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Notícias negócios

 

Odacir Klein assume presidência do BRDE

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Porto Alegre (22/7/16) – O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul tem novos presidente e vice-presidente. A cerimônia de transmissão do cargo aconteceu no dia 19/7 na sede do BRDE em Porto Alegre. Odacir Klein substitui Neuto Fausto de Conto na presidência do Banco e o diretor administrativo Orlando Pessuti passa a acumular o cargo de vice-presidente.

A posse reuniu políticos, empresários, dirigentes de entidades de classe, entre eles o governador do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori; o vice-governador José Paulo Dornelles Cairoli; a primeira-dama e secretária de Políticas Sociais Maria Helena Sartori; sete secretários de Estado; o prefeito de Porto Alegre José Fortunati e o vice-prefeito Sebastião Melo, além de representantes das casas legislativas. O diretor superintendente da OCESC, Neivo Luiz Panho, esteve presente representando as cooperativas catarinenses.

Em seu discurso de posse, Odacir Klein manifestou sua gratidão pela oportunidade de atuar no setor público. “É gratificante fazer parte de uma instituição de fomento ao desenvolvimento com potencial para contribuir no processo de recuperação da economia e na geração de empregos”, afirmou Klein.

O governador do Rio Grande do Sul, por sua vez, ressaltou as características que valoriza no novo presidente do BRDE: “Um homem de espírito público reconhecido, com visão técnica e humana, liderando o BRDE, um agente de transformação. Temos que fazer um intercâmbio de aprendizagens e integração”.

O presidente interino Michel Temer foi representado pelo advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, que destacou a experiência de Odacir Klein no setor público e a importância do papel que desempenhará à frente do BRDE.

Também presente na cerimônia de transmissão do cargo de presidente, o diretor do BNDES Ricardo Luiz de Souza Ramos reafirmou a importância do BRDE para o fomento da região Sul. “Tudo o que o BNDES gostaria era de ter uma instituição de fomento ao desenvolvimento como o BRDE em cada região do Brasil”, declarou.

“Os três estados do sul têm muita sorte por contar com a competência do BRDE, um banco formulador, braço do BNDES. Hoje, 84% do desembolso do BNDES entre os bancos de fomento corresponde ao BRDE. O banco é o segundo agente repassador dos programas agrícolas do BNDES no país”, informou o diretor. (Fonte: BRDE - com informação da OCESC)

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Manfred Dasenbrock é reeleito secretário-geral do Conselho do Woccu

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Brasília (21/7/16) - O presidente da SicrediPar e da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Alfonso Dasenbrock, foi reeleito no Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu, no original em inglês) como conselheiro até 2018, ocupando a posição de secretário-geral do Conselho, da Fundação e do Grupo de Serviços da entidade. A posse ocorreu na segunda-feira, 18 de julho, durante a Conferência Mundial do Woccu, em Belfast, Irlanda do Norte, que termina nesta quarta-feira (20).

Manfred Alfonso Dasenbrock representa o Sicredi no Conselho de Administração do Woccu desde 2009. Dasenbrock atuou como diretor até 2014 quando assumiu como secretário-geral das entidades e, em 2015, como tesoureiro. “Ser reeleito é o melhor retorno que poderíamos ter de todo o trabalho realizado nos últimos anos, com fortalecimento do Sicredi no cooperativismo de crédito em âmbito mundial”, afirma.

O Woccu atua para promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito por meio de programas de assistência técnica para fortalecer o seu desempenho financeiro e alcance. O Conselho registrou, em 2014 (últimos dados consolidados), 57 mil cooperativas financeiras em 105 países, nos cinco continentes, totalizando 217 milhões de associados, como são comumente chamados os clientes dessas instituições. (Fonte: Assimp Sicredi)

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Dinamarqueses podem realizar negócios com cooperativas do PR

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Curitiba (21/7/16) – O cônsul e conselheiro comercial do Consulado Geral da Dinamarca no Estado de São Paulo, Poul E. Bligaard, esteve reunido com representantes de diversas entidades paranaenses, na tarde desta segunda-feira (18/7), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. De acordo com ele, a Dinamarca é um grande exportador de tecnologia e há possibilidade de realizar bons negócios com os paranaenses em diversos segmentos.

“Podemos firmar parcerias em muitos setores, mas estamos focando mais no setor agrícola, aves e suínos, tanto na produção dos animais como nos frigoríficos. Podemos ainda oferecer opções ligadas a fontes de energia renovável, como biomassa, bioenergia e solar, e reciclagem de água”, afirmou.

 “Temos tecnologia e maquinário para otimizar a produção existente no Brasil e no Paraná, que podem contribuir para aumentar a eficiência e proporcionar maior automatização e, ainda garantir a segurança alimentar, especialmente porque muitas empresas e cooperativas do Paraná têm potencial e interesse em exportar mais”, acrescentou. O cônsul informou ainda que os dinamarqueses adquirem do Brasil produtos como soja, suco de laranja, frango e café.

COOPERATIVISMO – O cooperativismo é um dos setores de interesse da Dinamarca. Na Ocepar, o cônsul conheceu um pouco mais sobre o trabalho das cooperativas paranaenses por meio de apresentação realizada pelo analista da Gerência Técnica e Econômica, Gilson Martins. O superintendente da Fecoopar, Nelson Costa, também acompanhou o encontro. Nos próximos dias, o cônsul irá visitar cerca de 14 cooperativas paranaenses do ramo agropecuário.

ENTIDADES – Na reunião ocorrida na Ocepar participaram ainda representantes da Secretaria de Estado da Agricultura, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Agência Paraná de Desenvolvimento, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fomento Paraná e Paraná Metrologia.

AVALIAÇÃO POSITIVA - “A reunião foi muito positiva. Ficamos muito agradecidos e honrados por termos sido recebidos na Ocepar. Todas as pessoas com quem estivemos demonstraram seriedade e foram muito receptivas. Nós solicitamos a todos os presentes que vejam a indústria dinamarquesa como mais uma alternativa que eles podem recorrer para impulsionar seus negócios e aumentar a renda”, avaliou Bligaard. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Sescoop/BA abre inscrições para turmas do Aprendiz Cooperativo

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Salvador (21/7/16) – O Sescoop/BA está com as inscrições abertas para o programa Aprendiz Cooperativo, até o dia 30 de setembro de 2016. O programa oferece formação cidadã, pautada nos valores cooperativistas, aos jovens trabalhadores de 16 a 18 anos das cooperativas baianas, proporcionando condições as cooperativas de se adequarem a Lei nº 10.097/2000, que estabelece cota obrigatória para a contratação de jovens aprendizes.

De acordo com o superintendente do Sescoop/BA, José Alberto Batista, as cooperativas aderentes ao programa terão a oportunidade de formar colaboradores dentro da sua atuação, moldando seus aprendizes que poderão tornar-se, até mesmo, futuros Líderes cooperativistas, vez que o jovem que atuará na cooperativa estará aberto ao aprendizado e sem os vícios do mercado.

“Além disso, as cooperativas que não estejam obrigadas a cumprirem a cota de aprendizagem, mas tenham interesse na contratação de aprendiz, também poderão participar e capacitar seus jovens trabalhadores”, afirmou o superintendente. 

O Sescoop/BA abrirá inicialmente uma turma do Aprendiz Cooperativo em Salvador, para atender a demanda da capital e região metropolitana, para o curso de “Aprendiz Auxiliar de Escritório Administrativo da Cooperativa”.

Dentre as unidades temáticas trabalhadas estão cidadania e trabalho, linguagem e comunicação, cooperativismo, empreendedorismo, matemática financeira e comercial, dentre outras. A carga horária do programa é de mil horas, divididas entre teoria e prática, de forma concomitante. As cooperativas interessadas deverão procurar diretamente o Sescoop/BA, através dos contatos abaixo:

Jussiara Lessa, gerente de desenvolvimento de cooperativas do Sescoop/BA
Telefone: (71) 3421-5804
E-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Ially Gomes, gerente geral da Oceb
Telefone: (71) 3421-5830
E-mail: juríEste endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

(Fonte: Ascom Sistema OCEB)

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Cooperativas reconhecidas no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2015 trocam experiências em Brasília

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Casos de sucesso apresentados pelos participantes farão parte do Compêndio de Boas Práticas de Gestão e Governança a ser editado pelo Sescoop

Brasília (20/7/16) – Intercooperação. Esta é a palavra de ordem do Workshop de Boas Práticas 2016, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O evento começou hoje e conta com a participação de representantes das cooperativas vencedoras nas categorias ouro e prata do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão 2015.

A intenção é que as cooperativas premiadas apresentem suas práticas inovadoras de gestão umas às outras, para que, desta forma, melhorem, fortaleçam e ampliem o resultado de seus processos. Essas iniciativas integrarão ao Compêndio de Boas Práticas de Gestão e Governança, publicação da unidade nacional do Sescoop e que apresenta as inciativas reconhecidas na edição 2015 do Prêmio Excelência.

MELHORIA – “Nossa intenção é possibilitar que as cooperativas vencedoras do prêmio no ano passado, conheçam a solução adotada para problemas em comum. Temos muitas iniciativas que demonstram o comprometimento das cooperativas em melhorar, cada dia mais, sua gestão. Com criatividade e muita técnica, é possível ampliar os resultados por meio de medidas simples. E o que propomos aqui, durante estes dois dias de workshop, é promover a troca de experiências entre as vencedoras, por meio de um rico processo de intercooperação”, comenta Karla Oliveira, gerente geral do Sescoop. 

PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS – O evento também conta com a participação do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, e representantes de outras cinco unidades estaduais.

SAIBA MAIS – O Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é uma ação inovadora do Sistema OCB. Em 2015 teve sua segunda edição. Ele ocorre a cada dois anos com o objetivo de valorizar e reconhecer as boas práticas de gestão e governança, incentivando, cada vez mais, o crescimento e o investimento no profissionalismo das cooperativas brasileiras.
 
Tanto é que, para concorrer ao Prêmio, a cooperativa deve primeiramente aderir ao PDGC.  “O Sescoop é uma entidade que foi criada com os fins e os objetivos muito claros, de capacitar, de formar melhor o corpo funcional das cooperativas. Pensando nisso, o Sescoop criou o PDGC. Trata-se de um caminho para que as cooperativas alcancem a excelência em gestão, ponto que hoje é determinante para se firmarem em um mercado cada vez mais competitivo”, afirma a gerente de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela.

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ENTREVISTA DA SEMANA: Joaquim Guilherme Barbosa de Souza

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A solidariedade é contagiante, afirma presidente do Sistema OCB/GO

Brasília (20/7/16) – Há um ano à frente do Sistema OCB/GO, o economista e cooperativista Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, também presidente da Cooperativa Mista dos Produtores de Leite de Morrinhos (Complem), não tem dúvidas de que, apesar dos grandes desafios que estão pela frente, o setor tem muito a comemorar. Neste período, fruto da continuidade do trabalho daqueles que o antecederam somado ao esforço e atuação da atual gestão da unidade goiana, pleitos antigos foram atendidos e outros encaminhados. O assunto foi pauta da Revista Goiás Cooperativo (edição nº 12). Joaquim Guilherme faz um balanço de sua gestão, das vitórias obtidas e da preparação para as comemorações das seis décadas de existência da OCB/GO. Confira a seguir.

Investimento na profissionalização e conhecimento: como o senhor entende a necessidade dessa formação?

É fruto da boa comunicação. Na medida em que você demonstra que somos empresas e que devemos concorrer num mercado competitivo, fica claro que temos de ter eficiência e nos despertar, cada vez mais, para a necessidade de formação profissional. Hoje, é inadmissível que uma cooperativa não se preocupe em ter pessoas capacitadas em seus quadros. Então, na medida em que você mostra isso, por meio de uma comunicação bem feita, a demanda ocorre.

Nós já estávamos há alguns anos tentando formar grupos de MBAs e não conseguíamos. Temos, nesse ano, três turmas – 120 profissionais de cooperativas – estudando Gestão Cooperativa. Acredito que daremos um salto de qualidade na administração das cooperativas e que não vai ficar só aí. A partir de agora, vamos sempre formar novas turmas. Sem falar nas centenas de treinamentos e nas capacitações que são feitas aqui e nas cooperativas, patrocinadas pelo Sescoop/GO.


Ainda existem muitas cooperativas que precisam se profissionalizar? Como o senhor avalia a situação atual?

Sim, ainda existem, principalmente em ramos que estão sendo iniciados. Mas acredito que quem faz o desenvolvimento é a própria concorrência. Na medida em que você tem um ramo competitivo, para conseguir permanecer nele, terá de se profissionalizar. Imagine o setor de crédito: se ele não se profissionalizar, não oferecer serviços iguais ou melhores que a rede bancária, não sobrevive.

Em outros setores, em que a competição também é grande, é claro que as cooperativas precisam se desenvolver. Quando você pega o ramo agropecuário, o mais antigo do cooperativismo brasileiro, temos alguns Estados com a força muito grande nas cooperativas agrícolas, incluindo Goiás. Hoje, quase metade dos grãos de Goiás, em um momento ou outro, passa por uma cooperativa.


Algumas cooperativas do interior se juntam para a realização de serviços e ações. Esse é um movimento desejável, incentivado?

A solidariedade é contagiante. Na medida em que você vê pessoas colaborando, dificilmente consegue ficar passivo. Por isso, acredito que a cada ano o número de cooperativas no Dia C tende a aumentar. Quando as cooperativas e as pessoas que participaram do Dia C veem o resultado das suas ações, que depois é publicado em um livro com o trabalho de todos, aqueles que não tiveram oportunidade de participar da campanha passam a ter a vontade de fazê-la também. Assim, os trabalhos de pequenos vão se somando e transformando todo um cenário. Outra questão que temos insistido muito é que, a cada novo encontro, há troca de ideias, de informações. Então, todas as vezes em que se reúne várias cooperativas, a intercooperação começa a crescer ali também.


O país vive uma crise, mas o senhor sempre fala em oportunidade. Qual seu conselho às cooperativas para enfrentar esse período?

Quando você está com um problema muito grande e ele é seu, pode ser que, em determinado momento, não encontre a saída. Quando se trabalha num sistema em que há várias cabeças, umas ajudam as outras. A saída está na soma das ideias, por isso que o cooperativismo é muito importante. O país está em crise? Está. Vai passar? Vai. Vai levar quanto tempo? Não sei, mas vai passar.

A gente precisa estar preparado para o momento de crise e para o momento que a crise passar. Claro que você reduz certos riscos, procura ser mais eficiente, cortar gastos que até então achava necessários. Você se adapta à realidade, mas a vida continua. Nós moramos num País em que há de tudo, com riquezas naturais imensas. E no cooperativismo, via de regra, não vemos falar em escândalo, mesmo as cooperativas fazendo o que fazem, com tamanha participação no mercado. Isso porque existe confiança.

Então, nos momentos de dificuldade é que você cresce no cooperativismo, porque existe ali a confiança. Se está ruim, não é só para mim, mas para todos. Então, uns ajudam os outros. Quando a situação está ruim, se você se fechar, aí que as coisas não consertam.

Clique aqui para ler a entrevista na íntegra (avance até a página 10)

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Cooperativas se reúnem para intercâmbio de boas práticas

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Goiânia (20/7/16) – O dia 6 de julho foi dedicado à troca de experiências entre as centrais Sicoob Uni, Sicoob Central Cecremge, Sicoob Goiás Central e Sicoob Planalto Central. O encontro possibilitou o compartilhamento de modelos e da forma de trabalho das atividades desenvolvidas nas quatro centrais tendo como objetivo o ganho em escala. Neste dia foram discutidos assuntos como Corretora de Seguros, Produtos e Serviços, Tecnologia da Informação, Segurança nos Postos de Atendimento e Marketing.

Participaram da reunião o superintendente financeiro e de negócios do Sicoob Central Cecremge Geraldo Martins Alves, a gerente de negócios Ana Cristina Maia Penido e a gerente de tecnologia da informação Valéria Lilia de Matos. Do Sicoob Planalto Central estiveram presentes o superintendente Edivaldo Alves de Oliveira e o gerente de desenvolvimento e negócios Juliano de Andrade Almeida.

Já do Sicoob Goiás Central participou o gerente de negócios Ullisses Capistano e da Central Sicoob Uni o diretor presidente Clidenor Gomes Filho, o superintendente Marcos Dutra, o gerente de produtos e negócios Roberto Silvério Júnior e o gerente de planejamento e desenvolvimento Aniceto Soares.

O encontro realizado em Goiânia foi considerado produtivo e, por isso, não será o único. Futuramente serão marcadas novas reuniões para acompanhar e dar prosseguimento aos projetos iniciados. [Fonte: Assessoria de Comunicação Sicoob Uni (Central)]

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Cooperativas de crédito já somam mais de 8,7 milhões de brasileiros

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Brasília (19/7/16) – Celebrado em 2 de julho, o Dia do Cooperativismo busca conscientizar sobre a importância desse segmento para as comunidades, e apresenta o cooperativismo como um modelo econômico mais inclusivo e alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável. Dentre os ramos do cooperativismo, o de crédito é um dos mais icônicos. Além da democratização do acesso ao crédito e a outros produtos financeiros a menores custos, inclusive para a parcela da população com pouco acesso aos serviços financeiros tradicionais, as cooperativas de crédito fomentam o desenvolvimento local sustentável, promovendo a redução das diferenças sociais.

De acordo com Romeu Eugenio de Lima, assessor no Deorf, o número de associados das cooperativas de crédito no Brasil tem crescido muito. “Nos últimos 5 anos, foram filiados em média 876 mil cooperados por ano. Nos primeiros 4 meses deste ano as cooperativas de crédito conseguiram 367.746 novos associados, alcançando 8,7 milhões de associados em abril”.

Ele explica que os dados apresentados em maio desse ano revelam uma redução do número de cooperativas de crédito – 1.095 instituições atualmente em funcionamento, contra 1.113 em dezembro de 2015 –, acompanhado de uma expansão da quantidade de pontos de atendimento, devido principalmente a um salutar processo de consolidação do segmento, via processos de incorporações, para obter ganhos de escala e maior racionalidade econômico-financeira.

A capilaridade das cooperativas de crédito é outra característica do segmento, permitindo que a oferta de produtos e serviços financeiros chegue aos estratos sociais mais carentes e a municípios de regiões mais distantes, com pouca presença do sistema bancário convencional, além de ser cada vez mais atuante em nichos como o crédito rural e o financiamento a pequenas empresas.

“O segmento conta com uma ampla rede de atendimento: 5.669 pontos (sedes e Postos de Atendimento Cooperativo - PAC), com presença mais relevante na região sul e em alguns estados como Mato Grosso do Sul, Rondônia e Espírito Santo. Mas ainda há o desafio de ampliar a presença das cooperativas de crédito nas regiões norte e nordeste, que ainda é muito pequena. Naquelas regiões existiam, em maio desse ano, 147 cooperativas de crédito (13,4% do total) e 386 postos de atendimento (8,4% do total)”, destacou João Luiz Faustino Marques, chefe adjunto do Deorf, lembrando que o segmento também está buscando expandir sua participação em outros estados brasileiros, como São Paulo.

SAIBA MAIS – O Banco Central aplica ao segmento cooperativista as mesmas normas operacionais e prudenciais aplicáveis às demais instituições do sistema financeiro nacional, mas com as devidas adaptações decorrentes da natureza, porte e especificidades dessas instituições. Como mecanismo de segurança e para a credibilidade de todo o sistema, os depósitos das cooperativas de crédito são garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) até o limite de R$ 250 mil, o mesmo valor garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em relação aos depósitos bancários.

As cooperativas de crédito contribuem, ainda, para elevar os níveis de concorrência no sistema financeiro, influenciando positivamente os agentes bancários, sobretudo como balizador de preço e atendimento. Depósitos à vista, aplicações em poupança e em fundos de investimento, consórcios e seguros são alguns dos produtos financeiros oferecidos pelo segmento.

Outra especificidade das cooperativas de crédito é a operação somente com associados e em uma área de ação específica. Isso garante a aplicação da poupança local na própria região, contribuindo para a geração de emprego e renda e para o desenvolvimento regional sustentável. (Fonte: Banco Central)

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Sescoop/SC promove curso sobre ferramentas financeiras para o agro

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Chapecó (19/7/16) – Com o objetivo de avaliar e discutir as alternativas para as cooperativas agropecuárias e de crédito do Estado, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promoveu hoje, em Chapecó, o workshop “Ferramentas financeiras para o agronegócio”. O curso é destinado para colaboradores de cooperativas da região.

De acordo com o coordenador de autogestão do Sescoop/SC, Élvio Silveira, a programação incluiu a abordagem de assuntos como o mercado de títulos para o agronegócio e estruturação das operações (CDCA e CRA), estrutura das operações (CDCA e CRA), formatação das operações, alterações do manual de crédito rural MCR5 - Plano Safra e Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017.

O curso foi ministrado por: Renato Buranello, doutor em Direito Comercial PUC/SP, sócio da Demarest Advogados e do Instituto de Direito Econômico Aplicado (IDEA) e membro da Câmara de Crédito e Comercialização do MAPA; Rogério Haddad, engenheiro de Automação com MBA em Finanças Corporativas pelo IBMEC, fundador do CCAB Agro e CCAB Participações em 2007 e Paulo Cezar Dias do Nascimento Júnior, engenheiro agrônomo e mestre em Economia aplicada, ambas pela Universidade de Viçosa e coordenador do ramo agropecuário da OCB.

O evento contou, ainda, como debatedores Gunther Knak, gerente executivo do Banco do Brasil SA, Luciano Ribeiro Machado, superintendente comercial do Bancoob, Isael Kremer, do Banco do Brasil e Rodinei Munaretto, do Sicoob Central. (Fonte: Assimp Sescoop/SC)

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Brasileiros participam da Conferência Mundial do Woccu 2016

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Brasília (18/7/16) – Representantes do cooperativismo de crédito do Brasil encontram-se em Belfast, Irlanda do Norte, onde participam, até a próxima quarta-feira (20/7), da edição 2016 da Conferência Mundial do Woccu (World Council of Credit Unions, em português Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito).

A delegação brasileira é formada por representantes do Sicoob, Unicred e Sicredi. A gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, também acompanha o grupo. A missão técnica conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

De acordo com Tânia Zanella, a OCB tem percebido que, ao longo do tempo, sempre que as cooperativas participam de eventos como o da Wocco, melhoram seus processos e isso culmina no aumento dos resultados para seus cooperados. É fundamental, ainda, notar que na medida que o cooperativismo brasileiro percebe as boas práticas que ocorrem nos países mais desenvolvidos, sobretudo na área de formação de novas lideranças, esse processo aqui no Brasil, amplia seu alcance

“Além disso, é importante destacar outro aspecto da participação em eventos internacionais: a promoção do cooperativismo brasileiro no cenário global. Isso é revertido em oportunidades de parcerias e acordos de cooperação”, argumenta a gerente geral.

O Woccu atua para promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito por meio de programas de assistência técnica para fortalecer o seu desempenho financeiro e alcance. O Conselho registrou, em 2014 (últimos dados consolidados), 57 mil cooperativas financeiras em 105 países, nos cinco continentes, totalizando 217 milhões de cooperados.

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Sicredi participa da Conferência Mundial do Woccu 2016

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Brasília (15/7/16) – Representantes do Sicredi participarão da Conferência Mundial do Woccu (World Council of Credit Unions, em português Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito), em Belfast, Irlanda do Norte, entre os dias 17 e 20 de julho. A delegação do Sicredi será formada por 72 membros, entre eles dirigentes, executivos e colaboradores, e contará com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

O Woccu atua para promover o desenvolvimento sustentável das cooperativas de crédito por meio de programas de assistência técnica para fortalecer o seu desempenho financeiro e alcance. O Conselho registrou, em 2014 (últimos dados consolidados), 57 mil cooperativas financeiras em 105 países, nos cinco continentes, totalizando 217 milhões de associados, como são comumente chamados os clientes dessas instituições.

Segundo Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e tesoureiro do Conselho, da Fundação e do Grupo de Serviços do Woccu, a participação do Sicredi todos os anos é uma forma de compartilhar experiências de sucesso que agregam valor ao cooperativismo de crédito não somente no Brasil, mas também no mundo.

Três representantes do Sicredi farão apresentações durante a programação oficial do evento. Carlos Magni, diretor executivo de Gestão de Pessoas da Confederação Sicredi, estará na mesa redonda que discutirá a “Capacitação de diretores: atingindo alta performance e alinhamento”.

Henrique D'Azevedo Canal, coordenador de Desenvolvimento de Crédito Geral e Câmbio do Banco Cooperativo Sicredi, participará da palestra sobre “O movimento milenar: engajando e mantendo os jovens em cooperativas de crédito”. E Elisabeth Nikolofski, gerente executiva da Cooperativa Sicredi Crednoreg PR, será uma das debatedoras do painel a respeito da “Sustentabilidade de pequenas cooperativas”.

WYCUP – Durante a conferência, seis colaboradores do Sicredi estarão concorrendo ao WYCUP (World Council Young Credit Union People). Trata-se de um concurso que premia com uma bolsa de estudos anual, dada pelo Woccu, os cinco candidatos que fizeram contribuições significativas às suas cooperativas de crédito, com potencial de causar um impacto global. Os cases que concorrerão representando o Sicredi mostram ações sustentáveis promovidas pelo Sistema no Brasil. Entre os temas estão educação financeira, importância dos seguros, serviços especiais para pequenas e micro empresas, apoio à agricultura familiar e trabalho voluntário.

Rede Global de Mulheres Líderes – Vale destacar que integra a delegação do Sicredi um grupo local de representantes da Rede Global de Mulheres Líderes. O objetivo da GWLN (Global Women's Leadership Network) é proporcionar às mulheres a interação com uma rede internacional que permita o engajamento para seu desenvolvimento profissional e pessoal. Desde a sua criação, em 2009, a rede já atingiu mais de 700 mulheres de 53 países em todo o mundo. Durante a conferência ocorrerá o principal evento da Rede Global de Mulheres Líderes, o Fórum Mundial, que conecta mais de 100 mulheres de cooperativas de crédito de todo o planeta.

Saiba mais – O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados e 1.400 pontos de atendimentos, em 11 estados do País*. Referência internacional pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi conta com 95 Cooperativas de Crédito filiadas, distribuídas em cinco Centrais regionais – acionistas da Sicredi Participações S.A. –, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla uma Administradora de Bens, uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. (Fonte: Assimp da cooperativa)

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Centrais de cooperativas de crédito têm intercâmbio de boas práticas

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Brasília (15/7/16) – O dia 6 de julho foi dedicado à troca de experiências entre as centrais Sicoob Uni, Sicoob Central Cecremge, Sicoob Goiás Central e Sicoob Planalto Central. O encontro possibilitou o compartilhamento de modelos e da forma de trabalho das atividades desenvolvidas nas quatro centrais tendo como objetivo o ganho em escala. Neste dia foram discutidos assuntos como Corretora de Seguros, Produtos e Serviços, Tecnologia da Informação, Segurança nas Agências e Marketing.

Participaram da reunião o superintendente financeiro e de negócios do Sicoob Central Cecremge Geraldo Martins Alves, a gerente de negócios Ana Cristina Maia Penido e a gerente de tecnologia da informação Valéria Lilia de Matos. Do Sicoob Planalto Central estiveram presentes o superintendente Edivaldo Alves de Oliveira e o gerente de desenvolvimento e negócios Juliano de Andrade Almeida.

Já do Sicoob Goiás Central participou o gerente de negócios Ullisses Capistano e da Central Sicoob Uni o diretor presidente Clidenor Gomes Filho, o superintendente Marcos Dutra, o gerente de produtos e negócios Roberto Silvério Júnior e o gerente de planejamento e desenvolvimento Aniceto Soares.

O encontro realizado na cidade de Goiânia foi considerado produtivo e, por isso, não será o único. Futuramente serão marcadas novas reuniões para acompanhar e dar prosseguimento aos projetos iniciados. (Fonte: Assimp da cooperativa)

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Regulamentação da lei cooperativista de SC é um avanço

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Florianópolis (15/7/16) – Editada neste mês pelo governador João Raimundo Colombo, a regulamentação da Lei nº 16.834, de 2015, que institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo, foi classificada pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Luiz Vicente Suzin, como “instrumento essencial para fortalecer as cooperativas catarinenses e ampliar seu protagonismo social e econômico em território barriga-verde”.

O cooperativismo catarinense lidera o desenvolvimento econômico no campo e na cidade e cresceu 12,96% em 2015, de acordo com a Ocesc. A expressão do setor é reconhecida nacionalmente: as 260 cooperativas catarinenses reúnem 1,908 milhão de famílias associadas e mantêm 56.311 empregos diretos, faturam mais de R$ 27 bilhões de reais por ano e representam 11% do PIB catarinense.

A Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo (PEAC) consiste no conjunto de diretrizes e regras voltadas para o incentivo a todos os ramos cooperativistas e ao seu desenvolvimento no Estado. A lei determina que, em linhas gerais, incumbe os órgãos e entidades da administração direta e indireta do Estado, no âmbito de suas respectivas competências, dar provimento de forma integrada às ações de apoio ao cooperativismo.

À Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (SAR) caberá a coordenação geral das atividades que compreendem, entre outras, a formulação de políticas públicas visando promover o desenvolvimento cooperativista, por meio da sua Diretoria de Cooperativismo e Agronegócios e suas Gerências.

Ao órgão e/ou entidade da administração direta ou indireta do Estado, afim a cada ramo do cooperativismo, caberá fornecer subsídios para a prestação de assistência educativa e técnica, bem como promover estudos e pesquisas, de forma a contribuir com o desenvolvimento da atividade cooperativista no Estado.
Da mesma forma, devem estimular e instituir parcerias, acordos e celebração de convênios ou de outros instrumentos congêneres para a operacionalização e o desenvolvimento do sistema cooperativo, visando estimular o contínuo crescimento do setor, nos termos da legislação específica sobre a matéria.

A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), promoverá a inclusão de atividade, programação e conteúdo alusivo ao cooperativismo nos currículos das escolas de ensino médio integrantes do sistema estadual de ensino, os quais abordarão informações relativas ao funcionamento, histórico, princípios, doutrina, símbolos, estrutura organizacional, filosofia, gerência e operacionalização do cooperativismo.

Por outro lado, caberá à Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (JUCESC) promover o registro das cooperativas. Continua sendo obrigatório o registro na Ocesc.

CONSELHO – Para o presidente Luiz Vicente Suzin, uma das principais inovações é a criação do Conselho Estadual de Cooperativismo (Cecoop) que será presidido por representante da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (SAR). A esse colegiado caberá também a Secretaria Executiva que se incumbirá da operacionalização das atividades do Conselho e o fornecimento das informações necessárias às deliberações a serem adotadas.

Caberá a essa secretaria executiva elaborar as atas das reuniões do Conselho; sistematizar as matérias que deverão compor a ordem do dia das reuniões do Conselho; redigir as resoluções emanadas pelo Conselho; convocar os conselheiros para reuniões ordinárias e extraordinárias, mediante solicitação do Presidente do Conselho ou de 1/5 de seus membros e, ainda, fiscalizar as cooperativas.

As deliberações do Conselho Estadual de Cooperativismo deverão ser tomadas em forma de resolução, por maioria simples dos conselheiros. Os conselheiros não receberão qualquer tipo de remuneração, lucro, bonificação ou vantagem, e a participação no Conselho será considerada função pública relevante ou honorífica.

O Cecoop fornecerá subsídios para as políticas públicas a serem adotadas pelo Estado para desenvolvimento das cooperativas. Terá como competência: coordenar as políticas de apoio ao cooperativismo; acompanhar a elaboração da proposta orçamentária do Estado para o cooperativismo; elaborar o seu regimento interno e suas normas de atuação; celebrar convênio com entidades públicas ou privadas para a execução de projetos de apoio ao desenvolvimento do sistema cooperativista.

A lei também fortalece o Ramo de Crédito. As cooperativas de crédito e cooperativas centrais de crédito em vigor, poderão, em igualdade de condições com outras instituições financeiras, ser credenciadas para prestar serviços bancários para recolhimento de tributos e pagamento de vencimento, remuneração ou subsídio aos servidores públicos civis e militares ativos e de proventos aos inativos e pensionistas da Administração Pública estadual e, também, concessão de empréstimo ou prestação de serviço a servidor público, na forma da legislação em vigor. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)

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Lideranças cooperativas discutirão práticas de governança

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Salvador (14/7/16) – A cidade de Luís Eduardo Magalhães será a primeira a receber o Lidercoop, Encontro Regional de Presidentes, Dirigentes e Líderes do Cooperativismo Baiano, no dia 15 de julho. O evento pretende reunir lideranças cooperativistas da região, debatendo sobre as realidades regionais, execução das estratégias do cooperativismo baiano e integrar o sistema cooperativista para o desenvolvimento regional e sustentável.

Este ano, o evento terá como tema “Boas práticas de Governança Cooperativa e capitalização como pilares da sustentabilidade das cooperativas”, objetivando debater como as lideranças cooperativistas estão gerindo seus negócios, além de discutir como a adoção das boas práticas de governança e capitalização são  fundamentais para o sucesso e a perenidade das cooperativas, seja qual for seu ramo de atuação e tamanho da cooperativa, principalmente no que se refere a segurança e ao retorno aos cooperados.

De acordo com o presidente do Sistema Oceb, Cergio Tecchio, o encontro deste ano terá o número de participantes ampliados, dando assim mais foco a questão estratégica para o desenvolvimento do cooperativismo, levando experiências e informações para reflexão dos participante e posterior aplicação no âmbito das cooperativas.

Para o presidente da Cooperfarms, José Luiz Pradella, acredita que o encontro afeta diretamente o desenvolvimento das cooperativas e, consequentemente, o das comunidades em que elas estão inseridas, gerando novos negócios e modificando as estruturas locais. “O encontro é importante para a troca de experiências entre as cooperativas e o levantamento de novas ações e oportunidades para a região indiferentemente do setor que atuam”, afirmou Pradella.

Além de Luís Eduardo Magalhães, os encontros serão realizados em outras cinco cidades do estado: Salvador (22/7), Irecê (29/7), Vitória da Conquista (5/8), Itabuna (12/8) e Feira de Santana (19/8).  (Fonte: Ascom Sistema OCEB)

Confira abaixo a programação do evento:

8h – Recepção dos participantes.
9h – Abertura – Cergio Tecchio, Presidente da OCEB.
9h15 – Apresentação e debates com o tema: Boas práticas de Governança e Gestão nas cooperativas – Ranúsio Cunha, diretor geral do Sicoob Coopere.
10h30 – Apresentação e debates com o tema: Formação patrimonial e capitalização como sustentabilidade da cooperativa – Cergio Tecchio.
12h00 – Apresentação dos trabalhos do Sistema Cooperativo na Bahia após os encontros de 2015, e apresentação de proposta de melhorias do cooperativismo na região e no estado para os próximos anos – Cergio Tecchio.
13h30 – Avalição e enceramento.
14h00 – Almoço

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Cooperativas estão entre as Melhores & Maiores do país

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Revista Exame apresenta ranking das empresas brasileiras, segundo seus resultados, e, novamente, mostra a força do cooperativismo

Brasília (13/7/16) – O desempenho das cooperativas foi - mais uma vez - destaque no anuário “Melhores & Maiores: as 1000 maiores empresas do Brasil”, divulgado sempre no mês de julho pela revista Exame. A publicação especial ranqueia os destaques de vários segmentos da economia, segundo seus resultados. O periódico listou dezenas de cooperativas, entre as empresas que tiveram o melhor desempenho em 2015. (Clique aqui para ver as listas)
 
Cooperativas de cinco ramos de atividade econômica (Agropecuário, Crédito, Saúde, Consumo e Transporte) aparecem na revista Exame, demonstrando sua força, capacidade de gerar emprego, renda e desenvolvimento e, acima de tudo, sua competitividade.
 
De Norte a Sul do país, elas contribuem para organizar 12,7 milhões de brasileiros em 6,5 mil empreendimentos cooperativos, gerando, ainda, 365 mil postos diretos de trabalho.
 
Na região Sul, por exemplo, onde a prática cooperativista é mais antiga no país, as cooperativas que reúnem milhares de produtores familiares são referência na produção de alimentos. Em outras partes do Brasil, como nas regiões Norte e Nordeste, o movimento cooperativista tem mobilizado um número cada vez maior de pessoas e conta ainda com um espaço potencial para expandir suas ações, inserindo os cooperados tanto econômica quanto socialmente.

“O cooperativismo é, assim, um modelo de negócios naturalmente democrático, no qual todos têm papeis importantes. Aliás, o sucesso da gestão está justamente nisso: os associados são donos do negócio, com direito a voto e à voz ativa. Para impulsionar ainda mais o movimento e, logicamente, o cooperado que faz dele um mecanismo alternativo, visando maximizar a sua renda, é também fundamental investir na profissionalização da gestão”, comenta Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
 
NÚMEROS – Em todo país, cerca de 50 milhões de pessoas estão ligadas ao movimento cooperativista. Em relação aos dados mundiais, os últimos números da Aliança Cooperativa Internacional apontam para 1 bilhão de pessoas ligadas ao cooperativismo, direta ou indiretamente, e 250 milhões empregos gerados por cooperativas e seus processos.

PUBLICAÇÃO – Criado há 42 anos pela Editora Abril, o anuário tornou-se o mais amplo e confiável retrato do ambiente empresarial brasileiro. O levantamento está fundamentado no balanço do exercício 2015 e em base de dados oficiais.

As empresas ranqueadas foram avaliadas conforme critérios de excelência empresarial, desenvolvidos pelo ranking Melhores&Maiores: uma ponderação de resultados obtidos em crescimento das vendas, lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante líquido, liquidez geral, endividamento, riqueza criada, número de empregados, riqueza criada por empregado, controle acionário e EBITDA, abreviatura da expressão inglesa que significa lucro antes de descontar os juros, os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização.

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ARTIGO DA SEMANA: ROBERTO RODRIGUES

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Porter e as cooperativas de crédito

Roberto Rodrigues*

A grande imprensa mostrou recentemente o notável crescimento das cooperativas de crédito nos últimos anos, em comparação com o que cresceram os bancos que operam no Brasil. Elas cresceram 20% desde o ano 2010, contra 11% dos bancos médios e 16% dos grandes bancos. Essas organizações são ligadas a quatro grandes corporações (Sicredi, Sicoob, Unicred e Confesol) e estão dispersas em todo o território nacional, mas, se pudessem ser consideradas como um sistema unitário, sua somatória já equivaleria ao sexto maior banco de varejo, com ativos da ordem de 126 bilhões de reais, e atrás apenas de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica, Bradesco e Santander.

Como cooperativas, não buscam lucro, de modo que conseguem atuar com juros menores que os bancos. Atualmente, os juros de crédito pessoal estão por volta de 2,1% ao mês, enquanto os bancos cobram 6,1%, quase 3 vezes mais. Ocupam apenas 3% do mercado financeiro, muito pouco ainda, mas certamente crescerão bastante, embora dentro de um mercado altamente competitivo com um Sistema Financeiro moderníssimo e bem organizado. Como enfrentarão essa "briga"?

Assisti no final de março, na Escola de Negócios de Harvard, em Boston, a uma interessante palestra do "guru" Michael Porter sobre concorrência e competitividade. Os conceitos emitidos por ele parecem óbvios, mas na verdade são extremamente complexos. Começou dizendo que uma empresa não deve tentar "apenas" ser a melhor. Isso acaba criando uma concorrência destrutiva, uma competição de soma zero.

Cada empresa concorrente, nesse modelo, oferece a mesma coisa, e ora uma, ora outra, está na frente, dependendo da inovação técnica ou de gestão que incorporaram. Mas logo essa melhoria é superada pela concorrente, e todo mundo está oferecendo mais do mesmo. O cliente, então, escolhe o produto ou serviço oferecido pelo melhor preço. E não se fideliza. E Porter arrematou: "O sucesso de um não pode depender do fracasso de outro: se você oferece uma coisa e seu concorrente oferece outra, ambos podem ganhar".

Ora, então o que, na realidade, diferencia uma empresa da outra num mercado aberto? A resposta, segundo Porter, é clara: "você não pode querer ser apenas o melhor, tem que ser ÚNICO. Procure se especializar em algo que só você sabe fazer"! Em sua estratégia, uma empresa não deve apenas olhar para o futuro pensando em inventar uma maneira de ser a melhor para ganhar a concorrência.

Deve, isto sim, buscar ser uma empresa única, capaz de entregar valores únicos aos clientes que escolhe atender. Portanto, nunca se deve confundir estratégia com meta ou visão. Crescer e ser a número um do mercado é meta, estratégia é ser diferente. Produtos diferenciados devem agregar valores aos clientes escolhidos para servir.

A essência, diz Porter, está nas escolhas. Ora, as cooperativas de crédito são diferentes por definição: não buscam lucro. Isso já significa que são ÚNICAS? Não necessariamente. Mas devem buscar esse diferencial a mais para alcançar o crescimento que bancos cooperativos de outros países já conseguiram. E a resposta para essa instigante questão está nos princípios e valores da doutrina, especialmente o sétimo princípio criado em 1995 pela ACI, o da preocupação com a comunidade.


* Coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, embaixador especial da FAO para o Cooperativismo Brasileiro e presidente do LIDE Agronegócio

(Fonte: AGROANALYSIS – MAI/2016)

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Unicred Central SP agora é Sicoob UniMais

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São Paulo (13/7/16) – Em 1993, surgiu a Unicred Central SP, um conjunto de instituições financeiras cooperativas com foco em profissionais de saúde. Com o objetivo de desenvolver ainda mais as Cooperativas do estado de São Paulo, em 2016, após 23 anos, a Central SP decide ampliar seus serviços financeiros e une-se ao Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – para formar uma nova marca que agrega solidez e experiência: Sicoob UniMais.

Com a migração, o Sicoob UniMais contempla 9 Cooperativas no estado de São Paulo, com mais de 50 pontos de atendimento, garantindo sua presença, inclusive, em boa parte das cidades do interior paulista e do litoral, além da Grande São Paulo. Além disso, a nova Central totaliza 39 mil cooperados e 550 colaboradores.

O nome da Central, UniMais, foi escolhido estrategicamente – o prefixo Uni faz menção à história da Central e seu DNA cooperativista, enquanto o sufixo Mais se refere aos benefícios da nova marca que trará mais facilidade nos canais de atendimento, mais oportunidades de crescimento, mais proximidade e mais produtos e serviços.

A nova Central foi apresentada em julho, de forma inédita, no Simpósio das Unimeds do Estado de São Paulo (Suesp), evento que reúne anualmente profissionais estratégicos na área da saúde.

“Durante anos assumimos uma postura transparente perante a nossos cooperados, o que nos trouxe confiança e solidez. Com essa credibilidade alinhada ao novo portfólio de produtos disponível do Sicoob é muito mais fácil de fazer negócios. O sentimento que melhor resume nossa expectativa é satisfação”, comemora o presidente da Central, Armando Fornari.

A filiação faz parte das estratégias do Sicoob de consolidação de sua posição de liderança no Cooperativismo Financeiro Nacional, além de ser baseada no plano de expansão e ganhos de escala. Ao todo, a Confederação Sicoob conta agora com 494 cooperativas, 2.527 pontos de atendimento; R$ 64,5 bilhões de ativos; R$ 35,9 bilhões em Operações de Crédito; R$ 40,8 bilhões em depósitos totais e R$ 14,8 bilhões em patrimônio. (Fonte: Assimp da cooperativa)

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Blairo Maggi quer aumentar participação do país no mercado internacional

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Curitiba (12/7/16) – Ampliar a presença do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários. Essa é uma das metas do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Eu estou estabelecendo uma política que pretende fazer o país sair de 7% de participação no mercado internacional do agronegócio para 10%, o que representa uma movimentação de recursos da ordem da US$ 1 trilhão.

Então estamos falando em US$ 300 bilhões em cinco anos, que precisam ser aumentados nas nossas produções. Certamente, nós não vamos ampliar isso dobrando a produção de soja ou de milho. Vamos fazer isso aumentando a produção de aves, suínos, bovinos e carnes processadas, que é o que interessa ao Brasil nesse momento”, afirmou o ministro na sexta-feira (8/7), durante o encontro que participou com lideranças do setor agropecuário paranaense, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.

“Eu fiquei feliz em saber que as cooperativas do Paraná planejam dobrar o faturamento nos próximos cinco anos, saindo de R$ 50 bilhões para R$ 100 bilhões. Isso vem bem ao encontro do nosso objetivo no Ministério da Agricultura, que é aumentar a nossa participação no mercado internacional”, acrescentou. O ministro estava acompanhado dos secretários de Política Agrícola, Neri Geller, e de Defesa Sanitária, Luís Rangel.

Na oportunidade, Blairo Maggi recebeu um documento com propostas elaboradas em conjunto pelo Sistema Ocepar, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Secretaria de Estado da Agricultura e Instituto Emater. A adoção de medidas por parte do governo federal para fortalecer o comércio internacional é uma das sugestões que foram apresentadas ao ministro pelos representantes das entidades.

Foram encaminhadas sugestões em outras nove áreas: Política Agrícola Plurianual; planejamento estratégico para o cooperativismo paranaense; gestão de risco (seguro rural, Proagro e zoneamento agrícola); infraestrutura e logística; Programa Nacional de Conservação de Solos; venda de terras para estrangeiros; crédito rural; apoio à comercialização e defesa e sanidade no agronegócio.

SEGURO RURAL – Sobre o seguro rural, o ministro informou que todas as pendências encontradas até o momento estão sendo solucionadas.  “Ao chegar ao ministério, nós nos deparamos com atraso no pagamento das apólices, em torno de R$ 230 milhões, e nesses poucos dias que estamos à frente do Mapa, conseguimos colocar essa situação em dia. Então, hoje nós não temos mais pagamentos atrasados dos prêmios dos seguros e há uma previsão no nosso orçamento de R$ 400 milhões para subvenção do próximo ano. É sobre esse número que vamos fazer todo o planejamento para podermos distribuir esse recurso pelos estados e culturas e para que os agentes financeiros, os bancos e os produtores possam saber o tamanho da subvenção que será feita”, disse. 

CONSERVAÇÃO DE SOLOS – O ministro falou que ficou surpreso ao receber a proposta de um programa voltado à conservação de solos. “Apesar de ser paranaense, já não vivo no estado há alguns anos e sempre tive o Paraná como uma referência em microbacias e todo o processo de recuperação de solos. Mas hoje ouvi que isso faz parte do passado e o próprio plantio direto, que todos nós preconizávamos como definitivo, não é mais, e precisamos tomar novas atitudes, com novos programas de conservação de solos. É mais uma vez o Paraná saindo na frente”, destacou.

AVALIAÇÃO POSITIVA – Blairo Maggi informou que todas as propostas serão analisadas e fez uma avaliação positiva do encontro com as lideranças agropecuárias paranaenses. “Foi possível estabelecer uma conversa clara e franca. Eu gosto muito desse debate. Não vim aqui só falar, mas deixar as pessoas perguntar, questionar, tirar suas dúvidas, e acredito que essa é a função de quem está no cargo público”, afirmou.

COOPERATIVISMO – Em sua primeira visita oficial ao Paraná após assumir o cargo, em maio, ele disse que também foi uma oportunidade para conhecer melhor o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense e afirmou que o setor irá contar com o apoio do Mapa. Antes do encontro com as lideranças paranaenses do agronegócio, o ministro esteve reunido com a diretoria da Ocepar. “É um setor extremamente importante, que caminha pelas próprias pernas e vai continuar tendo a atenção do governo. Como dizia o meu pai, o que o cooperativismo tem que esperar do governo é que não atrapalhe e o deixe andar sozinho”, finalizou.

Clique no link abaixo para conhecer o conteúdo do documento:

“Propostas do Paraná às políticas públicas do agronegócio brasileiro”


(Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Sescoop/PR e UFPR assinam protocolo de intenções

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Curitiba (12/7/16) – O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, assinaram um protocolo de intenções, cujo objetivo é facilitar o desenvolvimento de projetos reacionados ao ensino, pesquisa e extensão entre as entidades. A formalização da parceria na área de formação ocorreu sexta-feira (8/7), na reunião entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, e representantes do setor agropecuário paranaense, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba.

“Vamos abrir um leque de cursos em todas as áreas de atuação da universidade. Temos bem alinhavada uma questão na área de gestão, com o departamento de Administração, na formação de conselheiros das cooperativas, mas estaremos disponíveis para qualquer área de interesse das cooperativas do Estado do Paraná”, afirmou.

“Fico muito feliz que essa assinatura seja testemunhada por um ex-aluno da Federal, o ministro Blairo Maggi, que, assim como o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, são formados na nossa universidade. Para nós, é um orgulho mostrar que continuamos a ser um grande núcleo de produção de talentos para o nosso país e para o nosso estado”, complementou o reitor da UFPR. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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Cooperativas piauienses visitam o ES para aprender e trocar experiências

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Vitória (12/7/16) – Na última terça-feira, 5/7, o Sistema OCB/ES e cooperativas capixabas receberam 30 líderes cooperativistas do Piauí para um intercâmbio. As visitas que tiveram início em Brasília e ainda seguirão para o sul do país, fazem parte do Programa de Desenvolvimento de Líderes Cooperativistas do Piauí (Prodelcoop), que está permitindo aos participantes aperfeiçoamento técnico em gestão e governança por meio de aulas presenciais e essa missão de estudos.

Pela manhã a visita foi realizada no auditório do Sicoob Central e contou com apresentação de cases de sucesso do Sistema OCB/ES, do Sicoob/ES, da Unimed Vitória e da Agrocoop. Os participantes ouviram o presidente e o superintendente do Sistema, Esthério Sebastião Colnago e Carlos André Santos de Oliveira, respectivamente; a superintendente do Sicoob Central ES, Sandra Helena Kwak; a superintendente da Unimed Vitória, Fabiola Grijó; e o presidente da Agrocoop, Wellington Pompermayer.

Já no período da tarde, os representantes das cooperativas piauienses partiram para o interior do estado, onde conheceram a Coopeavi - Cooperativa Agropecuária Centro Serrana e a Cooperação - Cooperativa Educacional Centro-Serrana. Durante a primeira visita foram recebidos com um excelente café da tarde com várias iguarias da região serrana do ES. Tiveram as boas vindas dadas por Argeo João Uliana, diretor Administrativo Comercial, e sobre a história da cooperativa e seu processo de produção, pelo gerente da área de Marketing, Daniel Piazzini.

E como o Piauí tem um Ramo Educacional bem desenvolvido, para finalizarmos as visitas, nada mais providencial que uma visita à uma de nossas cooperativas responsáveis por desenvolver a educação na região onde atuam. Recebidos por uma linda apresentação dos alunos com o presidente da Cooperação, Maurílio Ramos da Cruz, seguiram para uma apresentação da cooperativa ministrada pela diretora Pedagógica, Amanda Swhulz e da Diretora de Marketing, a Sra. Lucianne Caetano, além das crianças que novamente deram um show, apresentando a todos um dos projetos que a cooperativa desenvolve junto à eles. (Ascom OCB/ES)

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