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Cerca de 80 representantes de cooperativas, federações e confederações de infraestrutura estão reunidos nesta terça (1/9) e quarta-feira (2/9), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Trata-se do Congresso Nacional do Ramo Infraestrutura da OCB que tem como missão reunir demandas comuns e prioritárias do segmento em uma agenda de trabalho para serem negociadas com o governo federal.
O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu o congresso dizendo que este fórum é fundamental para as cooperativas pontuarem seus problemas e demandas embasando um trabalho mais eficiente e eficaz de representação da organização. “Estamos assistindo a um processo lento de regularização das cooperativas. Este é o momento para elencarmos os pontos críticos da base e elaborarmos estratégias de ação junto aos poderes Legislativo e Executivo”, enfatizou.
Segundo o representante nacional do Ramo Infraestrutura da OCB, Valdir Pimenta da Silva, que realizou a abertura do congresso junto ao presidente da organização, o evento servirá não só para levantar os problemas como também para encontrar as soluções estratégicas. Ele colocou como desafio listar os pontos comuns e prioritários mesmo diante da diversidade do setor: “as diferenças não são percebidas somente pelo regionalismo. A forma de atuar dentro de um mesmo estado também é diferente”.
A mesa de abertura do congresso foi composta ainda pelo presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), Jânio Vital Stefanello; Roberto Coelho da Silva, presidente da Confederação Brasileira das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural (Conbrac) e também do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCB/RN), e pelo presidente do Sindicato e Organização da Cooperativas do Estado da Paraíba.
Sobre o ramo - As cooperativas do Ramo Infraestrutura atendem o seu quadro social com serviços essenciais, como energia e telefonia. No Brasil somam 148 sociedades organizadas por mais de 600 mil associados. Até 31 de dezembro de 2008 geravam 5.664 empregos diretos.
"O deputado federal, Moacir Micheletto foi recebido no início da tarde desta segunda-feira (31/8), pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. Na oportunidade o deputado falou sobre diversos assuntos, entre os quais o Projeto de Lei Complementar (PLP) 374/2008 para implantação do seguro de renda rural no país, o chamado Fundo de Catástrofe ou Fundo Garantidor de Renda, o qual é o relator. Segundo o parlamentar, a aprovação deste projeto deverá acontecer pelo Plenário da Câmara Federal até o final de setembro.
O objetivo do Fundo é oferecer cobertura suplementar aos riscos do seguro rural nas modalidades agrícola, pecuária, aquícola (pesca cultivada) e florestal, assegurando renda aos produtores que tiverem suas atividades prejudicadas por catástrofes como enchentes, geadas, secas, doenças ou pragas. A expectativa é de que este novo mecanismo entre em vigor no próximo ano-safra 2010/2011.
Tesouro - O montante de recursos destinado ao Fundo, está sendo discutido com o governo federal. "Já conversamos a respeito com o ministro da Fazenda, Guido Mantega e deveremos ter em torno de R$ 5 bilhões do Tesouro Nacional para este fundo". Micheletto disse que o repasse destes recursos ao fundo não deverá ocorrer em uma só vez, mas sim de forma parcelada. Segundo Koslovski, "a notícia dada pelo deputado é muito boa, pois os produtores rurais aguardam com ansiedade a criação do Fundo de Catástrofe e o deputado Micheletto tem sido um defensor desta causa junto ao Congresso Nacional", frisou.
Palestra - Atendendo um convite do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o deputado Moacir Micheletto fará uma palestra, as 10 horas desta terça-feira (01/09), durante reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. "Esse debate com os empresários da Fiesp vai trazer uma importante contribuição ao projeto, cujo relatório pretendo concluir ainda esta semana", explicou Micheletto, que é relator do Projeto de Lei. (Fonte: Ocepar)
"Identificar as dificuldades no processo de regulamentação das cooperativas permissionárias e autorizadas junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e outros órgãos competentes. Com este objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove nesta terça e quarta-feira (1º e 2/9), em sua sede, em Brasília (DF), o Congresso Nacional do Ramo de Infraestrutura.
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Ao final da apresentação, o deputado Micheletto dará uma coletiva à imprensa (às 12h) para detalhar o funcionamento do Fundo de Catástrofe.
A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) festeja 38 anos de funcionamento no próximo dia 28. As cooperativas catarinenses, em seu conjunto, faturaram R$ 11 bilhões em 2008, montante 22,2% superior ao exercício anterior. O ramo agropecuário, mais uma vez, demonstrou sua absoluta hegemonia: as 51 cooperativas responderam por 66,8% do movimento econômico com faturamento de R$ 7,4 bilhões (crescimento de 24% em relação a 2007). As informações são do presidente da Ocesc, Marcos Antônio Zordan.
De acordo com ele, o segundo maior movimento foi das 33 cooperativas da saúde, que cresceram 14,1% e faturaram R$ 1, 6 bilhão.O ramo crédito, com 73 cooperativas, ficou em terceira posição, com movimento de R$ 672,8 milhões de reais e 30,4% de crescimento. O ramo transporte, com 21 cooperativas, ficou em quarta posição com R$ 621,8 milhões de reais e 14,2% de expansão.
Atualmente o sistema cooperativista é formado por 255 cooperativas dos ramos agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho e transporte. Juntas, elas representam 860.000 famílias associadas, o que corresponde a mais de 1/3 da população estadual. As cooperativas empregam diretamente 30 mil pessoas, contingente que cresceu 12,7% em 2008.
Representação - O primeiro órgão representativo do setor cooperativista foi a Ascoop - Associação das Cooperativas de Santa Catarina, fundada em 1º de agosto de 1964, em Blumenau (SC). A estruturação legal-institucional, entretanto, ocorreu em 1971, quando o Governo Federal editou a Lei nº 5.764, de 16/12/71, que definiu a política nacional de cooperativismo e instituiu o regime político das cooperativas. Nesse ano foi criado o Conselho Nacional de Cooperativismo e oficializadas a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações de Cooperativas Estaduais (OCE). Em 28 de agosto de 1971 surgiu a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) para representar efetivamente o sistema cooperativo catarinense e disciplinar a criação e o registro de cooperativas singulares, cooperativas centrais e federações de cooperativas. (Fonte: Ocesc)
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Fernando Dantas
O Brasil saiu da turbulência global maior do que entrou. Às vésperas do mês em que se completa um ano da crise iniciada com a concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, o otimismo com o País tornou-se consensual. "O fato de que o Brasil passou tão bem pela crise tinha mesmo de instilar confiança", diz Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Jim O?Neill, do Goldman Sachs, e criador da expressão Bric (o grupo de grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China), "o Brasil passou por essa crise extremamente bem, e pode crescer a um ritmo de 5% nos próximos anos".
O crescimento de importância do Brasil e de outras economias emergentes é uma das características do novo mundo surgido com a crise econômica. Para comentar essa e várias outras mudanças, o Estado ouviu oito grandes economistas estrangeiros e brasileiros: Rogoff; O?Neill; Barry Einchengreen, da Universidade de Berkeley; José Alexandre Scheinkman, de Princeton; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio gestor do Gávea Investimentos; Edmar Bacha, consultor sênior do Itaú BBA e codiretor do Instituto de Estudo de Políticas Econômicas - Casa das Garças (Iepe/CdG); Affonso Celso Pastore, consultor e ex-presidente do BC; e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.
Pastore observa que a recessão no Brasil foi curta, de apenas dois trimestres, comparada a quatro em países como Estados Unidos, Alemanha e França. Goldfajn nota que há os países que estão saindo da recessão no segundo trimestre e os que estão saindo no terceiro - o Brasil está entre os primeiros, com várias nações asiáticas. "Mesmo no primeiro trimestre, se olhar mês contra mês, há números fortes de crescimento no Brasil", acrescenta.
Para Goldfajn, a crise foi um teste de estresse para diversos países, no qual alguns passaram, outros não, alguns tiveram nota boa e outros nota ruim. "Acho que o Brasil tirou nota boa, e agora está todo mundo olhando e dizendo ?esse cara é bom?", diz Goldfajn.
Uma das principais razões para o sucesso do Brasil em enfrentar a crise, segundo Pastore, é que ela pegou o País com o regime macroeconômico adequado - câmbio flutuante, bom nível de reservas, inflação controlada, superávit primário, dívida pública desdolarizada e caindo em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB). Essa solidez combinou-se com o sistema financeiro capitalizado, pouco alavancado, que estava proibido pela regulação de operar com os ativos perigosos, como os títulos estruturados no mercado americano de hipotecas subprime. "Uma das lições da crise é que países que tinham uma abordagem equilibrada da regulação do mercado financeiro, como Brasil, Austrália, Canadá , não tiveram crise bancária", diz O?Neill.
A política anticíclica, baseada em corte de impostos e ampliação de gastos públicos, também ajudou, embora esta segunda parte seja criticada pelos efeitos de médio prazo. Para Pastore, os aumentos do funcionalismo e do Bolsa-Família tiveram efeitos contracíclicos, mas "por coincidência", já que foram decididos antes da crise. "O defeito é que, se fosse política contracíclica mesmo, teria de expandir gastos transitórios, e não permanentes."
Para a maioria dos economistas, o aumento dos gastos públicos correntes reduz o espaço do investimento, e impede que o Brasil cresça a um ritmo ainda mais forte do que os 4% a 5% que estão sendo previstos. "Não é nem preciso dizer que há um monte de coisas que o Brasil poderia fazer para crescer mais rápido", comenta Rogoff.
De qualquer forma, o sucesso diante da crise jogou o Brasil no radar dos investidores. "À medida que continuarmos a crescer mais que o mundo, é natural que o País receba um aporte muito grande de investimentos estrangeiros diretos", diz Pastore, acrescentando que eles aumentaram, mesmo com recessão e queda de lucros nos países que sediam as empresas que investem no Brasil.
A contrapartida dos fluxos de capital é o câmbio valorizado e o déficit em conta corrente, o que significa que o mundo está financiando o Brasil para consumir muito (o que implica poupar pouco) e investir ao mesmo tempo. Segundo Goldfajn, os brasileiros serão um dos povos convocados, junto com os asiáticos, a preencher o espaço deixado pelo fim da exuberância do consumidor americano, atolado em dívidas e necessitado de reconstruir seu patrimônio.
Crise mudou mapa da globalização
Mudança ocorreu tanto no comércio quanto nos investimentos e nas relações de poder de órgãos internacionais
Jamil Chade
Os fluxos de investimentos mudaram de direção, a China se transformou no maior exportador do planeta e organizações consideradas como pilares das decisões internacionais hoje são ques"
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, cobrou o acesso aos resultados do censo agropecuário realizado pelo governo federal em 2006, indicadores importantes para se estabelecer estratégias de ação do setor. Freitas falou sobre a questão nessa quinta-feira (27/8), durante evento promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (Abag-RP), na sede da cooperativa Carol, em Orlândia (SP).
Vantagens
“Cooperativismo, o melhor caminho para o desenvolvimento sustentável” foi o tema apresentado pelo presidente da OCB, integrando a programação do ciclo relacionado ao II Prêmio Abag de Jornalismo. Por não conhecimento dos números oficiais atualizados, Márcio Lopes de Freitas se baseou nos resultados do censo de 1996, projetados para 2008, para demonstrar que os produtores rurais vinculados a cooperativas têm renda média anual de R$ 26.783,00, bem maior que a média dos não vinculados, de R$ 6.433,00.
“No montante, isso mostra que o cooperativismo propicia receita diferencial de R$ 6,6 bilhões aos produtores rurais. Cada vez mais, as cooperativas se preocupam com a agregação de valor, o que resultará em mais benefícios aos cooperados”, disse.
Em sua explanação, Freitas ressaltou que a agropecuária é um dos setores mais fortes do Sistema Cooperativista Brasileiro, que conta hoje com 7.682 cooperativas, atuantes em 13 ramos de atividades econômicas, reunindo um total de 7,8 milhões de cooperados e 255 mil empregados. Além disso, o Sistema registra um faturamento de R$ 84,9 bilhões e responde por 6,4% do PIB brasileiro.
Outros setores
O presidente da OCB ressaltou que outros ramos vêm se destacando e citou como exemplo o cooperativismo de crédito rural que, no auge da crise internacional, ampliou em 22% a oferta de recursos, enquanto os bancos comerciais se retraíam.
O Ramo Turismo também foi citado por Freitas como um setor relativamente novo no cooperativismo, mas que está se fortalecendo. “São pessoas que se unem e investem em pousadas e na promoção de viagens, obtendo custo menor, repassado isso para os turistas”, comenta.
Reflexos da crise
Ao falar sobre a crise financeira internacional, enfatizou que os reflexos só não foram maiores para o País graças ao agronegócio e ao cooperativismo. “Mesmo assim, alguns gargalos afetam o setor como, por exemplo, o impacto da legislação ambiental, que causa incerteza e insegurança às vésperas do plantio da nova safra de grãos, ressalta”. O problema logístico, da falta de infraestrutura, principalmente nas estradas, a necessidade de fundos garantidores para o acesso ao crédito rural, seguro de renda e a irrealidade e instabilidade da taxa de câmbio foram outros pontos citados por Márcio Lopes de Freitas em sua palestra. (Com informações da Carol)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as oportunidades de parcerias em favor do desenvolvimento da agricultura irrigada serão tema de palestra a ser apresentada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, no XIX Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem (Conird). O evento ocorre no próximo dia 30 de agosto, em Montes Claros (MG), e vai divulgar projetos de irrigação como o Jaíba, que despontam como um dos maiores do País.
Um dos pontos fortes do Conird serão os Dias de Campo, nos quais o participante têm contato com a realidade local e o uso que se faz da irrigação para o desenvolvimento socioeconômico da região. Outra proposta do evento é fortalecer um fórum em favor do desenvolvimento sustentável do agronegócio sustentado na agricultura irrigada.
A cada ano, o Congresso mostra exemplos de diversas cadeias produtivas voltadas para a maior segurança alimentar, bioenergética, para a produção de fibras e para a conquista dos mercados interno e externo. Mais informações podem ser obtidas no site do evento: http://www.abid.org.br ou pelos e-mails e-mails:
No dia 4 de setembro o sistema OCB-Sescoop/MS promove o II Seminário Jurídico do Cooperativismo de Mato Grosso do Sul na sede da instituição. Promover a reflexão e o debate das mais importantes teses e hipóteses pertinentes ao cooperativismo brasileiro são objetivos do seminário, no qual juristas abordarão a compreensão da operacionalização das cooperativas brasileiras. O evento pretende estimular a produção de conhecimento e o seu aproveitamento pelos profissionais do Direito no Estado.
O seminário é destinado a magistrados, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, advogados e acadêmicos de Direito. Contará conta com diversas palestras e temas sobre direito cooperativo comparado, direito sindical, direito cooperativo na visão do Superior Tribunal de Justiça e a visão do judiciário do Mato Grosso do Sul em relação ao cooperativismo. Mais informações no telefone (67) 33260171.Clique aqui e confira a programação completa.
A lei inclui a denominação “cooperativas educacionais”, em substituição a “cooperativas de alunos, professores e pais”, como entidades comunitárias inseridas na categoria de instituição privada de ensino e acrescenta no texto a expressão "sem fins lucrativos", adequando a lei aos princípios cooperativistas.
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SÃO PAULO - As cooperativas brasileiras registram, no primeiro semestre de 2009, um recuo menor nas vendas ao comércio exterior na comparação com as exportações do País no geral. O estudo da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que o cooperativismo registra queda de 5,95% nos valores exportados frente ao mesmo período de 2008, enquanto a queda nas exportações brasileiras é de 22,83%.
De acordo com o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, a queda menor aconteceu pela busca de novos mercados pelas cooperativas e pelo apelo social existente. "Nós procuramos ampliar o mercado diante da crise mundial, além disso, nós temos um nicho de mercado, temos um apelo social, que se aplica como um diferencial para o mercado internacional e torna as vendas mais fáceis", explicou.
Na visão da Coplana, cooperativa exportadora de amendoim, o cenário é contrário à crise mundial, eles esperam crescer 30% em 2009, na comparação com o 2008. "Desde 2002 estamos crescendo, no ano passado vendemos 10.870 mil toneladas do grão e este ano esperamos vender 14 mil toneladas, temos uma qualidade invejável de amendoim e estamos ocupando o espaço da Argentina no comércio exterior, por isso asseguramos aos produtores a compra da safra que deve aumentar entre 5% e 10% este ano", disse Francisco de Assis Politi, gerente comercial da divisão de grãos da Coplana.
Politi destaca ainda que a "porta da exportação" é muito estreita no Brasil e somente empresas com processos altamente qualificados conseguem aprovação do Ministério da Agricultura (Mapa) para colocar o produto no mercado externo.
Com base na análise dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a pesquisa mostra que as cooperativas exportaram US$ 1,75 bilhão no primeiro semestre deste ano, ante ao US$ 1,86 bilhão em 2008, tendo as commodities como principais produtos. A corrente de comércio caiu 11,5%, menor percentual que o País, que recuou 25,9%.
Quanto às quantidades comercializadas, a OCB aponta que houve um crescimento de 8,32% ao registrar a venda de 3,77 milhões de toneladas, no mesmo período de comparação. Em consequência da desvalorização do dólar frente ao real, os valores recebidos em reais pelos embarques do setor ao exterior atingiram R$ 3,84 bilhões, um aumento de 21,66%.
Commodities
A pauta de exportações do cooperativismo tem o complexo soja na liderança das vendas diretas com 37,9% das exportações totais. Seguidos do setor sucroalcooleiro (26,7%), que corresponde aos açúcares e ao álcool etílico, e as carnes (16,30%). O café, cereais (milho, trigo, arroz e cevada), algodão e leite e laticínios aparecem na seqüência, com representações de 9,3%, 3,3%, 2,2% e 0,8%, respectivamente.
Em valores, o complexo soja somou um total de US$ 662,25 milhões entre janeiro e junho de 2009, crescimento de 2,09% em relação ao primeiro semestre de 2008, quando foram embarcados US$ 648,68 milhões. Dentre os produtos, o grão de soja mostra-se como principal produto exportado, ao marcar 49,44% do total (US$ 327,40 milhões), contra 60,08% no mesmo período de 2008 (US$ 389,75 milhões).
O setor sucroalcooleiro, por sua vez, respondeu por US$ 466,34 milhões, com crescimento de 13,55%, no mesmo período de comparação. Os açúcares são destaque nesse segmento, com participação de 84,17% este ano (US$ 392,53 milhões), frente a 45,08% em 2008 (US$ 185,15 milhões). A elevação das exportações de açúcares, de 112%, compensou a retração de 62,27% nas vendas externas de álcool.
Os principais destinos dos produtos cooperativistas de janeiro a junho de 2009 são China com US$ 213,99 milhões. Seguido da Alemanha (US$ 169,62 milhões), Países Baixos (US$ 140 milhões), Arábia Saudita (US$ 131,04 milhões) e Emirados Árabes Unidos com US$ 97,08 milhões.
Para Ninaut, o crescimento das vendas para países do Oriente Médio aconteceu em decorrência da quebra na produção de açúcar indiano. "Até o final do ano devemos registrar US$ 4 bilhões em vendas, e marcar o mesmo número de 2008, em decorrência da quebra da Índia."
A tendência ainda de acordo com o gerente é que complexo soja e o setor sucroalcooleiro permaneçam entre os principais produtos exportados pelas cooperativas. Espera-se ainda uma recuperação do setor de carnes.
Veículo: DCI
Publicado em: 28/8/2009
Representantes de entidades ligadas à agropecuária rejeitaram nesta quinta-feira (27/8) a idéia de que o setor seja um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global e apontaram caminhos para uma agricultura sustentável, que contribua para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Segundo os participantes de seminário sobre o assunto na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o Brasil tem condições de reverter o quadro, desde que haja envolvimento de governos, de institutos de pesquisa e de grandes e pequenos agricultores.
Prejuízos - Segundo o pesquisador Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em vez de "vilã", a agricultura pode tornar-se a vítima do aquecimento global, com grandes prejuízos se nada for feito para minimizar os efeitos das mudanças climáticas. "O aumento de temperatura é desastroso para a planta, pois afeta seu ciclo e reduz a produtividade", disse Assad.
Como consequência, ele disse que o País pode perder 40% da produção de soja até 2070 caso o atual contexto não mude. O prejuízo seria de R$ 7,6 bilhões. A adaptação das plantas ao aquecimento global passaria por melhoramento genético. O tempo estimado para esse trabalho, segundo o pesquisador da Embrapa, é de dez anos.
Sistemas de produção - Outra estratégia seria atuar na absorção de carbono já durante a agricultura, a partir do manejo de solo. Um manejo comum é o do plantio direto, no qual a palha e os restos vegetais de outras culturas são mantidos na superfície do solo, garantindo cobertura e proteção contra processos danosos, como a erosão.
No caso da pecuária, a solução passa pela adoção de sistema agrosilvopastoril, ou seja, de integração entre lavoura e pecuária. Os benefícios seriam a redução da abertura de novas áreas de pasto e uma menor emissão de gases de efeito estufa, em razão de uma retenção de carbono pela vegetação.
O problema para adoção desses mecanismos no País, na avaliação de Assad, é que não se costuma financiar sistemas de produção. "A gente financia lavouras e pastos. Sistema de produção é mais complicado, mas, no longo prazo, é altamente rentável. Temos que parar de pensar como indústria, mas como sistema", afirmou.
A vice-presidente e secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alessandra Lunas, reforçou a tese de que os sistemas de produção estão relegados a segundo plano no Brasil. Ela afirmou que, muitas vezes, para conseguir financiamento oficial, o produtor tem de estar vinculado à pecuária.
"O processo ainda é trabalhado de forma convencional. Há uma dificuldade imensa para que o apoio aconteça na prática. Muitas políticas fazem o contrário do que a gente tenta discutir", reclamou.
Política rural - O assessor técnico da Comissão de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Justus de Brito, afirmou que faltam políticas estruturantes do governo para o setor. Ele disse que a atividade rural deve ser valorizada pelas contribuições feitas à preservação ambiental.
"Parece que o Brasil se envergonha do setor agropecuário quando vai negociar o assunto com outros países. A agricultura é considerada a vilã. O problema é que temos que diminuir a distância dos nossos vários Brasis. Há produtores sem nenhuma condição de trabalho, emitindo [gases] por falta de informação. Temos que transformar todo o País em um sistema de produção eficiente e ecológico, mas defendendo os interesses nacionais", afirmou Brito.
O assessor da CNA disse que não é a agropecuária brasileira a responsável por 30% do aquecimento global, mas a agropecuária do mundo inteiro.
O seminário da Comissão de Agricultura foi sugerido pelo deputado Beto Faro. (Fonte: Agência Câmara)
"Nesta quinta-feira (27/8), foi instalada a Frente Parlamentar Municipal do Cooperativismo em Manaus (Frencoop/Manaus), na Câmara de Vereadores daquele município. A nova representação cooperativista tem como presidente e propositor da criação da primeira Frencoop municipal do norte do País, o vereador Homero de Miranda Leão. A solenidade contou com a presença do presidente da Frencoop/Amazonas, deputado Luiz Castro, da secretária geral adjunta da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) no Congresso Nacional, deputada federal Rebecca Garcia, e do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/AM), Petrucio de Magalhães Júnior.
A instalação da Frente Municipal permitirá que os diversos segmentos da sociedade que optaram pelo cooperativismo possam ter acesso a informações dos benefícios da Frencoop para o setor. Segundo o vereador Homero de Miranda Leão, a instalação da Frente na CMM irá permitir maior proximidade com as cooperativas, contribuirá com a efetivação de leis que resultem em benefícios diretos aos cooperados, além de garantir mais empenho na elaboração de projetos de lei que reflitam em melhorias ao setor e a sociedade.
“O setor cooperativista é um modelo de organização que preza não o lucro pelo lucro, e sim na divisão igualitárias da produção” . Segundo Leão é uma modalidade que não explora o trabalho, mas ao contrário divide de forma proporcional o resultado da produção conjunta. Atualmente existem 7.682 cooperativas em todo o Brasil, com 7.887.707 associados, e embora a crise mundial tenha afetado muitos segmentos econômicos, as cooperativas movimentaram no ano passado R$ 84,9 bilhões. Isto representa crescimento de 17,6% frente aos R$ 72 bilhões registrados em 2007.
Aliado a isso, o vereador destacou a expansão da geração de emprego proporcionada pelas cooperativas. Em 2008, foram criados 254.556 trabalhos com carteira assinada, no ano anterior as cooperativas empregaram 250.961 trabalhadores. Representando o presidente da Frencoop Nacional, deputado federal Odacir Zonta (PP) a deputada federal Rebecca Garcia disse se sentir honrada pelo Amazonas ser um dos primeiros estados da federação a instalar em suas Casas Legislativas frentes cooperativistas.
“O trabalho da OCB tem sido fundamental para que estivéssemos participando deste momento histórico, demonstra o comprometimento dos representantes públicos em melhorar segmentos que tanto contribuem para o crescimento social e econômico do país. Esse momento engrandece o cooperativismo, a sociedade e a economia, mas, sobretudo fortalece o Estado”, falou. (Frente: OCB/AM)
"Cooperativismo de Crédito: Lei Complementar Federal nº 130 e as suas alterações será o tema da palestra proferida pelo especialista em crédito da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Silvio Giust. A palestra será no dia 14 de setembro em Vitória (ES), na Casa do Cooperativismo capixaba.
A Lei Complementar 130/2009, tornou viável uma legislação específica para o setor, regulamentando o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Neste momento, todos os convidados, de pé, comemoraram com entusiasmo e muitas palmas. Também será abordado a tendência do mercado e perspectivas para o setor e o plano de ação do Conselho Especializado de Crédito da OCB (Ceco).
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“Como criar uma Frencoop” é o nome do manual que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) lançou este mês. A ferramenta, que pode ser acessado no portal Brasil Cooperativo, vai orientar os dirigentes na constituição de frentes parlamentares em estados e municípios. O conteúdo foi preparado para apoiar as ações das 27 organizações estaduais do Sistema OCB em articulação com a classe política dos estados e municípios onde há cooperativas. O manual tem o propósito de viabilizar Frencoop’s para assegurar a defesa dos interesses das cooperativas nacionalmente. Clique aqui e acesse o manual
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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) promove, nos dias 1º e 2º de setembro, em sua sede, em Brasília (DF), o Congresso Nacional do Ramo de Infraestrutura. São esperados dirigentes, técnicos, engenheiros e contadores das mais de 100 cooperativas de todo o Brasil. "Pretendemos sair do congresso mais unidos e com as demandas e as dificuldades apuradas, para que possamos, junto com a OCB, fazer os encaminhamentos para solução nas esferas competentes", explica o representante nacional do ramo, Valdir Pimenta da Silva.
Segundo Pimenta da Silva, o evento tem quatro objetivos. O primeiro deles é identificar as dificuldades das cooperativas em relação ao processo de regulamentação das cooperativas permissionárias e autorizadas, junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Espera-se também definir as ações necessárias para solucionar as dificuldades, nas esferas políticas, técnicas, administrativas e jurídicas.
Definir cronograma de ações e oferecer subsídios à OCB e à representação do Ramo Infraestrutura para uma atuação mais efetiva e eficaz complementam os objetivos do congresso.
Números - O Ramo Infraestrutura congrega, hoje, mais de 600 mil associados de 148 cooperativas, gerando 5.664 empregos diretos.
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Mauro Zanatta, de São Paulo
Sérgio Zacchi/Valor
O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, reclama que o governo federal prorroga as dívidas, mas não recalcula
Parlamentares da bancada ruralista e produtores iniciaram ontem um movimento político que pode redundar na sétima renegociação geral das dívidas do setor. Em sentido oposto, o governo tenta barrar a aprovação de um projeto de lei da Câmara que poderia autorizar a rolagem de até R$ 36 bilhões em débitos rurais antigos.
Em ampla audiência na Câmara, dirigentes de onze associações rurais cobraram apoio político dos parlamentares e medidas urgentes do governo, como a criação de um fundo garantidor de crédito, para evitar uma nova crise de renda no setor. "É uma discussão cansativa, mas temos que tomar uma atitude agora", defendeu o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira.
Nos últimos cinco anos, o governo tratou das dívidas em 38 leis, medidas provisórias, resoluções e decretos, segundo o setor. A última renegociação, autorizada em setembro de 2008, repactuou R$ 75 bilhões em débitos. Mas não teria havido solução para operações de custeio em regiões prejudicadas pelo clima, débitos com fornecedores privados (FAT Giro), programas de investimentos, dívida ativa da União e programas de securitização e de saneamento de ativos (Pesa).
O governo discorda da interpretação. Tanto que o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) pediu ontem à Comissão de Constituição e Justiça para barrar a tramitação do PL 5507/2005, que permitiria uma nova renegociação imediata. O governo alega que essas dívidas já foram liquidadas ou regularizadas na última repactuação do passivo rural.
Mesmo com a oposição do governo, os produtores buscam agora emplacar prazos mais longos (até 2029), expurgos de juros indevidos, período de carência, subsídios mais robustos ao seguro rural e "hedges" financeiros, além de um "recálculo" nas dívidas totais do setor, estimadas em até R$ 130 bilhões por avaliações preliminares.
Aos problemas mais conhecidos, como altos custos de produção, câmbio desfavorável na venda, infraestrutura arruinada, falta de seguro rural e problemas climáticos, os produtores somaram as incertezas geradas pelas discussões de alteração no Código Florestal e a proposta de revisão dos índices de produtividade agropecuários, ambos em debate no Congresso e no governo. "Temos dificuldade de acesso ao crédito, falta de limites bancários, preços futuros em queda e ainda temos que lidar com pressões descabidas como essas em um momento de crise internacional", resumiu o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha.
Uma avaliação preliminar divulgada pelas entidades do setor aponta que 54% do PIB da agropecuária estão comprometidos com o pagamento de dívidas. "Temos R$ 300 de lucro por hectare, mas as dívidas exigem R$ 513. Isso sem contar 10% de juros médios anuais. O governo prorroga, mas não recalcula", disse Glauber Silveira.
A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) informa haver inadimplência de 35% nos débitos com programas de investimento, operações de custeio já prorrogadas e custeio prejudicados por problemas climáticos desde a safra 2003/2004. "Isso está gerando uma grande concentração de produção, exclusão de produtores e vai dificultar o acesso ao crédito rural oficial e até mesmo privado", disse o presidente da federação estadual da Agricultura de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner.
A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) informou aos parlamentares haver 3 mil execuções judiciais contra produtores apenas em razão da inadimplência do programa de securitização. "Tem gente que entregou a cana, recebeu 30% à vista, mas agora está nas mãos de usinas que pediram recuperação judicial", afirmou o presidente da Feplana, Antonio Cavalcanti Andrade.
Os parlamentares prometem atuar. "Se não houver pressão, não haverá solução", afirmou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS). E o senador Gilberto Göellner (DEM-MT) emenda: "Nem o fundo garantidor resolve mais. Precisamos de renda", disse. A reunião teve a presença de ABCS, Federarroz, CNC, OCB, UBA e cacauicultores.
Postergadas dívidas de investimento
De Brasília
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem, em reunião ordinária, permissão aos bancos para rolar a parcela deste ano das dívidas de operações de investimento contratadas com recursos do BNDES e equalizadas pelo Tesouro Nacional. Os vencimento serão post"
Representantes de entidades ligadas à agricultura, entre eles da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participaram, nesta quarta-feira (26/8), da audiência pública para debater o endividamento do setor agrícola brasileiro. A sessão foi promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em atendimento ao pleito do deputado Luis Carlos Heinze, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Segundo ele, o governo sabe que a última negociação da dívida rural (MP 432/08, convertida na Lei 11.775/08) não atingiu o objetivo esperado.
Heinze, que foi relator da MP, disse que tentou dar condições para que os produtores rurais pudessem pagar suas contas, já inchadas pelos extorsivos juros bancários, multas e taxas, mas esbarrou na insensibilidade da área econômica do governo federal. Segundo ele, um dos principais problemas são as dívidas contratadas a partir de 2003. “Nesse período o setor sofreu com várias intempéries que afetaram a produção e também teve prejuízos devido a queda acentuada nos preços dos produtos e no aumento dos insumos”, explica.
O especialista em Mercados da OCB, Gustavo Prado, que representou o presidente da Organização, Márcio Lopes de Freitas, na audiência, apresentou os pontos que afetam as cooperativas e de que forma elas estão atuando frente ao endividamento. Segundo ele, em 2007 a dívida rural passava de R$ 100 bilhões e, embora as cooperativas representem 38% da produção agropecuária, tem uma participação da ordem de 20% na dívida, ou seja, R$ 20 bilhões.
”As cooperativas possuem eficácia e eficiência econômica e social. Neste cenário crítico, foram capazes de fugir de sua finalidade para serem financiadoras de seus associados”, pontuou o especialista, que finalizou a apresentação da OCB dizendo que “precisamos de bom senso do governo para superarmos as ameaças e pontos fracos e aproveitarmos os pontos fortes e as oportunidades no momento de crise para a formulação de políticas públicas que resolvam o passivo financeiro da agricultura e sustentem seu crescimento”.
Próximos passos - Os parlamentares da bancada do agronegócio iniciam na próxima semana nova rodada de negociações com o governo e os bancos para tratar do assunto. Segundo Heinze, o setor vai buscar um novo acordo com condições para todos os produtores pagarem suas operações.
"Se não houver pressão, não haverá solução. Precisamos do apoio da base produtiva para solucionar os problemas apresentados", afirmou o deputado da Frencoop. Para o senador Gilberto Göellner, que também integra a Frente, "nem o fundo garantidor resolve mais. Precisamos de renda", disse. (Com informações a Agência Câmara)
"O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje (26/8), na sede da instituição, em Brasília (DF), a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, o vice-presidente da CNA, Assuero Doca Veronez, e o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), José Olavo Borges Mendes.
A aproximação das entidades se deve a intenção de retomar um fórum para tratar de assuntos de interesse do agronegócio, entre eles, o código ambiental e estratégias de fortalecimento do setor na sociedade brasileira.
Para o presidente da OCB, a união das instituições pode garantir o fortalecimento do setor produtivo que hoje representa cerca de 40% do Produto Interno Bruto Brasileiro.
Nesta quinta-feira (27/8), tomam posse os novos conselheiros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República e também os reconduzidos, entre eles o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A cerimônia de posse será realizada durante reunião do Conselho, às 9h, no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF). Na oportunidade, os conselheiros discutirão qual o papel do CDES na tarefa de pensar um novo padrão de desenvolvimento para o País.
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