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Uma palestra com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), abrirá a programação oficial do 19º Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (Sueco) e III Encontro Nacional do Cooperativismo de Saúde. Os eventos, promovidos pela Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins (Unimed Cerrado), serão realizados na próxima semana (16 a 18), no Rio Quente Resorts, em Rio Quente (cidade vizinha de Caldas Novas). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é uma das apoiadoras do evento e vai promover, no dia 16, no mesmo local do evento, a Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Saúde.
O governador vai abordar o tema “Importância do cooperativismo nas parcerias público-privadas na visão do governador do Estado”. A programação prevê cinco mesas redondas, palestras, reuniões e nove oficinas técnicas, além de mais uma edição da “Feira de Negócios”. Os encontros devem reunir cerca de 500 conferencistas, que a partir do tema central “Sistema Cooperativo Unimed: O Cooperado é a Base do Sucesso”, vão debater vários assuntos relacionados ao cooperativismo de saúde. As inscrições para o XIX Sueco, II Simpósio da Unimed Cerrado e III Encontro Nacional do Cooperativismo de Saúde podem ser feitas pelo site www.sueco.com.br
O Senado Federal terá um prazo maior para votar o novo Código Florestal. O governo prorrogou por mais 180 dias o início da aplicação de sanções ambientais relativas à averbação de reserva legal. A decisão foi concretizada com a assinatura, pela presidenta Dilma Rousseff, do Decreto nº 7.497/2011, publicado hoje (10/06), no Diário Oficial da União. Ele dá nova redação ao artigo 152 do Decreto nº 6.514/2008, que venceria neste sábado (11/06) e "dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo administrativo federal para apuração destas infrações".
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, comenta a decisão anunciada no início da noite desta quinta-feira (09/06). “Foi realmente a medida mais prudente, afinal, estamos no curso de deliberação de um novo Código Florestal, que vai regularizar essa e tantas outras questões. Este é o grande objetivo, na verdade, tirar da ilegalidade grande parte dos produtores rurais brasileiros, cerca de 3 milhões”, disse.
O novo decreto visa dar fôlego para que o Senado Federal se posicione quanto às regras ambientais aprovadas no último dia 24 de maio pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Com isso, o Congresso Nacional terá até 11 de dezembro para aprovar o novo Código e enviá-lo à sanção presidencial.
As exportações da Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) ultrapassaram 216 milhões de reais nos primeiros cinco meses deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, o desempenho é 29% superior na área de frango e 8% no segmento de carnes suínas.
Apesar dos bons resultados, a cooperativa central está cautelosa sobre o comportamento do mercado mundial no segundo semestre. “A política cambial brasileira, ao manter o real valorizado, retira a competitividade e a lucratividade dos produtos exportados”, lamenta o presidente Mário Lanznaster. Por outro lado, o aumento dos custos de produção e o embargo russo aos Estados de Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso criam dificuldades a toda cadeia produtiva.
Nos primeiros cinco meses de 2011 a Coopercentral embarcou 26.173 toneladas de carnes de frango, volume 14% maior que o primeiro quinquimestre de 2010. As receitas com essa venda ao exterior cresceram 29% e atingiram 121,4 milhões de reais.
Os produtos asas, cartilagens congeladas de aves, coxas e sobrecoxas, meio peito, peito inteiro, meio das asas, moela, pés, pontas das asas e fígado pet food foram exportados para 27 países: África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Aruba, Áustria, Ilhas Bahamas, Barein, Catar, Chile, China, Cingapura, Coreia do Sul, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, França, Holanda, Hong Kong, Iraque, Japão, Kuait, Omã, Portugal, Romênia, Rússia e Seicheles.
No geral, o mercado de aves manteve boa demanda neste ano, gerando possibilidade de absorção do volume de produção exportável e melhora do preço em dólar.
As exportações de carne suína totalizaram 18.713 toneladas que geraram divisas da ordem de 94,5 milhões de reais. Em volume, a expansão foi de 6% e, em faturamento, 8%. O mix de produtos exportados inclui carré, costela, costelinha, joelho, ponta da costela, barriga, filezinho, lombo, paleta, pernil, sobrepaleta, cartilagem, miúdos internos e externos.
A ampliação do mercado internacional para carne suína não ocorreu e os principais compradores continuaram os mesmos países do ano anterior, apesar do esforço das empresas e do Governo brasileiro em prospectarem novos clientes. Os países importadores são Rússia, Ucrânia, Angola, Argentina, Armênia, Cingapura, Geórgia, Hong Kong e Uruguai.
Lanznaster antecipou que a Coopercentral quer ampliar sua participação no comércio exterior para 20%. Em 2010, a Aurora obteve uma receita operacional bruta de 3,1 bilhões de reais. As vendas no mercado interno contribuíram com 85,37% da receita total e atingiram R$ 2 bilhões 679 milhões, com uma evolução de 12% em relação ao ano anterior. As vendas no mercado externo corresponderam a 14,63% da receita global e totalizaram R$ 459 milhões, registrando expansão de 19,2%. (Fonte: MB Comunicação)
Conhecer a realidade do setor habitacional nas regiões do país, suas dificuldades, políticas públicas e diversidade socioeconômica são os objetivos da Reunião do Conselho Consultivo do Ramo Habitacional, no próximo dia 17, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, fará a abertura do evento.
Entre os assuntos em discussão, estão políticas habitacionais e públicas, ações governamentais e parlamentares da OCB e a elaboração do Plano de Ação 2011/2012. O evento é dirigido a representantes do cooperativismo nacional e estadual, cooperativas, técnicos e governo. Mais informações estão disponíveis na Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Mercados (Gemerc) pelo telefone (61) 3217-2123 ou pelo e-mail
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, concedeu entrevista ao programa Globo Rural sobre a estimativa da safra de grãos divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (8/6). A matéria, divulgada hoje (9/6), aponta que a safra de grãos 2010/2011 é a maior de todos os tempos: 161,5 milhões de toneladas, 12,2 milhões de toneladas a mais que na passada, o que representa um aumento de 8,2%. A maior responsável pelo crescimento foi a soja, que terá produção de 74 milhões, 990 mil toneladas, aumento de 9,2% em relação ao período anterior.
Na mesma matéria, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Rui Prado, comemorou os bons resultados, mas está preocupado com a comercialização da safra. “Em parte, isso é positivo, porém tem efeitos que não são tão favoráveis, por exemplo, com relação ao câmbio. O real está muito valorizado frente ao dólar e isso tira a nossa competitividade com os outros países exportadores".
A preocupação do presidente da OCB vai além. “Nós precisamos de uma política de comercialização não só imediatista, que garanta não só a comercialização, mas mercado para as safras e para os produtos agrícolas brasileiros". Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.
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Do Globo Rural
A safra de grãos 2010/2011 é a maior de todos os tempos: 161,5 milhões de toneladas, 12,2 milhões de toneladas a mais que na safra passada, o que representa um aumento de 8,2%.
A maior responsável pelo crescimento foi a soja, que terá produção de 74 milhões, 990 mil toneladas, aumento de 9,2% em relação à última safra.
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Rui Prado, comemorou os bons resultados, mas está preocupado com a comercialização da safra. “Em parte isso é positivo, porém têm efeitos que não são tão favoráveis, por exemplo, com relação ao câmbio. O real está muito valorizado frente ao dólar e isso tira a nossa competitividade com os outros países exportadores".
A preocupação do presidente da OCB, Organização das Cooperativas do Brasil, Márcio Freitas, vai além. “Nós precisamos de uma política de comercialização não só imediatista, não só que garanta a comercialização da safra, mas que garanta mercado para as safras e para os produtos agrícolas brasileiros".
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, explica que é possível garantir renda ao produtor mesmo com uma supersafra. "O caráter cíclico da agricultura levaria a um cenário de redução de preço pelo aumento dos estoques, mas pela conjuntura internacional, a gente percebe que não. Se a gente gerenciar adequadamente setor por setor privado as próximas uma ou duas safras, a gente pode quebrar essa possibilidade de ciclo de queda e consolidar a renda do produtor em certo patamar".
Este último levantamento trouxe também números expressivos da produção de milho no Nordeste. Em estados como o Ceará a produção chegou a triplicar. Houve aumento significativo também em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, além dos estados em que a fronteira agrícola está avançando como Maranhão e Piauí.
O IBGE também divulgou uma nova estimativa da safra com uma previsão muito próxima da Conab, 161,2 milhões de toneladas. Em relação ao levantamento anterior, houve aumento de 1,6%.
Veículo: Portal G1 - Portal de Notícias da Globo
Publicado em: 09/06/2011
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nesta tarde (8/6) subcomissão permanente para acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional. Foi eleito como presidente o deputado Domingos Sávio (MG), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O deputado, que sugeriu a criação da subcomissão, quer que seja discutida a fixação de um preço justo para os produtores de leite, visto que a produção nacional vem crescendo nos últimos anos, mas os produtores continuam sofrendo com a queda do preço, com a alta tributação e com a importação de leite subsidiado.
“No Brasil, ainda existe carência no consumo de produtos lácteos e seus derivados, bem como falta de medidas de apoio aos produtores em geral”, diz Domingos Sávio.
De acordo com o relator, deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frencoop, a Subcomissão analisará principalmente a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura.
Ao encerrar a reunião, o presidente convocou para a próxima terça-feira (14/6), às 14h, a 1ª reunião ordinária da Subcomissão, para definição de um cronograma de ações e uma pauta prioritária. (Com informações da Agência Câmara)
Na manhã desta quarta-feira (8/6), tomou posse a nova diretoria do Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia (UE). Formado por 78 deputados federais e 22 senadores, tem como objetivo intensificar o relacionamento entre os legislativos brasileiro e dos países que fazem parte da UE, em busca de maior integração nos campos político, econômico e cultural. A solenidade ocorreu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), entidade que integra o Conselho Consultivo do grupo.
O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, participaram do evento representando o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas, que também faz parte do colegiado.
Na oportunidade, José Augusto Coelho, diretor-executivo da CNI, falou sobre a relação das indústrias brasileiras e da Europa, que se intensificou nos últimos anos. Coelho representou o presidente da entidade, Robson Braga, na solenidade.
O senador Sebastião Bala Rocha, que preside o grupo parlamentar, ressaltou o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. “Essa integração teve um papel fundamental na busca de oportunidades para o setor produtivo brasileiro na Europa e, da mesma forma, dos países integrantes da União Europeia no Brasil. Além disso, foi uma forma de aproximar os parlamentos”, disse.
As sete mil cooperativas brasileiras são responsáveis por 5,9% do PIB nacional e reúnem mais de nove milhões de associados segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os números mostram a força dessas cooperativa para a economia nacional. Para conhecer melhor o funcionamento destas instituições a equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo ( Sescoop/SP) preparou a palestra Cooperativismo ao Alcance de Todos, que será realizada no dia 17 de junho, das 9h às 12h30
Os empreendimentos cooperativos também estão presentes no mundo inteiro e existem para gerar vantagem competitiva e melhorar as condições de vida de seus associados. As cooperativas geram e distribuem renda aos cooperados de forma proporcional ao trabalho de cada um. Ao contrário das empresas tradicionais, as cooperativas não têm um dono. Todos os cooperados são donos e participam ativamente da formulação de suas políticas e da tomada de decisões.
O evento será na Uniodonto – Rua Correia Dias, 185, Paraíso – São Paulo/SP. Inscrições pelo site: http://www.sescoopsp.org.br ou por meio do telefone (11) 3146-6200.
O Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado oficialmente no primeiro sábado de julho, está próximo. Os preparativos para a celebração da data já começaram em todos os cantos do mundo. No Brasil, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolverão ações de forma sistêmica, com o objetivo de envolver as organizações dos 27 estados brasileiros e as cooperativas filiadas.
Este ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) definiram que o tema é Juventude: o futuro do cooperativismo. “A intenção é valorizar a participação dos jovens e incentivar a integração entre os jovens. Afinal, são eles os responsáveis pela continuidade dessa filosofia de vida que insere, econômica e socialmente, as pessoas na sociedade e no mercado de trabalho”, diz Márcio Lopes de Freitas, líder do movimento cooperativista brasileiro.
Para celebrar a data, o sistema cooperativista elaborou uma campanha, composta por e-mail marketing, banner, cartaz e outros itens, como bonés e camisetas. A identidade visual padronizada estimula a comemoração nas 27 unidades do país.
A programação também inclui a realização de um seminário com a mesma temática, reunindo dirigentes do sistema, parlamentares, representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e de entidades parceiras, além de jovens cooperativistas. O evento ocorrerá no dia 6 de julho, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), e será uma oportunidade para informar à sociedade os benefícios gerados pelo cooperativismo, ainda desconhecidos por boa parte da população.
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Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo
GENEBRA - O Brasil caminha para superar pela primeira vez os Estados Unidos em alguns dos setores agrícolas que por mais de 30 anos estiveram sob o controle dos exportadores americanos e obriga importadores a rever suas estratégias de abastecimento.
Dados divulgados nesta terça-feira, 7, pela FAO apontam que, em 2011, o Brasil será já o maior exportador de frango do mundo, com um terço do comércio global.
Além disso, dá passos importantes para se aproximar dos EUA na liderança da soja no planeta. Setores como carne bovina, milho e arroz também registraram ganhos importantes no ano.
Se os avanços são claros no País, a FAO alerta que um salto maior exigirá que o governo dê uma solução aos entraves que a falta de infraestrutura está causando para as exportações nacionais. Em seu relatório bianual sobre a produção agrícola no mundo, o real fortalecido e os custos de produção no País também terão de ser tratados pelas autoridades nos próximos anos.
No setor de carnes, a FAO aponta que o Brasil já o segundo maior produtor do mundo e sua expansão tem "mais que compensado a queda persistente da Argentina". No país vizinho, 3,5 mil empregos foram eliminados no setor. Entre os exportadores, o Brasil já é o primeiro do mundo, com 1,5 milhão de toneladas neste ano.
A FAO admite que a único fato que pode afetar a expansão brasileira seria um eventual entrave colocado pela Rússia, como acabou ocorrendo. Mesmo assim, a previsão é de que as exportações do País devem crescer em 2011, depois de três anos de queda diante do consumo doméstico.
Para 2011, a entidade prevê uma queda nas vendas de frango dos Estados Unidos. Isso deve tirar dos americanos a tradicional posição de maior exportador de frango do mundo. "Como consequência, o Brasil deve se tornar neste ano o maior exportador de frango do mundo, com entregas que podem superar a marca de 4 milhões de toneladas, um terço do comércio global", afirmou a entidade.
No complexo de soja, a produção brasileira chegará a 76,9 milhões de toneladas no ano, contra apenas 61 milhões há apenas dois anos. A diferença entre a produção americana e a brasileira diminui. Nos EUA, a produção neste ano deve ser de 100 milhões de toneladas. A expansão brasileira permitirá ainda que o mundo registre em 2011 uma produção recorde de soja na história: 464 milhões de toneladas.
A produção de milho no Brasil atingirá um recorde em 2011, com 60 milhões de toneladas. As exportações também baterão recorde: 12 milhões de toneladas.
Entraves. Mas a expansão do Brasil não ocorre sem problemas. De acordo com a entidade, não há mais dúvida de que o Brasil ocupará um espaço cada vez maior em alguns dos principais produtos de consumo mundial. Mas já sofre para conseguir escoar o que produz.
Um exemplo é a situação do açúcar. Em 2011, a produção nacional de açúcar será de 39 milhões de toneladas, 4,6% acima do volume de 2010. As exportações do Brasil, porém, vão cair em 1,5% em comparação com2010, por conta dos problemas de escoamento da safra.
Safra recorde não derruba preço de alimentos
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo
GENEBRA
Nem a previsão de uma safra recorde de grãos em 2011 fará com que os preços de alimentos sejam reduzidos nos próximos dois anos.
O alerta é da FAO, que indica em seu relatório bianual que os valores de alimentos continuarão altos, colocando em risco milhões de pessoas pelo mundo e pressionando a inflação em países emergentes como o Brasil, China e Índia. Segundo a FAO, a carne passou a ser o principal termômetro dessa nova fase do mercado e nunca esteve tão cara como hoje.
Os últimos dados mostram que os preços agrícolas em maio voltaram a atingir marcas próximas do recorde registrado em fevereiro. Houve uma queda em comparação a abril, de 234,8 pontos para 232,4 pontos. Mas a variação é considerada insignificante e próxima ainda do recorde de 237,7 pontos em fevereiro. O índice mede o valor de 55 commodities.
"A situação de preços altos não acabar em apenas uma colheita", afirmou Abdolreza Abbassian, economista da FAO.
Um dos fatores que vem puxando o preço para cima é o valor recorde registrado nas carnes, principalmente bovina. O surto de doenças, queda de estoques e aumento do consumo seriam as principais explicações. Em 2011, 294 milhões de toneladas de carnes serão produzidas, apenas 1% acima do valor de 2010, o que será insuficiente para atender à demanda.
Para a FAO, a alta continuará por conta da diferença entre demanda e fornecimento de alimentos. Segundo a FAO, a produção de cereais baterá um recorde de 2,3 bilhões"
Pode ser aprovado esta semana, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 318/2011 que regulamenta o exercício da atividade das Cooperativas de Profissionais da Saúde. A proposição, que incentiva a constituição de cooperativas de trabalho por profissionais de saúde, estabelecendo critérios para evitar fraudes na relação de trabalho cooperado e visando ao atendimento de boa qualidade, conta com o apoio do Sistema OCB para ser aprovado, nos termos do relator, deputado Giacobo (PR).
Já no Senado Federal, está na pauta do Plenário o PLC 1/2010, que define as competências comuns entre União, Estados, municípios e Distrito Federal para a proteção do meio ambiente e preservação das florestas, da fauna e da flora. O projeto foi aprovado na Câmara em 2009 e se aprovado sem alterações, seguirá para a sanção presidencial.
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O aumento das importações de produtos lácteos está causando prejuízos para a cadeia produtiva, especialmente no Sul do País, responsável por 30% da produção nacional de leite. Diante dessa situação, os Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Ocepar, Ocesc e Ocergs) estão cobrando do governo federal medidas para evitar que o problema se agrave ainda mais. “As importações brasileiras de lácteos, em sua maioria leite em pó, que representaram 51% em 2010, principalmente de origem do Mercosul (85% em 2010), são abusivas e desnecessárias pois se aproveitam das vantagens econômicas trazidas pelo sistema cambial, atualmente favorável, impactando negativamente no mercado interno”, afirmam os presidentes das três organizações João Paulo Koslovski, Marcos Antônio Zordan e Vergilio Frederico Perius, respectivamente, em ofício encaminhado aos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Damata Pimentel.
Medidas – No documento, as três entidades solicitam que o governo aumente a TEC (Tarifa Externa Comum) de 28% para 35% para produtos lácteos. Propõem ainda a prorrogação, por mais 12 meses, do acordo entre Brasil e Argentina que limita o volume de importação em três mil e trezentas toneladas/mês de leite em pó por importador, que vence em julho de 2011. Os representantes das cooperativas do Sul também reivindicam a criação de cota para importação de leite em pó oriundo do Uruguai, nos mesmos moldes estabelecidos para Argentina e maior rigor no controle de autorizações prévias de importação para evitar que um mesmo importador ultrapasse a cota estabelecida.
Déficit – As organizações cooperativitas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ressaltam que, nos últimos três anos, a cadeia produtiva do leite vem enfrentando um cenário de constante saldo negativo na balança comercial. “No Brasil, o total das importações em 2009 representaram US$ 266,7 milhões, em 2010, US$ 336,1 milhões, e em 2011 no 1º trimestre, US$ 133,8 milhões. A condição comercial do leite está sendo agravada pelo crescente volume de importações ocorridas ao longo desses anos, e se acentuou no 1º trimestre de 2011, no qual o valor das importações cresceu 134%, em relação ao mesmo período de 2010, enquanto as exportações sofreram uma queda de 40 % em valor no mesmo período”, frisam os dirigentes cooperativistas no ofício. “Na região Sul do País, a situação merece atenção especial, pois nos últimos três anos o saldo comercial de produtos lácteos tem sido negativo. Tal resultado tem impactado o desempenho da indústria, e se continuar avançando, acarretará grandes prejuízos para toda a cadeia produtiva”, acrescentaram.
Produção - O Brasil produz uma média de 30 bilhões de litros de leite por ano. Desse total, o Paraná responde por 11,5%, o Rio Grande do Sul por 11,7% e Santa Catarina por 7,7%. As cooperativas do Sul do País são responsáveis por 12,5% da produção nacional formal. Em âmbito regional, respondem por 40% de todo o leite fiscalizado produzido nos três estados.
(Fonte: Ocepar)
O mercado segurador se reúne em Brasília (DF) nesta semana para promover a 5ª Conferência Brasileira de Seguros (Conseguro) e pedir ao governo regulação dos microsseguros, aqueles oferecidos à população de baixa renda por valores de até R$ 50 por mês. Desde 2008, o setor pleiteia junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e ao Congresso Nacional normas específicas para o segmento, ainda sem definição.
Para o coordenador Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Alves, o encontro representa uma oportunidade ao Sistema OCB para debater o assunto e requerer do governo a regulação das cooperativas de seguro, permitindo que os consumidores se organizem pelo modelo cooperativista e operem, em comum, seguros privados e microseguros. Segundo Alves, no passado, essas operações eram permitidas ao setor, no entanto, pela falta de justificativa plausível, acabaram proibidas pela legislação.
“O ambiente cooperativo permite identificar melhor os riscos dos sinistros, evitando a assimetria de informações que geralmente ocorre no mercado, uma vez que os segurados são os próprios seguradores e atuam em comum, sob o regime de mutualidade, contribuindo para a redução dos custos”, explica o coordenador Jurídico da OCB. Ele adiantou ainda que está planejando uma consulta à Susep para discutir o assunto, atendendo a solicitações de organização estaduais.
Os microsseguros são versões mais simples do que os produtos comuns e custam entre R$ 2 e R$ 50 por mês. Em geral, são seguros de vida ou similares com cobertura reduzida, mas com algum benefício como capitalização, assistência-funeral, sorteios ou descontos em redes de varejo.
O encontro de dois dias (8 e 9/6) ocorrerá no Centro de Convenções Brasil 21, e as inscrições terminaram na última sexta-feira (3/6).
Nesta quinta-feira (9/6), às 9h, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), ocorre o seminário “Em busca de relações de equilíbrio entre o agro e a sociedade” e o lançamento de uma rede de conhecimento sobre o segmento. O gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB), Gregory Honczar, vai representar a entidade, que faz parte da rede de conhecimento criada pelo Instituto de Estudos e Comércio em Negociações Internacionais (Icone) com o objetivo de melhorar a comunicação do setor do agronegócio com a sociedade.
O seminário será ministrado pelos professores Reinaldo Guerreiro, José Vicente Caixeta Filho e Sigismundo Bialoskorsi Neto. O evento é gratuito, mas é necessário confirmar presença pelo telefone (11) 2626-2385. O encontro será realizado no auditório do edifício FEA-5 da FEA, que fica na Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo (SP).
Mais informações pelo telefone (11) 2626-2385 ou email
O presidente do Sistema OCB-Sescoop/GO, Haroldo Max de Sousa assumiu a presidência da Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins). A assembleia, no dia 1º deste mês, também elegeu o novo Conselho Fiscal e aprovou as contas de 2010 da instituição. Haroldo Max substitui o ex-presidente Antonio Chavaglia. A Fecoop Centro-Oeste e Tocantins continuará contando com Valéria Mendes da Silva como superintendente e tendo Goiânia como sede.
Na a assembleia, o ex-presidente Antonio Chavaglia fez um balanço do trabalho realizado pela federação nos últimos anos destacando “o esforço” de formação dos dirigentes para a representação cooperativista em âmbito regional (com o lançamento de um Guia Sindical Cooperativista, em 2009) e a negociação coletiva celebrada em outubro passado com a Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop).
A composição da nova diretoria contará ainda com Celso Ramos Regis (da OCB-MS) na vice-presidência para assuntos financeiros, Roberto Marazi (OCDF) na vice-presidência para assuntos administrativos, Ricardo Benedito Khouri (OCB-TO) na vice-presidência para assuntos sindicais e Onofre Cezário de Souza Filho (da OCB-MT) na vice-presidência para assuntos cooperativos. Para o Conselho Fiscal foram eleitos como membros efetivos Welber D´Assis Macedo e Silva (da OCB-GO), Jadir Girotto (OCB-MT) e Maria José Andrade Leão Oliveira (OCB-TO). Ao final da assembleia, ficou acertado que cada dirigente realizará reuniões em seus estados para recolher subsídios para elaboração do plano estratégico da nova diretoria. A primeira reunião do grupo ficou previamente agendada para setembro, em Campo Grande (MS). (Fonte: OCB/GO)
A aplicação do crédito rural na agricultura empresarial, entre julho de 2010 e abril de 2011, foi de R$ 76,4 bilhões do total de R$ 100 bilhões disponíveis para a safra atual. Se comparado com mesmo período da safra passada, quando foram liberados R$ 64 bilhões, houve crescimento de 19 % nas aplicações de custeio, comercialização e investimento no setor.
“A taxa de juros subsidiada das linhas de crédito rural possibilita a contratação de mais crédito para o produtor rural, a cada safra, junto ao governo federal. Esse dinheiro destina-se a investimentos em tecnologia no campo e ao aumento contínuo da produção”, afirma a coordenadora de Crédito e Financiamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Miriam Custódio.
Os recursos destinados ao custeio e à comercialização alcançaram R$ 57 bilhões no período, o que representa 75% do valor previsto para a safra (R$ 75,5 bilhões). A taxa de juros aplicada na concessão do crédito varia de 6,25% a 6,75 % ao ano.
Para os programas de investimento, foram disponibilizados R$ 18 bilhões na safra 2010/2011. Desse total, R$ 10,5 bilhões são destinados às ações que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Moderfrota, Moderagro, Moderinfra, Produsa, Propflora, Prodecoop, Moderfrota Pronamp, Procap-Agro e Programa ABC. Já foram financiados R$ 4 bilhões do montante disponível. No mesmo período da safra 2009/2010, foram utilizados R$ 3 bilhões para esses programas.
Com relação ao total previsto para investimentos com linhas de crédito especiais a juros controlados (R$ 6,4 bilhões), foram aplicados R$ 8 bilhões. Somente o Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) aplicou R$ 4,9 bilhões, com juros de 5,5% ao ano, para compra de máquinas agrícolas. Se comparado com julho a abril de 2009/2010, houve crescimento de 40%.na liberação de recursos dessa linha especial.
Quanto ao crédito rural destinado a cooperativas, o Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) liberou R$ 2,3 bilhões, o que representa um aumento de 656 %, se comparado com mesmo período da safra anterior, no qual o valor liberado foi de R$ 316 milhões. Outros R$ 977 milhões foram contratados pelo Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), que equivalem a 49% do previsto (R$ 2 bilhões).
Por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), forram liberados R$ 985 milhões, entre julho de 2010 e abril de 2011, para os médios produtores rurais. No custeio e comercialização do programa, o valor financiado chega a R$ 3,1 bilhões, ou 79% do previsto para o período (R$ 3,9 bilhões). Os recursos liberados representam aumento de 51,6 %, na comparação com o mesmo período de 2009/2010. (Fonte: Mapa)
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São Paulo - O edifício da Seguros Unimed, construído na década de 70, passou por reformulação total, com incorporação de conceitos de sustentabilidade, como o reúso de água de chuva e redução no consumo de energia. A inauguração das novas instalações foi na quinta-feira (2/6).
Anexo e conectado à sede atual, localizada na Alameda Ministro Rocha Azevedo, a unidade abrigará a alta direção da empresa e setores de apoio, contando com bicicletário e sala de descompressão para a Central de Relacionamento da companhia. Outra inovação promovida nesse prédio é o Espaço Gourmet, onde os executivos receberão convidados e poderão mostrar seus dotes culinários.
A inauguração do novo edifício coincide com o momento de crescimento e de consolidação pelo qual passa a empresa, que registrou lucro de R$ 25,9 milhões no primeiro trimestre de 2011, +94,7% em relação ao igual período de 2010 (R$ 13,3 milhões), nos segmentos de Saúde, Vida e Previdência. "Além da implantação da nova sede, comemoramos o aumento registrado na base de clientes, composta por 6,1 milhões de pessoas", destaca Rafael Moliterno Neto, presidente da Seguros Unimed. A empresa ocupa o 4º lugar no segmento de seguro saúde, 13º em seguro de vida e 14º em previdência privada.
Zulmira Felicio
Veículo: DCI
Publicado em: 06/06/2011
Presidentes e dirigentes das cooperativas paranaenses do ramo transporte estão reunidos, nesta sexta-feira (03/06), no Paraná Golf Hotel, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para discutir as demandas do setor e definir ações do segmento. No encontro, o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, João Gogola Neto, apresentou os indicadores de desempenho do ramo, que abrange atualmente 21 cooperativas no Paraná.
No período da tarde, ele também presta esclarecimentos sobre a Resolução nº 3.658, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), publicada recentemente e que regulamenta o sistema de pagamento de fretes para o transporte rodoviário de cargas. Já o consultor da Global 5 Gerenciamento de Riscos, Sérgio Alves, vai ministrar palestra com o tema " A importância do gerenciamento de Riscos". O evento termina às 15h30, com visita à cooperativa anfitriã Cooperlog.
Desempenho recorde - De acordo com Gogola, os indicadores do ramo em 2010 deixam claro duas tendências para o setor: a expansão da movimentação econômica e a competitividade crescente no segmento. No ano passado, as 21 cooperativas de transporte filiadas ao Sistema Ocepar tiveram um faturamento recorde de R$ 179 milhões, um crescimento de 38% em comparação a 2009. "Foi o melhor desempenho de todos os ramos do cooperativismo no Paraná", observou o coordenador do Sescoop/PR. "Há um acirramento da concorrência no setor de transportes no Brasil. É preciso intensificar o processo de profissionalização da gestão das cooperativas, para responder à competitividade do mercado", completou.
Gestão profissional - Durante a manhã, os dirigentes reafirmaram o propósito de ampliar a utilização das ferramentas de autogestão do Sescoop/PR, como forma a manter rígido controle dos parâmetros administrativos das cooperativas. "Não há mais espaço para amadorismo. Temos que atuar com total profissionalismo, o que também nos fortalece para lutarmos por melhorias junto ao Governo Federal e no Legislativo", afirmou o presidente da Cootrast (Cooperativa dos Proprietários de Caminhões de Astorga), Marcus Antonio Berto. Também participam do encontro dirigentes da Cootravale, com sede em Itajaí, Santa Catarina. "Poder compartilhar com os dirigentes paranaenses e debater as demandas comuns é muito importante e enriquecedor.
A troca de informações fortalece o cooperativismo como um todo. Penso que a fórmula do Paraná, de promover encontros constantes entre os dirigentes, é uma maneira interessante de enfrentar com franqueza e seriedade os problemas do ramo", disse. Acompanham o evento o assessor tributário do Sistema Ocepar, Marcos Antonio Caetano, os analistas do Sescoop/PR, Jesse Rodrigues e Fernando Mendes. Atualmente, o ramo transportes tem 1.867 cooperados e gera 187 empregos diretos. (Fonte: Ocepar)
Como parte das comemorações alusivas ao Dia Internacional do Cooperativismo, o Sescoop/RS promoverá, de 30 de junho a 1º de julho , o Congresso Luso-Brasileiro de Direito Constitucional Cooperativo. O evento será no auditório do Centro de Formação Profissional Cooperativista - localizado na Av. Berlim, 409, em Porto Alegre (RS), com início às 14h no primeiro dia e das 8h30 às 16h no segundo. A iniciativa tem como objetivo apresentar o Direito Cooperativo à comunidade jurídica brasileira, através da perspectiva do Direito Constitucional, oportunizando o debate de temas presentes em discussões judiciais e a apresentação de teorias do Direito Constitucional português.
As inscrições serão abertas em breve, no site www.sescooprs.coop.br. O investimento será de R$ 50 reais. O evento tem apoio da Cooperativa Antônio Sérgio de Economia Social (Cases), de Portugal; do Centro de Estudos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul; da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris); e da Sicredi Ajuris. (Fonte: Ocergs)