Machado, destacou as atividades ligadas às áreas de gestão, capacitação, tecnologia, agronegócios e meio ambiente. Para superar os desafios de se manter competitiva no mercado, a cooperativa utiliza o lema: “Enquanto houver sonho, sempre haverá possibilidade”.
O presidente da Cooperativa de Trabalho dos Consultores e Instrutores de Formação Profissional, Promoção Social e Econômica (Coopifor), José Ailton Carvalho, falou sobre a missão e o objeto da cooperativa, que presta consultoria e instrutoria em geral e ainda assistência e extensão rural.
Sobre desafios e oportunidades, o presidente reforçou que, pela qualificação dos 155 cooperados, o objetivo é ampliar a área de atuação da cooperativa para o Ramo Educacional.
Os cases do Rio de Janeiro ficaram por conta das cooperativas Educacional Escola Fribourg e de Trabalho e Produção de Catadores de Materiais Recicláveis de Irajá (Coopfuturo).
A primeira atua no município de Nova Friburgo e conta com 216 alunos. O case de sucesso é marcado por uma história de superação, como explicou a presidente Esther Araújo, que também é conselheira de administração do Sescoop/RJ e representante estadual do Ramo Educacional, junto à OCB/RJ.
Segundo ela, em 2011, a cooperativa Escola Fribourg passava por uma situação delicada. Com poucos alunos e cooperados, o temor de fechar as portas era grande. Para agravar a situação, no mesmo ano, Nova Friburgo e outras três cidades da Região Serrana foram castigadas pelas chuvas que deixaram 506 mortos.
Nada disso, no entanto, diminuiu a confiança que Esther tinha em seu potencial e no da equipe. A única solução foi arregaçar as mangas e ir pessoalmente às ruas, em busca de novos alunos.
“Saímos para panfletar pelo bairro. Oferecemos 100 bolsas gratuitas à comunidade de Olaria, bairro que sedia a escola. A intenção era os alunos estudarem de graça neste primeiro ano, para que tivéssemos oportunidade de mostrar a qualidade do nosso trabalho, a fim de que, no seguinte, investirem em nosso serviço. Foi desafiador e difícil convencer os pais e o grupo de cooperados de que essa era uma alternativa para não fecharmos as portas. Atualmente temos 642 alunos de várias classes sociais e 100% de adesão dos cooperados. Quando paro para pensar no assunto, vejo que esse foi um dos momentos mais desafiadores, mas também uma das maiores conquistas do nosso conselho”, comenta.
Já a Coopfuturo tem, hoje, 39 cooperados e, mensalmente, recolhe 230 toneladas de resíduos. Durante o Seminário, a presidente da cooperativa, Evelin Marcele, comentou como foi o desenvolvimento do trabalho nos últimos cinco e deu seu testemunho de como o cooperativismo mudou a vida dela e dos demais cooperados. “Não é fácil ser catador de material reciclável, mas o cooperativismo deu a dignidade que precisamos. Fazemos tudo da forma transparente e, hoje, os cooperados têm condições para fazer compras, pagar suas contas, entre outras questões”, comentou.
Lei 12.690/12
No período da tarde, o Seminário Regional foi focado na Lei 12.690/2012. No painel Licitações e Contratos com a Administração Pública, o procurador do Estado do Rio de Janeiro, Flávio Amaral Garcia, abordou o fato de muitas cooperativas do segmento serem impedidas de participarem de licitações e sua inconstitucionalidade. Em seguida, o assessor jurídico da OCB/RJ, Ronaldo Gaudio, abordou a terceirização por cooperativa de trabalho após a reforma trabalhista.
Por fim, a analista da gerência jurídica da OCB, Milena Tawany Gil Cesar comentou os Direitos Sociais da Lei 12.690/2012, como a retirada mínima dos cooperados, o repouso anual remunerado e outros pontos. “É importante que o cooperado tenha em mente que ele não é um empregado. Esse é um fator que é um problema recorrente e que precisa ser sanado”, finalizou.
AVALIAÇÃO
O saldo do evento foi bastante positivo. O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, destacou o fato do ramo Trabalho ser a solução para o combate das mazelas do país. “O Seminário foi um sucesso e acredito que quem participou saiu do evento com uma nova perspectiva para o segmento, pois essa era uma proposta do evento”, comentou o presidente, que anunciou a retomada dos trabalhos para a elaboração de uma cartilha de recomendações das cooperativas de trabalho, explicando para os fiscalizadores as especificidades do segmento.
A coordenadora do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho e presidente da Fetrabalho/RS, Margaret Cunha, também falou do saldo positivo do evento. “Sabemos das dificuldades de cada região e o encontro foi importante para sabermos as demandas das cooperativas dos estados. Estamos fazendo a diferença”, disse.
O representante estadual do ramo Trabalho junto a OCB e secretário de finanças da OCB/RJ, Ildecir Sias, também comentou sobre o Seminário. “Foi um prazer o Rio de Janeiro sediar este evento. O segmento é muito forte e tem muitos desafios a serem implementados. As cooperativas foram as principais beneficiadas”, finalizou.
VISITA TÉCNICA
Na quinta-feira, 6 de setembro, representantes do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho visitaram a Cooperativa de Trabalho e Produção de Catadores de Materiais Recicláveis de Irajá (Coopfuturo). Lá, conheceram o espaço e o funcionamento da instituição.
Brasília (28/8/18) – As cooperativas que ainda não se inscreveram para participar do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano devem se apressar, pois o prazo termina nesta quinta-feira (30/8). A premiação é realizada pelo Sistema OCB, a cada dois anos, como forma de reconhecimento público às boas práticas das cooperativas, com benefícios comprovados aos seus cooperados e às comunidades onde estão inseridas.
A ideia é que os casos premiados sejam replicados por outras cooperativas, ampliando, dessa forma, o alcance dos benefícios da prática diária da cooperação. Desde sua primeira edição, em 2004, já foram premiadas ações de mais de 80 cooperativas, elevando, assim, o nível de comprometimento tanto com a sustentabilidade do negócio quanto com as questões sociais.
CATEGORIAS
O prêmio está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, Cooperjovem.
INSCRIÇÃO
Qualquer cooperativa, independentemente do ramo ou do porte, pode inscrever um projeto por categoria. As inscrições são gratuitas. Para garantir a inscrição, é preciso estar registrado e regular com o Sistema OCB, inclusive com o pagamento da Contribuição Cooperativista sobre o exercício 2017. E, para fortalecer o sistema como um todo, a cooperativa deve participar de um dos programas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). São eles:
- Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC)
- Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
- Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA)
- Dia de Cooperar (Dia C)
Clique aqui para se inscrever.
Brasília (4/8/18) – Na nova edição da revista Goiás Cooperativo um dos destaques é a entrevista com o professor universitário Marcos Schwingel, que há 20 anos estuda o setor, no qual já exerceu diversas atividades em áreas como Negócios, Comunicação e Marketing. Para o especialista em Gestão de Cooperativas e Pedagogia da Cooperação três fatores são primordiais para o desenvolvimento do cooperativismo. São eles: conhecer os sonhos dos cooperados, investir no desenvolvimento profissional e envolver o público jovem.
Leia abaixo alguns trechos da entrevista. O material completo pode ser conferido, clicando aqui.
O cooperativismo ainda não consegue atrair jovens. O que precisa ser feito para mudar essa situação?
Estou trabalhando com dez cooperativas, com programa de jovens. Primeiro, temos que definir o que é jovem para a cooperativa. Hoje, há duas interpretações: uma que diz que vai até os 25 anos e a americana, que diz que vai até 35. Outro ponto em é que a cooperativa, hoje, é de velhos, ou melhor, de pessoas mais experientes. Não é que isso não valha. A gente precisa pegar essa experiência e trazer com as competências que os jovens têm. Mas não dá para uma cooperativa de pessoas experientes querer construir programas para os jovens.
O que a gente tem feito é trazer os jovens para a participação da construção de programas para eles mesmos. Hoje, a pessoa que mais consegue trabalhar essa mobilização do jovem no Brasil chama-se Edgard Gouveia. Ele criou um jogo, com uma metodologia chamada Oásis. Um dos passos é que os jovens participantes têm que apresentar um “milagre”, que é algo físico que o jovem precisa fazer. O jogo virtual começa com um jovem, que cria toda uma equipe e muda uma realidade social, a partir do disparo de uma mensagem de Whatsapp. E aí, o jogo vai evoluindo, sem dinheiro. Isso que é o bacana.
O jovem gosta muito de desafio e isso tem no cooperativismo, só que tem de ser numa linguagem diferente. A cooperativa não vai atrair jovens, se ela continuar fazendo assembleia do jeito chato que é hoje. Não vai trazer jovens se o presidente, embora tenha uma experiência, não entender que a cooperativa tem que ser feita para todos; ele não vai perder o poder se tiver essa coisa compartilhada. Então, é trazer essa horizontalidade para o cooperativismo.
E atrelado a tudo isso, pegar os valores de Rochdale com os valores atuais. Costumo dizer que valor é aquilo em que eu acredito, mas dificilmente mudo. E princípio é como eu boto em prática aquilo em que acredito. Então, em vez de decorar todo o estatuto de uma cooperativa, seu eu memorizar os sete princípios, sei o que está escrito no estatuto, essa é a lógica.
Hoje, a literatura traz nove valores do cooperativismo, mas gosto de trabalhar com dois que não aparecem ali, que são os que, para mim, a gente precisa resgatar com os jovens: o valor do diálogo e da ajuda mútua. Ajuda mútua, na verdade, é um ajudar o outro. Tem uma teoria de um padre chamado Odelso Schineider, da Unisinos, que fala que as cooperativas que deram certo foram as que conseguiram atrelar ajuda mútua com autoajuda.
Você disse que a gestão por propósitos e, não, por metas, é um caminho seguido por algumas cooperativas. Essa é uma tendência?
É. Tenho atuado muito com o ramo crédito e, nesse ramo, é uma tendência. Eu brinco que a gente fala, no crédito, que as cooperativas são quase iguais a um banco, mas não são um banco. Isso é uma mentira que a gente conta. E a gente conta muita mentira para o associado, por não saber o que está dizendo.
Essa é uma delas. A cooperativa é completamente diferente de um banco, mas tem produtos e serviços iguaizinhos aos dele. Essa é uma resposta certa. E esse “completamente diferente” é que precisa ser percebido, porque as pessoas não são aquilo que dizem, mas o que fazem. Não adianta a cooperativa dizer seus diferenciais se, quando o associado entrar nela, não perceber essas diferenças no atendimento, no relacionamento.
Tenho apostado muito nessa gestão do propósito, para mostrar, de fato, porque a gente é completamente diferente.
Junto com a crise econômica, o desemprego talvez seja um dos principais problemas do país. O cooperativismo pode ser uma alternativa nesse momento?
Ele é uma alternativa à crise, em todos os sentidos. Não é só uma questão de ser associado, mas até pela prática do 5º princípio, de educação, formação e informação. Na Região Sul, estão apostando muito nas cooperativas educacionais. Só no Rio Grande do Sul, são 110 cooperativas escolares, hoje. Tem a Casa Cooperativa, que fica na Rua Petrópolis, que já tem encontro dos presidentes de cooperativas escolares; tem treinamento para conselheiros dessas cooperativas.
Eu atendo alguns municípios e um deles, muito pequenininho, tem dificuldade enorme. Se ele não olhar para frente, vai deixar de existir, porque o número de alunos vem reduzindo muito, no interior de cidades pequenas, e a cooperativa escolar está ajudando toda a comunidade. Então, na verdade, é fazer esses jovens entenderem que, se sozinhos eles não conseguem, juntos, eles conseguem produzir alguma coisa e gerar uma economia para aquela região.
Digo que a crise não é financeira, é de valores. Ela tem uma coisa muito forte a ver com a crença das pessoas, tem a ver com individualismo. Quando eu realmente acredito que, se eu me juntar com alguém, consigo ser mais forte de verdade, não tem como não acontecer. Tem uma fala de um presidente que diz: “Se as coisas ainda não deram certo, é porque a gente ainda não se organizou”.
E essa forma de organização, para mim, é o cooperativismo. Então, mais do que ser um instrumento de organização econômica, de uma sociedade, o cooperativismo é um gerador de renda. Tem várias possibilidades em que ele ajuda os pequenos. Ele acredita no pequeno, não olha só a capacidade de pagamento. Como as cooperativas estão nos pequenos lugares, conhecem muito as pessoas.
Como é uma sociedade de pessoas, a cooperativa consegue olhar pelo ser humano e dizer: a pessoa não é assim, ela está assim. Gosto muito do cooperativismo, porque ele opta trabalhar com pessoas e não com rótulos. A pessoa não é um inadimplente, ela está inadimplente. Ela não é uma má pagadora, não pagou, porque está numa situação ruim.
Então, a cooperativa consegue olhar o momento em que a pessoa está vivendo, mas olha o todo dela e diz: “eu aposto em você”. E esse voto de confiança, nesses momentos de crises, nos momentos de dificuldade, é o que faz o cooperativismo forte. Ele vibra com o sucesso dos associados. Claro que precisa ter resultado, mas o maior deles é olhar efetivamente o resultado dos seus associados. É olhar a última linha do balanço com impacto social, ambiental e cultural.
Quer ler a entrevista na íntegra, clique aqui.
Brasília (24/8/18) – O cooperativismo é um movimento econômico feito por pessoas, para pessoas, e capaz de transformar a realidade das regiões onde as cooperativas atuam. E para mostrar isso à sociedade e, ainda, gerar orgulho e pertencimento naqueles que já praticam a cooperação diariamente, o Sistema OCB realiza as ações do movimento SomosCoop, desde o fim do ano passado.
Trata-se de uma grande campanha de marketing que conecta cooperativas, cooperados e integrantes do cooperativismo brasileiro em torno de uma única causa para tornar o jeito cooperativo de gerar resultados socioeconômicos conhecido e reconhecido pela sociedade. Por isso, durante a programação do 6º Fórum de Agricultura da América do Sul que ocorre em Curitiba, desde ontem, a analista de Comunicação Social do Sistema OCB, Gabriela Prado, apresentou, nesta sexta-feira, o Movimento SomosCoop ao público, composto por dezenas de representantes de cooperativas e dos demais elos do setor agropecuário dos países sul-americanos.
Segundo ela, apesar da relevância do cooperativismo, muita gente ainda desconhece os diferenciais desse modelo de negócios que, no Brasil, já tem mais de 13 milhões de cooperados e gera 380 mil empregos diretos. “Muitos consumidores acabam adquirindo produtos de cooperativas, mas não sabem a origem deles. Por isso, um dos objetivos do movimento SomosCoop é ampliar a percepção das pessoas sobre o cooperativismo e os diferenciais de seu modelo de negócios, mostrando que, por trás de um rótulo, há um rosto”, afirmou.
CAUSA COOPERATIVISTA
De acordo com Gabriela, o movimento SomosCoop tem um propósito que resume todas as questões que abrangem o cooperativismo, desde a qualidade dos produtos e serviços ofertados, passando pela capacitação de seus profissionais e incluindo também o alcance do setor na promoção de desenvolvimento econômico e social.
“Buscamos um mundo mais justo, feliz e equilibrado, com melhores oportunidades para todos. Nosso objetivo, portanto, vai além da consolidação do nosso modelo de negócios e de uma marca, simplesmente. Nós temos uma causa e queremos compartilha-la com todos aqueles que venham a conhecer as vantagens do trabalho cooperativo”, ressaltou.
INSPIRAÇÃO
Para a analista de comunicação do Sistema OCB, a criação do movimento partiu do pressuposto de que as pessoas não querem mais, apenas, comprar um produto com bom preço e qualidade. “Elas buscam uma experiência que traga um propósito maior, algo que toque seus corações, que tenha uma conexão emocional e que as inspire. Esse é o nosso propósito com o movimento SomosCoop”, concluiu Gabriela. (Com informações do Sistema Ocepar)
Brasília (27/8/18) – Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Melhores Práticas em Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral 2018. Cooperativas de garimpeiros de todo o país devem garantir sua participação até o dia 22/10. O regulamento e a inscrição podem ser conferidos clicando aqui.
O prêmio é uma iniciativa do Comitê Temático Rede Brasileira de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral – CT RedeAPLmineral, e tem por objetivo reconhecer as melhores práticas realizadas no âmbito da cadeia produtiva do setor mineral, que abrange os processos de pesquisa mineral, extração, beneficiamento, transformação mineral e comercialização dos produtos.
Podem concorrer os atores da mineração de pequeno e médio portes, organizados sob a forma de APL de base mineral que, por esforço próprio, parceria ou cooperação com entidades afins estabelecidas no Brasil, tenham tido êxito na realização de métodos e técnicas envolvendo procedimentos gerenciais e tecnológicos, com claros ganhos ambientais, financeiros e de mercado ao longo da cadeia produtiva.
Os interessados deverão inscrever apenas uma proposta conectada com um dos temas abaixo:
- Mineração;
- Formalização;
- Organização da produção (cooperativismo, associativismo, laboratorial ou economia solidária);
- Transferência e disseminação de tecnologia e inovação;
- Treinamento/capacitação;
- Inclusão social;
- Gestão e governança;
- Meio ambiente, saúde, segurança e higiene do trabalho.
Brasília (10/7/18) – O Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) acaba de publicar a nona edição da Revista de Gestão e Organizações Cooperativas (RGC), onde é possível conferir 10 trabalhos científicos apresentados durante o IV Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), uma realização do Sistema OCB e ocorrido em novembro passado, em Brasília.
A revista foi criada em 2014 e tem por objetivo divulgar a pesquisa empírica que testa, amplia ou constrói estudos voltados às organizações coletivas, contribuindo, assim, com a disseminação das mais modernas práticas de gestão. Para acessar o material, clique aqui.
ESCOLHA
Segundo o editor adjunto da RGC, Gabriel Murad Velloso Ferreira, os trabalhos apresentados no EBPC passaram, inicialmente, por duas avaliações de professores/pesquisadores. A primeira delas possibilitou selecionar os papers para o evento, em si, e, a partir dos resultados da primeira avaliação, a Comissão Científica do encontro encaminhou à revista os 30 trabalhos com as melhores notas.
No âmbito editorial do periódico, os materiais encaminhados passaram por outras duas avaliações que levaram em consideração critérios como, por exemplo, a consistência científica e a atualidade dos temas. Dessa forma, chegou-se aos 10 trabalhos que atendem às normas editoriais da revista.
Para o editor, que também é professor da Universidade Federal de Santa Maria, o cooperativismo é um assunto que tem despertado o interesse da comunidade acadêmica. “Ainda existe muito desconhecimento sobre esse modelo econômico e temos de ajudar a comunidade científica a compreender o importante espaço que o cooperativismo reserva. A pesquisa que contribui com as cooperativas fomenta o desenvolvimento local e regional”, analisa o professor Gabriel Ferreira.
IV EBPC
A quarta edição do EBPC teve como tema “Desenvolvendo negócios inclusivos e responsáveis: cooperativas na teoria, política e prática”. O EBPC visa evidenciar o cooperativismo como um modelo de negócios diferenciado e que precisa ser estimulado local e regionalmente e, ainda, promover uma aproximação entre a área acadêmica e a realidade das cooperativas brasileiras.
“A realização do EBPC e a publicação da revista refletem nossos esforços para incentivar a produção de conhecimento científico acerca do cooperativismo. Nossa intenção é promover, cada vez mais, um intercâmbio entre pesquisadores e, consequentemente, a difusão de novas perspectivas”, comenta a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira.
Brasília (17/7/18) – O cooperativismo brasileiro é um movimento econômico que participa ativamente da construção do futuro que deseja para o país. Por isso, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reuniu e disponibiliza uma série de informações a respeito de consultas públicas propostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A intenção é estimular que as cooperativas, cada vez mais, contribuam com a consolidação de um cenário onde o cooperativismo de saúde encontre os mecanismos legais e regulatórios para seu desenvolvimento.
Em geral, as consultas públicas debatem aspectos que envolvem o programa de certificação em atenção primária, a regulamentação (atualização de alguns normativos) e as provisões técnicas que devem ser realizadas pelas operadoras.
“Nossa expectativa é de que nossas cooperativas contribuam com sua experiência, propondo ajustes, melhorias e sugestões a fim de fortalecer o modelo cooperativista de saúde que, aliás, é o maior do mundo. Para nós, esses espaços são fundamentais para a defesa das especificidades do nosso modelo de negócio”, explica Renato Nobile, superintendente do Sistema OCB.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
Consulta Pública nº 66, sobre o Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde, que apresenta como principal projeto o Programa de Certificação em Atenção Primária em Saúde (APS). Vai até o dia 19/7. O Programa de Certificação em Atenção Primária em Saúde (APS) consiste na concessão, por intermédio de entidades acreditadoras independentes, de um selo de qualidade às operadoras que cumprirem requisitos pré-estabelecidos relacionados a essa temática.
O objetivo de instituir o selo APS é estimular a qualificação, o fortalecimento e a reorganização da atenção básica, por onde os pacientes devem ingressar no sistema de saúde. O projeto propõe ainda o estimulo à implementação de modelos inovadores de remuneração de prestadores no setor e a implementação de indicadores de atenção primária, em conformidade com evidências científicas, para monitoramento dos cuidados primários na saúde suplementar. Clique aqui
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Consulta Pública nº 67, sobre a proposta de Resolução Normativa que dispõe sobre a adoção de práticas de governança corporativa, com ênfase em controles internos e gestão de riscos pelas operadoras de planos de saúde. Vai até o dia 27/7.
Na elaboração da proposta de normativo foram levados em consideração o risco de insolvência e a descontinuidade de operações de planos de saúde decorrentes de falhas de controles internos e baixa capacidade de gestão de riscos - o que ameaça o atendimento prestado aos beneficiários. A proposta prevê que as operadoras que comprovarem o cumprimento dos requisitos essenciais estipulados na norma poderão se beneficiar de redução da exigência de capital. Clique aqui
MONITORAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO
Consulta Pública para alteração da Resolução Normativa nº 393, que dispõe sobre os critérios de constituição de provisões técnicas a serem observados pelas operadoras de planos de saúde. Vai até dia 3/8. Entre os principais pontos da proposta estão a adoção de duas novas provisões – PEONA/SUS e Provisão de Insuficiência de Contraprestações. Outro aspecto discutido na nova norma é o procedimento a ser adotado em caso de mudança de porte da operadora, na medida em que as de grande porte (com mais de 100 mil beneficiários) devem apresentar obrigatoriamente metodologia atuarial própria.
A instituição das novas provisões é proposta para ser feita de forma escalonada. A expectativa da ANS é que as novas medidas aprimorem o controle financeiro das operadoras sobre suas atividades, que o beneficiário esteja protegido sabendo que estão vinculados a operadoras que são sustentáveis e que o acompanhamento econômico-financeiro feito por ela seja cada vez mais aprimorado. Clique aqui
ROL DE PROCEDIMENTOS
Consulta Pública nº 69, que trata do processo de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O objetivo é colher sugestões e contribuições da sociedade para a elaboração de uma Resolução Normativa que irá regulamentar o processo administrativo de atualização da lista mínima de cobertura obrigatória dos planos de saúde. Vai até o dia 17/8.
O Rol é a lista mínima de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir para assegurar a prevenção, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação de todas as enfermidades que compõem a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial de Saúde. É obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei. A lista é atualizada a cada dois anos. Clique aqui
FATOR DE QUALIDADE
Consulta Pública nº 70, que propõe mudança nas regras do Fator de Qualidade (FQ). O objetivo é reunir informações, subsídios, sugestões ou críticas para alterar as Resoluções Normativas nº 363 e 364, de 2014, que tratam do tema. Prossegue até o dia 17/8. As normas dispõem sobre as regras para celebração de contratos entre as operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços e a definição de índice de reajuste de prestadores a ser aplicado pelas operadoras quando o contrato previr livre negociação como única forma de reajuste e as partes não chegarem a um acordo até os primeiros 90 dias do ano. Clique aqui
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Além destas consultas, haverá, entre os dias 24 e 25 de julho, audiência pública sobre reajuste de planos de saúde individuais ou familiares. As inscrições devem ser feitas até o dia 20/7, pelo e-mail
Brasília (17/7/18) – Mais do que dinheiro, as quase mil cooperativas de crédito do país oferecem educação e inclusão financeira e, ainda, soluções adequadas às necessidades de cada cooperado, sempre a preço justo e em condições vantajosas. Esse jeito humanizado de fazer negócio e que mostra o cooperativismo como ferramenta de transformação social, acaba de ser reconhecido pelo Estadão, na segunda edição do Finanças Mais, que acaba de ser divulgada.
A publicação, elaborada em parceria com a Austin Rating, empresa de consultoria, apresenta uma radiografia das instituições líderes do setor financeiro no país. Para compor o material, foram analisadas as demonstrações contábeis publicadas em 2017.
Segundo o Estadão, as cooperativas de crédito “prosperaram na esteira da crise econômica e repetiram nesta edição de Finanças Mais a dobradinha nas duas primeiras colocações na categoria Bancos/Financiamento”.
Para o primeiro lugar, foi eleito o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e, para o segundo, o Banco Cooperativo Sicredi. O Bancoob e o Sicredi têm estrutura similar e são braços financeiros dos seus sistemas cooperativos, o Sicoob e o próprio Sicredi.
Para conferir a publicação na íntegra, clique aqui.
NÚMEROS DO SNCC
Nos últimos oito anos, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Banco Central, os indicadores mais representativos do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) apresentam crescimento acima da média, em relação aos seus concorrentes.
ASSOCIADOS – Em 2010, haviam pouco mais de 4,1 milhões de associados. Em 2017, as cooperativas de crédito atingiram a casa dos 9,7 milhões de cooperados, mais que dobrando de tamanho.
ATIVOS – No fim de 2010, os ativos do SNCC fecharam em torno de R$ 58,8 bilhões. Sete anos depois, esse valor fechou em mais de R$ 255,5 bilhões.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO – No fim de 2017, o SNCC acumulou um patrimônio líquido de mais de R$ 42,2 bilhões, praticamente quatro vezes mais que o registrado em 2010 (R$ 10,7 bilhões).
OPERAÇÕES DE CRÉDITO – Outro indicador que também cresceu foram as operações de crédito. Em 2010, ele era de R$ 26,4 bilhões ao passo que, em 2017, registrou praticamente R$ 88 bilhões.
DEPÓSITOS – Se considerarmos o volume de negócios, o setor tem fechado no azul, anualmente, desde 2010 (R$ 25,6 bi). No ano passado, para se ter uma ideia, esse indicador registou um volume de cerca de R$ 113,5 bilhões.
PONTOS DE ATENDIMENTO – A rede de atendimento do SNCC é uma das maiores do país e continua em ritmo acelerado de crescimento. Em 2017, haviam 5.936 pontos de atendimento espalhados em todas as regiões brasileiras. Vale destacar que em 454 municípios, as únicas instituições financeiras presentes são cooperativas.
Brasília (16/7/18) – Reconhecida por aliar a atividade de mineração às mais modernas práticas de proteção ambiental, a Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), no Mato Grosso, completa em 2018, 10 anos de fundação. E, para marcar o sucesso da cooperativa e, ainda, celebrar o Dia do Garimpeiro (21/7), os preparativos de uma programação bem extensa estão sendo finalizados, com o objetivo de mostrar a força do cooperativismo mineral e de como esse modelo econômico é capaz de transformar a realidade tanto das pessoas quanto das cidades.
DIAS 19 E 20
Com apoio da Coogavepe, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) promoverá nos dias 19 e 20/7, em Peixoto de Azevedo (MT), o 4º seminário das Províncias Metalogenéticas Brasileiras – Província Aurífera Juruena – Teles Pires. Serão 19 palestras técnicas e uma saída de campo para conhecer testemunhos de sondagens de alguns projetos em execução por empresas de mineração.
O município escolhido para receber o evento alcançou a produção de ouro de origem legal de 5,4 toneladas em 2016, representando mais de 60% da produção de ouro de origem garimpeira do estado de Mato Grosso. O seminário será realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, no centro da cidade.
O evento terá a presença de pelo menos 12 empresas de mineração que já atuam na região, além de universidades e consultores. Na oportunidade, serão apresentados os dados geológicos resultantes da investigação em andamento pela CPRM, que contribuirão para a reavaliação do potencial metalogenético da região.
A Província Aurífera Juruena – Teles Pires que engloba os estados do Mato Grosso, Amazonas e parte sul do Pará está inserida no contexto de dois compartilhamentos tectônicos: Província Rondônia-Juruena e Província Tapajós-Parima (Domínio Peixoto de Azevedo).
DIA 21
O Sistema OCB/MT promoverá, também com o apoio da Coogavepe, o Fórum das Cooperativas do Ramo Mineral, na Câmara de Vereadores de Peixoto de Azevedo, das 13h às 16h30. O evento discutirá, dentre outros temas, a autorização do titular do direito mineral para comercialização e a participação das cooperativas em leilões de área e, ainda, a criação de reservas garimpeiras. O objetivo é reforçar as relações entre as lideranças e aprofundar as discussões sobre os problemas e desafios atuais que enfrentam o Ramo Mineral.
DIA DO GARIMPEIRO
Nos dias 20 e 21 também ocorrerá a grande celebração pelo Dia do Garimpeiro. Missa, shows, feira de negócios, carreta e outras apresentações culturais marcarão a grande festa, que ocorrerá a partir das 19h (na sexta-feira) e, das 16h (no sábado) na Vila Olímpica de Peixoto de Azevedo.
COOGAVEPE
A Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) é uma das grandes responsáveis, em nível nacional, por quebrar um paradigma: o de que os garimpos destroem o meio ambiente. Suas boas práticas têm chamado a atenção de veículos de comunicação, como a Globo, por exemplo (clique aqui) e, ainda, rendido grandes conquistas, dentre elas, a primeira colocação na categoria Desenvolvimento Sustentável, na 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, ocorrido em 2016 (clique aqui), e o Prêmio Melhores Práticas em APL de base mineral, realizado pela Rede APLmineral, com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em 2017.
O prêmio também é apoiado pelos Ministérios de Minas Energia e de Ciência, Tecnologia e Inovação e, ainda, pelo Centro de Tecnologia Mineral. A cooperativa mato-grossense ficou em segundo lugar e foi reconhecida por suas práticas relacionadas à pesquisa mineral, extração, beneficiamento, transformação mineral e comercialização dos produtos.
O presidente da cooperativa, Gilson Camboim, avaliou a conquista. “Para nós esse é mais um reconhecimento de que nossa cooperativa está no caminho certo. Sermos reconhecidos nesses prêmios é muito gratificante, pois mostram as boas práticas de um setor muito importante para o país e isso nos dá mais ânimo para continuar atuando com o respeito ao nosso cooperado e ao meio ambiente, sem perder o foco na melhoria contínua de nossos processos”, comenta o presidente.
NÚMEROS DA COOGAVEPE
- Completa 10 anos em 2018;
- Conta com 5,2 mil cooperados ativos;
- Atua em sete municípios: Guarantã do Norte, Matupá, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte;
- Foco: ouro, mas tem planos de expandir;
- Produção: cerca de 7 toneladas de ouro, em 2017;
- Principal cliente: mercado financeiro.
Brasília (11/7/18) – Com mais de 650 mil pessoas ligadas ao sistema e presença nos três estados do Sul do país, a Cecred é uma das principais entidades cooperativistas do país. Ao todo são 13 cooperativas filiadas, que juntas geram mais de R$ 6,5 bilhões em ativos. O crescimento e a busca por inovação presentes na história da instituição motivaram uma reestruturação de marca e uma das principais características deste novo momento é a evolução da identidade.
Por isso, desde o último dia 3/7, o Sistema Cecred passou a ser Sistema Ailos. O nome é baseado na palavra Ayllu, originada no século XVI, na região dos Andes, e denomina a base da sociedade Inca caracterizada pelo trabalho cooperativo.
A mudança, de acordo com o presidente do Conselho de Administração do Sistema Ailos, Moacir Krambeck, pretende destacar os objetivos centrais da instituição, que preza por ser uma organização estruturada e ao mesmo tempo simples, onde todos possam ser beneficiados. “Com esse posicionamento, não estamos apenas acompanhando as mudanças do mundo e sim fazendo parte delas. Quando se fala de economia colaborativa as pessoas são os agentes da transformação e esse conceito passa a estar presente em várias frentes”, argumenta.
O executivo explicou que, na prática, as agências continuam operando como antes, mas que, gradualmente, ocorrerá a substituição de produtos como cartões e talões de cheque, de forma prática e ordenada.
“Nossa essência permanece a mesma, assim como os serviços e a proximidade com os cooperados. O que será alterado é o visual das cooperativas ligadas ao Ailos, que passa a ser mais moderno e condizente com o nosso propósito. Nas fachadas de cada posto de atendimento, por exemplo, prevalecem as novas cores, mas com o nome da cooperativa”, comenta.
Confira abaixo a entrevista com o presidente do Conselho de Administração do Sistema Ailos.
O que motivou essa mudança de marca?
Moacir Krambeck - A mudança de marca foi motivada pela necessidade de evoluir e acompanhar as transformações do mundo, da sociedade, e principalmente, para acompanhar nossos cooperados. É uma maneira de fortalecer ainda mais nossa relação de confiança e aproximação e reafirmar nossa essência cooperativista. Essa evolução reflete a integração com os mais de 650 mil cooperados e com todas as cooperativas que integram o Sistema.
O que a palavra Ailos significa?
Moacir Krambeck - Ailos foi criado a partir do nome original Ayllus que era a organização social de um povoado Inca. Esse povoado era organizado em pequenas comunidades, ou seja, em Ayllus. As ferramentas usadas e o alimento originado da sua agricultura eram compartilhados entre os seus membros. Temos aqui, portanto, um registro de uma sociedade verdadeiramente colaborativa, que é a base do nosso novo posicionamento de marca.
Na prática, o que vai mudar?
Moacir Krambeck - A base das mudanças está no posicionamento de marca que passamos a assumir: a instituição financeira da economia colaborativa. Com esse posicionamento, não estamos apenas acompanhando as mudanças do mundo e sim fazendo parte delas. Quando se fala de economia colaborativa as pessoas são os agentes da transformação e esse conceito passa a estar presente em várias frentes: no novo nome, na comunicação e na nova arquitetura de marca, onde os logotipos de todas as cooperativas passaram a ser padronizados visualmente, facilitando a identificação das cooperativas singulares que fazem parte do Sistema Ailos. No entanto, as cooperativas singulares são as mesmas, com os mesmos nomes. Nosso propósito é a crença no cooperativismo como o melhor modelo para o cooperado e para o futuro da sociedade.
Haverá substituição de cartões, talões de cheque e outros produtos do Sistema?
Moacir Krambeck - Haverá uma mudança gradual. Os produtos começarão a ser substituídos conforme acabarem os estoques (no caso dos talões de cheque) ou conforme o seu vencimento (no caso dos cartões).
Poderia nos adiantar as linhas gerais da estratégia de consolidação da nova marca?
Moacir Krambeck - Vamos destacar os objetivos centrais da instituição, que preza por ser uma organização estruturada e simples, onde todos possam ser protagonistas do desenvolvimento local. Esse movimento transformador trazido pelo cooperativismo de crédito é a nossa essência. Atuar pelo fortalecimento da comunidade fazendo com que os cooperados sejam os membros ativos é uma característica muito presente e queremos reforçar isso por meio de uma marca que a evidencie ainda mais.
De forma mais ampla, quais os desafios/oportunidades do SNCC?
Moacir Krambeck - Acredito que Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) tem como desafio básico, transformar o cooperativismo de crédito efetivamente numa rede, independentemente de marca, uma só infraestrutura que atenda aos 9,3 milhões de cooperados em todo o país. Com certeza, haveria uma redução de custos significativos aos cooperados e melhoraria, em muito, a sustentabilidade das cooperativas.
Segundo informações do Banco Central (2017), a média de idade dos associados a uma cooperativa de crédito é 45 anos. O Sistema Ailos tem se preocupado em atrair o público jovem para sua carteira?
Moacir Krambeck - A faixa etária de cooperados do Sistema Ailos está em 38 anos de idade, sendo que a idade modal é de 28 anos. A mudança da marca reflete um novo posicionamento de marca bastante atual e que se comunica com todos os públicos, inclusive o jovem que já está muito presente nas nossas cooperativas. O Sistema Ailos está sempre preocupado em gerar oportunidades para que todos, independentemente da idade, sejam agentes transformadores da comunidade onde estão inseridos.
Brasília (25/6/18) – Cooperativas são empresas formadas por pessoas e é por isso que o Sistema OCB estimula a realização de ações e iniciativas focadas nos cooperados, seus familiares e naqueles que vivem em seu redor. E reconhecer as ideias que impactam positivamente a realidade das famílias ligadas ao cooperativismo é o objetivo do Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano, que em 2018 terá a sua 11ª edição.
As inscrições estão abertas a partir desta segunda-feira e vão até o dia 30 de agosto. Para participar da seleção dos casos de sucesso, basta que os interessados acessem o site do prêmio, conheçam as regras e garantam sua inscrição.
Uma das condições para participar é que a cooperativa esteja inscrita em um dos programas do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), tais como: Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA) e Dia de Cooperar (Dia C).
CATEGORIAS
O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano é dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e, a partir desta edição, a categoria Cooperjovem, programa nacional que busca disseminar nas escolas e na comunidade a cultura da cooperação, por meio de atividades educativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo. Vale destacar que cooperativas de todo o Brasil, independente do setor de atuação ou porte, podem participar da premiação.
TRANSFORMAÇÃO
O Prêmio destaca as boas práticas das cooperativas em diversas áreas, a fim de conquistar um número cada vez maior de cidadãos identificados com o movimento. A proposta é apresentar ações de cooperativas em todo o país que tragam benefícios aos cooperados e à comunidade local.
“As cooperativas transformam realidades. Geram trabalho, renda, dignidade em todos os cantos do país. São comprometidas com as comunidades onde se localizam e sua atuação é focada em pessoas, por meio do investimento no profissionalismo da gestão. Isso ocorre quando elas colocam em prática os princípios e os valores que fazem da cooperação o jeito mais humanizado de fechar negócios e de criar um ambiente onde todos ganham, com eficiência e foco no mercado. Por isso, poder reconhecer essas iniciativas é fundamental”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
SOBRE O PRÊMIO
O Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano ocorre a cada dois anos e é promovido pelo Sistema OCB. E os vencedores desta edição serão conhecidos no dia 30 de outubro, em uma cerimônia de premiação nacional, em Brasília/DF.
SERVIÇO
O que: Inscrições Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano
Quando: De 25 de junho a 30 de agosto de 2018
Inscrições e mais informações: www.premiosomoscoop.coop.br
Premiação: 30 de outubro de 2018, em Brasília/DF.
Brasília (22/6/18) – “Era sofrido demais ficar debaixo do sol, com fome e sede, procurando comida”, afirma Rosa Maria Rosa, que vive na periferia de São Luís (MA). O depoimento representa bem a dura vida de mais de 52 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de R$ 387 por mês.
O dado é da Síntese dos Indicadores Sociais, divulgado pelo IBGE no final de 2017, e mostra o quanto o Brasil ainda precisa caminhar quando o assunto é geração de trabalho, emprego, renda e cidadania. Somente dessa forma é possível erradicar a pobreza extrema não só aqui, mas no mundo todo, conforme preveem os Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
E, por serem empresas formadas por várias pessoas, as cooperativas têm feito a parte delas. Com iniciativas voluntárias, duradouras e transformadoras, elas mostram que atitudes simples podem mudar a vida de gente como a Rosa, lá do Maranhão. Por meio do movimento Dia de Cooperar (Dia C), caracterizado por projetos que mostram a preocupação das cooperativas com a comunidade, ela viu sua vida transformada, ao participar das ações do projeto Cooperar, da Cooperativas dos Hortifrutigranjeiros (Cohortifrut).
120 MIL
Depois de sentir na pele que cooperar vale a pena, Rosa Maria Rosa é uma das voluntárias que mostram como as atitudes simples mudam o mundo. E, para celebrar o sucesso das ações que podem melhorar os indicadores sociais, as cooperativas convidam a todos para participarem da celebração do Dia de Cooperar, que ocorre no próximo dia 30/6, em mais de mil cidades em todos os cantos do Brasil, com atividades promovidas por mais de 120 mil voluntários.
2 MILHÕES
No ano passado, o Dia C beneficiou mais de 2 milhões de pessoas. E o trabalho não para. Em 2018 e nos próximos anos, essas iniciativas serão expandidas com o objetivo de demonstrar as razões pelas quais as cooperativas são consideradas empresas que aliam desenvolvimento econômico ao social.
SERVIÇO
Celebração do Dia C
Local: clique aqui para saber onde a programação vai ocorrer
Data: 30 de junho
#VemCooperar