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Brasília (7/7) – O trabalho de representação e defesa política dos interesses cooperativistas tem crescido no Brasil. Hoje, por exemplo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participará do lançamento da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do Município de Araxá – a Frencoop Araxá – no interior de Minas Gerais. A cerimônia ocorrerá na Câmara de Vereadores logo mais, às 19h.
Para Márcio Freitas, a articulação política começa na base, ou seja, nas próprias cooperativas, e, por isso, a presença de uma frente parlamentar é tão necessária. “Levantar a bandeira do cooperativismo junto aos atores políticos e à opinião pública, inserindo o interesse das cooperativas na deliberação de proposições na Câmara de Vereadores e no processo de formulação de normativos e de políticas públicas na esfera municipal, são os nobres objetivos da Frencoop Araxá”, comenta o presidente do Sistema OCB.
A Frencoop Araxá foi instituída por meio da Resolução nº 476 de 27 de maio. O projeto de criação é do vereador Juninho da Farmácia, que também assume o primeiro mandado como presidente da nova frente.
PRESENÇAS - Além do presidente do Sistema OCB, também devem participar do lançamento da Frencoop Araxá: o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, o presidente da Frencoop Minas Gerais, o deputado estadual Antonio Carlos Arantes, e o deputado estadual Bosco, que é membro da Frencoop Minas Gerais.
O presidente da Cooperativa Agropecuária de Araxá Ltda (Capal), Alberto Adhemar do Valle Júnior, representará as cooperativas de Araxá e da região. Também, são aguardados representantes de entidades do setor do agronegócio.
A cerimônia vai diplomar, além de Juninho da Farmácia, outros 13 vereadores que aderiram à Frencoop Araxá: o presidente do Legislativo, Miguel Júnior, o vice-presidente da Casa, Sargento Amilton, Eustáquio Pereira, Fabiano Santos Cunha, Alexandre dos Irmãos Paula, Garrado, Pezão, Romário do Picolé, Fárley Cabeleireiro, Professor Cachoeira, Marcílio da Prefeitura, Néia da Uninorte e Pastor Moacir Santos.
FRENCOOP – A Frencoop é uma organização formada por parlamentares, independentemente de filiação partidária, com a missão de oferecer um atendimento atuante ao setor cooperativista, trabalhando no aperfeiçoamento e implementação de legislação que promova o desenvolvimento.
“Os vereadores da Frencoop Araxá vão atuar no desenvolvimento de ações institucionais, quando necessário, de forma a aperfeiçoar e complementar a legislação municipal que envolva matéria de interesse do cooperativismo, no apoio e na agilização de projetos inovadores e criativos, capazes de propiciar o desenvolvimento socioeconômico, resultante de parcerias entre o poder público e as cooperativas; na divulgação dos princípios e objetivos da Frencoop nos âmbitos federal, estadual e municipal”, destaca Juninho.
PIONEIRISMO - Araxá é o primeiro município do interior de Minas Gerais a contar com uma Frencoop. “Nós vimos, acompanhamos e participamos do crescimento da Capal e da Sicoob Crediara nos últimos anos e nós, vereadores, temos que dar força ao desenvolvimento do cooperativismo na região para que essa economia cresça cada vez mais. Por isso propomos a criação da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo, a primeira municipal em Minas Gerais. Hoje, somos 15 vereadores na Câmara Municipal e 14 vão fazer parte da bancada de defesa ao cooperativismo, independentemente do partido que pertencem. Tenho certeza de que as cooperativas estarão bem assistidas na nossa cidade com a Frencoop Araxá”, acrescenta o vereador.
FOMENTO - Além da Frencoop, Juninho também é autor da Lei que instituiu o Programa Municipal de Fomento ao Cooperativismo. Ela estabelece por parte da Prefeitura de Araxá a atuação de forma a estimular as atividades das cooperativas já existentes no município e grupos interessados em constituir cooperativas, nos termos da Lei, de forma a garantir a sustentabilidade e o contínuo crescimento da atividade cooperativista.
Cooperativismo atuante - O presidente da Capal, Alberto Adhemar do Valle Júnior, destaca que o cooperativismo ganha muito com a criação da Frencoop Araxá e do Programa Municipal de Fomento ao Cooperativismo.
“Hoje, temos cerca de 10 mil cooperados no nosso município. Quando levamos em consideração a quantidade de famílias envolvidas direta ou indiretamente ao cooperativismo percebemos que quase 30% dos araxaenses têm ligação com o setor. Esses dois projetos são motivo de orgulho para nossa cidade, é a mudança na política que sempre defendemos, onde os agentes políticos são apartidários e trabalham em defesa de uma bandeira ou setor, no caso da Frencoop Araxá, o cooperativismo”, ressalta.
“Ter o poder público aliado às causas cooperativistas significa gerar um ganho enorme para a economia da cidade e também para o desenvolvimento social do nosso município, pois um dos sete princípios cooperativistas é a preocupação com a comunidade local”, conclui o presidente da Capal. (Com informações do Diário de Araxá)
Brasília (4/6) – O cooperativismo brasileiro foi homenageado na última sexta-feira. A 46ª turma do curso de Agronomia da Faculdade Doutor Francisco Maeda (Fafram), localizada em Ituverava, interior paulista, recebeu o nome de Márcio Lopes de Freitas – presidente do Sistema OCB. A cerimônia ocorreu na última sexta-feira. O homenageado fez questão de participar do evento.
Segundo a assessoria de imprensa da Faculdade, os alunos formandos e a Diretoria da Fafram escolheram o presidente do Sistema OCB para ser o homenageado devido aos seus relevantes serviços em prol da defesa e do engrandecimento da agricultura Brasileira.
A Fafram considera Márcio Freitas uma referência no setor do Cooperativismo Brasileiro, o que o qualifica a receber a homenagem. O curso de agronomia da Fafram foi criado em 1987 e já formou mais de 1,3 profissionais.
Brasília (7/7) - O Distrito Federal vai ganhar uma escola de cooperativismo. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (3) durante a cerimônia de posse da nova diretoria do Sindicato e Organização das Cooperativas do DF (Sistema OCDF). O governador Agnelo Queiroz assinou termo de intenção de cessão de uso de um terreno localizado na QI 14 do Guará I, onde a unidade será construída.
"O cooperativismo é a união dos pequenos para competir em qualquer ramo. Mas, para isso, é preciso formar recursos humanos. Por isso, a importância de uma escola como essa. É a garantia de uma formação continuada. O melhor é que serão oferecidas vagas para quem já está em cooperativas e também para alunos da nossa rede pública de ensino, já formando jovens para o futuro", observou o governador Agnelo Queiroz.
A escola será construída e gerida pelo Sistema OCDF/DF, no terreno cedido pelo GDF. Em contrapartida, 50% das vagas na unidade serão reservadas aos estudantes de escolas públicas do DF. "Em todo o Brasil, apenas Porto Alegre tem uma escola de cooperativismo, porém, voltada para o ensino superior. O DF será o segundo lugar do país a ter algo nesse sentido, porém com características de escola técnica", explicou o presidente reeleito para a OCDF, Roberto Marazi.
O secretário de Educação, Marcelo Aguiar, destacou que essa parceria será mais uma ação, entre tantas outras, que o governo tem promovido para facilitar a profissionalização dos jovens do DF. "E tem tudo para dar certo", completou.
COOPERATIVISMO - Uma cooperativa tem característica distributiva, onde o lucro é dividido para todos que participam e trabalham nela. O Distrito Federal conta com 184 cooperativas em nove atividades econômicas, entre elas, de agricultura, crédito, saúde e habitação. Segundo Roberto Marazi, elas proporcionam benefícios sociais para cerca de 500 mil pessoas.
Diversos programas e projetos são desenvolvidos em parceria entre o GDF e as cooperativas, de modo a movimentar a economia da cidade. "Estamos com parcerias maravilhosas, por exemplo, na área de Agricultura. Um exemplo é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em que o governo adquire de pequenos agricultores, em cooperativas, alimentos", explicou Agnelo Queiroz, destacando, também, a entrega de apartamentos em Samambaia, construídos por cooperativas. (Alline Farias, da Agência Brasília)
Brasília (7/7) - O Sistema OCB/ES comemora a excelente repercussão da publicação da segunda edição do Caderno do Agronegócio, elaborada com a intenção de incentivar o crescimento do setor, por meio do repasse de informações de qualidade sobre conquistas, desafios, novas tecnologias, exportações e outros assuntos que dizem respeito ao produtor rural, como o cooperativismo.
O caderno especial é dirigido aos assinantes do jornal A Gazeta, um dos veículos de comunicação mais influentes do estado do Espírito Santo. Parceiros do cooperativismo também constam do público-alvo da publicação.
“Com 60 páginas recheadas do melhor conteúdo agropecuário do estado, o Caderno do Agronegócio traz também reportagens relacionadas ao cooperativismo capixaba, o que comprova a importância do setor para o desenvolvimento do econômico das famílias do estado do Espírito Santo”, comemora o presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Colnago.
Manaus (7/7) – O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, participou na terça-feira, 1º de julho, na sede do Incra, das comemorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) para homenagear a contribuição da Agricultura Familiar na segurança alimentar e erradicação da pobreza no mundo. O evento foi promovido pelo Banco da Amazônia em parceria com o MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário).
Durante a comemoração, o superintendente do Banco da Amazônia, Donizete Borges de Campos anunciou que os produtores rurais do Amazonas terão acesso a R$ 90 milhões em crédito do Plano Safra da Agricultura Familiar 2014/2015. O recurso será administrado pelo Banco da Amazônia e tem como objetivo aumentar o apoio aos 270 mil trabalhadores do setor primário do Estado.
Donizete Borges informou ainda que o produtor rural interessado em obter o crédito deve apresentar documentos pessoais e a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) em agência do Banco da Amazônia. A documentação também pode ser entregue nas unidades do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM) presente nos municípios do Estado.
O crédito nacional do Plano Safra 2014/2015 soma R$ 24,1 bilhões, sendo R$ 700 milhões designados para a região Norte. O Plano estabelece que, no mínimo, 10% do valor seja aplicado no Pronaf Mulher e 20% para Custeio.
Para o Secretário da Produção Rural no Estado do Amazonas, Valdenor Cardoso, o Plano Safra 2014/2015 representa apoio efetivo ao agricultor familiar do Amazonas. O secretário destacou o crédito rural como uma medida promissora e essencial para alavancar a produção rural do Estado. (Assimp Sistema OCB/AM)
João Pessoa (7/7) - Mais de 27 mil paraibanos são associados a uma das 16 cooperativas de crédito existentes na Paraíba, de acordo com o Sistema OCB/PB. Conforme os dados do Banco Central do Brasil, a Paraíba está em primeiro lugar no Nordeste, representando 23% de todo o cooperativismo de crédito regional. Sistema com maior participação no mercado estadual, a Unicred reúne 22.379 cooperados e 242 colaboradores na Paraíba.
Números da central Unicred Norte/Nordeste indicam que a cooperativa movimenta mais de R$ 615 milhões em suas operações e seus ativos já superam R$ 899 milhões. “Na Paraíba, o Sistema Unicred N/NE, formado pelas cooperativas Unicred João Pessoa, Unicred Centro Paraibana, Creduni e Unicred Alto Serão Paraibano, detém 90% de representatividade, demonstrando de maneira expressiva o destaque do Sistema na região e no país”, afirma o diretor administrativo do Sistema Unicred N/NE, Francisco Ary Vieira Sobral.
Sobral lembra que a Paraíba foi berço para o cooperativismo, tanto de trabalho como de crédito. “Os números do Estado ressaltam a grandeza e a pujança do que é o seguimento no Norte/Nordeste. No cooperativismo de crédito, a Paraíba, junto com o Sistema Unicred N/NE, foram pioneiros na abertura de quadro social, com a primeira cooperativa do Nordeste nascida como Livre Admissão de Associados, a Unicred Alto Sertão Paraibano”, ressalta. (Assimp Sistema OCB/PB)
Brasília (4/7) – O Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado amanhã, dia 5, por cooperativas de todo o mundo. A data reconhece a importância dos ideais cooperativistas no desenvolvimento socioeconômico de mais de um bilhão de pessoas, em mais de 100 países do globo. Por ocasião deste dia, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, divulgou hoje um artigo a todas as cooperativas do país, entidades parceiras e veículos de imprensa, afirmando que “cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos, já que seus benefícios se estendem às famílias dos cooperados, aos empregados, a toda a população”. Confira abaixo o pronunciamento do presidente Márcio Freitas.
“COOPERATIVAS CONQUISTAM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA TODOS”
*Márcio Lopes de Freitas
presidente do Sistema OCB
Quando pensamos em sustentabilidade, temos de considerar o sentido mais amplo da palavra, nas suas três dimensões – econômica, social e ambiental. O tema, que tem mobilizado atenções no mundo todo, é para nós, cooperativistas, a essência do modelo de negócios que adotamos como filosofia e prática de vida.
Falar em cooperativismo é falar em sustentabilidade de fato, de resultados efetivos e para todos. Afinal, é com este objetivo que nasce uma sociedade cooperativa, de atender a um grupo, a uma comunidade inteira. Pessoas se unem com o mesmo objetivo, de se fortalecer economicamente, se posicionar no mercado e, juntas, conquistar autonomia financeira.
Mas, na verdade, fazer parte de uma cooperativa vai muito além de contar única e exclusivamente com vantagens econômicas; é estar à frente do seu próprio negócio e participar efetivamente dos processos decisórios. Mais que isso, é estar inserido socialmente, exercendo seus direitos e deveres como cidadãos.
Realmente, o movimento cooperativista não trabalha somente para o seus associados diretos. Como muito bem colocado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), as “cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”. Seus benefícios se estendem às famílias dos cooperados, aos empregados, a toda a população. E nas atividades diárias das cooperativas, a preocupação é também com as gerações futuras. Por isso, para o setor, investir na preservação dos recursos naturais é ponto prioritário.
Fica claro, portanto, que o grande objetivo da prática cooperativista é gerar qualidade de vida, felicidade para as pessoas. E é justamente por esse diferencial, somado a tantas outras vantagens, que o cooperativismo tem crescido a cada ano, conquistando um número cada vez maior de adeptos. Dessa forma, o nosso movimento tem ocupado um espaço importante pelo mundo, e no Brasil, é claro, não é diferente. Hoje, já mobilizamos 44 milhões de brasileiros. Assim, unidos no mesmo propósito, fortalecemos a nossa voz e nos posicionamos como um segmento determinante para o desenvolvimento do nosso país.
Neste 92º Dia Internacional do Cooperativismo, temos, com certeza, muitas vitórias a comemorar. A festa será grande e ocorrerá em todos os brasileiros. Não temos dúvida. O momento é de celebrar, mas não podemos nos esquecer dos desafios que ainda temos pela frente. Neste, que é um ano eleitoral, temos de estar conscientes da importância da nossa participação no processo democrático, na escolha de candidatos que, assim como as nossas cooperativas, tenham em mente e busquem a sustentabilidade de resultados para todos.
Brasília (4/7) – Como transformar um cenário aparentemente sem soluções em mecanismo de desenvolvimento socioeconômico. Esse foi enredo do bate-papo animado que o presidente da cooperativa financeira Sicoob Saromcredi, João Carlos Leite, teve com os colaboradores do Sistema OCB, na manhã de hoje. A palestra foi realizada como parte da celebração do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado amanhã, em todo o mundo.
De acordo com o presidente da cooperativa, o maior desafio, ao longo desse processo, foi mostrar à população de São Roque que a cooperativa era viável. “Os problemas foram muitos, especialmente porque o município vivia numa realidade de produção para subsistência, dependendo quase que vitalmente de outros municípios. Com a criação da cooperativa, entendemos que a questão bancária era só o mecanismo para atingir o desenvolvimento econômico e social, mudando a história da cidade”, lembrou Joãozinho.
Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o caso da Saromcredi é um dos mais emblemáticos do cooperativismo brasileiro no que diz respeito ao desenvolvimento econômico-social de um município.
“As cooperativas têm a função de mitigar os efeitos das crises. A cidade de São Roque de Minas, encravada na Serra da Canastra, em Minas Gerais, vivia uma crise. O povo não tinha acesso a crédito, nem a bancos e, por isso, como muita bravura, um grupo de agricultores fundou a cooperativa financeira. O processo não foi fácil e, por isso, decidimos trazer o Joãozinho – como é conhecido o presidente da Saromcredi – aqui, para nos contar essa história de superação”, comenta Renato Nobile.
CASO EMBLEMÁTICO: São Roque de Minas é uma cidade localizada próximo à nascente do rio São Francisco. Possui quase de 6,5 mil habitantes e um orgulho que não cabe no peito. O motivo? Sua cooperativa de crédito rural. De 1940 a 1950 a cidade era praticamente isolada, estradas precárias, pontes de madeira que não ofereciam segurança e o carro de boi movia a economia local.
A economia da cidade era apenas de subsistência, com o cultivo de milho, café, mandioca, arroz, feijão e pecuária leiteira. “Os filhos dos fazendeiros saíam para estudar nos grandes centros urbanos e não voltavam mais. Com isso, restaram apenas 800 aposentados responsáveis por impulsionar a economia, juntamente com os pequenos produtores rurais e as arrecadações do FPM e ICMS do município”, afirma o cooperativista.
PROBLEMA – O leite produzido no município era destinado quase só para a produção artesanal de queijo, o famoso queijo da Serra da Canastra, comercializado pelos queijeiros, em São Paulo. Até 1991, toda movimentação financeira passava pela Minas Caixa, instituição financeira liquidada pelo Banco Central.
A extinção do banco local representou a morte de São Roque de Minas, pois toda economia teve de ser transferida para cidades vizinhas. O município não contava com nenhuma agência bancária. “Foi aí que um grupo de 27 agricultores tomou a iniciativa de constituir uma cooperativa de crédito – a Saromcredi – pois o serviço bancário mais próximo estava a mais de 60 km”, relembra Joãozinho.
No início, o desejo era um mínimo de dignidade no que diz respeito a serviço bancário. Em 1994, com o Plano Real, começaram as operações de crédito para o cultivo de milho e café dos associados, investimento na produção, o que gerou emprego, renda, depósito e mais operações de crédito. Esse movimento, desde então, nunca mais parou mais.
DESENVOLVIMENTO - A Saromcredi é um surpreendente caso de força da comunidade. A instalação da cooperativa alavancou o desenvolvimento do comércio, da prestação de serviços na cidade, da produção agrícola, etc. A cooperativa, além de contar com serviços bancários completos, passou aplicar no próprio município os recursos ali captados, o que vem fomentando o desenvolvimento econômico e social da região.
A cidade, que no passado era exportadora de mão de obra, passou a ser importadora. O PIB do município cresce ano a ano. “A cooperativa, juntamente com os pais de alunos que lá são associados, criou a Cooperativa Educacional de São Roque de Minas, entidade mantenedora do Instituto Ellos de Educação, que oferece filosofia cooperativista, resgata a tradição e a cidadania, e trata das questões do meio-ambiente”, comenta o presidente da cooperativa.
Neste sentido, a cooperativa pode desfrutar do acervo natural no Parque da Serra da Canastra. E ainda tem um viveiro de mudas de eucalipto e de espécies nativas para reposição das matas ciliares.
QUALIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO – Atualmente, a cooperativa investe no projeto de qualificação do Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra, com apoio de técnicos franceses e da Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais, do Sebrae, do Sistema Ocemg e do CNPQ, entre outros.
Também está implantando uma unidade armazenadora de grãos (milho e soja) com nome mil toneladas de capacidade. E, como a comunidade não tinha acesso à Internet, providenciou a instalação de um provedor.
Brasília (4/7) – Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras, em 2012 havia mais de 11,1 milhão de cooperados em 6.603 cooperativas, gerando quase de 322 mil empregos diretos. O cooperativismo também tem sido um grande propulsor da economia brasileira. No ano passado, 152 cooperativas brasileiras exportaram U$ 6,07 bilhões para 143 países.
Este foi o terceiro maior resultado alcançado desde 2007. Dessa forma, as exportações de cooperativas brasileiras foram equivalentes a todas as exportações do Uruguai no mesmo período.
PESSOAS – Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o cooperativismo só deu e dá certo no Brasil, porque além de ser uma ferramenta importante para o desenvolvimento econômico, tem uma grande preocupação com as pessoas. “Costumo dizer que uma cooperativa cultiva seu capital social, porque o principal insumo dela é gente. A cooperativa tem, por norma, cultivar a confiança entre os indivíduos que a compõe. Isso resulta em inclusão, transparência e democracia. E é isso que o brasileiro está pedindo”, reforça o presidente.
Para ele, a cooperativa atende – como uma luva – às demandas das sociedades modernas, como é o caso da brasileira. “Ao cultivar os princípios e os valores do cooperativismo, a cooperativa cria um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável da economia nacional. A prova disso é que onde nós temos cooperativas bem estruturadas, temos também um agente de desenvolvimento local. E temos muitos exemplos em todos os estados brasileiros”, garante Márcio Freitas.
Brasília (3/7) – O Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado sempre no primeiro sábado de julho está movimentando o Brasil. Depois de amanhã, dia 5/7 ações por todo o país reforçarão o que os brasileiros já sabem: o cooperativismo é um modelo econômico sustentável que dá certo e gera inclusão financeira por meio de emprego e renda.
E para falar sobre essa força pujante que é o cooperativismo, bem como sua realidade no Brasil, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi o convidado especial do programa Mercado&Companhia, do Canal Rural, de hoje. A participação foi ao vivo e deu-se por meio de um bate-papo entre o líder cooperativista e o jornalista João Batista Olivi.
Em uma de suas falas, o presidente do Sistema OCB comparou a realidade das cooperativas com a maturidade da população brasileira. “As pessoas quando saíram às ruas no ano passado, desejavam participação e cidadania e a cooperativa propicia isso: que as pessoas participem de um processo amplo, colaborando do seu modo, com sua opinião, força e trabalho. O cooperativismo é um agente de inclusão social”, argumenta.
PESSOAS - Segundo Márcio Freitas, o cooperativismo só deu e dá certo no Brasil, porque é uma ferramenta importante para o desenvolvimento das pessoas. “Costumo dizer que uma cooperativa cultiva seu capital social, porque o principal insumo dela é gente. A cooperativa tem, por norma, cultivar a confiança entre os indivíduos que a compõe. Isso resulta em inclusão, transparência e democracia. E é isso que o brasileiro está pedindo”, reforça o líder.
Para ele, a cooperativa atende – como uma luva – às demandas das sociedades modernas, como é o caso da brasileira. “Ao cultivar os princípios e os valores do cooperativismo, a cooperativa cria um ambiente propício ao desenvolvimento sustentável da economia nacional. A prova disso é que onde nós temos cooperativas bem estruturadas, temos também um agente de desenvolvimento local. E temos muitos exemplos em todos os estados brasileiros”, garante Márcio Freitas.
ELEIÇÕES – Para o cooperativista, o setor tem se deparado com problemas sérios, cujas soluções dependem do futuro governante do país. “Eu diria à pessoa vencer a disputa pelo Palácio do Planalto, que cultive mais as ferramentas modernas que a sociedade quer. E o cooperativismo é uma delas e para cultiva-lo é preciso ter um entendimento amplo do que é o dia a dia de uma cooperativa e de sua necessidade de uma tributação adequada e justa”, conclui o presidente do Sistema OCB.
ASSISTA – A participação do presidente Márcio Freitas no programa Mercado&Companhia, do Canal Rural, pode ser conferida a partir de amanhã AQUI. Nesta sexta-feira, também irá ao ar, no Rural Notícias, às 19h30, uma entrevista, na qual o cooperativista comenta sobre os excelentes resultados das cooperativas financeiras e, ainda, sobre o Dia Internacional do Cooperativismo. O leitor poderá assistir pela internet, clicando AQUI.
Brasília (3/7) – O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Marcos Antonio Zordan, acaba de escrever um artigo, intitulado “As cooperativas mudarão o mundo”, em função do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano, cujo tema definido pela Aliança Cooperativa Internacional é “Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”. No texto, ele afirma que não é um teórico que constato que “o cooperativismo deixou de ser apenas uma doutrina bonita, apurada e reconhecida mundialmente, para transformar-se em um grande e eficaz instrumento de transformação da sociedade humana”. Confira abaixo.
As cooperativas mudarão o mundo
Por Marcos Antonio Zordan
Presidente da OCESC
Não sou um teórico do cooperativismo, mas posso ser considerado um operador dessa doutrina. Há mais de 36 anos convivendo dentro das cooperativas, convenci-me da eficiência delas no aumento da renda das famílias e na elevação da qualidade de vida das pessoas. Ver que a sociedade está optando pelo cooperativismo como meio de realização econômica e social é a consolidação de um sonho que há pouco tempo parecia distante.
Constato que o cooperativismo deixou de ser apenas uma doutrina bonita, apurada e reconhecida mundialmente para transformar-se em um grande e eficaz instrumento de transformação da sociedade humana. Na contextura brasileira, Santa Catarina é o Estado com maior taxa relativa de envolvimento populacional direto com o cooperativismo.
As 254 cooperativas catarinenses reúnem 1,6 milhão de famílias associadas. Isso representa que mais da metade dos catarinenses está direta ou indiretamente envolvida com esse avançado modelo de associativismo que, no conjunto, representa 12% do PIB barriga-verde. Aqui ficou consagrado que o cooperativismo é um meio de aproximar, unir as pessoas nas mais variadas atividades, individualmente frágeis, economicamente falando, para no conjunto, viabilizá-las pela via cooperativa.
O cooperativismo é uma alternativa ao capitalismo selvagem e ao socialismo utópico, é um caminho para o desenvolvimento, a democracia e a paz. Não representa nenhum romantismo professar fé na doutrina cooperativista e na ação das cooperativas para reduzir as desigualdades, promover o desenvolvimento e obter a independência das diversas classes e categorias profissionais ou econômicas.
Foi comprovado que o IDH dos municípios onde existem cooperativas é maior que aqueles onde elas não atuam. Ou seja, onde o cooperativismo está presente, toda a sociedade compartilha de seus ganhos. A prova está aqui: o cooperativismo catarinense – estruturado no campo e na cidade – movimentou 20 bilhões de reais em riqueza no ano passado e recolheu 1,3 bilhão de reais em tributos aos cofres públicos e ainda distribuiu 1,1 bilhão de reais em sobras.
As cooperativas dos ramos Agropecuário, Saúde, Crédito, Consumo, Infraestrutura e Transporte registraram o movimento econômico mais expressivo, seguindo-se os ramos de trabalho, produção, habitacional, mineral, especial e educacional. Cooperativismo é uma forma de atuação e interação humana baseada no trabalho e na lealdade que requer, antes de mais nada, a participação laboral e econômica do cooperante.
Assim, busca o bem-estar da comunidade, promovendo o equilíbrio tanto entre eficiência econômica e eficácia social, quanto entre independência individual e interdependência coletiva, além de gerar desenvolvimento e equitativa distribuição de renda. É por isso que as cooperativas podem – e vão – mudar o mundo porque não existe futuro sem cooperativismo.
Brasília (3/7) – Representantes de oito estados brasileiros participaram no início da tarde de hoje de uma videoconferência, cujo objetivo foi debater o estatuto da Central Nacional de Compras do Ramo Transporte. A transmissão partiu da sede do Sistema OCB, em Brasília.
A criação de uma Central de Compras destinada a atender às necessidades das cooperativas de transporte de cargas e passageiros de todo o Brasil é uma demanda antiga do Ramo Transporte e que, agora, começa a sair do papel. O objetivo desse tipo de organização é assegurar menores preços e boas condições de negociação.
Dentre os pontos principais debatidos na reunião, estão a definição da estrutura de governança da central, como a definição da composição dos órgãos sociais e seus papéis. O modelo aprovado garante a representação de todas as regiões do país.
Os próximos passos, a partir de agora, são: a realização da assembleia geral para aprovação do documento e o lançamento da Central, previsto para o dia 26 de setembro, em evento do ramo, a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro.
Brasília (3/7) – Representantes da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), responsável pelo sistema sindical cooperativista, participaram nos últimos dois dias da 1ª Reunião do Grupo de Trabalho Confederativo do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).
O encontro é uma promoção do Ministério do Trabalho e Emprego. O grupo foi criado pelo Comitê Gestor em atendimento à solicitação dos empregadores e tem como intuito colher contribuições das confederações patronais e terá ação contínua até a conclusão do Sistema.
O ministro, Manoel Dias, participou da abertura da reunião. “Queremos construir o eSocial com diálogo. Por isso temos todo o interesse em ter a mais ampla colaboração possível na construção do mesmo. Tenho certeza que as empresas irão contribuir enormemente para a construção da proposta do Governo Federal de agregar em um único documento as informações que o cidadão e as empresas precisam prestar aos órgãos públicos”, ressaltou o ministro.
eSocial – O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é um projeto do Governo Federal que vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados.
Desenvolvido em conjunto pela Caixa, INSS, Ministério da Previdência Social (MPS), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), o eSocial faz parte da Agenda de Ações para Modernização da Gestão Pública que está sendo construída em diálogo com a Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade e o conjunto dos Ministérios e conduzida Ministério do Planejamento. (Com informações do Ministério do Trabalho e Emprego)
Angra dos Reis (3/7) - No dia 29 de junho, a Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Pesca e Aquicultura, em parceria com a Cooperativa de Pescadores da região (Propescar), promoveu a cerimônia de comemoração do Dia do Pescador e também a entrega das licenças das embarcações para pesca do camarão rosa, no município.
Na ocasião sete pescadores foram homenageados pela sua história com a pesca na cidade. Participaram do evento o ministro de Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, a prefeita, Conceição Rabha, o vice-prefeito, Leandro Silva, o deputado federal, Luiz Sérgio, o secretário municipal de Pesca e Aquicultura, Júlio Magno, e o presidente do Sistema OCB//RJ, Marcos Diaz.
“Esta é a grande missão do ministério. Somos sempre a favor dos pescadores e com as licenças permanentes, garantimos o futuro do setor na cidade. A pesca em Angra dos Reis mobiliza muitas famílias de pescadores. Estou muito feliz de participar de mais essa etapa do município, pois o camarão rosa é um dos principais pescados do Estado e da cidade, que também é referencia na produção da espécie”, destacou o ministro.
No total, 40 embarcações receberam a licença permanente da pesca do camarão rosa. No evento quatro pescadores as receberam simbolicamente o documento, representando os demais.
Para a prefeita Conceição Rabha, o momento é de festa e de conquistas, adquiridas com muito esforço e perseverança da Secretaria Municipal de Pesca e Aquicultura junto ao Governo Federal.
“Angra é uma cidade de cultura pesqueira e não podemos perder essa raiz. O governo tem feito a sua parte, dando uma alavancada no setor da pesca. Conquistamos as licenças do camarão rosa, da sardinha e tantos outros benefícios para os pescadores da nossa região. A cidade é sinônimo de pesca e temos que nos orgulhar disso”, finalizou a prefeita.
Foram homenageados sete pescadores que têm histórias e tradição com a pesca, na região; Osmar de Araújo, Paulo Ramos, Temoteo Soares, Benedito Leopoldino Filho, Jarbas Neves Martins, Maximinioano Paulino Peres, Odair e Honorato.
Júlio Magno, secretário de Pesca e Aquicultura ressaltou que desde o começo do governo municipal, essa era uma ação primordial para dar segurança e estabilidade ao setor.
“Antigamente, a frota artesanal de Angra trabalhava com a definição ‘camarão’, sem participar das estatísticas pesqueiras do estado, hoje temos a licença certificada para camarão rosa, concedidas pelo Ministério da Pesca. A regularização representa um avanço imenso para o setor. A luta para regularizar essa situação é longa e hoje realizamos mais este sonho, tão aguardado por nossos pescadores”, ressaltou Júlio Magno.
Também participaram do evento o secretário de Governo, Robson Marques, o secretário de Obras, Habitação e Serviços Públicos, Jefferson Deccache, a secretária de Fazenda, Antoniela Barbosa Lopes, o secretário de Defesa Civil, Marco Oliveira, o diretor executivo da TurisAngra, Niltinho Júdice, os vereadores Jairo e Jean, o superintendente do Inea, Álvaro Segneri, representantes da Capitania dos Portos e de entidades e instituições do setor.
Fonte: Prefeitura de Angra dos Reis
Manaus (3/7) – O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, e o superintendente da entidade, Adriano Trentin Fassini, receberam na terça-feira, 1º/7, na Casa do Cooperativismo, a visita dos jornalistas Giovani Ferreira e Cassiano Ribeiro, membros do departamento de Agronegócio do Sistema de Comunicação Paranaense Gazeta do Povo, além de Gilson Martins, que compõem a gerencia técnica e econômica da Ocepar – Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.
Os três fazem parte da equipe “Expedição Safra” e vieram à região Norte para conferir as obras de construção e ampliação de terminais portuários nos estados do Pará e Amazonas. Esteve presente, também, na reunião, o secretário Adjunto de Política Agrícola Pecuária e Florestal da Secretaria de Produção Rural do Amazonas, Alexandre Araújo.
A visita teve como objetivo falar sobre o potencial logístico do agronegócio brasileiro, e da construção e ampliação dos portos, que compõem a região conhecida como Arco Norte, corredor de exportação que estabelece uma nova rota de escoamento da produção de grãos no país. Depois da reunião em Manaus, a equipe viajou ao Estado de Roraima para conferir áreas de produção de grãos que cumpre o mesmo calendário agrícola dos Estados Unidos.
Segundo o coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira, o agronegócio cresce em todo país, porém, em sua avaliação, os setores do Arco Norte são muito ricos, e por esse motivo precisam de bastante atenção, e principalmente, articulações para fomentar grandes discussões sobre logística, em razão dos portos estabelecidos nos estados da região norte, passarem entre 20 a 30 milhões de toneladas de grãos, só nesta safra de 2014.
Giovani afirmou ainda que é necessário criar uma aliança para discutir o setor do agronegócio, que para ele é muito carente de comunicação e informações estratégicas na conquista de novos mercados importadores dos produtos brasileiros.
“Para conseguir aumentar as exportações é necessário ter estrutura de rodovias, hidrovias e ferrovias. E isso nós também estamos avaliando nessa viagem, além da influência que os portos do norte podem ter na movimentação de grãos vindos do Centro-Oeste brasileiro, principalmente do Mato Grosso”, disse o coordenador.
Petrucio Magalhães falou da importância e da seriedade do projeto apresentado pelos membros da Expedição Safra e colocou o Sistema OCB/Sescoop-AM a disposição da equipe, visando aprofundar ainda mais as discussões sobre o setor primário do Amazonas, que, segundo ele, é formado em sua maioria por agricultores familiares. Petrucio destacou a situação que atravessa a cadeia produtiva de sementes e fibras vegetais de juta e malva no Estado, acrescentando que o Amazonas é o maior produtor do país, e onde 100 % da produção passa por cooperativas.
O presidente também falou do ambiente favorável, existente entre as instituições que representam o setor primário no Amazonas, estimulando o crescimento da agricultura em beneficio dos produtores rurais, principalmente, através das políticas públicas de compras governamentais por intermédio dos programas de aquisição de alimento para compor a merenda escolar.
Roteiros - Além de percorrer 15 estados brasileiros e 14 países, além de centros de produção nos EUA, na Argentina e no Paraguai, a Expedição conferiu a expansão de lavouras de soja no Uruguai. E, ainda neste ciclo, segue um roteiro internacional extraordinário em países da África. Ao todo, serão cerca de 70 mil quilômetros percorridos. (Assimp Sistema OCB/AM)
João Pessoa (3/7) – O Hospital Unimed Alberto Urquiza Wanderley recebeu hoje do Ministério da Saúde, uma placa de inauguração da Sala de Apoio à Amamentação que existe na unidade. O evento, que ocorreu no auditório do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, é uma espécie de homenagem ao trabalho de excelência desenvolvido junto às colaboradoras do Hospital Unimed, que é desenvolvido desde 2006.
A gerente de enfermagem, Josiane Venâncio, representará o hospital durante a solenidade. “Isso consolida o nosso envolvimento e nossa responsabilidade com o nosso colaborador. Quando implementando uma sala dessa, que acolhemos a trabalhadora que está voltando do seu período de licença maternidade e precisa da ajuda no seu período de amamentação. É uma consolidação dessa valorização do colaborador”, comentou.
Josiane lembrou que existe legislação para que se tenha esta sala, mas que a Unimed dispõe do local desde 2006 e desenvolve um trabalho diferenciado. “A equipe que desenvolve o trabalho está muito satisfeita e motivada com este reconhecimento. Até agora só temos elogio par este tipo de trabalho”, disse.
O Hospital Unimed incentiva às mães colaboradoras a continuarem amamentando seus filhos, mesmo após o fim da licença maternidade. O Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital, além de coletar o material para doação, também é uma sala de apoio à amamentação. Toda mulher que deseje doar leite materno pode procurar o hospital, mesmo que não seja cliente e todas as funcionárias que ainda estejam amamentando, podem fazer a ordenha para que seus filhos continuem recebendo o leite materno.
Pensando na mãe trabalhadora e com o incentivo ao aleitamento, o Hospital Unimed tem um espaço para o aleitamento materno. Para as funcionárias o posto está aberto sempre, por causa do horário de trabalho delas. Basta procurar o posto, que fica no quinto andar do hospital e fazer a ordenha. O leite é armazenado em local adequado e a mãe pode levar para casa quando terminar o expediente, continuando a amamentação do filho mesmo depois do final da licença.
SALA DE APOIO - As salas de apoio à amamentação são espaços dentro da empresa em que a mulher, com conforto, privacidade e segurança, pode esvaziar as mamas, armazenando seu leite em frascos previamente esterilizados para, em outro momento, oferecê-lo ao seu filho. Esse leite é mantido em um freezer a uma temperatura controlada até o fim do dia. Cada recipiente é etiquetado, identificando com o nome da mãe, a data e a hora da coleta. No fim do expediente, a mulher pode levar seu leite para casa para que seja oferecido ao filho ou pode ainda doá-lo a um Banco de Leite Humano. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Unimed JP)
Brasília (2/7) – Nesta semana, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista sobre o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado mundialmente, sempre, no primeiro sábado do mês de julho. Neste ano, o tema que marca a data é: “Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”. Segundo Márcio Freitas, o cooperativismo é sinônimo de sustentabilidade, gerando resultados econômicos e qualidade de vida a seus cooperados. Além de discorrer sobre o panorama nacional do setor, ele também define a expansão dos mercados e o fortalecimento do quadro social como os principais desafios internos do setor. OUÇA A ENTREVISTA.
"Brasília (2/7) – Um grupo do Sistema OCB realizou hoje uma visita técnica à Cooperativa Agroindustrial (Cocamar), sediada na cidade de Maringá/PR, com o intuito de conhecer o funcionamento do escritório de processos e as áreas de Controladoria e Monitoramento de suas unidades.
A comitiva é composta pela gerente geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira, pelo gerente de Controladoria do Sistema OCB, Antonio Feitosa, e pela analista de Processos organizacionais, Luciana Peres.
De acordo com Karla, a visita foi avaliada como muito positiva, pois possibilitou o aprofundamento da visão geral da área de Controladoria, criada em 2009, pela diretoria da Cooperativa. O grupo também conheceu os processos envolvendo as áreas de Orçamento, Financeira, Contabilidade e Tributária.
Na parte da manhã, a equipe do Sistema OCB participou de uma apresentação institucional, realizada pela coordenadora Fernanda Volpato e pela analista Juliana Antuniazi. Logo em seguida, a equipe se reuniu com o coordenador Marcel Luiz dos Santos (Administração).
À tarde, a programação incluiu uma reunião com os gestores da área de Controladoria Sérgio de Oliveira e Sandra, que falaram sobre sua área.
Teresina (2/7) – Cada vez mais brasileiros aderem ao modelo de negócios que defende e trabalha pela sustentabilidade econômica, social e ambiental: o cooperativismo. Comemorado no 1º sábado de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo, tem como slogan, neste ano: “Cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”, reforçando o cooperativismo como importante agente de inclusão social e desenvolvimento econômico e social.
No Piauí, onde o cooperativismo está em fase de fortalecimento, com a atuação de 59 cooperativas e cerca de 6 mil associados, com bons exemplos nos ramos Educacional, Saúde, Transporte, Agropecuário, Crédito, Infraestrutura, dentre outros, a data terá uma homenagem especial na Assembleia Legislativa, por meio de uma sessão solene amanhã, 3/7, às 10h, requerida pelo deputado Cícero Magalhães.
O assessor especial do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Roberto Guerrero, enaltece a iniciativa do parlamentar. Ele diz que isso demonstra seu reconhecimento por esse segmento fundamental na construção de grande parte do PIB brasileiro, geração de empregos, distribuição de renda e no desenvolvimento de ações que estimulam o relacionamento dos cooperados com a comunidade.
De acordo com o deputado, “nada melhor, do que comemorar o dia dedicado internacionalmente ao cooperativismo no local onde temos o dever de promover a regulamentação legal e o desenvolvimento do setor. E onde as suas principais demandas crescem e ganham representação”.
O deputado disse ainda que pretende demonstrar como as cooperativas podem ser uma importante parte da agenda governamental, de maneira a se colocar como alternativa viável para dar continuidade às políticas públicas voltadas para a inclusão financeira e ampliação das exportações.
Atualmente, mais de 11 milhões de brasileiros estão associados a uma cooperativa, distribuídos em 6.603 cooperativas em 13 ramos de atividades econômicas, proporcionando emprego a mais de 320 mil pessoas em todo o país, segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras.
O cooperativismo injeta R$ 8 bilhões em salários e benefícios na economia nacional. Esse valor refere-se aos empregos gerados por todas as cooperativas do país. Hoje, 87% delas estão vinculados ao Sistema OCB.
As cooperativas têm se destacado na economia nacional, com produtos e serviços cada vez melhores, e esses resultados têm chegado ao conhecimento da opinião pública, mobilizando uma quantidade crescente de pessoas. Os indicadores confirmam a importância do setor na redução das desigualdades sociais. Atualmente, 50% de toda a produção agropecuária brasileira passa de alguma maneira por uma cooperativa.
Porto Velho (2/7) – Um velho pneu abandonado em um canto qualquer leva centenas de anos para ser decomposto. É lixo que polui e enfeia o meio ambiente. Mas nas mãos de apenados do sistema prisional de Rondônia, esse entulho se transforma em arte, em lucro, em uma nova oportunidade de vida.
Tem sido assim há cinco anos, desde que um grupo de pessoas resolveu criar uma cooperativa que fosse capaz de dar uma nova expectativa de vida para si e para os outros. Nascia então a Cooperativa de Trabalho Multidisciplinar da Amazônia (Cootama).
“Para nos firmarmos como cooperativa, partimos para o social. O primeiro trabalho na Amazônia Legal, direcionado aos presídios, foi por meio da Funarte (Fundação Nacional de Artes)”, explicou Dulce Gonçalves Braga, presidente da Cootama. Depois disso, a cooperativa não parou mais e uma vez por semana vai aos presídios, feminino e masculino, ministrar cursos de tapeçaria, pintura em tela e panos de prato, fabricação de material de higiene e limpeza e reciclagem de pneus.
É o projeto 3 R em ação: Ressocializar, Reciclar e Reutilizar, que busca “libertar” o encarcerado dos efeitos negativos da restrição da liberdade, ensinando-lhe noções de preservação e uma nova profissão. E assim, pneus velhos se transformam em poltrona, caxeta e papelão viram puffs e vão parar nas casas de muitos que nem fazem ideia que cada peça dessas representa para quem a fez, dias a menos dentro de uma cela (progressão de regime), família alimentada com o suor do próprio trabalho e dignidade para quando as portas do presídio se abrirem para uma vida fora do cárcere.
“De cada peça vendida, a família do reeducando recebe 40%. Nós temos alunas que saíram do presídio e hoje vivem de vender produtos de limpeza. Todo dia tem 40 a 50 reais no bolso”, enfatizou Dulce Braga. A cootama já beneficiou cerca de 200 pessoas e pretende expandir os cursos para atender um número maior de apenados que possuem outras aptidões.
“Nós iremos manter o projeto 3 R e o Reciclar é Preciso (aproveitamento do óleo para fazer sabão), mas vamos implantar também o projeto Horta Orgânica que utiliza canos e pneus para o cultivo de hortaliças”, disse a presidente da Cootama.
Para tal intento, a Cootama conta com o apoio de voluntários como a professora Vânia Menezes. A educadora ressalta a importância dos cursos para quem passa pelo processo de reeducação social: “quando há um contratempo e nós não conseguimos ministrar o curso, a gente passa e eles ficam gritando: professora cadê as aulas”?
A Cootama também pretende ministrar curso nos presídios do interior do Estado. Para tanto, pretende fechar uma parceria com o governo do Estado que permitirá à Cooperativa ter um carro utilitário para transportar o material que será utilizado nos cursos.
O Sistema OCB/RO tem intermediado essas negociações com o governo para viabilizar a manutenção desse trabalho. “Cooperativa é uma família. Se todos tiverem a conscientização que é todo mundo junto, ajudando o outro estaríamos mais fortes hoje. A gente tem apoio da OCB. Se não tivesse nem existiríamos mais”, reforçou Dulce Braga.
Para Salatiel Rodrigues, presidente do Sistema OCB/RO. “Um dos valores de uma cooperativa é, justamente, promover a inserção social. Lutamos por isto. O resultado deste empenho da Cootama se reflete no êxito de projetos como o 3 R que constrói um novo horizonte para quem não tinha perspectiva nenhuma de qualificação e oportunidade de trabalho”. (Assimp Sistema OCB/RO)