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Chega hoje (7/1) ao Brasil e permanece até o dia 11, uma missão internacional composta por técnicos da China, com o objetivo de inspecionar as áreas de produção de tabaco em Santa Catarina e Paraná. A intenção, futuramente, é liberar as exportações do produto desses dois estados àquele país. Atualmente, somente o Rio Grande do Sul está autorizado a exportar tabaco aos chineses. Segundo o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), Enori Barbieri, a missão será integrada pelo mais alto nível hierárquico da General Administration of Quality Supervision, Inspection and Quarantine (AQSIQ). Hoje à tarde, os visitantes serão recebidos na Superintendência do Ministério da Agricultura, em Florianópolis, órgão que teve importante papel na intermediação da vinda da missão.
As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 5,515 bilhões, de janeiro a novembro de 2012, e houve redução de 2,3% sobre igual período de 2011 (US$ 5,645 bilhões). No período, as importações tiveram expansão de 1,4%, que passaram de US$ US$ 243,3 milhões, em janeiro a novembro de 2011, para US$ 246,8 milhões, neste ano.
Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,268 bilhões, valor abaixo em 2,5% do observado no mesmo período de 2011, quando atingiu US$ 5,402 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 5,762 bilhões, com queda de 2,1% em relação aos onze meses de 2011 (US$ 5,888 bilhões).
Mercados e Produtos - Neste mês, os Estados Unidos se tornaram o maior mercado de destino das vendas das cooperativas brasileiras, tomando o lugar da China que ocupava a posição até outubro deste ano. O setor exportou, até novembro, US$ 808,5 milhões para o mercado americano, o que representa 14,7% do total das vendas internacionais. Na sequência, aparecem os mercados de China (US$ 761,5 milhões, 13,8%); Emirados Árabes Unidos (US$ 369,2 milhões, 6,7%); Alemanha (US$ 314,3 milhões, 5,7%); e Países Baixos (US$ 246,3 milhões, 4,5%). As cooperativas brasileiras exportaram para 136 países neste ano.
O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi o etanol, com vendas de US$ 728,5 milhões, representando 13,2% do total exportado pelas cooperativas. Caso o produto se mantenha nessa posição, será a primeira vez em que isso ocorrerá na série histórica da balança comercial do setor iniciada em 2006. Na sequência, os produtos mais vendidos, no acumulado do ano, são: açúcar refinado (US$ 693,5 milhões, 12,6%); açúcar em bruto (US$ 674,5 milhões, 12,2%); café em grãos (US$ 606,4 milhões, 11%); carne de frango (US$ 579 milhões, 10,6%);
São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 1,893 bilhão, representando 34,3% do total das vendas deste segmento. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 1,639 bilhão, 29,7%); Minas Gerais (US$ 652,4 milhões, 11,8%); Santa Catarina (US$ 323 milhões, 5,9%); e Mato Grosso (US$ 292,9 milhões, 5,3%).
Em relação às importações, as cooperativas realizaram compras de 45 países até novembro 2012. As principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 33 milhões, representando 13,4% do total); Argentina (US$ 24,2 milhões, 9,8%); Estados Unidos (US$ 22 milhões, 8,9%); China (US$ 19,3 milhões, 7,8%); e Israel (US$ 15,9 milhões, 6,4%).
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram cloretos de potássio (US$ 28,3 milhões, 11,5%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 17,2 milhões, 7%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões, 6,7%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,4 milhões, 5%); malte não torrado, inteiro ou partido (US$ 11,7 milhões, 4,8%); e cevada cervejeira (US$ 11,1 milhões, 4,5%).
O estado que mais importou no período foi o Paraná, com aquisições de US$ 109,5 milhões, representando 44,4% do total deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 81,4 milhões, 33%); Goiás (US$ 21,4 milhões, 8,7%); Rio Grande do Sul (US$ 18,8 milhões, 7,6%); e São Paulo (US$ 6,5 milhões, 2,6%).
Acesse os dados da balança comercial das cooperativas
(Fonte: Mdic)
As exportações do agronegócio, de janeiro a novembro de 2012, somaram US$ 88,65 bilhões, o que representou incremento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações foram de US$ 15,09 bilhões, ou seja, 5% inferiores a 2011. O saldo da balança comercial do agronegócio foi positivo, atingindo US$ 73,56 bilhões. As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Os setores que mais contribuíram para o crescimento de US$ 858,82 milhões foram o complexo soja (US$ 2,55 bilhões, passando de US$ 22,95 bilhões para 25,50 bilhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 1,89 bilhão, saindo de US$ 3,88 para US$ 5,78 bilhões); fibras e produtos têxteis (US$ 453,41 milhões, de US$ 1,89 bilhão para US$ 2,34 bilhões); fumo e seus produtos (US$ 323,11 milhões, de US$ 2,78 bilhões para US$ 3,10 bilhões) e animais vivos (US$ 156,89 milhões, US$ 442,21 milhões para US$ 599,11 milhões). As maiores quedas foram observadas no café (US$ 2,04 bilhões) e no complexo sucroalcooleiro (US$ 1,60 bilhão).
O principal setor, em termos de valor exportado foi o complexo soja (US$ 25,50 bilhões), cujas exportações aumentaram 11,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas externas de soja em grãos corresponderam a 68,1% desse montante alcançando US$ 17,36 bilhões. Houve aumento de 11,2% em valor, em função da expansão em 4,0% na quantidade e 6,8% no preço. Os embarques de farelo de soja foram de US$ 6,14 bilhões, ou seja 15,0% superiores a 2011 em valor, em decorrência do crescimento de 0,7% na quantidade e 14,2% no preço. O óleo de soja apresentou aumento de 0,3% em valor e 4,5% na quantidade, apesar da queda de 4,0% no preço médio de venda.
As carnes somaram US$ 14,34 bilhões no período. Esse resultado representa queda de 0,6% em valor, em função da queda no preço (4,2%) não ter sido compensada pelo aumento na quantidade embarcada (3,7%). A carne de frango, principal produto em termos de valor exportado (US$ 6,53 bilhões), foi o que mais contribuiu para essa queda do setor, na medida em que as exportações do produto caíram US$ 399,44 milhões. Essa redução se deu em função da baixa do preço de venda do produto (5,7%), enquanto a quantidade permaneceu praticamente estável. Por outro lado, as exportações de carne bovina (US$ 5,25 bilhões) aumentaram 6,4%, em valor, em função do aumento de 12,3% no quantum, já que o preço sofreu redução de 5,2%. As vendas externas de carne suína também apresentaram aumento em valor (4,2%), alcançando US$ 1,39 bilhão. O aumento da quantidade embarcada (12,0%) compensou a queda de 7,0% no preço do produto.
Resultados do mês - Já em novembro, as exportações atingiram a cifra de US$ 7,77 bilhões para o mês, o que correspondeu a um recuo de 6,5% (US$ 538,07 milhões) em relação ao mesmo mês de 2011. As importações também diminuíram (10,0%), atingindo US$ 1,49 bilhão. Como resultado, o saldo comercial dos produtos do agronegócio foi superavitário em US$ 6,28 bilhões.
Mesmo com a retração o milho teve bom desempenho, o incremento foi de 315,2% nas vendas externas (de US$ 258,09 milhões em 2011 para US$ 1,07 bilhão em 2012). A quantidade embarcada foi determinante para esse aumento de receita passando de 907,36 mil toneladas em 2011 para 3,92 milhões de toneladas em 2012, ou seja, aumento de 331,4%, não obstante o recuo do preço médio da tonelada em 3,8%.
As carnes ficaram na segunda posição dentre os principais setores exportadores. A receita global do setor recuou 7,3% de US$ 1,47 milhão em 2011 para US$ 1,36 milhão em 2012. Os únicos produtos que apresentaram expansão nesse setor foram carne bovina in natura com 4,8% e carne suína in natura com 7,8%.
O complexo soja foi o setor que mais sofreu redução em sua receita de exportação, de US$ 1,54 bilhão em 2011 para US$ 848 milhões em 2012, queda de 44,8%. A quantidade exportada foi reduzida para todos os subprodutos, principalmente para a soja em grãos, que sofreu redução de 85,3% em quantidade (de 1,76 milhão de toneladas em 2011 para 258 mil toneladas em 2012).
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(Fonte: Mapa)
Estão abertas as matrículas para o Curso Técnico em Agropecuária do Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo (ITAC) da Empresa de Pesquisa de Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). O curso visa à formação de profissionais que poderão atuar na gestão do agronegócio, nas áreas do Cooperativismo e na pesquisa agropecuária.
O curso é destinado à alunos que concluíram o Ensino Fundamental e podem cursá-lo simultaneamente ao ensino médio, com duração de três anos. E, aquele que concluiu o Ensino Médio, pode optar pelo curso pós-médio, com duração de um ano e meio. Os dois cursos são realizados em tempo integral. Através de aulas teóricas e práticas os alunos aprendem preparação do solo até a colheita, preparação de galpões; atividades relativas à avicultura: das pintainhas até a galinha de postura; produções suínas e bovinas: ordenha e manejo; apicultura: do manejo ao beneficiamento dos produtos melíferos; laticínios: produção de derivados do leite. O curso oferece também em seu conteúdo: pesquisa agropecuária; importância do custo de produção (receitas e despesas) e Cooperativismo.
As matrículas vão até o dia 17 de janeiro de 2013. Informações: (37) 3271-4004 /
Há mais de 20 anos o ITAC forma técnicos em agropecuária para condução de trabalhos técnico-administrativos no agronegócio. Segundo a gerente de ensino do Instituto, Luci Lobato, a escola tem traçado um perfil de profissional capaz de responder com eficiência e de modo crítico às exigências do mercado. "Nossos alunos têm utilizado a informática em diversas atividades de campo, como ferramenta de trabalho", explicou.
(Fonte: Portal do Agronegócio)
"Mesmo com chuvas irregulares durante todo o plantio, a agricultura brasileira deve colher 22,9% mais soja do que no verão passado, uma safra de 82,27 milhões de toneladas. Com aumento de 9,49% na área plantada e expectativa de bom rendimento, a safra da oleaginosa supera os 72,51 milhões de 2010/11, e promete alavancar a colheita nacional de grãos para 185 milhões de toneladas, uma expansão de pelo menos 13 milhões (t). A projeção foi apurada pela Expedição Safra - projeto da Gazeta do Povo desenvolvido pela sétima temporada que percorreu 28 mil quilômetros desde setembro.
Houve redução de 8,8% na área nacional do milho e, por falta de umidade, a produção do cereal perdeu força. Ainda assim, está melhor do que no ano passado e tende a alcançar 35,83 milhões de toneladas. As 7,8 milhões de hectares preservam potencial para 4,59 mil quilos por hectare - produtividade 8,7% maior que a do último verão.
A safra recorde reflete um ano de apostas e também de recuperação. Enquanto Centro-Oeste, Sudeste e Centro-Norte ampliam lavouras e superaram suas produtividades, o Sul deixa para trás a quebra climática de 2011/12. Dois terços dos 15 milhões de toneladas da expansão nacional na soja vêm do aumento na produção esperado nos estados que sofreram com a seca.
O Rio Grande do Sul espera registrar o maior incremento do país na colheita da soja: 84,6%, com projeção para 12,26 milhões de toneladas. O Paraná deve avançar 36,2% e chegar a 14,85 milhões de toneladas. São 5,62 milhões e 3,99 milhões de toneladas a mais, respectivamente.
Em área, no entanto, nenhum estado se equipara a Mato Grosso, com expansão de 902 mil hectares (13,8%) e expectativa de 23,55 milhões de toneladas (6,9%).O estado do Centro-Oeste representa mais de um quarto da produção nacional.
A safra poderia ser ainda maior, passando de 84 milhões de toneladas na soja e 36 milhões no milho, avalia o agrônomo Robson Mafioletti, técnico da Organização das cooperativas do Paraná (Ocepar) que acompanha a Expedição Safra. Pelo menos 2 milhões de toneladas de grãos deixarão de ser colhidos por falta de umidade. Houve quebra parcial nas lavouras do cereal semeadas dois meses atrás no Rio Grande do Sul e no Paraná e perda de potencial em lavouras de soja que enfrentaram duas a três semanas de seca no Sul e no Centro-Oeste logo na fase inicial.
"A irregularidade climática afetou o início do desenvolvimento do milho e da soja. Nessas regiões, o potencial máximo de produtividade não será atingido. Mas o saldo é positivo, vamos ter safra cheia, dependendo, é claro, de mais um mês e meio de chuva", resume o especialista. A partir de agora, aos produtores, resta torcer por chuvas regulares.
(Fonte: site Avicultura Industrial)
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou o Projeto de Lei 3067/11, do Senado, que autoriza o acesso aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) por parte de todas as instituições financeiras oficiais, agências de desenvolvimento oficiais, bancos de desenvolvimento oficiais, bancos cooperativos e confederações e centrais de cooperativas de crédito.
Tramitação - A proposta tramita em caráter conclusivo e será ainda examinada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O relator, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), recomendou a aprovação da matéria. No entanto, ele rejeitou propostas que tramitam em conjunto "tendo em vista que o projeto principal dispõe sobre a mesma matéria de forma mais completa e abrangente".
Micro e pequenas empresas - A proposta prevê que os recursos poderão ser utilizados em empréstimos ao setor rural e às micro e pequenas empresas. Atualmente, a prerrogativa desse acesso é apenas do Banco do Brasil e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A intenção do projeto é ampliar a rede de operadores, incluindo as demais entidades oficiais.
(Fonte: Jornal da Câmara)
"O Valor Bruto da Produção (VBP) de milho em 2012 atingiu o patamar recorde de R$ 34,3 bilhões. O resultado é o melhor da história e praticamente o dobro do resultado obtido em 2006, de R$ 16,6 bilhões. As informações são da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Na série histórica, a produção de milho no Brasil saltou de 42,5 milhões de toneladas de grãos na safra 2005/2006 para 73 milhões de toneladas na temporada 2011/2012, de acordo com levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O crescimento recorde deve-se especialmente à região Centro-Oeste, que em seis anos aumentou a quantidade produzida do cereal em 227%.
Para 2013, a perspectiva é que o VBP do grão apresente aumento de 13% sobre este ano, registrando R$ 39 bilhões. A expectativa é positiva mesmo com a possível queda da produção de milho para cerca de 72 milhões de toneladas.
Os dados do valor de produção de lavouras no Brasil têm base nos levantamentos de safra da Conab e do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE).
(Fonte: Mapa)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (14/12) o resultado da segunda etapa do Processo Seletivo nº 05/2012, para contratação de analista de Analista de Métricas Organizacionais, Advogado e Técnico de Apoio Administrativo.
Maior transparência nas contas e mais segurança aos associados. São esses os benefícios garantidos pela Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (Cnac) às cooperativas de crédito brasileiras. A entidade, que completou cinco anos de atividades no mercado em outubro, audita grande parte das instituições do ramo e já atinge cerca de 60% do total de cooperados no país. São 3,6 milhões de pessoas atendidas pelo serviço que dá ainda mais credibilidade e força para o cooperativismo crescer com qualidade e sustentabilidade no Brasil. “O trabalho realizado pela Cnac proporciona ao cooperativismo de crédito um ambiente seguro para sua atuação, a partir da realização de uma auditoria externa que confere credibilidade à cooperativa, reforçando a sua gestão transparente e sólida”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Fim de ano é tempo de fazer um balanço das conquistas e dos desafios que estão porvir. Por isso, acontece hoje (12/12), na cidade de Manaus (AM), o primeiro Fórum Regional de Presidentes e Superintendentes do Sistema OCB.
O principal objetivo do evento é gerar - através de encontros regionais -subsídios para os direcionamentos estratégicos do setor para o próximo exercício. “Mais do que nunca é o momento de desenvolver e compartilhar estratégias, competências, conhecimentos e tecnologias", afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, durante a solenidade de abertura do Fórum. "Queremos promover a troca de experiências proativas desenvolvidas pelas entidades do Sistema e aproveitar essas boas práticas para prosseguirmos no caminho do desenvolvimento”.
- Investimento na atuação sistêmica;
- investimento na profissionalização;
- participação ativa na definição de políticas públicas;
- fortalecimento da Frente Parlamentar do Cooperativismo – em suas atuações regionais e nacional, além de diversas outras ações
Agenda
“Com o novo modelo de governança implantado pelo Sistema no início de 2012, cada região do país ganhou um diretor para lhe representar. Este encontro, além de uma prestação de contas de todo o trabalho desenvolvido ao longo do exercício, tem o objetivo de elencar as demandas pontuais dos estados, de forma a compor o planejamento estratégico sistêmico para o período 2014-2017”, explica o assessor.
Estão formados os alunos da primeira turma do MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas de Governador Valadares. O curso foi promovido pela Universidade Vale do Rio Doce (Univale), em parceria com o Sistema Ocemg e as cooperativas Coaperidoce, Coopauto, Coovatrans, Sicoob AC Credi, Sicoob Credicope, Sicoob Crediriodoce, Sicoob Credivale, Unicred Leste Mineiro e Unimed-GV.
Ao todo, foram 35 alunos formados na turma pioneira, com vagas divididas entre professores da Univale, associados, colaboradores e dirigentes das nove cooperativas participantes. Estiveram presentes no evento os presidentes e diretores de cada cooperativa parceira, o presidente do Sistema Ocemg, além de representantes da universidade e de sua mantenedora. Todos lembraram, durante a solenidade, o marco que a realização do MBA representa, já que é o primeiro desse tipo na região.
Na oportunidade o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, falou sobre os Desafios da Educação no Ambiente Cooperativista. De acordo com Scucato, o Brasil está carente de lideranças. "Nossa esperança é que os formandos sejam agentes de mudanças dentro das comunidades onde estão inseridos. O que dá vida ao cooperativismo são as pessoas", declarou.
O curso teve início em 2010 e duração de 15 meses. Durante todo o processo, as nove cooperativas estiveram diretamente envolvidas na consolidação da pós-graduação.
(Fonte: Sistema Ocemg)
“Qualidade de vida como valor do cooperativismo”. Este é o título da cartilha que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) começa a distribuir nesta semana para suas unidades estaduais. O objetivo é ajudar o sistema a orientar e sistematizar projetos de responsabilidade social com foco no desenvolvimento humano. O lançamento oficial ocorreu durante o I Seminário de Desenvolvimento Humano, promovido pela instituição nos últimos dias 5 e 6, com a presença de agentes de promoção social de 23 estados.
As exportações brasileiras, na primeira semana de dezembro, somaram US$ 4,678 bilhões, com média diária de US$ 935,6 milhões, nos cinco primeiros úteis dias do mês (1° a 9). Pela média, o resultado é 7% menor que o verificado em dezembro do ano passado (US$ 1,005 bilhão).
(Fonte: Mdic)
"O Sistema Ocepar realizou, na última sexta-feira (7/12), o Encontro Anual de Cooperativas Paranaenses, reunindo cerca de 2 mil pessoas na capital, Curitiba (PR). O evento, que apresenta um balanço dos resultados alcançados pelas entidades ao longo do ano, marcou também o encerramento do Ano Internacional das Cooperativas. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participando da abertura do Encontro, destacou que o cooperativismo tem muito o que comemorar e que a data deve servir como um marco. “Vamos fazer de 2012 uma referência para que as cooperativas possam ocupar mais espaço e concretizar essa missão de realmente levar desenvolvimento econômico mas com justiça social e levando mais felicidade às pessoas e às comunidades onde elas estão inseridas”, ressaltou.
“Mais antigo que o fogo, a roda e que a própria humanidade, o cooperativismo foi o promotor do desenvolvimento da raça humana. Nós aprendemos com os animais, que caçavam em conjunto, a força da união”. Com essa reflexão, começou o segundo dia do I Seminário de Desenvolvimento Humano promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília. De quem é a frase? Do famoso consultor empresarial, Max Gehringer, que revelou ter sido o segundo membro associado de uma cooperativa de crédito aos 16 anos de idade. Abordando o tema “Gerenciamento de mudanças”, Gehringer prendeu a atenção de todos ao participantes durante as quase duas horas em que apresentou exemplos de como se relacionar e buscar a qualidade de vida no trabalho.
“Cooperativismo é gente igual à gente, ajudando a gente”, afirmou o consultor. “Quando essa ideia desaparecer, será questão de pouco tempo para a humanidade também desaparecer”. Gehringer defendeu que o cooperativismo tem que ser incluído como disciplina nas escolas e incorporado à cultura brasileira. O palestrante encerrou declarando que “as mulheres são o futuro do movimento”.
POTENCIAL DE CRESCIMENTO
A programação seguiu com o painel “Cooperativas no mundo do trabalho”, no qual o representante nacional do Ramo Trabalho e vice-presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho de Serviços e de Produção de Minas Gerais (Fetrabalho MG), Geraldo Magela, defendeu que o futuro do trabalho está na prática cooperativista. “Em muitos países, as mais variadas formas de trabalho cooperativo respondem por grande parte da movimentação econômica. E o papel do cooperativismo é justamente este, de oferecer às pessoas uma alternativa empreendedora de inserção no mercado de trabalho, de geração de renda. No Brasil, ainda somos 5% da população e, mesmo com o aumento na oferta de empregos, ainda existem 35 mil cidadãos desempregados. Há, portanto, um espaço potencial para o fomento às atividades cooperativas”, pontuou Magela.
Alguns desafios para o setor foram citados pelo palestrante: “Primeiramente, precisamos divulgar à sociedade os benefícios em ser cooperativista. Implantar um programa de educação cooperativa para as classes trabalhadores seria uma forma interessante. Também temos de atuar mais fortemente pela intercooperação. Assim, conseguiremos ocupar espaços interessantes como a atuação no Poder Público por meio das licitações”.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O desenvolvimento humano passa pela responsabilidade socioambiental. Por isso, o tema foi tema de um painel no seminário, moderado pelo gerente geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves. Ele coordenou um debate entre a instrutora do Instituto Ethos Vânia Marques, a coordenadora de Responsabilidade Social da Unimed do Brasil, Maike Mohr, e o coordenador de Alianças Público-Privadas da John Snow Brasil, Rodrigo Laro.
“Quando falamos em responsabilidade social e sustentabilidade, automaticamente estamos nos referindo à multidisciplinaridade e interdependência. Esses são fatores que estão presentes no dia-a-dia de uma cooperativa, que tem papeis econômicos e sociais relevantes. Além disso, o cooperativismo cumpre esse papel de responsabilidade social, olhando não somente para dentro, mas também para fora, para a sociedade”, definiu Vânia.
Aproveitando o gancho, Maike Mohr apresentou o Selo Unimed de Responsabilidade Social. Lançado em 2003, ele reconhece as cooperativas que adotam práticas socialmente responsáveis. “Mais do que um reconhecimento, ele é autodiagnóstico para as Unimeds. Nós iniciamos com 53 cooperativas e hoje temos 231 que participam desse processo”, ressaltou a palestrante.
Fechando o painel, Rodrigo Laro, coordenador de Alianças Público-Privadas da John Snow Brasil, despertou os participantes para a importância do tema “Tecnologia e Marketing Social”. “Vivemos em um contexto de mudanças epidemiológicas, demográficas e ambientais, com vários programas e intervenções. Dessa forma, precisamos trabalhar o social como fomento, lembrando sempre das diretrizes e princípios cooperativistas. Todos podemos ser agentes de mudança, afinal os nossos ‘produtos’ são conhecimento, atitudes e práticas sociais. Isso tem que estar no DNA de toda a empresa, como já vem sendo feito no cooperativismo”, finalizou.
"Seis propostas de cooperativas de diferentes regiões do País foram selecionadas para a assinatura de convênios com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os recursos no valor de R$ 2,4 milhões serão repassados para a capacitação do corpo técnico das cooperativas, de seus dirigentes e gestores, dos jovens e mulheres, além do quadro funcional de pequenas associações rurais. As cooperativas de produção agropecuária usuários dos programas governamentais de aquisição de alimentos (PAA) e nacional de alimentação escolar (PNAE) também foram contempladas.
O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, dia 6 de dezembro, pela Comissão Técnica de Avaliação, instituída por intermédio da Portaria nº 290, do Mapa. A seleção das propostas foi feita por meio de Chamada Pública. O máximo a ser disponibilizado para cada projeto é de R$ 200 mil, exceto para propostas de estrutura do cooperativismo, de R$ 800 mil.
A intenção do Governo é de assinar os convênios ainda neste ano para que os projetos comecem a ser executados. O período que cada um terá para a implementação das ações dependerá da abrangência do projeto, podendo chegar até a um ano. Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha, a ação visa o fortalecimento das cooperativas de produção agropecuária e o aprimoramento no processo de gestão produtiva, comercial e cooperativista.
“A ação visa à valorização dos recursos humanos, das pessoas que participam e administram o cooperativismo, valorizar as redes de cooperativas e debater com jovens e mulheres as políticas do desenvolvimento da gestão do cooperativismo, além de capacitar as cooperativas e levar novas tecnologias sustentáveis para que se possa trabalhar com a organização da produção”, salientou Rocha.
(Fonte: Mapa)
Reforçar a integração do cooperativismo entre os países que integram o Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um dos desafios a ser vencido pela cúpula do órgão reunida nesta quarta-feira (5/12), em Brasília (DF), durante a Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM). Participaram do encontro representantes da Argentina, Brasil e Uruguai. O Paraguai, por ter sido suspenso do bloco, permaneceu ausente e a Venezuela não enviou representante. A reunião foi realizada na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sob a coordenação do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop/SDC), Erikson Chandoha, atual presidente pro-tempore do Brasil na RECM.
O 4º Encontro de Jovens Cooperativistas e o 4º Encontro de Mulheres Cooperativistas foram realizados de 30/11 a 02/12, no município de Salinópolis, a 220 km de Belém. Mais de 100 participantes entre os públicos jovem e feminino do setor cooperativista de todo o Estado representaram diversos ramos, como Crédito, Educacional, Produção, Trabalho, Agropecuário, Saúde e Transporte. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PA), com apoio da Organização das Cooperativas do Estado do Pará (OCB-PA).
A participação destes grupos é fundamental no desenvolvimento do cooperativismo. Estes eventos também tiveram como objetivo incentivar ainda mais a presença do jovem e da mulher na gestão cooperativista. Na abertura dos Encontros, o Presidente do Sistema OCB/ Sescoop-PA, Ernandes Raiol, apresentou a equipe do Sistema, destacou a recente viagem da comitiva paraense para a ICA Expo 2012 na Inglaterra, e o trabalho da Frente Palamentar de Cooperativismo (Frencoop-PA) que está prestes a aprovar a Lei do Cooperativismo. "No mundo, 1 bilhão de pessoas estão mobilizadas no setor que gera 7% do PIB. Cabe a cada um de vocês que participa de uma cooperativa, fazer o cooperativismo crescer. Nos sentimos honrados em contar com a presença de cada participante, espero que todos possam multiplicar o conhecimento adquirido nos Encontros". Para o superintendente Manoel Teixeira, "a participação nos Encontros do Sistema OCB/ Sescoop-PA tem aumentado a cada ano, estamos com 30 cooperativas participantes. Com estes eventos queremos estimular a presença feminina, desenvolver a permanente busca da igualdade de direitos para as mulheres e queremos também que os jovens aproveitem bastante a oportunidade para o crescimento de suas cooperativas".
Uma das questões tratadas, por exemplo, foi a atuação profissional da mulher no âmbito das Cooperativas. Os Encontros de Jovens e o de Mulheres abordaram ainda o tema do Ano Internacional das cooperativas, escolhido pela ONU "Cooperativas constroem um mundo melhor". Um reconhecimento internacional do importante papel que tem o setor para a promoção do desenvolvimento sustentável. O Pará conta com cerca de 300 cooperativas registradas na OCB e um total de 150.791 cooperados. Durante o ano de 2011, o percentual de participação feminina nos eventos do Sistema OCB/Sescoop-PA foi de 49%. Baseado neste dado, o número de mulheres envolvidas no cooperativismo no estado gira em torno de 49%, ou seja, 73.887 mulheres. Somente em Belém, existem aproximadamente 18.000 mulheres. E cerca de 150 mulheres compõe a Diretoria das cooperativas paraenses. Vale ressaltar que a presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional), Dame Pauline Green, coordena todo o movimento cooperativista que mobiliza mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. No Brasil, esse número chega a 30 milhões. O cooperativismo desperta nas pessoas o espírito empreendedor, as inclui social e economicamente e contribui para o crescimento das nações.
Em todo o Brasil, segundo dados da OCB, as mulheres ocupam 12% das posições de direção das cooperativas no país. Do total de brasileiros cooperados, 25% são mulheres e entre os empregados de cooperativas, o contingente feminino chega a 40%. Segundo a assistente social, Luciléa Santos, coordenadora dos eventos, o Encontro de Mulheres discutiu o empreendedorismo feminino e o papel da mulher no cooperativismo. Os dois Encontros contaram ainda com a formação de Comitês de Jovens e de Mulheres com propostas para que sejam ampliados os espaços destes grupos no setor cooperativista.
Participante do Encontro de Mulheres, a cooperada da Aquatec, Orlandina Monteiro da Silva, disse que a mulher cooperativista é pró-ativa e batalhadora dentro da sociedade e de sua cooperativa. "União, fraternidade, cooperação, etc, são valores que as mulheres cooperativistas têm para lutar e transformar para melhor a sociedade em que vivemos". Rosilda Teixeira, cooperada da Copam e futura vereadora do município de Maracanã, diz ainda que as mulheres devem estudar sempre e acreditar no coletivo. "Temos que nos organizar. Nas comunidades rurais em cooperativas, por exemplo, as mulheres estão mostrando sua força, produzindo, vendendo para merenda escolar.
Estamos avançando e conquistando espaços cada vez mais maiores".
No encerramento dos dois Encontros foi feita a apresentação dos Programas Educacionais para Jovens como o Jovemcoop e Cooper Jovem, que visam semear a cultura da cooperação. Luciléa Santos, explicou ainda que o Encontro de Jovens buscou proporcionar uma maior informação de sua atuação dentro das cooperativas e ressaltou a importância dos jovens como futuras lideranças no setor. "Este foi o primeiro ano que participei do Encontro de Jovens. A aprendizagem foi muito grande e pretendo estar presente em muitos outros eventos. O jovem deve ser mais participativo", disse Geanni Lima Ferreira, da cooperativa educacional Ceac, do município de Castanhal.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-PA)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (4/12) o resultado da primeira etapa do Processo Seletivo nº 05/2012, para contratação de analistas de Métricas Organizacionais, Advogado e Técnico de Apoio Administrativo.