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Brasília (2/2/21) – O ciclo 2021 do Programa Nacional de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) começa no próximo dia 8 de fevereiro e, a partir deste ano, com uma novidade: inovação no sistema. A ideia é simples: deixá-lo mais ágil e amigável para os usuários. As melhorias do novo sistema foram realizadas de forma colaborativa com representantes de cooperativas e unidades estaduais, fruto de um trabalho realizado em fevereiro do ano passado. Dentre as novas funcionalidades estão, por exemplo:
• Integração com outras plataformas do Sistema OCB, como o SouCoop;
• Possibilidade de realizar a autoavaliação de forma coletiva na cooperativa, ou seja, dando responsabilidade ao gestor do processo na cooperativa;
• As Centrais e Federações poderão realizar a gestão de forma sistêmica de suas singulares, desde que autorizado;
• Acesso a mais um serviço disponibilizado pelo Sescoop: o Diagnóstico Assistido, que consiste em orientação e transferência de conhecimento de práticas e evidências entre os responsáveis pelo processo na cooperativa.
Vale destacar que o sistema antigo continuará disponível para fins de consulta de ciclos anteriores, até que todo o histórico seja migrado em definitivo para o novo ambiente.
NÚMEROS
Em 2020, mesmo com os efeitos da pandemia e apesar não ser o ano de realização do prêmio, a participação das cooperativas surpreendeu. No total, 1003 coops aderiram ao PDGC. Isso significa que elas estão num processo contínuo de melhoria, o que demonstra maturidade ao trilhar um caminho de fortalecimento dos negócios. O recorde foi em 2019, quando 1013 cooperativas participaram. Confira a distribuição dos números, considerando os ramos:
Ramo |
Coops |
Crédito |
347 |
Saúde |
251 |
Transporte |
74 |
Consumo |
26 |
Agropecuário |
181 |
Infraestrutura |
41 |
Trabalho, Produção de Bens e Serviços |
83 |
Total Geral |
1003 |
Considerando as regiões do país, o resultado é o seguinte:
Região |
Coops |
Centro-Oeste |
86 |
Nordeste |
117 |
Norte |
41 |
Sudeste |
496 |
Sul |
263 |
Total |
1003 |
EXCELÊNCIA EM GESTÃO
A unidade nacional do Sescoop confirmou a realização da quinta edição do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão - 2021. O período de inscrição vai do dia 8/2 a 30/4. Ela deve ser efetivada já no novo sistema do PDGC.
Segundo Susan Vilela, gerente de Desenvolvimento Organizacional do Sescoop, uma das mudanças que envolvem essa edição do prêmio diz respeito às visitas realizadas às cooperativas. “Visando à segurança e a saúde dos participantes, algumas alterações foram necessárias, como a etapa de visitas. Elas serão realizadas de forma virtual. Com esse novo jeito de visita, além de garantir o bem-estar dos cooperados, colaboradores de cooperativa e dos especialistas que estarão envolvidos no processo, será possível aumentar o número de cooperativas avaliadas”, explica a gerente.
SELO DE EXCELÊNCIA
As coops que participarem desse novo ciclo de premiação e obtiverem o índice mínimo definido pela Banca Julgadora, receberão um selo de excelência, certificando que foram avaliadas e possuem processos de excelência. Esse selo poderá ser utilizado como estratégia de marketing, por exemplo.
DESTAQUE
Outra novidade para o prêmio deste ano é o Destaque Busca pela Excelência. Serão escolhidas cooperativas das cinco regiões do Brasil para receberem menção honrosa, visando valorizar a participação daquelas que se empenham em melhorar seus processos de gestão e governança. Essa novidade é dirigida às coops que ainda não foram reconhecidas, mas que estão muito próximas desse reconhecimento.
REGULAMENTO
O regulamento e o site com mais informações serão disponibilizados no dia 8 de fevereiro.
Brasília (20/1/21) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse) lançaram nesta quarta-feira (20/1) a nona edição do Monitor Global de Cooperativas. O relatório que conta com o apoio da OCB explora o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo e fornece uma listagem das 300 melhores classificações, além de uma análise das respostas aos atuais desafios globais: covid-19 e mudanças climáticas. São elas: Coamo, Coopersucar AS, Sicredi, Confederação Nacional das Unimeds, C.Vale e Coop.
De acordo com o documento, as 300 principais cooperativas relatam um faturamento de mais de US$ 2,1 trilhões, com base em dados financeiros de 2018. Essas organizações operam em vários setores econômicos, sendo os setores agrícola (104 coops) e de seguros (101 coops) os que lideram a lista. O setor de atacado e varejo representa o terceiro maior: 57 coops.
Os resultados desta edição mostram que as maiores cooperativas têm um bom desempenho, com apenas ligeiras variações nas posições de topo em todos os setores. No Top 300 da classificação com base no faturamento, Groupe Crédit Agricole (França) ficou em primeiro lugar, como fez no ano passado, enquanto o Groupe BPCE (França) trocou com o alemão Grupo REWE, que agora é o segundo. A maioria das 300 maiores coops pertence a países industrializados, como os EUA (74), França (44), Alemanha (30) e Japão (24).
No Top 300 com base na proporção do volume de negócios sobre o produto interno bruto (PIB) per capita - que relaciona o faturamento da empresa com a riqueza do país, a Índia levou os dois primeiros lugares: IFFCO e Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation.
No que se refere aos setores mais representados (agricultura e indústria de alimentos) a liderança é da japonesa Zen-Noh. Já na lista do segmento indústria e utilidades está a Corporación Mondragón (Espanha); e, no atacado e varejo, o grupo alemão REWE encabeça a lista.
FOCO NA COVID
O ano de 2020 ficará marcado como um ano de crise global sem precedentes, causada pela pandemia da covid-19. Apesar do enorme impacto que a crise da saúde teve, as cooperativas provaram ser resilientes e inovadoras. O Monitor Global inclui a história da SMART, cooperativa de freelancers, e suas ações de ajuda aos cooperados, principalmente do setor da cultura.
FOCO NO ODS 13
O relatório internacional apresenta uma análise especial do Top 300 e do 13º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ação climática), explorado em profundidade no relatório o caso do Rabobank (Holanda) e seu banco inovador para a consciência climática.
AJUDA
“A pandemia colocou uma pressão sobre muitas empresas, mas como você lerá no relatório, muitas grandes cooperativas intervieram para ajudar funcionários, membros e comunidades a cuidar da própria saúde e a enfrentar as repercussões econômicas da covid-19. Gostaríamos de agradecer às organizações que forneceram seus dados e também a todos que contribuíram com essa atualização”. Bruno Roelants, diretor geral da ACI
MODELO ATUAL
“O ano de 2020 nos confrontou com a necessidade de atuar emergencialmente sem deprimir nossas economias, como sempre fazem as cooperativas. Portanto, o modelo cooperativo é mais atual do que nunca. E a tarefa do Monitor é mostrar como o cooperativismo é capaz de enfrentar grandes desafios, ativando recursos importantes por meio de grandes organizações”. Gianluca Salvatori, Secretário-geral do Euricse
CONHEÇA O DOCUMENTO
Para acessar o Monitor Global de Cooperativas, clique aqui (o documento está em inglês).
Brasília (28/1/21) – Em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, muitos setores têm sentido diversos impactos negativos, com seguidas baixas na venda de produtos e serviços. Esta, no entanto, não é a realidade do setor de consórcios, que viu a quantidade de cotas e valor comercializado “estourar” em 2020.
Dados do Sicoob – instituição financeira cooperativa - que tem uma atuação relativamente nova no setor, mas que já ocupa a 8ª posição dentre as maiores administradoras de consórcio do país, mostram que o brasileiro viu no consórcio uma fuga às altas taxas praticadas como juros no mercado financeiro. Em 2020, resultaram em alta de R$ 1 bilhão em cotas.
De acordo com a instituição, em todo o ano de 2020, foram comercializadas quase de 80 mil cotas, um crescimento de 13,2% com relação ao ano anterior. Destaque para o mês de novembro, que teve uma participação de 41,5% deste resultado, principalmente com uma promoção de descontos de 25% nas taxas de administração do produto, realizada durante a última semana do período.
Em volume financeiro, os valores se mostram ainda mais promissores: mais de R$ 5,1 bilhões comercializados por meio de consórcios em 2020, alta de 25% no comparativo com 2019. Segundo Itamar Filho, gerente de Consórcios do Sicoob, a procura por outras formas de adquirir bens, sem pagar juros no mercado, vem crescendo a cada ano e os consórcios provam ser uma excelente forma de se concretizar a realização de um sonho. Houve uma expressiva melhora no ticket médio puxado pelo segmento de imóveis, veículos pesados e implementos agrícolas.
“Em um ano tão desafiador, o Sicoob tomou atitudes que ajudaram muito neste crescimento. Além da Promo Week de novembro, de abril a agosto de 2020 nós reduzimos em 10% a taxa de administração, o que atraiu muitas pessoas para este produto. O Consórcio do Sicoob se mostrou sensível ao momento de crise e reduziu suas margens em apoio as comunidades que atende”, explicou o executivo. Para ele, 2021 será um ano de resultados ainda melhores. “Devemos aprimorar ainda mais nossas estratégias para atingir nosso maior objetivo, que é a realização dos sonhos dos nossos consorciados e recomposição de patrimônio”, afirmou.
Um levantamento do Sicoob mostra que a maior busca de quem contrata um consórcio segue sendo a de automóveis, seguidos pelos imóveis e motocicletas. O setor de serviços também ganhou espaço, chegando a 7,4 mil cotas comercializadas.
O consórcio é uma ótima alternativa para quem quer planejar seu futuro e utilizar seu dinheiro com segurança na aquisição de bens ou contratação de serviços. E mesmo para aqueles que buscam a oportunidade de investir na aquisição de algo sem se descapitalizar. As possibilidades são quase infinitas: desde aquisição de uma casa ou um carro até uma viagem, cursos, festas e até tratamentos estéticos. (Fonte: Sicoob)
São Paulo (19/1/21) Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior.
As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica o diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios, Mauri Alex de Barros Pimentel.
CRESCIMENTO NA PANDEMIA
Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.
Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades.
“Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.
Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro cresceu em média 1,5% — para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.
Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.
“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam ao lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.
Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel. (Fonte: Tribuna do Vale)
Brasília (19/1/21) – Uma das novidades que vai beneficiar os brasileiros é o open banking, um conjunto de regras e tecnologias que permitirá o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras, por meio da integração de seus respectivos sistemas. E para apresentar o que tem sido feito em prol das cooperativas de crédito, no âmbito do Conselho Deliberativo do Open Banking, o Sistema OCB realizou nesta terça-feira (19/1) o 1º Encontro Técnico sobre Open Banking com representantes das coops de crédito.
A programação contou com um panorama completo sobre esse novo formato de compartilhamento de dados e serviços, servindo, também, como uma capacitação prática para as coops, na qual foram abordadas as regras e as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento que tem sido realizado por muitas das grandes nações.“Já somos uma referência global. Nosso sistema financeiro, nosso atendimento personalizado, são exemplos para todos os países. Aliás, uma grande prova disso é o fato de o presidente do Banco Central, Roberto Campos, ter sido eleito como o melhor presidente de bancos centrais do mundo, o que mostra a capacidade de inovação e geração de oportunidades de toda a equipe da autarquia”, argumenta.
Ainda segundo o líder cooperativista, o Banco Central tem dado muita atenção ao cooperativismo de crédito, porque sabe que as coops são alavancas de desenvolvimento do país, já que atuam fortemente como agentes de popularização dos serviços bancários, com taxas competitivas e atendimento de alta excelência.
SINGULARES
Márcio Freitas fez questão de destacar que a OCB está pronta para atender e orientar as cooperativas no processo de open banking. “Contem conosco. Se não tivermos a resposta na hora, vamos buscar para compartilhar com vocês. Fiquem à vontade para nos procurar. É isso que fará do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito ainda mais relevante para os nossos cooperados – os de hoje e os de amanhã.”
RESILIÊNCIA
Em 2020,durante o processo eletivo para a composição da camada estratégica do Open Banking, a OCB foi eleita como instituição representante do segmento S5 no Conselho Deliberativo. Atualmente, César Bochi e Márcio Alexandre, representam o cooperativismo de crédito, como membros efetivo e suplente, respectivamente.
Em sua fala, César Bochi ressaltou que as cooperativas têm uma capacidade incomparável de resiliência. “Tem muitas novidades vindo por aí. E quando a gente pensa que elas beneficiam o associado, as cooperativas se organizam, viabilizam formas de conseguir vencer os desafios, e de estar à frente, competindo em tecnologias, já que o nosso atendimento atento ao associado é imbatível.”
OPEN BANKING
O princípio fundamental do open banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.
PAÍSES
Vale dizer que o open banking não é uma exclusividade do Brasil. O Reino Unido foi o pioneiro, ao implementar um sistema parecido em 2018, enquanto a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho do ano passado, por exemplo. A Índia também já deu os primeiros passos para a criação do seu open banking.Além disso, países como Estados Unidos, Canadá e Rússia estão analisando maneiras de incorporá-lo aos seus sistemas financeiros.
BRASIL
No Brasil, de acordo com a Resolução Conjunta nº 1, do Banco Central, com data de 4 de maio de 2020, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como: dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros); e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc). Tudo sempre com o consentimento do usuário. O processo de liberação dos dados vai acontecer de forma gradual ao longo de 2021.
ASSISTA O EVENTO
Para quem não conseguiu acompanhar toda a live ou quer revê-la, basta acessar o canal do Sistema OCB no YouTube, clicando aqui.



Brasília (4/1/21) – Doze grandes cooperativas agropecuárias lançam a Supercampo, plataforma de comércio virtual que atenderá inicialmente 80 mil cooperados no Brasil. O marketplace conecta os cooperados a diversas empresas cadastradas para atender as demandas do campo com qualidade, agilidade e segurança.
Inicialmente o marketplace será uma plataforma que atenderá os cooperados das sócias: Agrária, com sede em Guarapuava (PR); Capal, sediada em Arapoti (PR); Castrolanda, de Castro (PR); Cooperalfa, de Chapecó (SC); Coopertradição, de Pato Branco (PR); Copacol, de Cafelândia (PR); Copercampos, de Campos Novos (SC); Coplacana, de Piracicaba (SP); Cotrijal, de Não-Me-Toque (RS); Frísia, de Carambeí (PR); Integrada, de Londrina (PR); e Lar, de Medianeira (PR), com previsão de lançamento para o início de 2021.
Conquistas dos cooperados
A plataforma beneficiará milhares de cooperados com preços competitivos, ampla oferta de produtos de fornecedores selecionados criteriosamente, bom atendimento, conveniência, agilidade na entrega e retorno (cashback) a cada compra realizada.
Juntos somos mais fortes
O diretor-presidente do Conselho de Administração da Supercampo, Renato Greidanus, explica que as sócias continuarão mantendo as suas individualidades e a dos seus cooperados. “É um projeto que só faz sentido de forma coletiva, a estratégia é trazer a demanda e oferta das cooperativas para uma plataforma única, onde podemos somar esforços e ganhar escala”.
A empresa está sediada em Curitiba (PR) e teve a consultoria jurídica e de negócios do escritório Martinelli Advogados da capital paranaense. O desenvolvimento da plataforma digital foi feito em parceria com a empresa paulista CWS Digital.
O CEO Ronald Eikelenboom destaca que a Supercampo nasce com o propósito de fortalecer a presença das cooperativas no ambiente digital, permitindo, assim, a fidelização de novas gerações de cooperados. “Com DNA 100% cooperativista, o objetivo é a construção de uma plataforma robusta que atenda as principais demandas das cooperativas e seus cooperados, gerando valor com serviços de qualidade para todos”.
Supercampo
Com sede em Curitiba (PR), a Supercampo é um marketplace que reúne milhares de produtos voltados ao segmento agropecuário. Com perfil totalmente cooperativista, visa atender as principais demandas das cooperativas e de seus cooperados gerando valor com serviços de qualidade, segurança e agilidade. A plataforma, que atenderá inicialmente 80 mil cooperados tem como sócias as cooperativas Agrária, Capal, Castrolanda, Cooperalfa, Coopertradição, Copacol, Copercampos, Coplacana, Cotrijal, Frísia, Integrada e Lar. (Fonte: Supercampo)
São Paulo (4/1/21) - As mudanças climáticas têm impacto direto no dia a dia do agricultor brasileiro e isso é ainda mais prejudicial para os pequenos produtores, que nem sempre possuem as ferramentas e tecnologias indicadas para lidar com eventuais intempéries. “Todas as atividades influenciadas pelo clima estão saindo do controle. Não dá mais para trabalhar apenas acreditando no clima: se vai chover, se vai ter sol, se é hora de plantar ou de colher; é preciso levar a tecnologia às propriedades e fazer os produtores entenderem, acreditarem e colocarem em prática todas as inovações disponíveis”, defende a presidente da Cooperativa dos Produtores Agropecuários de Dracena (Coopadra), Gislaine Oliveira.
Foi isso que motivou a Coopadra, que atua nas áreas de hortifruti e leite, a pedir o auxílio do Sescoop/SP e do Sebrae no desenvolvimento de um programa que melhorasse a gestão das propriedades rurais de seus cooperados, por meio da tecnologia e da implantação da rastreabilidade dos produtos hortifruti in natura comercializados.
“A ideia era auxiliar os produtores a melhorarem quantidade, qualidade, gestão da propriedade e também reduzir custos e aumentar a renda. Dessa forma, eles podem acreditar ainda mais em seu potencial e até preparar os filhos, sobrinhos, netos a darem continuidade à produção", destaca Gislaine. A Coopadra foi fundada em 2015 e reúne hoje cerca de 110 produtores nas regiões oeste e noroeste do Eestado de São Paulo.
O programa contou com consultoria diagnóstica que teve o objetivo de conhecer melhor os produtores e as propriedades da Coopadra, com encontros coletivos na cooperativa, consultorias individuais para cooperados do grupo de risco que não puderam participar das reuniões, e visitas às propriedades rurais.
Cada módulo do programa discutiu um assunto pertinente à gestão da propriedade rural, como: planejamento, controles financeiros, comercialização, visão estratégica da propriedade rural e rastreabilidade. Também foram realizadas consultorias para ajudar os produtores na aplicação dos temas trabalhados, com foco em redução de custos, vendas e rastreabilidade.
Gislaine acredita que investir na tecnologia é também uma das formas de lidar com o problema de sucessão, muito presente nas cooperativas agropecuárias brasileiras. “Estou à frente da cooperativa desde 2017 e vejo uma falta de incentivo aos jovens. Dessa forma, vamos acabar perdendo muitos produtores, o que vai impactar na alimentação dos brasileiros e do mundo”, diz.
“Eu acredito que podemos mudar essa realidade e ter um futuro mais promissor e eficiente na produção, que vai gerar uma vida melhor para os produtores que já estão em atividade e atrair mais pessoas para o setor.
A partir do próximo ano, serão iniciados atendimentos individuais sobre boas práticas na produção de hortifruti e de leite, com o intuito de aumentar a produtividade e sanar dúvidas e dificuldades enfrentadas em cada propriedade rural atendida pelo projeto.
“O Sescoop/SP fica muito satisfeito com os resultados que o programa está gerando para a cooperativa e seus cooperados. Estamos cumprindo com nosso compromisso de atuar pelo desenvolvimento do cooperativismo”, ressalta o gerente de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/SP, Luis Antonio Schmidt, que lembra ainda que este foi um projeto-piloto que poderá ter continuidade em 2021. “Estamos analisando a possibilidade de termos outras ações com essa abordagem, em parceria com o Sebrae, para mais cooperativas no próximo ano”, explica.
Em um ano difícil para todos os setores, o programa fez a diferença para a Coopadra e ainda trará mais benefícios. “Voltaremos agora em janeiro para dar continuidade a esse trabalho grandioso do Sescoop/SP, que se empenhou muito nessa parceria e gerou muitos frutos para a cooperativa. A Coopadra só tem a agradecer”, conclui a presidente. (Fonte: Sistema Ocesp)
Brasília (9/12/20) – Sempre em busca de inovação e utilizando tecnologias avançadas para gerar maior conforto aos seus cooperados e aprimorar a experiência na utilização dos produtos e serviços disponíveis, o Sicoob - Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - foi o grande vencedor do Prêmio Relatório Bancário de Transformação Digital 2020, na categoria "Experiência do Usuário", com o case "Reconhecimento Facial no App Sicoob". No total, concorreram à premiação, realizada pela Cantarino Brasileiro, mais de 400 projetos, de um total de 67 instituições.
Até o início da pandemia, por questões de segurança adotadas também por muitas instituições financeiras, era necessário que o cooperado comparecesse presencialmente à sua cooperativa ou utilizasse um terminal de autoatendimento eletrônico (ATM) para efetivar liberação do primeiro dispositivo a ser utilizado, cadastramento das senhas de acesso, efetivação aos canais digitais e geração do código para identificação positiva no ATM.
Diante do cenário mundial de isolamento social, provocado pela pandemia, tornou-se primordial disponibilizar ao cooperado uma possibilidade de iniciar o uso dos canais digitais ou mesmo cadastrar novas senhas e liberar dispositivos sem a necessidade de se dirigir presencialmente a uma cooperativa.
Sendo assim, o Sicoob elaborou novo fluxo por meio do aplicativo disponível nas lojas virtuais, em que o próprio cooperado realiza o cadastramento da sua senha de acesso aos canais digitais, liberação do dispositivo celular e senha de efetivação de transações financeiras.
O novo fluxo permite a identificação do cooperado por meio de dados cadastrais, token de segurança como segundo fator de autenticação (SMS para o celular cadastrado previamente) e reconhecimento facial por meio de uma selfie, utilizando recursos de Inteligência Artificial (IA). O Sicoob foi pioneiro no desenvolvimento dessa tecnologia que, já em abril de 2020, estava em pleno funcionamento no App.
De acordo com Antonio Vilaça Júnior, diretor de Tecnologia da Informação do Centro Cooperativo Sicoob (CCS) - conjunto das instituições de âmbito nacional do Sistema -, a ferramenta foi pensada para mitigar os impactos da pandemia entre os cooperados. "Além de aprimorar a experiência dos nossos cooperados para acesso aos produtos e serviços disponibilizados por meio dos canais digitais, fortalecemos a segurança desse processo utilizando múltiplos mecanismos de validação", explicou o executivo.
Para atingir esse objetivo, foi necessário desenvolver uma solução capaz de ser simples, segura e abranger a maior quantidade possível de cooperados. E mais: agilidade e rapidez nesse processo foram fundamentais, afinal, os funcionários das cooperativas estavam atendendo ao público de forma remota.
Como resultado, destaca Vilaça, foram mais de 2 milhões de dispositivos liberados até o momento e essas transações eliminadas do contexto operacional das cooperativas. "Os funcionários voltaram a focar em negócios e os cooperados passaram a contar com a facilidade de realizar a ‘habilitação digital’ totalmente pelo aplicativo, a qualquer hora do dia, em qualquer lugar, sem a dependência de ir até a cooperativa ou a um ATM", completou.
O Sistema conta, hoje, com mais de 5 milhões de cooperados que têm na palma das mãos uma solução completa de gestão financeira e que permite a contratação de produtos e serviços com condições justas, o que está alinhado ao princípio de inclusão e justiça financeiras, além da promoção de prosperidade nas comunidades em que o Sicoob está inserido.
Fonte: Centro Cooperativo Sicoob – Assessoria de Imprensa
Vitória (1º/12/20) - Aprender com o passado, pensar sobre o presente e planejar o futuro. É com esse objetivo que o Sistema OCB/ES vai promover, no dia 17 de dezembro, a partir das 14h30, o Encontro de Lideranças Cooperativistas Capixabas, um evento inédito que irá reunir, de forma totalmente virtual, presidentes, diretores, superintendentes, gerentes e demais gestores das cooperativas atuantes no Espírito Santo.
Realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/ES), o encontro terá duração aproximada de duas horas. As inscrições poderão ser realizadas a partir desta terça-feira (1º/12). A previsão é que cerca de 250 pessoas participem simultaneamente do momento e possam contribuir com as discussões propostas.
O intuito é criar um amplo espaço de diálogo sobre o modelo de negócio cooperativista em níveis nacional e estadual, além de disponibilizar informações relevantes e atualizadas de interesse do cooperativismo para fomentar uma atuação cada vez mais planejada, inovadora, sustentável, responsável e fortalecida entre as cooperativas locais.
Segundo o presidente do Sistema OCB/ES, Pedro Scarpi Melhorim, o encontro representa o modo de atuação que a instituição vem adotando ao longo da sua história. “O Sistema OCB/ES vem cumprindo o seu papel de estar sempre ao lado das nossas cooperativas. A concretização desse evento é mais um importante passo para mostrar como o cooperativismo vem caminhando, quais os principais avanços que registramos e, sobretudo, quais os cenários e desafios que ainda iremos encontrar pela frente. Chegamos juntos até aqui e será assim que conseguiremos ir ainda mais longe”, explicou.
PROGRAMAÇÃO
A programação contará com a participação da professora doutora Arilda Teixeira e do secretário do Tesouro Nacional (STN), professor doutor Bruno Funchal. Os profissionais serão responsáveis por conduzir as principais discussões do evento.
Doutor em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), pós-doutor pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), professor titular da Fucape Business School e membro de destaque da equipe do ministro Paulo Guedes, Bruno Funchal participará de um painel sobre como o “novo normal” pode ser transformado em oportunidades. Serão moderadores a professora Drª Arilda Teixeira e o superintendente do Sebrae ES, Pedro Rigo.
Já a professora Arilda Teixeira, que é doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia, coordenadora dos cursos Gestão Estratégica de Negócios e Gerenciamento de projetos da Fucape Business School e articulista da Revista ES Brasil, será responsável pela palestra “Cenário Econômico Capixaba e o Cooperativismo” e pelo lançamento e apresentação do 1º Anuário do cooperativismo Capixaba.
NOVAS INICIATIVAS
Além de palestras, os participantes poderão acessar, em primeira mão, o primeiro Anuário do Cooperativismo Capixaba que será lançado pelo Sistema OCB/ES. A publicação reúne, em um só lugar, uma série de dados confiáveis e significativos sobre o movimento no Espírito Santo referentes ao ano de 2019.
O momento será marcado, também, pela apresentação e assinatura (virtual) do Termo de Cooperação entre Sistema OCB/ES e Sebrae/ES, para desenvolvimento do cooperativismo Agro; pela apresentação da Pesquisa de Satisfação 2020 (cooperativas capixabas e o Sistema OCB/ES), que será realizada pela gerente Geral da OCB Nacional, Tânia Zanella; pelo lançamento de novos serviços: parceria com a Fenacon e de novos serviços da Assessoria Jurídica Geral.
Ainda de acordo com o presidente do Sistema OCB/ES, Dr. Pedro Scarpi Melhorim, o momento permitirá mostrar as ações que estão em andamento com foco no fortalecimento do movimento cooperativista. “São diversas iniciativas, esforços e projetos construídos coletivamente e pensados para alavancar ainda mais o nosso modelo de negócio. Em resumo, são ações que estão diretamente alinhadas à proposta temática do evento, de pensar o futuro que queremos para o cooperativismo”, disse.
O superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, explicou que o encontro foi pensado para mostrar como o cooperativismo vem se fortalecendo, além de apresentar as projeções para o futuro. “O nosso modelo de negócio é diferenciado desde o berço. O movimento cooperativista nasceu em meio à crise provocada pela Revolução Industrial, e aprendeu importantes lições ao longo da sua história. A principal delas foi valorizar as pessoas. Os resultados alcançados hoje são frutos desse olhar humano, que equilibra o desenvolvimento econômico ao desenvolvimento social”, disse.
PLATAFORMA INTERATIVA
Para respeitar as orientações dos órgãos competentes de saúde, a instituição optou pela realização de um evento on-line. Entretanto, para deixar o encontro ainda mais atrativo, buscou uma plataforma interativa para apresentar toda a programação.
Nela, os participantes terão acesso a um ambiente totalmente explorável e que inclui espaços como um hall de entrada, um auditório onde a programação principal será transmitida e uma feira de estandes, onde poderão ser conferidos diversos tipos de serviços destinados às cooperativas capixabas.
INSCRIÇÕES
As lideranças cooperativistas interessadas em participar do encontro poderão garantir sua vaga a partir desta terça-feira. Para isso, basta acessar o endereço do site do evento (clique aqui) e, em seguida, clicar em “Saiba Mais”. Na sequência, é preciso criar uma conta na plataforma e finalizar a inscrição preenchendo todos os dados necessários.
Serviço
Encontro de Lideranças Cooperativistas Capixabas
Data: Dia 17 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 14h30min às 17h15min
Local: Evento on-line.
Para realizar as inscrições, clique aqui.
(Fonte: Sistema OCB/ES)
Porto Alegre (25/11/20) - O cooperativismo é um modelo econômico e social que cada vez mais conquista espaço no Rio Grande do Sul. Segundo a Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2020, as cooperativas reúnem 2,97 milhões de associados distribuídos em 444 cooperativas no Estado, o que representa 52,6% de participação da população gaúcha, considerando que a família de cada associado se constitui, em média, de duas pessoas.
Nos últimos anos, o número de cooperativas registradas junto à Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul tem aumentado. Em 2020, o número atualizado chega a 448 cooperativas, com prevalência do ramo Agropecuário, que reúne 130 cooperativas.
Geração de empregos
O número de empregos diretos gerados pelas cooperativas gaúchas no período entre 2015 e 2019 segue crescendo. O resultado contrasta com o cenário apresentado pelos dados que integram o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que aponta uma queda no saldo de criação de vagas formais de trabalho no RS entre 2015 e 2017.
A evolução nos últimos dois anos acompanha o saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada no Estado. Em 2018, o Rio Grande do Sul fechou o ano com saldo de criação de 20.249 vagas formais de trabalho, registrando o primeiro número anual positivo desde 2014, quando o resultado havia sido mais elevado (23.896). Em 2019, foram criados 27.451 novos postos de trabalho no RS, variação positiva de 1,38% na comparação com o período anterior.
Salário médio superior
O salário médio dos empregados em cooperativas gaúchas em 2019 foi de R$ 2.461,60, o que representa uma remuneração 9% superior ao setor privado. Enquanto que o salário mínimo no Brasil cresceu 4,61% entre 2018 e 2019, o salário médio dos empregados de cooperativas no Rio Grande do Sul apresentou um crescimento de 13% no mesmo período. O resultado reforça a importância do movimento cooperativo no desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul e evidencia a preocupação com o crescimento individual e coletivo. A prova disso é que as cooperativas gaúchas ampliaram a geração de sobras em 11% no mesmo período, alcançando a marca de R$ 2,4 bilhões em 2019. O desempenho do cooperativismo gaúcho também se reflete no aumento do faturamento, que em 2019 alcançou o patamar recorde de R$ 48,9 bilhões.
Para saber mais sobre o desempenho das cooperativas gaúchas acesse o relatório Expressão do Cooperativismo Gaúcho 2020 (Ano-base 2019).
(Fonte: Ocergs)
Brasília (24/11/20) - A Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, localizada nos Campos Gerais, completa em 2020 três anos de atuação com um modelo inovador de intercooperação, que vem aumentando em mais de 20% o faturamento anual conjunto das companhias. Para os cooperados, o retorno individual também evolui de forma consistente, por meio da integração entre as empresas - o que permite melhorar os métodos de criação e produção, a qualidade dos produtos e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
Desde a criação, em 2017, a Unium conquistou resultados expressivos de produção. Diariamente, são processados 3,4 milhões de litros de leite e o volume de carne suína produzida ultrapassa 113 mil toneladas ao ano, além de mais de 129 mil toneladas de trigo processadas (dados de 2019). A perspectiva é que esses resultados sejam superados em 2020, mesmo com o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus.
Para atingir esses números, as unidades de produção investiram em novos equipamentos e sistemas de produção, treinamento de pessoal, assim como em mecanismos de controle de propagação da Covid-19. "Este ano tem sido desafiador em todos os sentidos, mas com muito trabalho e cooperação, pretendemos bater novos recordes e seguir crescendo. É uma mostra da força desse modelo de negócio novo, mas que tem em seu DNA a mesma força do cooperativismo. Um setor que tem papel preponderante na economia brasileira", ressalta Cracios Clinton Consul, Gerente de Marketing da Unium.
Intercooperação
O modelo de intercooperação consiste na união de empresas que mantêm suas identidades organizacionais e jurídicas, tendo como líder uma cooperativa que possui estrutura ou expertise mais desenvolvida. A ideia deste formato é otimizar as plantas industriais das cooperativas e evitar investimentos duplicados ou concorrência desnecessária entre elas. Ainda que a parte operacional seja de responsabilidade da líder, todas as decisões são tomadas em comum acordo entre as três cooperativas, por meio de comitês gestores.
Sobre a Unium
Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Conta com três marcas de lácteos: Naturalle – com produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium tem a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, com elevados padrões de exigência.
Além disso, fazem parte dos negócios a Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, e a Energik, usina de produção de energia sustentável, todas reconhecidas pela qualidade e excelência. Mais informações: http://unium.coop.br/
(Fonte: Unium)
Belo Horizonte (20/11/20) - O Sistema Ocemg realizará, no dia 7 de dezembro, das 14 às 18 horas, a 14ª edição do Seminário de Responsabilidade Social das Cooperativas Mineiras. O evento será totalmente virtual e tem como objetivo criar um espaço para a discussão de temas relevantes no âmbito da sustentabilidade.
O Seminário é voltado para dirigentes, cooperados e empregados das cooperativas e marca o fechamento das ações sociais das cooperativas mineiras com a apresentação dos resultados do Dia de Cooperar (Dia C), programa de voluntariado cooperativista realizado no país.
A iniciativa visa ainda ampliar a discussão sobre Responsabilidade Social Cooperativista, além de estimular ações viáveis e concretas junto às cooperativas. O seminário contará com palestrantes reconhecidos nacionalmente, como o fundador da Rede Gerando Falcões, Eduardo Lyra, que atende 1.800 famílias de comunidades por meio do esporte; a atriz, colunista e escritora Denise Fraga; e a jornalista apresentadora do MG1, Aline Aguiar.
“Mais uma vez, o cooperativismo tomou a dianteira e tem sido um agente de transformações na vida das comunidades. E o Seminário de Responsabilidade Social é o momento de celebrar o engajamento das cooperativas nesse sentido”, destaca o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.
OS DEBATEDORES
Eduardo Lyra - Edu Lyra viveu a infância numa favela em Guarulhos. O pai ingressou no crime e foi parar na prisão. Porém, a mãe o inspirou dizendo: “Filho, não importa de onde você vem, mas pra onde vai”. O suficiente para que ele se tornasse escritor e fundador da Rede Gerando Falcões que atende 1800 famílias de comunidades através do esporte, cultura, qualificação profissional e renda. Selecionado como um dos 15 jovens brasileiros que podem mudar o mundo, pelo Fórum Econômico Mundial. Saiu na Forbes entre os 30 jovens mais influentes do Brasil, com menos de 30 anos. Foi eleito Paulistano Nota 10 pela revista Veja.
Denise Fraga - Atriz brasileira, com sucesso na TV, no teatro e no cinema. Participou de várias novelas e séries da Rede Globo, atuou em mais de 20 filmes e é um dos nomes mais respeitados do teatro brasileiro. Já conquistou quase 30 prêmios e troféus de melhor atriz (teatro, cinema e TV). É também colunista da revista Crescer e é autora dos livros: “Retrato Falado: Histórias Fantásticas da Vida Real” e “Travessuras de Mãe”. Denise apresentou um dos quadros de maior sucesso do programa Fantástico, da Rede Globo, o “Retrato Falado”, em que encenava histórias verídicas enviadas pelos telespectadores.
Aline Aguiar - É jornalista e mestranda em Estudos de Linguagens no CEFET-MG. Trabalha na Globo Minas há nove anos e, atualmente, apresenta o MG1 e participa do Bom Dia Brasil, ancorando as notícias de Minas Gerais. Em 2020, passou a fazer parte da equipe de apresentadores plantonistas do Jornal Nacional. Foi a segunda mulher negra apresentar o Jornal Nacional, em celebração aos 50 anos do programa, em 2019. Já participou de grandes coberturas jornalísticas, como os rompimentos das barragens da Samarco, em Mariana, e da Vale, em Brumadinho, e tem passagem, como repórter, pela GloboNews. Como pesquisadora se interessa por temas como feminismo, racismo, afirmação negra, aceitação do cabelo crespo/cacheado natural e análise do discurso.
Andréa Sayar - Gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, mestre em Gestão de Logística, pela Universidade de Dallas (EUA), especialista em Formação de Agentes em Cooperativas, pela Universidade Newton Paiva e recém-concluinte da pós-graduação em Psicologia Positiva: Ciência do Bem-estar e da autorrealização, pela PUC-RS.
Rouzeny das Graças Zacarias - Analista de Educação e Desenvolvimento Sustentável Sênior do Sistema Ocemg, sendo umas das responsáveis pelo Programa Dia de Cooperar. Membro do Comitê Executivo do Movimento Minas 2032. É graduada em Administração e Direito pela PUC Minas, especialista Gestão Estratégica pela UFMG e está cursando especialização em Psicologia Positiva e Bem-Estar na PUC-RS. Atua também como voluntária na Associação Mineira de Vítimas de AVC.
Ramiro Ávila - Formado em Administração de Empresas. Enquanto comerciante, atuou na CDL em busca de melhores condições para o setor. Fundador e primeiro cooperado do Sicoob Aracoop, atuando no cooperativismo há mais de 20 anos. Atualmente é Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Aracoop, conselheiro de Administração do Sicoob Central Cecremge, membro do Conselho Diretor da Ocemg e membro do Conselho Deliberativo da CDL.
Programação
- 14h - Abertura: Presidente do Sistema Ocemg – Ronaldo Scucato.
- 14h30 às 15h: Debate Eduardo Lyra – “Mundo, eu não tenho medo de você!”
- 15h às 15h30: Debate Denise Fraga – “Conexões Humanas em Tempos Digitais”
- 15h30 às 16h: Bate-papo virtual com Eduardo Lyra e Denise Fraga, mediação de Andréa Sayar.
- 16h10 às 16h40: Apresentação do case de Desenvolvimento Sustentável - Morada Nova Minas – Sicoob Aracoop – Ramiro Ávila e Rose Zacarias
- 16h40 às 17h10: Bate-papo com a jornalista Aline Aguiar
- 17h10 às 17h40 – Bate-papo com Rose Zacarias, Ramiro Ávila e Aline Aguiar
- 17h50 – Reconhecimento às Cooperativas participantes da campanha do Dia C 2020
(Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (17/11/20) - Estão abertas as inscrições para o vestibular 2021 da Faculdade Unimed. Desta vez, os cursos de graduação tecnológica em Gestão de Cooperativas (EAD) e Gestão Hospitalar (EAD e presencial) estão sendo ofertados simultaneamente, com início das aulas previsto para fevereiro.
São aceitas três formas de ingresso: prova on-line de múltipla escolha, nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou pedido de obtenção de novo título. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui. Beneficiários dos planos de saúde do Sistema Unimed têm 30% de desconto na matrícula e nas mensalidades em qualquer um dos cursos de graduação. Também há outras ofertas de bolsas, previstas na política de descontos, disponível na página de inscrição.
“Com dois anos e meio de duração, as duas formações contam com matrizes curriculares voltadas para o mercado de trabalho, reunindo teoria e prática de forma estratégica para impulsionar o processo de aprendizagem de cada aluno”, explica Tatiana Carneiro, coordenadora dos cursos de graduação da Faculdade Unimed.
O curso presencial em Gestão Hospitalar será ministrado na sede da instituição de ensino em Belo Horizonte (MG). Já para a modalidade EAD, está previsto um encontro presencial ao final de cada semestre, que poderá ser realizado na sede ou em um dos polos de educação a distância da faculdade, localizados nas cidades de Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Governador Valadares (MG), Ji-Paraná (RO), Porto Alegre (MG), Recife (PE) e São Paulo (SP). A escolha deve ser feita no ato da inscrição. Em ambos os casos, serão respeitadas as determinações dos órgãos públicos de saúde e educação em relação à pandemia da COVID-19.
Clique para conhecer os cursos: Gestão de Cooperativas e Gestão Hospitalar
Fonte: Faculdade Unimed
Brasília (15/10/2020) - As cooperativas de crédito têm ocupado lugar de destaque em Goiás disponibilizando serviços bancários e financeiros de forma mais atrativa e menos onerosa, o que explica a expansão de suas redes de atendimento, operações e carteiras. Nos últimos cinco anos, registraram crescimento de 160% dos seus ativos totais, totalizando R$ 16,4 bilhões, enquanto no âmbito nacional o crescimento do setor foi de 77%. Também registraram crescimento de 113,86% nas movimentações financeiras, mais do que o dobro da média nacional no mesmo período (45,7%). Estes são alguns dos principais resultados de inédito levantamento econômico realizado pelo Sistema OCB/GO sobre o setor no Estado, que nesta quinta-feira (dia 15) comemora o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito.
São 33 cooperativas de crédito com registro ativo no Sistema OCB/GO, que somam o total de 221,8 mil cooperados (17,3% do número de cooperados no Centro-Oeste brasileiro) em 245 municípios goianos e juntas são responsáveis por movimentação anual de R$ 8,9 bilhões. As operações de crédito totalizaram R$ 6,5 bilhões no ano passado. Deste total, 56,4% foi destinado a pessoas físicas e 43,6% a pessoas jurídicas, principalmente empresas de pequeno e médio porte.
No ano passado houve um crescimento de 21,8% no número de associados a cooperativas de crédito goianas, taxa superior ao cenário nacional (10,3%), que estão presentes fisicamente em 106 municípios goianos, atendendo a 78,9% da população goiana por meio de sedes e postos de atendimento cooperativistas. Destaca-se o aumento de 21,6% no número de postos de atendimento cooperativistas em Goiás apenas no ano passado, com 186 unidades. Quando consideradas suas sedes, o número de unidades de atendimento aumenta para 219. Para atender um público cada vez maior, o cooperativismo de crédito vai na contramão das instituições financeiras tradicionais, que reduziram no ano passado em 4,2% seu número de agências e em 8,6% seu número de postos de atendimento bancário em Goiás.
As cooperativas de crédito geram 2.925 empregos diretos em Goiás (dados de 2019), com salário médio mensal de 3,64 salários mínimos. Enquanto elas abriram 135 postos de trabalho em 2019, os bancos fecharam 165 vagas no mesmo ano em Goiás, segundo pesquisa sobre o Saldo de Empregos no Setor Bancário realizada pelo Dieese. Tal comparação demonstra a importância das cooperativas do ramo crédito na geração de emprego e renda no Estado de Goiás, que desde 2015 tem aumentado a oferta de vagas de trabalho.
As cooperativas de crédito em Goiás também apresentaram crescimento de 14,5% nos depósitos totais, totalizando R$ 6,5 bilhões. Já o Patrimônio Líquido apresentou aumento de 9,2% em 2019, totalizando R$ 3,2 bilhões. Isso demonstra a robustez do nível de atratividade das cooperativas e sua posição como alternativa na oferta de crédito, produtos e serviços financeiros. Considerando a evolução dos últimos cinco anos, constata-se que o capital próprio do cooperativismo de crédito goiano cresceu mais de 100%, enquanto nesse mesmo período a variação no âmbito nacional foi de 46,1%, evidenciando uma significativa expansão das cooperativas no Estado de Goiás.
“Essa análise foi realizada com o objetivo de evidenciar a importância do cooperativismo de crédito goiano e brasileiro. É possível perceber a importância desse segmento, não apenas como crescente gerador de empregos em Goiás, mas também como gerador de renda e na oferta de crédito em praticamente todo o Estado, inclusive em cidades com menos de 5 mil habitantes, onde não há a presença de bancos comerciais, comprovando a capilaridade do modelo de negócio cooperativista”, afirma o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira.
Vantagens
O estudo do Sistema OCB/GO mostra que duas das principais vantagens do cooperativismo de crédito são as taxas de juros mais baixas e as tarifas de serviços financeiros menores que o mercado financeiro tradicional. Isto acontece, principalmente, em razão destas instituições não terem como objetivo a geração de lucro. “A crescente representatividade das cooperativas de crédito em Goiás pode ser explicada, sobretudo, pela oferta de taxas e tarifas inferiores às praticadas pelos bancos comerciais, e muitas vezes para pessoas que estão desassistidas por instituições financeiras tradicionais”, frisa Luís Alberto Pereira.
A taxa média de juros com cheque especial das cooperativas goianas era 13,3% menor para pessoas físicas e 36,5% menor para pessoas jurídicas, comparadas às taxas médias nas instituições financeiras do Brasil, com base nos dados de 31 de dezembro de 2019. Considerando apenas os seis maiores bancos do País (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander), essa diferença é ainda maior - a taxa média de juros destes serviços era 33,5% (pessoas físicas) e 51,3% (pessoas jurídicas) inferiores nas cooperativas. Para operações de crédito pessoal, a taxa média de juros das cooperativas goianas para pessoa física (dezembro de 2019) era 68,5% menor que a média cobrada pelas instituições financeiras tradicionais ou 35,2% inferior à média da taxa cobrada nos seis maiores bancos do Brasil.
Quando analisadas as tarifas de serviços financeiros, ficam ainda mais evidentes os benefícios dos serviços de uma cooperativa de crédito. Para o serviço de Transferência Eletrônica Direta (TED) feito pela internet, por exemplo, os valores médios oferecidos pelas cooperativas de crédito goianas são menos da metade do que a média cobrada nos bancos privados e 11,85% menores que a média nos bancos públicos. São menores até mesmo que a média nacional das cooperativas de crédito. Esses dados reforçam a vantagem competitiva do cooperativismo de crédito em relação aos grandes bancos comerciais, traduzida na sua capacidade de disponibilizar serviços financeiros a custos mais favoráveis aos seus associados.
Os dados utilizados neste estudo foram coletados do Banco Central, Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP), questionário do Sistema OCB/GO e Programa de Desenvolvimento Econômico-Financeiro (GDA), tendo dezembro de 2019 como período base. No que se refere ao quantitativo de cooperados, patrimônio líquido, depósitos, ativos totais, operações de crédito, tarifas de serviços e movimentação econômica, os dados foram extraídos da base do Banco Central, sendo consideradas 33 cooperativas, todas com matriz no Estado de Goiás e registradas no Sistema OCB/GO.
Para baixar o estudo completo "Análise Econômica do Cooperativismo - Ramo Crédito", clique no link: https://bit.ly/374d5CG
(Fonte: SistemaOCB/GO)
São Paulo (6/10/20) – Em meio às incertezas causadas pela pandemia, empreendedores de pequenas e médias cidades pelo Brasil têm aderido cada vez mais às cooperativas de crédito. As instituições oferecem juros mais baixos e têm concedido empréstimos com mais regularidade e menos burocracia que os bancos tradicionais. O sistema de cooperativas já vinha crescendo nos últimos anos no Brasil. Entre 2016 e março de 2020, as operações de crédito realizadas por meio dessas entidades tiveram um salto de 233%, segundo dados do Banco Central e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).
"Neste ano, houve um aumento da procura por empréstimos em cooperativas, principalmente entre empresas menores, devido à dificuldade de acesso a esses recursos em bancos gerada pela pandemia", afirma Gustavo Freitas, diretor-executivo de crédito do Banco Cooperativo Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo).
Entre janeiro e maio, o Sicredi concedeu R$ 2,7 bilhões para pequenos negócios, um crescimento de 21,3% em comparação com o mesmo período em 2019, de acordo com cálculo do Sebrae.
"Muitos microempreendedores procuraram as cooperativas, mas embora tenhamos incluído bastante gente nova, a taxa de aprovação é maior entre os que já são associados", diz Freitas.
Foi o caso do capixaba Valter Braun, 67, que mantém há 26 anos uma fábrica de biscoitos caseiros no município de Domingos Martins (ES).
Com a chegada da pandemia, o empresário viu o faturamento encolher 18%. Para evitar demitir funcionários ou cortar custos, Braun buscou uma linha de crédito no valor de R$ 50 mil junto ao Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), ao qual está associado desde 2006.
"Foi extremamente fácil, e a taxa de juros é mamão com açúcar. Agora já estamos voltando a um equilíbrio próximo ao do faturamento anterior à quarentena", afirma.
Segundo o presidente do Centro Cooperativo Sicoob, Marco Aurélio Almada, algumas características que atraem pequenos empreendedores para as cooperativas são os juros em média 20% menores que em bancos tradicionais e a autonomia, já que são os próprios cooperados que administram essa sociedade.
"Quando surge uma incerteza, a reação natural do banco é ficar excessivamente conservador para proteger o lucro do acionista. Como as cooperativas não têm intenção original de lucro, elas resolvem problemas financeiros de forma menos embaraçada do que instituições convencionais", afirma Almada.
No caso das cooperativas, o lucro, chamado de sobra, é distribuído entre todos os cooperados ao final do ano, de acordo com o valor total das operações que cada um deles realizou no período.
Outro fator que leva pessoas às cooperativas é a falta de opções de bancos em pequenos e médios municípios, de acordo com o presidente da Confebras, Kedson Macedo
"A população fica sujeita às filas das lotéricas para pagar sua luz, fazer poupança, descontar um cheque. Já as cooperativas vêm aumentando sua rede e estão presentes nessas cidades. Quando o cooperado entra, é como se estivesse em casa, recebe o atendimento mais personalizado possível", conta.
Para o professor de finanças do Insper Ricardo Rocha, no entanto, o modelo não é vantajoso para todo mundo.
"Existem cooperativas que nascem para o agronegócio, outras para associações médicas. Algumas são abertas a todos, mas, para se beneficiar, o ideal é estar relacionado de alguma maneira a esses grupos", diz Rocha.
Um problema que deve ser levado em conta é a possibilidade de prejuízo, já que as perdas também são divididas entre os cooperados.
Para o consultor de agronegócios do Sebrae, Guilherme Santos, no entanto, esse risco hoje é controlado pelo sistema financeiro.
"É igual casamento, na alegria e na tristeza, só que as cooperativas são controladas hoje como se fossem bancos. Existe um fundo garantidor que reduz esse risco, hoje semelhante ao de bancos convencionais", afirma.
Atualmente, enquanto o número total de cooperados aumenta ano a ano no Brasil, o de cooperativas vem caindo com a mesma regularidade.
Gustavo Freitas, do Sicredi, explica que o fenômeno acontece porque as instituições singulares, compostas por ao menos 20 pessoas, vêm unificando seus serviços em centrais ou federações, num processo contínuo de fortalecimento do sistema.
Em termos regionais, elas ainda são distribuídas de forma desigual, concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde foram instaladas inicialmente por imigrantes vindos da Europa.
"Ainda é incipiente no Norte e no Nordeste, embora Rondônia seja o estado mais cooperativado da federação. Lá, mais de 50% do mercado está nas mãos das cooperativas. Mas no Nordeste temos muito o que caminhar", diz Macedo, da Confebras.
Esse avanço, segundo Almada, acontece numa progressão contrária à dos bancos, que se instalam em grandes cidades e depois vão ganhando terreno em direção às pequenas e médias.
"Estamos bastante consolidados em algumas capitais e regiões metropolitanas, como Ribeirão Preto (SP), Vitória (ES) e Curitiba (PR),sempre partindo das pequenas cidades para os grandes centros", afirma Almada. (Fonte: FOLHA DE S. PAULO)
Brasília (6/10/20) - Neste ano de celebração dos 50 anos da Ocesp, o momento é de coroarmos as conquistas, mas também de direcionarmos um novo olhar para o futuro. É por isso que no próximo dia 13/10, às 11h, o webinar Engajamento dos jovens no cooperativismo e o processo de sucessão abrirá a programação virtual do evento. O objetivo é abordar experiências e projetos com a juventude cooperativista no processo de participação e sucessão da governança e gestão do movimento, além da percepção sobre o que esperar para os próximos 50 anos.
Participam o diretor-presidente da Unimed Franca e do São Joaquim Hospital e Maternidade, Daniel Haber; o presidente do Conselho de Administração da Coplana e membro do Conselho da Socicana, José Antonio Rossato; e o presidente do Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP, Jaime Basso. A mediação será por conta da coordenadora de Inteligência de Mercado na Sistema Ocesp, Lajyarea Duarte.
PARTICIPAÇÃO FEMININA
E para demonstrar a força da mulher no desenvolvimento do cooperativismo paulista a celebração dos 50 anos da Ocesp oferecerá no dia 13 de outubro, às 17h, o webinar A mulher no mundo dos negócios cooperativistas. A ideia é abordar a experiência de mulheres na liderança de empreendimentos cooperativos, debatendo o papel da liderança feminina na governança e gestão das cooperativas nos mais diversos ramos.
Participam a presidente da Coopadra, Gislaine Oliveira; a presidente da Coopep, Joana Machado; a presidente executiva do Sicoob Cecres, Taís Di Giorno; a presidente da Percursos Idiomas, Barbara Dias; a presidente da Uniodonto de Rio Claro, Rosangela Freitas; a diretora administrativa da Cooperteto, Norma Segatti; e a diretora executiva da Coopercica, Ana Luiza Gomes. A mediação será da consultora técnica de Inteligência de Mercado do Sescoop/SP, Priscilla Coelho. (Fonte: Ocesp)