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Notícias representação

 

 
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Cooperativismo nas Américas será debatido no CBC



Brasília (7/5/19) – A programação do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) contará com a presença de especialistas nas áreas de gestão, inovação e, claro, cooperação. Além do presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Ariel Guarco, a presidente da ACI Américas, Graciela Fernández, também confirmou sua participação.

Ela falará sobre os desafios do presente e do futuro da modelo de negócios nas Américas e, ainda, como as cooperativas contribuem com a redução da pobreza, auxiliando, assim, com a implementação da Agenda 2030, da ONU.

O Congresso Brasileiro do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB e ocorre entre os dias 8 e 10 de maio, no Complexo Brasil 21, em Brasília-DF. O objetivo é estabelecer, de forma conjunta, as diretrizes estratégicas de desenvolvimento do cooperativismo no Brasil, ao longo da próxima década. O tema do Congresso deste ano é: O cooperativismo do futuro se constroi aqui.

O evento contará com 1,3 mil participantes, dentre eles: o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas; o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo; e do embaixador do cooperativismo para a FAO, Roberto Rodrigues.

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Congresso Brasileiro debate o cooperativismo do futuro

Brasília (6/5/19) – O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Esse é o tema da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Cooperativismo – maior evento do país, destinado a debater o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras. Realizada pelo Sistema OCB, essa gigantesca reunião de trabalho ocorre nesta semana (de 8 a 10 de maio), no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, reunindo mais de 1,3 mil pessoas.

Ao longo desses três dias, delegados indicados pelas cooperativas brasileiras irão debater questões ligadas à seis temas principais (Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação). Cada delegado pôde se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates. O objetivo é propor as diretrizes estratégicas do setor para os próximos 10 anos. (Programação)

 

50 ANOS

O CBC, como é mais conhecido entre os cooperativistas, também marcará a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. A entidade realiza, desde então, a representação nacional e a defesa dos interesses das cooperativas junto aos Três Poderes da República.

 

AGENDA INSTITUCIONAL

Durante a abertura do CBC, a OCB fará o lançamento de sua 13ª Agenda Institucional, com as principais demandas e propostas do cooperativismo aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Esta edição do documento é focada no fomento da simplificação, desburocratização e melhoria do ambiente de negócios para a atuação das cooperativas.

Em um universo de 36 proposições ao Congresso Nacional, alguns desafios são focados na agenda de reformas estruturantes do governo, ao acesso ao crédito e linhas de financiamento público para cooperativas, além de pautas positivas como a geração de internet no campo e, ainda, a permissão para que cooperativas operem no mercado de seguros.

Vale destacar que essas pautas geram desenvolvimento em todas as partes do país, sem demandar novos investimentos por parte do governo federal.

 

POSSE

Logo após o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, será realizada a posse da nova Diretoria da Frente Parlamentar Cooperativista (Frencoop), bancada que já conta com mais de 300 deputados federais, 36 senadores e uma lista de grandes feitos em prol das cooperativas do país. À frente da presidência está o deputado Evair de Melo (PP/ES) – que integra o grupo de defesa dos interesses das cooperativas brasileiras desde o início de seu primeiro mandato, em 2015.

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Começa o maior evento do cooperativismo brasileiro

Brasília (8/5/19) – A união da família cooperativista foi celebrada pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, na abertura do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que ocorre de 8 a 10 de maio, em Brasília. Ao todo, cerca de 1,5 mil pessoas participam das atividades do evento, que também marca a comemoração dos 50 anos da OCB.

Estiveram presentes à solenidade de abertura o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em exercício, Marcos Montes, o presidente da Aliança Cooperativismo Internacional, Ariel Guarco, a presidente da ACI Américas, Graciela Fernandez, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Evair de Melo, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo de Tarso Sanseverino, além de outros parlamentares.

Ao discorrer sobre o momento do cooperativismo, Márcio de Freitas discorreu sobre o slogan do 14º CBC – O cooperativismo do futuro se constrói aqui. Para o presidente da OCB, esse futuro almejado “é aquilo o que a gente desenha, imagina, sonha, compartilha e vai construir. O futuro não é um negócio que você fica esperando acontecer, precisa ser construído”, atestou.

 

SUPERANDO A CRISE

Segundo Márcio Lopes, mesmo nos momentos de crise as cooperativas têm se destacado. São mais de 6,8 mil cooperativas, 14 milhões de cooperados, que constroem um Brasil melhor. “Cooperativa é organização de gente, que cultiva, armazena e deposita confiança, indispensável na construção de um futuro melhor”, comenta.

Márcio defendeu que esse é o momento de discutir o futuro para as cooperativas com “integridade de valores e princípios” e em conjunto com a sociedade. Outro ponto fundamental é repensar a competividade com foco na geração de resultados.

 

METODOLOGIA

Na apresentação do 14º CBC, Márcio explicou aos presentes que o Congresso será composto de três dias de palestras e debates com especialistas renomados, culminando, na realização da plenária, na sexta-feira, onde serão definidas estratégias de atuação para as cooperativas construírem esse futuro “ousado, forte e inovador, dentro dessa nova revolução industrial, dessa revolução de gente”, afirmou.

 

VIVENDO NA PELE

A relevância do cooperativismo na sociedade foi ressaltada pelo ministro do STJ, Paulo de Tarso Sanseverino, que relembrou sua trajetória como juiz e magistrado no Rio Grande do Sul. Em seu discurso, o ministro afirmou ter vivido a experiência de ser cooperado e relatou que pôde “observar de perto a excelência e importância desse trabalho”.

 

DEFESA

O deputado Evair de Melo destacou a atuação do cooperativismo no seu estado de origem, o Espírito Santo, destacando a preocupação da Assembleia Legislativa da região em manter sempre uma comissão dedicada exclusivamente ao tema. “Que nós tenhamos dentro do parlamento brasileiro o empenho para fazer o que tem que ser feito para que o país possa se consolidar como um país cooperativo”. “Nós precisamos muito de vocês”, pontuou complementando o compromisso em defender o cooperativismo. “Não vai nos faltar coragem para fazer o que for preciso para isso.”

 

FUTURO É AGORA

Já o ministro da Agricultura em exercício, Marcos Montes, discursou celebrando os 50 anos do cooperativismo no Brasil. “Só posso imaginar que quem mexe com cooperativismo no Brasil tem visão”. Marcos Montes comentou o slogan escolhido para o 14º CBC e afirmou que “realmente, o futuro é agora”. “Hoje, o Brasil avança fortemente no cooperativismo” comentou ao citar o programa Brasil Mais Cooperativo. Diante disso, o entendimento do parlamentar é de que o setor precisa ser fortalecido no país. “Mas nada disso resolverá se nós não nos organizarmos para fazer do cooperativismo a força motriz”, afirmou.

 

FOTOS

Clique aqui para conferir as fotos do evento

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Vem aí o 5º EBPC



Brasília (29/4/19) – Vem aí o Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). Promovido pelo Sistema OCB, o evento já está na quinta edição e tem por objetivo estimular o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas sobre as cooperativas do país. O encontro ocorrerá em Brasília, entre os dias 9 e 11 de outubro. O tema é Negócios sustentáveis em cenários de transformação.

“Esse encontro é de extrema relevância para a economia do país, já que estimula a investigação, com métodos científicos, do universo das nossas quase sete mil cooperativas. Com os resultados de cada trabalho, o movimento cooperativista se fortalece, passa a ser mais conhecido e reconhecido pela sociedade e, assim, contribui para a transformação socioeconômica das cidades onde o cooperativismo já é uma realidade”, explica Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Atualmente, o cooperativismo brasileiro gera trabalho para cerca de 15 mil cooperados e 380 mil empregos diretos.

 

PESQUISADOR, PARTICIPE!

A programação do EBPC é totalmente estruturada no resultado dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos nas instituições de ensino e pesquisa de todo o país, apresentado em forma de painéis ou de pôsteres. E o período de inscrição dos artigos está aberto até o dia 7 de junho.

Cada autor poderá inscrever até três artigos. O material pode ter no máximo cinco escritores. Os autores dos 50 melhores trabalhos virão apresenta-los em Brasília, com todas as despesas custeadas pelo Sescoop. A previsão da comissão organizadora é de que o resultado da seleção seja divulgado no dia 16 de agosto. Neste link estão todas as diretrizes!

Vale destacar que serão considerados válidos os trabalhos que se correlacionem com pelo menos um dos seguintes eixos:

  • Identidade e Cenário Jurídico;
  • Educação e Aprendizagem;
  • Governança, Gestão e Inovação;
  • Capital, Finanças e Desempenho;
  • Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais.

 

OPORTUNIDADE DUPLA

Os interessados em participar do EBPC com um trabalho voltado ao cooperativismo de crédito também poderão se inscrever do Prêmio ABDE-BID 2019 (categoria: “Desenvolvimento e cooperativismo de crédito”). Os dois primeiros colocados terão os artigos publicados em livros e receberão, respectivamente, o prêmio de R$ 8 mil e R$ 4 mil. Um detalhe muito importante: para participar do ABDE-BID (com inscrições até 30 de junho) é necessário também participar do EBPC (com inscrições até 7 de junho). Então, fique ligado para não perder nenhum dos prazos.

 

PARTICIPANTES

E se você ainda não é pesquisador, mas tem interesse em participar do EBPC para conhecer o resultado dos trabalhos acadêmicos, inscreva-se também. O encontro receberá inscrições entre os dias 16 de agosto a 19 de setembro. (Clique aqui)

Cooperativas celebram Dia do Aprendiz

Brasília (24/4/19) – Um olho no futuro e outro no presente! É assim que o movimento cooperativista brasileiro comemora, nesta quarta-feira (24/4), o Dia do Aprendiz, data dedicada a celebrar a participação do jovem no mercado de trabalho. E, nas cooperativas, a presença dessa galera sempre foi e será muito bem-vinda.

Tanto é, que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desenvolve, há mais de dez anos, o Programa Aprendiz Cooperativo, voltado ao desenvolvimento profissional de estudantes com idades entre 14 e 24 anos, de Norte a Sul do Brasil, para atuarem nas cooperativas.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o objetivo é oferecer aos jovens uma formação completa, com base nos princípios e valores do cooperativismo. “É uma oportunidade de começar a exercer uma profissão e, ao mesmo tempo, vivenciar os diferenciais que têm tudo a ver com a cultura cooperativista e que ajudam a formar cidadãos mais conscientes e responsáveis. Temos a certeza de que estamos formando os futuros líderes do nosso movimento”, avalia Nobile.

O Programa Aprendiz Cooperativo – desenvolvimento de acordo com Lei da Aprendizagem – já formou mais de 50 mil jovens desde que começou. Só no ano passado, mais de 12 mil pessoas conheceram mais de perto aspectos como solidariedade, responsabilidade, democracia e igualdade.

Um desses jovens é Gabriel de Sousa Magalhães, de 16 anos. Ele acaba de assumir seu primeiro emprego na sede da unidade nacional do Sescoop e empolgação não falta. “Eu sempre quis trabalhar e hoje tem nove dias que cheguei aqui. Acho as pessoas muito compreensivas e me ensinam bastante. Estou pronto para aprender cada vez mais e trabalhar bastante e ser um bom profissional”, afirma o jovem.

 

NA PRÁTICA

“Em nossas organizações estaduais e cooperativas é possível ver, na prática, exemplos de valores contemporâneos. No cooperativismo, liderança compartilhada, comércio justo, economia do propósito e sustentabilidade fazem parte do nosso dia-a-dia. Assim, vamos construindo agora, e juntos, um futuro melhor para o cooperativismo e para o nosso país. A todos os jovens, parabéns!”, finaliza Renato Nobile.

O cooperativismo é o sistema mais fraterno

Brasília (24/4/19) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou nesta quarta-feira, em Brasília, da reunião mensal da diretoria da OCB e representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Durante o evento, realizado na Casa do Cooperativismo, ela anunciou que nos próximos dias preparará a minuta do decreto do novo Selo Combustível Social, que deve beneficiar cerca de 40 mil produtores rurais da agricultura familiar ligados às cooperativas agropecuárias. (Leia mais)

Durante seu pronunciamento, a ministra da Agricultura apresentou sua visão do cooperativismo, explicou a necessidade das reformas e falou sobre desemprego e sobre como imagina o desenvolvimento do setor na região do semiárido brasileiro. Para ela, “o cooperativismo é o sistema mais fraterno de convivência da economia e das pessoas, de forma bem harmônica. E o resultado acaba sendo muito eficiente e eficaz”, confira!

 

COOPERATIVISMO

O cooperativismo só tem trazido coisas boas para a organização das pessoas em todo o nosso país. O cooperativismo é o sistema mais fraterno de convivência na economia, das pessoas e de forma bem harmônica. E o resultado acaba sendo muito eficiente e eficaz.

É claro que isso não é fácil. Há quantos anos a OCB vem lutando, junto com suas unidades nos estados para mudar a cultura de muita gente? No início teve um monte de cooperativas que não deu certo, porque não tinha o espírito cooperativo. Os cooperados desse tipo de cooperativa visavam outras coisas. Com os erros, todos aprendem e, hoje, temos um sistema cooperativo sólido, sendo exemplo para todo o país. Graças a esse trabalho da OCB, vemos que o movimento cooperativista está sólido, tem ética, valores e princípios que o Brasil está precisando muito, atualmente.

Acredito até que muitas coisas que estamos enfrentando hoje em dia, no país, têm a ver com o fato de as pessoas terem esquecido desses valores, enxergando só os benefícios mais fáceis de serem alcançados e é por isso que, nós, no Ministério, temos pedido sempre a colaboração da OCB para que a gente caminhe junto em alguns projetos que são extremamente importantes.

 

SEMIÁRIDO

Um exemplo é o desafio que temos no Nordeste brasileiro. O público que mais precisa de nós, hoje, são os pequenos produtores. Nós precisamos muito do sistema cooperativo para essa transição. Foi criado um projeto para que as cooperativas que deram certo, que já se estabeleceram no mercado, adotem uma cooperativa que está começando e que precisa de um apoio para ela se consolidar com esse espírito cooperativo, para poder, no futuro, também ter sucesso.

Nós já conhecemos bons exemplos lá no Nordeste e queremos expandir isso. Nós precisamos democratizar o sistema cooperativista em algumas regiões do país, porque eu acho que a solução de dignidade, de geração de renda, só virá por aí. Até mesmo para prestar assistência técnica, vamos precisar das cooperativas. Quero agradecer muito por essa parceria com a OCB. Podem ter certeza de que vamos avançar muito.

 

DESEMPREGO

Nós precisamos ganhar tempo. O Brasil precisa funcionar. Minha agenda no Ministério é bastante apertada, porque todos os dias eu recebo representantes dos setores produtivos, já que o agronegócio está em quase tudo. O que percebo é a ansiedade das pessoas em verem as coisas acontecerem, darem certo, mudarem de rumo e o Brasil voltar a crescer...

Um país como o Brasil, com o potencial que temos por aqui... com tudo o que Deus nos deu, e de graça, nós precisamos trabalhar, juntos, para fazer dar certo. É uma vergonha que o Brasil tenha 13 milhões de desempregados.

 

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Ontem, ficamos muito felizes com o primeiro resultado. Mas é bom lembrar que o Brasil não tem um plano B. Gostando ou não das reformas e começando pela Previdência, precisamos delas para destravar. O parlamento serve para resolver, mais para frente, as possíveis queixas dos grupos que se sentirem prejudicados. Neste momento, precisamos virar a chave do Brasil.

Precisamos fazer o país dar certo e ele só vai dar certo com esse passo que precisa ser dado pelo Congresso, mostrando independência e o quanto é patriota. Nós estamos votando pelo Brasil, não pelo Governo Bolsonaro, mas pelo nosso país. A reforma da Previdência é a primeira, porque nós precisamos fazer outras reformas. Aliás, eu acho que os próximos anos serão excitantes porque outras batalhas virão e nós vamos precisar de muita força e convicção de que o país precisa urgentemente dessas mudanças.

Num país como o nosso, todas as vezes que vejo na televisão o número dos milhões de desempregados eu tenho vergonha. Eu acho que a gente está fazendo pouco pelo nosso país. Eu acho que nós temos que ter isso em mente e fazer esse país avançar.

 

OPORTUNIDADE

A China está vivendo um problema seríssimo, que durante muito tempo esteve guardado, mas aflora: a peste suína. É triste e a China vai levar um tempo para se organizar. Se o Brasil tiver juízo e responsabilidade nós podemos ser os grandes fornecedores dessa proteína que a China vai demandar. Pelo tamanho do país e da população, eles podem ter problemas seríssimos como fome. O problema da China pode ser muito mais complicado do que estamos pensando comercialmente. Eles já estão vivendo um problema social, porque tiraram as pessoas do campo e trouxeram para viver nas cidades e todos precisam se alimentar.

Esse é um problema para a China, mas uma oportunidade para o Brasil. Precisamos estar todo mundo junto. Vamos precisar de todos para pensar sobre esse assunto e, assim, gerar emprego, agregar valor e aproveitar a oportunidade.

 

SELO BIODIESEL

A intenção do Ministério é colocar todos os que a gente puder, vendendo para quem quiser, e tendo o benefício desse Selo Combustível Social. Faremos isso via decreto e não mais via portaria. Vocês podem ter certeza de que será bem rápido e bem mais seguro. Se Deus quiser nós faremos isso nos próximos 10 dias e o presidente Jair Bolsonaro vai assinar. Essa é uma oportunidade única e o presidente gosta do setor. Ele é um apoiador do setor e para tudo que a gente leva ele tem um olhar diferente, especial e, graças a isso, a gente tem podido andar muito rapidamente. Podem ter certeza de que esse decreto será feito o mais rápido possível porque a gente conhece, sabe que tem uma janela e precisa que essa comercialização esteja andando... então, eu espero que a gente tenha mais de 40 mil inseridas nessa política que estamos destravando.

 

ENVIO DE DEMANDAS

O que estiver atrapalhando o desenvolvimento das cooperativas, como travas burocráticas, por favor, me passem. Vocês podem montar um grupo de estudos, já que têm gente capacitada para isso. Podem nos levar. O nosso jurídico vai avaliar e, se for possível, a gente vai resolver. É preciso destravar. As pessoas precisam produzir com seriedade, mas de maneira simplificada. Não podemos perder mais tanto tempo. A burocracia só atrapalha e tira emprego. Às vezes até duvidamos quando nos deparamos com coisas que estão aí há 20 anos atrapalhando e ninguém mexeu. Nós queremos trabalhar isso, mas precisamos de mão-de-obra, qualificada e séria, para que a gente possa caminhar de maneira mais célere, para que as pessoas consigam produzir e comercializar melhor, e todos da mesma maneira, independentemente de ser pequeno, médio e grande. Vai dar trabalho, mas vai dar certo!


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Cooperativas aprovam portal de compras públicas

Presidente da Cooates, Cláudio da Silva (esq), celebrando a assinatura de mais um contrato de prestação de serviços no Pernambuco



Brasília (26/4/19) – “Já vencemos quatro licitações que vão nos dar um fôlego importantíssimo e devemos isso ao portal criado pela OCB e que facilita bastante o monitoramento dos editais”. O depoimento acima é do presidente da Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates), José Cláudio da Silva, que acaba de assinar um importante contrato com a Companhia de Saneamento Básico do Estado do Pernambuco, graças ao portal Cooperativas nas Compras Públicas.

O ambiente virtual foi lançado pela OCB em novembro do ano passado, com o objetivo de garantir a maior participação possível de cooperativas nessas concorrências públicas. Apesar de ter apenas cinco meses, o portal já tem ajudado muitas cooperativas do país a acessarem o mercado governamental, considerado o maior cliente do país.

Segundo estimativas da Organização, a cada ano, os entes públicos da União, dos estados e dos municípios investem cerca de R$ 500 bilhões no atendimento das necessidades de programas ou iniciativas que demandam, por exemplo, alimentos, serviços de tecnologia, limpeza ou higiene. Essas compras ocorrem após a realização de uma concorrência pública, cujas regras são definidas em editais.

 

COMO FUNCIONA

As cooperativas precisam apenas acessar o portal e preencher o cadastro, especificando quais produtos ou serviços deseja oferecer ao governo. É importante indicar o interesse em participar de concorrências em nível local, regional ou nacional. Após preencher essas informações, um consultor da OCB irá entrar em contato para finalizar o cadastro e explicar o funcionamento do serviço.

A partir daí as cooperativas passam a receber, por e-mail, alertas com as indicações dos editais, segmentados por região e ramos de atividades de interesse da cooperativa e com base nos produtos e serviços a serem ofertados. Também é possível acompanhar as oportunidades através de área específica do portal para cooperativas cadastradas. (Leia mais)

 

AVALIAÇÃO

Confira abaixo a avaliação feita por alguns presidentes de cooperativas a respeito do portal.

 

  • GANHO – “Esse sistema tem facilitado muito o nosso trabalho. Temos sido contemplados em alguns editais importantes e isso nos proporciona um ganho valoroso. Para nós, esse portal de compras públicas é um divisor de águas. É importante agradecer à OCB, por nos proporcionar um resultado tão fenomenal.” José Cláudio da Silva, presidente da Cooperativa Agrícola de Assistência Técnica e Serviços (Cooates)

 

  • FACILIDADE – “Como estamos sempre de prontidão, acessamos todos os dias, mas esse sistema de receber as notificações por e-mail facilita muito a vida.” Elza Pacheco Lopes Cançado, da Coopersystem - Cooperativa de Trabalho

 

  • VOLUME – “No passado, chegamos a contratar uma empresa para monitorar os editais dos órgãos de nosso interesse. Depois destacamos uma colaboradora para fazer isso. Hoje, com as notificações que chegam por email, nem estamos conseguindo dar conta de todos (risos).” Welllington Luiz Pompermayer, da cooperativa de trabalho e tecnologia do Espírito Santo (Coopttec)
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Tereza Cristina anuncia decreto do novo Selo Combustível Social



Brasília (24/4/19) – Cerca de 40 mil produtores rurais da agricultura familiar ligados às cooperativas agropecuárias devem ser beneficiados com o decreto do Selo Combustível Social, previsto para ser assinado pelo presidente da República em 10 dias. A ideia é que as cooperativas não detentoras de DAP Jurídica possam comercializar a produção de matérias-primas do biodiesel, tanto as de origem vegetal como as de procedência animal.

A informação é da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e foi repassada nesta quarta-feira (24), na reunião mensal da Diretoria da OCB e deputados da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília, e contou com a presença do secretário executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes, do secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do ministério, Fernando Schawnke, de representantes de cooperativas agropecuárias e, também, da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).

O Selo Combustível Social é uma ferramenta de fomento à inserção do agricultor familiar cooperado de forma organizada e qualificada no mercado do biodiesel. A cooperativa cria condições para a comercialização da matéria-prima de seus cooperados, em volume, para as empresas de biodiesel. Em contrapartida, recebe suporte técnico para que possa disponibilizar assistência técnica adequada e direcionada aos seus produtores.

 

AGILIDADE

Segundo a Tereza Cristina, no que depender do ministério, tudo será feito para agilizar o documento. “Podem ter certeza de que esse decreto será feito o mais rápido possível porque a gente precisa que essa comercialização esteja andando. Espero tenhamos até mais de 40 mil produtores inseridos nessa política”, anunciou a ministra, pedindo que a OCB produza documentos técnicos que apontem onde e como a pasta deve atuar para agilizar processos e, como ela mesmo disse: “destravar e desburocratizar”.

“O que estiver atrapalhando o desenvolvimento das cooperativas, como travas burocráticas, por favor, me passem. Vocês podem montar um grupo de estudos, temos gente capacitada para isso. Podem nos levar. O nosso jurídico vai avaliar e, se for possível, a gente vai resolver. É preciso destravar. As pessoas precisam produzir com seriedade, mas de maneira simplificada. Não podemos perder mais tanto tempo. A burocracia só atrapalha e tira emprego”, enfatiza.

Durante seu pronunciamento, a ministra da Agricultura também disse como vê o cooperativismo, explicou a necessidade das reformas e falou sobre desemprego e sobre como imagina o desenvolvimento do setor na região do semiárido brasileiro. (Leia aqui)

 

COMPROMETIMENTO

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu a presença da ministra e de sua equipe na reunião e fez questão de ressaltar que o cooperativismo e o governo federal querem a mesma coisa: “o bem-estar do cidadão brasileiro, por meio do fortalecimento da economia do país”.

Além disso, Márcio Freitas, também destacou que o momento político-econômico do país é de muita mudança. “Neste contexto de tanta disruptividade, às vezes, os setores podem se sentir inseguros, mas quando olhamos o eixo da agricultura, isso muda, porque temos a certeza de que o Ministério da Agricultura está comprometido com a recuperação econômica do país e, nesse processo, que é longo, contem com as cooperativas brasileiras. Afinal de contas, todas as sociedades evoluídas souberam organizar as pessoas, e o melhor jeito de fazer isso, de forma justa, equilibrada e eficaz, é via cooperativismo”, enfatiza o líder cooperativista.

 

DESENVOLVIMENTO

“Quando olhamos o cooperativismo, vemos que ele é o único setor que, ao longo de toda a sua trajetória conseguiu se manter intacto, graças a seus valores e princípios. É por isso que as cooperativas estão preparadas para contribuir com o processo de retomada do desenvolvimento do Brasil, afinal de contas, estão maduras para se aliarem ao governo pelas grandes causas do país”, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo, Evair de Melo.

 

ELO

O presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Alceu Moreira, lembrou que, historicamente, as cooperativas são o único setor que resiste e cresce durante as crises que o Brasil enfrenta, especialmente, quando muitas empresas deixam de funcionar. “O cooperativismo é esse elo capaz de juntar os dois vieses do setor agropecuário: o público e o privado. Essa travessia precisa ser feita com muita convergência e o cooperativismo é extremamente bem-vindo em todo esse processo”, argumenta o parlamentar.


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Cooperativas minerais estão entre as maiores do país

Brasília (22/4/19) – O cooperativismo mostra sua força em todas as áreas onde atua. Um bom exemplo é o trabalho das cooperativas do setor mineral. Para se ter uma ideia, na edição do Anuário Mineral Brasileiro – principais substâncias metálicas, que acaba de ser divulgado pela Agência Nacional de Mineração, 10 cooperativas figuram entre os maiores produtores de estanho, nióbio e ouro do país, em 2018. Confira quais são elas:

 

ESTANHO

Posição no Ranking

Nome

UF

Participação no total (%)

Cooperativa dos Garimpeiros de Campo Novo de Rondônia

RO, PA

14,98

Cooperativa Mineradora dos Garimpeiros de Ariquemes Ltda

RO, PA

10,18

Coopermetal Cooperativa Metalúrgica de Rondônia Ltda

RO

9,35

Cooperativa dos Garimpeiros do Estado de Rondônia (Cooger)

RO, PA

8,23

Cooperativa dos Fundidores de Cassiterita da Amazônia Ltda

MT

2,00

Cooperativa Estanífera de Mineradores da Amazônia Legal

RO

1,82

Cooperativa de Garimpeiros de Santa Cruz Ltda

RO

1,79

10ª

Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de São Félix do Xingu (Coomix)

PA

1,69

 

NIÓBIO

Posição no ranking

Nome

UF

Participação no total

Cooperativa Mineradora dos Garimpeiros de Ariquemes Ltda

RO

1,22%

Cooperativa de Garimpeiros Mineralcoop

RO

0,73%

Cooperativa dos Garimpeiros de Campo Novo de Rondônia

RO

0,12%

 

OURO

Posição no ranking

Nome

UF

Participação no total

Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe)

MT

4,04%

 

AVALIAÇÃO

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, apesar de os percentuais serem aparentemente pequenos, representam uma importante contribuição para a economia do país. “Quando a gente vê uma cooperativa contribuindo com 4% do total de ouro produzido no Brasil, no ano passado, estamos falando de quatro toneladas de ouro, fruto de um trabalho duro, realizado por 5,4 mil cooperados. Isso, para falar apenas do resultado de uma cooperativa. Então, a presença de cooperativas em rankings como esse mostra que elas estão fazendo muito bem o dever de casa quando o assunto diz respeito à legislação e às questões ambientais, tudo isso enquanto geram trabalho, emprego e renda na região onde atuam. Estamos muito satisfeitos com esse resultado”, avalia Márcio Freitas.

 

COMPARTILHAR

Para o coordenador do Ramo Mineral, Gilson Camboim, o anuário mostra um conjunto de resultados positivos que deve ser compartilhado. “Podemos atribuir esse excelente resultado, primeiramente, aos nossos cooperados. Eles sempre acreditaram na força do cooperativismo e, por isso, sempre colocam em prática as orientações técnicas e administrativas que trazem mais credibilidade ao nosso setor. Em segundo, agradecemos todo o apoio que recebemos dos parceiros das cooperativas minerais, como é o caso da OCB, das prefeituras e dos órgãos de fiscalização e controle. Sabemos que avançamos muito, mas também temos a certeza de que ainda temos um longo caminho para percorrer”, conclui o cooperativista.

Seguro Rural é tema de seminário internacional

Brasília (18/4/19) – Na próxima terça-feira (23/4), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promovem o Seminário Internacional de Seguro Rural, em Brasília. O evento tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e das seguradoras e resseguradoras de seguro rural.

O evento terá dois painéis, um nacional e outro internacional. Nas palestras serão debatidos modelos de seguro rural de países como Espanha, Estados Unidos, México e Índia, e será exposto panorama do modelo brasileiro e quais os desafios do seguro rural no país. O debate terá representantes do Ministério da Economia, Embrapa, Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e das resseguradoras Mapfre, Arch Re e Partner Re.

De acordo com a assessora técnica da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Fernanda Schwantes, “uma das finalidades do seminário será disseminar a cultura do seguro rural e da gestão de riscos agropecuários, mobilizando governo e entidades privadas para a solução dos principais desafios”.

“A CNA tem defendido uma política de Estado para o seguro rural, para amenizar os impactos das perdas na agropecuária sobre a renda, o emprego, os investimentos nas propriedades, para quebrar o círculo vicioso das renegociações dos financiamentos agropecuários”, explica a assessora.

Fernanda Schwantes ressalta que o principal benefício de um seguro rural para o produtor é a proteção da safra e a garantia necessária para que ele continue investindo na produção, apesar das adversidades climáticas. Assim, poderá se manter competitivo no agronegócio, mesmo sob condições de perda patrimonial ou frustração de safra.

Para participar do seminário e ter acesso à programação completa, basta se inscrever no link https://www.cnabrasil.org.br/eventos/seminario-internacional-de-seguro-rural. Fonte (MAPA)

 

SERVIÇO

O que: Seminário Internacional de Seguro Rural
Quando: Terça-feira - 23 de abril
Horário: 8 horas
Local: Sede do Sistema CNA – SGAN 601, módulo K, Ed. Antônio Ernesto de Salvo, Asa Norte – Brasília/DF

Cooperativas se reúnem com secretário do MAPA


Medianeira (18/4/19) – Lideranças do cooperativismo se reuniram com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Tollstadius Leal, nesta quarta-feira (17/4), na sede administrativa da Frimesa, em Medianeira (PR), para formalizar as tratativas da assinatura de um acordo de cooperação técnica. A solenidade é parte da programação do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que ocorrerá em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio.

Além de representantes das cooperativas agropecuárias, a reunião com o secretário também contou com a participação do superintendente da Organizações das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, do superintendente do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, e da diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Ana Lucia de Paula Viana.

O acordo de cooperação tem por objetivo estabelecer uma parceria técnica entre a SDA/MAPA, a OCB e o Sescoop, para tratar de temas ligados à regulação, colaboração mútua para desenvolvimento da capacidade dos profissionais das cooperativas e, também do Ministério, à defesa agropecuária.

A ideia é que o acordo também possibilite a harmonização de normas e procedimentos por meio de workshops conjuntos entre o MAPA, OCB e Sescoop, afim de facilitar a apresentação de soluções para os principais gargalos vivenciados pelo setor produtivo.

Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o interesse do secretário em estabelecer oficialmente um acordo de cooperação técnica demonstra a nova dinâmica da Secretaria em buscar integração com o setor privado.

Já o diretor presidente da Frimesa, Valter Vanzella, destacou que essa aproximação entre o setor privado com o poder público é a realização de um sonho. Segundo ele, ter o cooperativismo como melhor aliado de um governo sério transformará a realidade do país.

 

PONTOS DE ATENÇÃO

Ao longo da reunião, os cooperativistas também apresentaram ao secretário algumas questões que, na opinião do setor produtivo, devem ser avaliadas pelo Ministério. Os destaques são:

 

- Realização de um seminário sobre normas da qualidade do leite;

- Informatização de documentos e registros;

- Alinhamento com normativas da Anvisa;

- Revisar as legislações complementares, de forma a harmonizar a interpretação do novo RISPOA, com foco nas questões relativas à saúde pública;

- Revisar e construir novos marcos regulatórios para a Defesa Agropecuária de Produtos de origem vegetal;

- Revisar a instrução normativa nº 30 de 2017, relativa a inovações tecnológicas

 

(Fonte: Com informações da Frimesa)

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FGCoop cresce em 2018


Brasília (17/4/19) – O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que acaba de completar cinco anos, cresceu 29,91% no total de ativos e registrou incrementos de 29,66% em seu patrimônio e de 19% em suas receitas. Esses percentuais fazem parte do relatório de gestão – 2018, apresentado nesta quarta-feira (17/4), durante sua assembleia geral ordinária, realizada na sede da OCB, em Brasília.

A AGO contou com as presenças de representantes da OCB, do Banco Central e do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (CECO). Os representantes do cooperativismo de crédito aprovaram por unanimidade as demonstrações financeiras apresentadas pelo presidente do Fundo, Bento Venturim, e pelo diretor executivo, Lúcio Cesar de Faria. (Confira o relatório)

À frente do Fundo nos últimos três anos, Venturim fez questão de destacar as conquistas de sua gestão, dentre elas a realização dos Fóruns FGCoop que possibilitou que os sistemas de crédito compreendessem o objetivo do monitoramento, de pró-atividade na detecção de problemas e contribuição para a busca de soluções sistêmicas e, também, o cumprimento de seu objeto social que é garantir os depósitos dos associados de cooperativas liquidadas extrajudicialmente.

“Sobre isso, gostaria de enfatizar que essas operações, que envolveram 3,6 mil associados ocorreram antes do início das operações de assistência financeira ou se deram quase que simultaneamente à aprovação da reforma estatutária que nos possibilitou agir preventivamente”, ressaltou.

O presidente comentou, ainda, que no que diz respeito à gestão, o projeto prioritário foi o de autogestão em tecnologia da informação, com o objetivo de garantir estrutura tecnológica e segurança em TI, envolvendo hospedagem de dados e arquivos, backup, contingência e o novo site, interativo e adaptável ao uso em celulares, lançado recentemente.

                      

AGRADECIMENTO

Por fim, Bento Venturim, agradeceu ao Sicoob (seu sistema de origem) pela confiança na indicação de seu nome; aos companheiros de Conselho de Administração, pela divisão das decisões estratégicas; à Diretoria Executiva e equipe do FGCoop, por traduzirem em ações as diretrizes de fortalecimento do SNCC; ao Banco Central, pela interlocução em vários momentos; aos bancos cooperativos e às cooperativas associadas, pela parceria.

 

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Durante a AGO também ocorreu a eleição dos novos integrantes do Conselho de Administração do FGCoop, que será empossado assim que o Banco Central homologar a lista abaixo:

 

Celso Ramos Regis

Efetivo

Cooperativas Singulares não filiadas a centrais

Álvaro Jabur

Efetivo

Uniprime

Adriano Michelon

Efetivo

Cresol

José Maria de Azevedo

Efetivo

Sistema Unicred

João Carlos Spenthof

Efetivo

Sistema Sicredi

Francisco Silvio Reposse Júnior

Efetivo

Sistema Sicoob

Luís Alberto Pereira

Suplente

Cooperativas Singulares não filiadas a centrais

Leonel Cerutti

Suplente

Cecrers

Cledir Assisio Margri

Suplente

CRESOL

Mário Augusto Moura Flores

Suplente

Sistema UNICRED

Márcio Port

Suplente

Sistema SICREDI

José Alves de Sena

Suplente

Sistema SICOOB

 

NOVA DIREÇÃO

Houve ainda a eleição dos novos presidente e vice-presidente do FGCoop: João Carlos Spenthof, do Sistema Sicredi, e Francisco Silvio Reposse Júnior, do Sistema Sicoob, respectivamente. Ambos tomarão posse, logo após a homologação de seus nomes pelo Banco Central. O mandato é de três anos.

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SNCC debate o futuro das cooperativas de crédito


Brasília (17/4/19) – “As cooperativas de crédito registraram um crescimento sustentável espetacular na última década, inclusive em momentos difíceis da nossa economia. Passamos por crises financeiras, na política, em diversos setores e o cooperativismo de crédito manteve seu ritmo de crescimento”, afirmou o diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, durante a reunião plenária do Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (CECO).

O evento ocorreu nesta quarta-feira (17/4), em Brasília, e reuniu representantes de todos os entes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), de representantes do Banco Central e do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e, também, da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que discutiram os futuros passos do segmento.

O diretor de Fiscalização do Banco Central, também destacou que o papel das cooperativas de crédito como um importante balizador de mercado, sobretudo por oferecer serviços financeiros mais baratos à população, de forma massificada. “Sem dúvida alguma, o SNCC é a resposta para muitas perguntas da sociedade brasileira a respeito da competividade do Sistema Financeiro Nacional”, enfatiza Paulo Souza, que se comprometeu com o crescimento do segmento: “vamos lutar, fortemente, ao lado de vocês, para efetivar nacionalmente o SNCC. Queremos contribuir com esse crescimento”.

DISCURSOS

LEGITIMIDADE: “O comprometimento de vocês, que legitimam a nossa base, nos mostra o nível de excelência na hora de estabelecer metas e de supera-las. Vocês atuam com muita competência no mercado financeiro, sem perder a alma cooperativista. Muito mais que lideranças do cooperativismo de crédito, vocês são nossos amigos e, trabalhar com amigos, é muito mais produtivo”. Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

 

INTEGRAÇÃO: “Aqui no Brasil nós temos algo que é percebido e desejado pelos outros países, inclusive aqueles que são referência para nós: a integração entre OCB, Frencoop e Banco Central. É importante dizermos isso diante de seus representantes. Essa convergência de forças nos dá uma certeza: a de que, juntos, temos condições de transformar o país, a partir do desenvolvimento da nossa base e do fortalecimento da economia local”. Manfred Dasenbrok, coordenador do CECO

 

GRATIDÃO: “Ficamos à frente do FGCoop durante os últimos três anos e sempre pudemos contar com o apoio da OCB e com a confiança das nossas cooperativas. Com esse suporte todo, foi e será possível atuar pelo crescimento sustentável do nosso SNCC”. Bento Venturim, presidente do FGCoop

 

SOLIDEZ: “Temos visto nos últimos anos intensas mudanças na sociedade, na religião e na política. Diante disso, me pergunto: qual a única coisa que se preservou nesse imenso cenário de transformação? E a única coisa que me vem à cabeça é: o cooperativismo. É impressionante o que as cooperativas de crédito conseguiram fazer ao longo dos anos, se firmando como instituições financeiras sólidas. O cooperativismo é o único modelo que integra o passado, o presente e o futuro”. Evair de Melo, deputado federal e presidente da Frencoop

 

LC 130: “Aprovar a LC 130 no Congresso não foi uma tarefa fácil, mas valeu a pena. Temos de comemorar, porque depois dela, as nossas cooperativas de crédito deram um salto em termos de desenvolvimento, melhorando todos os seus indicadores, graças à distribuição do crédito e à inclusão financeira de milhões de brasileiros. Cada vez mais as cooperativas precisam estar preparadas para continuar crescendo e fortalecendo a economia do país”. Arnaldo Jardim, deputado federal e diretor do Ramo Crédito na Frencoop.

 

VIDEO COMEMORATIVO DA LC 130

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Márcio Freitas comenta os 10 anos da LC 130

Brasília (17/4/19) – Um dos marcos legais mais importantes do cooperativismo brasileiro é a Lei Complementar nº 130/2009, que instituiu e regulamentou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A LC 130, como é mais conhecida completa, nesta quarta-feira (17/4), 10 anos e é tida como um dos grandes responsáveis pelo crescimento das cooperativas de crédito no país. Desde a sanção, o número de associados nas cooperativas financeiras cresceu 179,89%, saindo de 3.768.695, em 2009, para 10.548.288 em 2018.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou ativamente do processo de discussão, elaboração, votação e sanção da LC, comentou a importância dela não só para o Ramo Crédito, mas para todas as cooperativas brasileiras.

Confira a entrevista abaixo e assista ao vídeo comemorativo.

 

Qual foi a motivação para a criação da Lei Complementar 130?

O cooperativismo era muito mal visto. Era uma espécie de persona não grata no Sistema Financeiro Nacional (SFN). As cooperativas eram muito mal interpretadas, muitas vezes consideradas como organizações mais sociais do que econômicas, com viés de amadorismo. Então havia alguns desafios para que o cooperativismo pudesse ser melhor entendido, até mesmo pelo órgão regulador das cooperativas de crédito – o Banco Central.

Essa falta de clareza e entendimento sobre o nosso modelo de negócio ocorria inclusive no âmbito das políticas públicas da época e que fomentavam o desenvolvimento do país. Nesta época, as cooperativas não eram consideradas parceiras adequadas no processo de fortalecimento econômico.

Então, o desafio de se construir um sistema mais sólido é antigo, antecedendo ao processo da regulamentação da LC 130. As cooperativas de crédito tiveram que mostrar sua competência, sua seriedade, que cumprir regras muito rígidas. Sofriam, muitas vezes, restrições por parte de órgãos do governo, como o Ministério da Fazenda. As cooperativas agropecuárias, por exemplo, não conseguiam acessar crédito diretamente, e as cooperativas de crédito não conseguiam repassar recursos de financiamentos públicos da agricultura, por exemplo, mesmo com sua base muito forte.

O processo foi muito desafiador. Tínhamos lições de casa intensas que envolviam a competência interna das cooperativas. Todas se comprometeram em fazer o melhor, sempre pensando no futuro. Elas criaram sistemas sólidos, autorregulados por meio da autogestão, sempre cumprindo as regras do Banco Central. E, assim, conseguimos mostrar ao país nossa relevância. Organizamos as cooperativas em sistemas, recebemos a autorização para criar os bancos cooperativos e, na sequência, após comprovarmos a nossa solidez e capacidade de gestão, entramos no processo para sermos reconhecidos como instituição financeira.

Aí entra o papel da LC 130, que vem para reconhecer de fato e de direito que as cooperativas são instituições financeiras competentes, capazes de atuar no mercado financeiro de igual para igual com qualquer outra instituição bancária, mas de uma forma societária própria, baseada em princípios e valores que só o cooperativismo tem.

A OCB teve um papel fundamental como articulador. Eu, particularmente, sinto-me orgulhoso de ter participado desse momento histórico para o SNCC e que envolveu o poder público, desde o Ministério da Fazenda, o Banco Central, até nomes importantes como Gilson Bitencourt. A lei promoveu o reconhecimento oficial do poder público para as cooperativas de crédito serem reconhecidas como instituições financeiras competentes. Isso mudou a realidade do cooperativismo brasileiro: nós passamos a ser mais respeitados, a fazer parte do jogo do SFN.

 

Olhando os últimos 10 anos, como avalia o cooperativismo de crédito e sua atuação no mercado financeiro?

A LC 130 aplainou o caminho e organizou a estrada para que o cooperativismo pudesse continuar seu desenvolvimento. Nos últimos 10 anos, as cooperativas mantiveram sua estruturação e crescimento. Primeiro com a competência de ocupar espaços, usando a característica cooperativa. Elas foram com força para o mercado. Os seus cooperados souberam agregar confiança em torno do negócio, quer pela seriedade, confiança, competência. Desta forma, as cooperativas avançaram muito e rapidamente.

Elas ampliaram seu tamanho social, agregando um número muito grande de sócios, nos últimos 10 anos, e isso é muito importante, pois uma cooperativa é uma sociedade de gente, unida por confiança. Também com a ampliação do seu modelo financeiro, elas passaram a se capitalizar melhor, a ter mais movimentação econômica e, com isso, passaram a cumprir os acordos internacionais, como o da Basileia.

Um terceiro ponto importante: neste período, houve o aperfeiçoamento do processo de gestão e governança das cooperativas, o que melhorou a profissionalização de processos. Com isso, as cooperativas deram mais segurança aos cooperados e avançaram.

Eu coroaria esse processo de evolução nos últimos 10 anos com a constituição do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito, o nosso FGCOOP, que conferiu mais segurança às operações de crédito. O FGCoop passou a dar as mesmas garantias aos cooperados que os outros bancos aos seus clientes. Desta forma, nosso cooperado tem seu depósito assegurado na cooperativa, como qualquer outra instituição financeira.

 

Como foi, enquanto articulador, participar desse processo?

Muito gratificante. Tenho orgulho de ter feito parte disso desde o início. O meu pai fundou uma cooperativa de crédito. Eu também fui um dos fundadores de outra cooperativa de crédito, então, nós pudemos ver esse sistema se organizar. Criar, a partir de uma teia, que era muito espalhada, sistemas organizados, com solidariedade entre si, e que desenvolvem competência, capacitação, também em bloco. Então isso me traz uma satisfação muito grande, pois pude ver a evolução do cooperativismo financeiro no Brasil, que é muito mais do que simplesmente a oferta de crédito. É um verdadeiro pacote de serviços e que têm uma qualidade muito própria.

Enquanto o sistema financeiro tradicional, público ou privado, tem a missão de enxugar, de buscar recursos na região, gerar mais dinheiro com o lucro de empréstimos, mas migrar esses lucros e resultados para grandes centros. No caso das cooperativas, elas trabalham ao inverso desse modelo, pois sua responsabilidade é totalmente voltada ao cooperado que está em locais mais isolados, em cidades que ficam longe dos grandes centros. Tudo que uma cooperativa gera, os serviços que ela cria, e toda a riqueza, ficam na região, movimentando a economia local, regulando preços, melhorando a qualidade de vida do cooperado e de suas famílias.

A cooperativa assume o papel de ser a locomotiva do cluster de desenvolvimento local. Ela acaba tendo um compromisso com a comunidade toda. As cooperativas também são capazes de gerar muito mais que resultados financeiros, promovem o bem-estar das pessoas que estão em volta delas. Esse é o nosso objetivo: gerar qualidade de vida para as pessoas no ambiente em que as cooperativas estão presentes. É por isso que sempre dizemos que onde tem cooperativa, o IDH é sensivelmente maior do que nas comunidades onde não há. Isso não é por acaso: as cooperativas fomentam um círculo virtuoso de desenvolvimento.

 

Como as cooperativas podem ampliar sua atuação para ajudar a desenvolver ainda mais o país?

O papel das cooperativas é fundamental em todos os momentos. No futuro, a intensidade da evolução terá que ser muito maior. Com as inovações tecnológicas e a nova revolução industrial, todas estas transformações serão ainda mais intensas nos próximos cinco anos do que já foram nos últimos 50. Assim, as cooperativas precisam estar preparadas para esses desafios, necessitam de inovação e ousadia.

Além disso, elas precisam apostar no futuro, nos jovens e na cabeça da sociedade moderna, aliás, a sociedade de hoje não é a mesma de 20 anos, a sociedade quer relações diferentes com o sistema financeiro, com seu banco. A cooperativa tem um perfil que se adequa à esta tendência. Num mundo onde faltam confiança e valores, a cooperativa entrega justamente isso de forma bastante clara.

Acredito muito que o futuro do cooperativismo ainda está por vir. As cooperativas vão continuar se desenvolvendo e ocupando, cada vez mais espaços e, com isso, terão um papel de crescente relevância no processo de desenvolvimento do nosso país, cuidando de seus cooperados e de todos aqueles que vivem em seu entorno.

 

VIDEO COMEMORATIVO DA LC 130

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TV Senado apresenta vantagens do SNCC

Brasília (15/4/19) – Na próxima quarta-feira (17/4), a Lei Complementar nº 130/2009, que regulamenta o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), completa 10 anos (leia mais). E, para marcar a data, o Sistema OCB está realizando uma série de ações de divulgação sobre a importância dessa conquista para todas as cooperativas do país. Uma dessas ações, incluiu a participação do coordenador nacional do Conselho Consultivo do Ramo Crédito do Sistema OCB (CECO), Manfred Dasenbrock, no programa Agenda Econômica, da TV Senado.

A apresentadora Antônia Márcia Vale inicia o programa enfatizando que as cooperativas de crédito são alternativas aos bancos tradicionais. Ela fala sobre a menção a esses agentes financeiros na Constituição Federal de 1988 e, ainda, sobre a regulamentação do setor pela LC 130/2009.

Durante a entrevista, Manfred abordou, de forma bem didática, questões essenciais a respeito das vantagens de se fazer parte de uma cooperativa de crédito e de como elas ajudam o cidadão a melhorar a própria qualidade de vida. Dentre os pontos destacados, estão:

  • As vantagens de ser um cooperado;
  • A diferença entre o banco comercial e uma cooperativa financeira;
  • A diferença de juros que podem cair até 30%;
  • O grande crescimento na participação de pessoas jurídicas;
  • A existência do FGCoop, que confere mais segurança às operações de crédito dos cooperados;
  • A expansão das cooperativas de crédito pelo território brasileiro.
     

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Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo completa 10 anos



Presentes em praticamente 100% do território brasileiro, as cooperativas de crédito são, em diversos municípios, a única opção de serviços financeiros. Graças à capilaridade dessas instituições, em 2018, mais de 10,5 milhões de cooperados no país tiveram acesso a todos os produtos disponíveis na rede bancária, mas com custos, em média, 30% mais baixos do que no segmento bancário tradicional.

Esse número, na última década, cresceu 179,89%, resultado de uma série de fatores, dentre eles: precificação diferenciada para os produtos de seu portfólio (tais como: conta corrente, empréstimos, financiamentos, investimentos, planos de previdência e seguros), atendimento personalizado e participação dos cooperados no processo de gestão, pois, além de clientes, são donos do negócio.

Além desses, outro aspecto que torna uma cooperativa de crédito a alternativa mais viável para cidadãos e empreendedores que buscam opções mais vantajosas no Sistema Financeiro Nacional, é o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop). Criado para assegurar valores de até R$ 250 mil, por depositante, em casos de intervenção ou liquidação extrajudicial, o fundo trouxe mais segurança institucional, credibilidade e competitividade para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

 

10 ANOS

O que também mostra a solidez do SNCC é o número de cooperativas (940) e de postos de atendimento (5.391). Atualmente, o SNCC ocupa o primeiro lugar no ranking das maiores redes de serviços financeiros do país. E isso só foi é possível graças à Lei Complementar nº 130/2009, que, aliás, completa 10 anos nesta quarta-feira, dia 17/4.

Para o movimento cooperativista essa lei representa um marco no processo de reconhecimento da importância econômica das cooperativas de crédito para a economia brasileira. Essa é a opinião do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Segundo ele, a LC 130 reconheceu, de fato e de direito, que as cooperativas são instituições sólidas, competentes e capazes de atuar no mercado financeiro de igual para igual, como qualquer outra instituição financeira. “A única diferença é a nossa forma societária, baseada em princípios e valores que só o cooperativismo tem. Sem dúvida alguma, a LC 130 pode e deve ser interpretada como a materialização do reconhecimento do próprio governo, a respeito da solidez das cooperativas de crédito”, avalia Márcio Freitas.

VIDEO COMEMORATIVO DA LC 130

 

DIFERENCIAIS
  • As cooperativas possuem uma precificação diferenciada. Grande parte do custo dos empréstimos e de outras operações e serviços bancários está ligada à necessidade de lucro dos acionistas. No caso das cooperativas de crédito isso não ocorre, pois elas atuam em favor de seus cooperados, que assumem a dupla condição de clientes e acionistas ao mesmo tempo. Logo, as margens são consideravelmente inferiores e, quanto menor o custo, melhor para os tomadores/usuários, ou seja, donos do negócio;
  • O SNCC possui um portfólio completo e compatível com as demandas de seus cooperados. Ou seja, as cooperativas de crédito atuam com todos os produtos e serviços dos grandes bancos de varejo, mas com uma precificação bem mais justa;
  • O processo de gestão nas cooperativas, tanto nas de crédito quanto nas demais, envolve a participação efetiva de seus cooperados. Desta forma, é possível decidir os rumos da instituição, com os benefícios desse processo de administração direta e evitando o habitual conflito de interesses entre o cliente (que quer pagar mais barato pelas operações) e o acionista (que se preocupa com o lucro advindo das operações). Isso, na cooperativa, não ocorre já que cliente e acionista (cooperado) são a mesma pessoa.

 

NÚMEROS (Dez/2018)
  • Cooperativas: 940
  • Cooperados: 10.548.288
  • Postos de atendimento: 5.391

 

MAIS INFORMAÇÕES

Gostou da pauta e quer saber mais? Fala comigo. Meu nome é Aurélio Prado, sou assessor de imprensa do Sistema OCB e posso te ajudar. Os meus contatos são: 61 3217-1525 e Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

Cooperativas reelegem presidente da OCB/PB

João Pessoa (18/4/19) – Reunidos em Assembleia Geral Ordinária, dirigentes de 59 cooperativas paraibanas participaram da eleição da nova diretoria do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado da Paraíba (OCB/PB).  A chapa 2 – Avançar Mais venceu o pleito com 71% dos votos. Por indicação do Conselho Diretor eleito, o presidente André Pacelli continuará comandando a OCB/PB no período de maio de 2019 a abril de 2023.

Pacelli agradeceu a participação expressiva das filiadas na AGO e reafirmou seu compromisso de representar e defender os interesses do cooperativismo paraibano. “Tivemos uma eleição, realizada em um processo democrático, no qual as chapas puderam apresentar suas propostas e compromissos. E nós, pelo trabalho executado nos últimos anos, felizmente obtivemos uma maioria expressiva. Agradecemos aos conselheiros da gestão passada e da nova gestão e que assumiram o compromisso de cada vez mais fortalecer as nossas cooperativas”, afirmou o presidente.

Ele manifestou otimismo quanto às possibilidades de desenvolvimento do setor nos próximos anos e ressaltou a importância da unidade para fortalecer o cooperativismo paraibano. “As pequenas diferenças, questões que possam existir em determinados ramos devem ser mitigadas, pois os nossos grandes adversários estão fora [do cooperativismo]. A gente quer construir um ambiente promissor em que as nossas cooperativas possam crescer e desenvolver seus negócios”, acrescentou.

Representando a unidade nacional na AGO, o analista de Relações Institucionais da OCB, Eduardo Lima Queiroz, falou sobre o trabalho realizado pela entidade em prol do cooperativismo brasileiro e elogiou a unidade estadual. “Nós que defendemos o cooperativismo brasileiro todos os dias junto aos Três Poderes, em nível federal. E é muito gratificante participar desta assembleia geral da OCB Paraíba. Aqui, a gente respira o cooperativismo em sua essência, que é a união das pessoas em prol de um objetivo comum”, comentou.

Antes da eleição, os presidentes aprovaram a prestação de contas da OCB/PB referente ao exercício 2018, que incluiu: Relatório da Gestão; Balanço Patrimonial; Demonstração das Sobras e Perdas; Parecer do Conselho Fiscal. Também foi aprovada a manutenção do atual valor da Contribuição Mensal de Manutenção da OCB/PB e o Plano de Trabalho e Previsão Orçamentária para 2019.

 

PROCESSO ELEITORAL

O processo eleitoral foi conduzido por uma comissão formada pelo assessor jurídico da OCB/PB, João Bezerra Neto, o advogado do Sescoop/PB, William Bezerra, e o superintendente do Sistema OCB/PB, Pedro Albuquerque. Ao todo, 64 cooperativas registradas e regulares estavam tinham direto a voto, o que significa que o pleito teve participação 92% das cooperativas aptas. A Chapa 2 obteve um total de 42 votos, enquanto a Chapa 1 teve 17 votos.

 

NOVOS CONSELHEIROS

O Conselho Diretor eleito tem como vice-presidente Demóstenes Paredes Cunha Lima (UNIMED JOÃO PESSOA) e conta com os seguintes conselheiros titulares: Arnaldo Antônio Rodrigues (COOTRANS); João de Deus Rodrigues (COOPERURAL); Paulo Ortiz Rocha de Aragão (SICREDI CREDUNI); Stanley Lira de Souza (CERVARP); Abdias de Luna Freire (CODISMA); Alexandrina Maria Cavalcante (COOPED).

São suplentes do Conselho Diretor: Adauto da Rocha Júnior (COOPEMFRETE); Maria Nazaré dos Santos Barbosa (COPAF); Cláudio Orestes (SICREDI EVOLUÇÃO); Eduardo Figueiredo Porto (COOPCON); Mauro Borba de Araújo Pereira Filho (COOPERVALE); Gilberto Rodrigues de Almeida Netto (COOPPROPAGA); Francisco de Assis Pinheiro Filho (COOFÍSIO).

 

CONSELHO FISCAL

O novo Conselho Fiscal é composto pelos seguintes membros: Francisco Carlos Firmino de Sousa (CREDJUST); Sandra Maria Rodrigues Tavares (UNIODONTO); e Glaucia Nunes Costa (COOPERCRET). Como membros suplentes foram eleitos: Carlos Roberto de Souza Oliveira (COCAN); Gilberto Gomes Sarmento (SICREDI ALTO SERTÃO); Janete Xavier Leite (COOPRAFE).

 

CONSELHO DE ÉTICA

O Conselho de Ética eleito tem os seguintes titulares: José Helman Palitot de Oliveira (COOPECIR), Jonas Marques de Araújo Neto (COONAP); Sergio Marques Cláudio (TRANSTAXI). São suplentes: Júlio Matias de Sousa Neto (COOPAFAB); Josinaldo Bezerra dos Santos (COOPERCARNE); Maria Helena Lourenço dos Santos (COFEP). (Fonte: Sistema OCB/PB)

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OCB debate crédito rural com Ministério da Agricultura



Brasília (12/4/19) – A importância do crédito rural para o setor cooperativista brasileiro foi discutida nesta sexta-feira por representantes das cooperativas agropecuárias, da OCB, e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, durante audiência com a ministra Teresa Cristina.

Na reunião, que também contou com a participação do secretário de Política Agrícola, Eduardo Sampaio Marques, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, além de apresentar os pontos principais da lista de proposições, entregou a versão imprensa do documento Propostas do Sistema Cooperativista ao Plano Agrícola e Pecuário e ao Plano Safra da Agricultura Familiar - 2019/2020.

Segundo Márcio Freitas, as cooperativas agropecuárias são beneficiárias naturais do crédito rural, já que atuam em todos os elos da cadeia produtiva das principais matérias-primas, com forte presença na cadeia de suprimentos, originação de produtos agropecuários, armazenagem, agro industrialização e comercialização final, além de contribuírem expressivamente para o desempenho do agronegócio do país.

DOCUMENTO

A audiência também contou com a participação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e da gerente Geral, Tânia Zanella. O documento que será analisado pelo MAPA e que deve ser apresentado ao Banco Central, nos próximos dias, é dividido em duas partes:

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO

  • Montante de recursos
  • Custo financeiro das operações
  • MCR 02 – Condições básicas: disposições gerais
  • MCR 02 – Condições básicas: despesas
  • MCR 03 – Operações: Utilização
  • MCR 03 – Crédito a cooperativas de produção agropecuária: atendimento a cooperados
  • MCR 13 – Programas com recurso do BNDES: Prodecoop
  • MCR 13 – Programas com recurso do BNDES: Procap – Agro
  • MCR 13 – Programas com recurso do BNDES: PCA
  • Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural

PLANO SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIA

  • MCR 10 – Pronaf Industrialização de Agricultura Familiar
  • MCR 10 – Pronaf Mais Alimentos
  • Compras institucionais
  • Cadastro Nacional da Agricultura Familiar
  • Selo Combustível Social
  • DAP Jurídica para cooperativas centrais
  • Concessão de DAP para aquicultores

 

PRIORIDADES
  • Reduzir as taxas de juros do custeio agropecuário para “Demais” de 7% para 6,5% ao ano.
  • Reduzir as taxas de juros do custeio agropecuário para o “Pronamp” de 6% para 5,5% ao ano.
  • Restabelecer a metodologia de cálculo da exigibilidade de crédito rural para média mensal*.
  • Restabelecer os níveis de exigibilidade dos depósitos à vista para 34%*.
  • Adotar a sistemática de tributação de IOF, aplicando a escala de tributação regressiva sobre as aplicações financeiras a partir do 10º dia*.
  • Rever a Resolução nº 4.669, de 06 de junho de 2018 que autoriza as instituições financeiras a excluir linearmente R$200 milhões das suas exigibilidades*.
  • Eliminar a isenção da exigibilidade de aplicação em crédito rural por instituições financeiras cuja exigibilidade é de até R$200 milhões, ou alternativamente, sugere-se alterar a redação do MCR 1.3.3 para: “As exigências estabelecidas no item 1 do MCR 1.3 podem ser dispensadas para as instituições financeiras que apresentarem exigibilidade global de até R$200 milhões e que desejarem operar exclusivamente em créditos via cooperativas agropecuárias que comprovadamente possuam Departamentos Técnicos Agronômicos que prestam assistência técnica aos seus cooperados”*.
  • Restabelecer o direcionamento dos recursos da LCAs em taxas controladas, revogando a Resolução nº 4.709, de 31 de janeiro de 2019.
  • Alterar o capítulo 2 do MCR 6.7 com a seguinte redação: “Os recursos captados por meio da emissão de LCA devem ser objeto de direcionamento para a aplicação em operações de crédito rural correspondente a 100% do valor apurado”.
  • Adequar as regras operacionais a realidade das operações da lista de exigências das informações (Pronaf, Pronamp e Demais), para registro no Sicor, conforme Comunicado nº 31.537, de 29 de dezembro de 2017.
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Sescoop faz 20 anos de olho no futuro

Brasília (10/4/19) – O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) completa, em 2019, 20 anos de atuação em prol da disseminação da cultura cooperativista, formando profissionais para atuarem no mercado de trabalho das cooperativas e, assim, contribuindo com o desenvolvimento de todos os elos desse modelo econômico inovador.

E, para celebrar todas as conquistas do Sescoop, no estado de Goiás, o Sistema OCB/GO acaba de editar uma revista especial. O material traz, além de uma linha do tempo bem detalhada com os principais marcos e vitórias da entidade, uma entrevista com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Para ele, o Sescoop está acompanhando as novidades tecnológicas e as incorporando sempre na sua área de atuação junto às cooperativas.

Na entrevista abaixo, Nobile também fala sobre outros desafios do Sescoop, para os próximos anos, como o estímulo à intercooperação e o fortalecimento cada vez maior da imagem do cooperativismo no Brasil. Confira!

 

Qual o papel do Sescoop no fortalecimento do cooperativismo brasileiro?

O Sescoop nasceu do programa de revitalização das cooperativas agropecuárias brasileiras, um movimento que surgiu em 1996, 1997 e nele se identificou essa oportunidade da OCB, juntamente com o Governo Federal, Ministério da Agricultura, da Fazenda, na época, essa oportunidade de se constituir o Sescoop. Então, em 1998, surgiu para fazer o atendimento ao tripé básico da capacitação profissional, educação cooperativista, o monitoramento e a promoção social. Dessa forma, também promovendo assim a cultura cooperativista aqui no Brasil e evoluindo os processos de gestão e trazendo para o sistema cooperativista o que anteriormente era pulverizado para os demais entes do Sistema S.

 

Quais foram as principais conquistas do cooperativismo com o surgimento do Sescoop, há 20 anos? E o que mudou nessa atuação, em duas décadas?

Nós temos a identificação de um patamar de evolução na gestão das cooperativas, a profissionalização dos processos de capacitações, a alocação de recursos nesse sistema próprio que antes era pulverizado, de tal forma que o processo que nasceu, até anteriormente ao Sescoop de autogestão, pôde com a organização e sistematização do Sescoop se estabelecer com maior eficácia em todo o país. Então, o processo de desenvolvimento desses 20 anos é claramente percebido e é um desafio nós apresentarmos essa agregação de valor para as cooperativas durante esse período.

 

Como o Sescoop tem acompanhado a evolução tecnológica e de mercado, para apresentar soluções eficazes de capacitação cooperativista? Vocês têm considerado se adaptar a novas formas de atingimento do público, como o Ensino a Distância?

O Sescoop tem a acompanhado esse processo todo, essa evolução tecnológica e de mercado fazendo todo o estreitamento de relações, com a proximidade com as escolas de negócios, as universidades, os centros de tecnologia e até compondo com o que nós temos dentro do sistema hoje, como por exemplo, a Escola do Cooperativismo no Rio Grande do Sul, a Faculdade Unimed, universidades corporativas do sistema de crédito já estão estabelecidas e também agora está iniciando a Faculdade na Unidade Estadual de Mato Grosso.

Então, dessa forma, associados, interligados e fazendo o intercâmbio de conhecimento com esse público todo, o Sescoop tem feito esse acompanhamento da evolução tecnológica e de mercado, apresentando soluções eficazes de capacitação e nós temos à disposição das cooperativas, aplicado pelas unidades estaduais, as ferramentas e dispositivos de diagnósticos para identificar junto a cada cooperativa qual é a sua necessidade e assim atacar nos processos de capacitação. Também estamos dedicados a aproveitar toda a tecnologia do ensino a distância a favor também da otimização de recursos para essa aplicação e essa evolução.

 

Um dos valores do SESCOOP é o compromisso com inovação, que é, hoje, um dos pontos-chave para o desenvolvimento dos negócios. Como o Sescoop tem atuado nessa vertente?

Dessa forma, acompanhando o que acontece no mundo com as tecnologias, esses intercâmbios de conhecimento, as ferramentas que já dispomos para a solução de desenvolvimento, tanto em nível humano, quanto organizacional, buscamos o que há de mais moderno, eficaz, eficiente, nessas soluções de desenvolvimento, tanto das pessoas quanto dos seres humanos, dirigentes, funcionários das cooperativas, e também o desenvolvimento organizacional. Dessa forma, buscamos fazer esse acompanhamento do compromisso do Sescoop atuando nessa vertente.

 

Em Goiás e também no Brasil, a maior concentração do cooperativismo está principalmente em três ramos (agro, crédito e saúde), de um total 13. De que forma o Sescoop pode ajudar no desenvolvimento também dos outros ramos, que hoje possuem menor participação?

Aqui vale lembrar a atuação e a mobilização do Sistema OCB capitaneado pela própria OCB no sentido de promover um enxugamento, uma racionalização no número de ramos no Brasil, haja vista que comparando aos outros vários países mundo afora onde tem uma prática bastante significativa do cooperativismo, nós percebemos que temos um enxugamento desses ramos, então nós estamos num momento de otimização para as questões que são muitas vezes análogas aos outros demais dez ramos. Fora a questão dos ramos Agro, Crédito e Saúde que têm essas características bem identificadas nós temos nos outros ramos muitas vezes questões operacionais análogas que a gente então está fazendo nesse exato momento um diálogo dentro do Sistema com as organizações estaduais para levar esse enxugamento na próxima assembleia da OCB, em março.

E a representação das estruturas dos conselhos construtivos é outro fator importante para que a gente atenda de forma adequada a todos os ramos. Muitas vezes nós comentamos que não é o tamanho econômico do ramo, todos têm a sua importância e seu valor, e a expressão social de cada um dos ramos tem que contar e ser considerada sempre por todos nós.

 

Diante da ameaça do governo de cortes significativos nos recursos para o Sistema S, como o Sescoop está se preparando para essa possibilidade e quais os prejuízos, caso essa proposta se concretize?

Nós estamos muito atentos a esses sinais que estão vindo aí da mídia, do Governo Federal. Isso já acontece há alguns anos, tentativas de tirar dinheiro do Sistema S para colocar no Governo Federal, uma hora seja na aplicação da previdência pública, uma hora para segurança, mas então, estamos preocupados sim com essa questão.

Nós temos feito um trabalho de otimização do uso desses recursos com aproveitamento das tecnologias, temos um exemplo prático no Sistema que é o Centro de Serviços Compartilhados onde pela unidade nacional passamos a prestar serviços principalmente de RH, folha de pagamento e as questões de apropriações contábeis junto com alguns estados que tem estrutura menor.

Então estamos acompanhando de perto esse processo, se vier que venha para desonerar a folha de pagamento da cooperativa e não tirar dinheiro do Sistema S para jogar em algum outro órgão, área que não seja a aplicação do próprio Sescoop. E nós temos a busca dos processos de integridade e por aí estão as questões relativas à transparência, a prestação de contas, que nós temos uma efetiva e clara prestação de contas de todos os recursos que são amealhados juntos ao Sescoop.

 

Quais os principais desafios do Sescoop para o futuro?

Nós temos aqui um diálogo importante que vai acontecer agora em 2019, que é o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, onde discutiremos as tecnologias, questões de inovação, de mercado, gestão e governança, questões de intercooperação que é uma oportunidade gigantesca para desenvolvermos no País todo. E fazendo esse trabalho no Congresso Brasileiro de Cooperativismo discutiremos o futuro do Sescoop, do cooperativismo brasileiro.

Uma outra meta importante que temos a perseguir é conseguirmos medir os impactos sociais que advém da atuação do Sescoop. Isso é fundamental, nós mostrarmos a efetiva funcionalidade do Sescoop. Não só na melhoria da profissionalização da gestão, mas nos impactos sociais que vem da atuação do Sescoop.

E ainda mais estão bastante atuais os desafios elencados no planejamento estratégico do Sescoop que é a qualificação da mão-de-obra, profissionalização da gestão e governança do sistema cooperativo, o fortalecimento da representatividade que diz respeito mais a OCB, mas tem toda a ligação com o Sescoop, o estímulo à intercooperação, a promoção da segurança jurídica e regulatória e um grande desafio que passa por todo o Sistema que é o fortalecimento e a eficiência cada vez maior da imagem e da comunicação do cooperativismo.

Lembrando que na Visão do Cooperativismo para 2025, três pilares dessa visão têm muita identificação com a atuação do Sescoop, que é a competitividade das cooperativas, a integridade das cooperativas e a capacidade de gerar felicidade aos cooperados. Dessa forma, nós temos essa convicção que o Sescoop, a OCB e o sistema cooperativo nacional com toda a estrutura de unidade nacional e dos estados, como o trabalho fantástico desenvolvido por Goiás, que o sistema cooperativo contribui sim para uma sociedade mais justa, feliz, equilibrada, com maiores oportunidades para todos.

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Contagem regressiva para o 14º CBC



Brasília (8/4/19) – Estamos a exatos 30 dias do evento mais importante para as cooperativas do país: o Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que está na 14ª edição e que será realizado pelo Sistema OCB, em Brasília, entre os dias 8 e 10 de maio. Os 1,5 mil participantes têm um único objetivo: planejar e construir, juntos, o futuro que querem para o movimento cooperativismo do país.

Considerado o mais importante do setor, o evento também marca a celebração dos 50 anos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que, aliás, surgiu a partir de um consenso durante o 4º CBC, em 1969. Desde então, realiza a representação nacional das cooperativas junto aos Três Poderes da República.

 

TEMAS

As discussões do 14º CBC serão pautadas em torno de seis temas: Comunicação, Governança e Gestão, Inovação, Intercooperação, Mercado e Representação. Os participantes do evento podem se preparar com antecedência por meio dos documentos-base, que trazem cenários e reflexões sobre cada assunto, além de sugestões de propostas, com o objetivo de ajudar a nortear os debates.

Se você é um congressista, saiba mais sobre os temas e se prepare com antecedência para debater o futuro do cooperativismo. Clique aqui.

 

PROGRAMAÇÃO

A organização do CBC está concluindo os processos que definem a programação completa, mas confira aqui o que já está programado.

 

INSCRIÇÕES

E se você ainda não está inscrito, procure a unidade do Sistema OCB no seu estado. As vagas são limitadas e estão acabando. Clique aqui para conhecer a regras da participação.