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Em um grande esforço de proteção ambiental, os produtores rurais catarinenses deram destino correto a 545 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, em 2009, registrando um aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. Ao prestar essa informação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) destacou o crescente nível de consciência ambiental que toma conta do setor primário da economia barriga-verde.
O vice-presidente Nelton Rogério de Souza mostra que Santa Catarina foi, no ano passado, a décima unidade da federação em volume de embalagens corretamente destinadas: das 545 mil toneladas entregues, 473,8 mil eram lavadas e 71,2 mil toneladas contaminadas, representando 1,9% do volume nacional. No Brasil inteiro foram coletadas 28,8 milhões de toneladas de embalagens lavadas e não-lavadas.
O dirigente mostra que esses resultados são reflexos da campanha apoiada pela Faesc e lançada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), em 2007, para orientar os produtores rurais sobre os procedimentos corretos para a lavagem de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A campanha segue a sazonalidade do mercado agrícola, ou seja, épocas de plantio da safra e colheita, permitindo o contínuo desenvolvimento do programa e o aumento da consciência do agricultor sobre a lavagem e devolução de embalagens.
As embalagens vazias devem ser devolvidas juntas com suas tampas e rótulos quando o agricultor reunir uma quantidade que justifique o transporte.
”O agricultor tem o prazo de até um ano depois de compra para devolver as embalagens vazias. Se sobrar produto na embalagem, poderá devolvê-la até seis meses após o vencimento”, explica o vice-presidente da Faesc. O agricultor deve devolver as embalagens vazias na unidade de recebimento indicada pelo revendedor no corpo da nota fiscal. (Fonte: Faesc)
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Mauro Zanatta, de Brasília
Estimulada por bons ganhos financeiros e benefícios fiscais, a emissão de títulos do agronegócio por bancos, agroindústrias, cooperativas e produtores rurais superou, pela primeira vez, a barreira dos R$ 100 bilhões.
Ainda dependente de ajustes regulatórios do governo, os novos papéis registraram 34 mil operações, com um volume de R$ 109,2 bilhões no ano passado - o equivalente ao dobro de todos os recursos que o sistema financeiro é obrigado, por lei, a aplicar no setor rural. Os bancos, principais responsáveis por esse "boom" dos títulos do agronegócio, estimam que as emissões devem chegar a R$ 400 bilhões nos próximos cinco anos, ou quatro vezes o orçamento do atual ano-safra 2009/10.
Neste ano, o ritmo segue acelerado. Em janeiro, já foram registrados R$ 7,9 bilhões. Há R$ 10,8 bilhões em títulos "em aberto" no sistema operado pela BM&FBovespa e a Cetip.
Criados há cinco anos para captar recursos privados ao financiamento do agronegócio, os títulos ganharam peso no mercado como fontes alternativas de crédito para empresas em busca de financiamento. As operações foram reforçadas por alterações para blindar juridicamente os papéis, como a garantia de alienação fiduciária, um atrativo para driblar eventuais processos de recuperação judicial.
Os bancos veem, porém, algumas lacunas que deveriam ser reguladas diretamente pelo Banco Central, como a obrigação de segregação da contabilidade e a garantia de exclusividade das emissões às empresas do agronegócio. "O sistema já aceitou. Não é mais sopa de letrinhas. Mas fizeram a lei dos títulos e o governo abandonou, não regulamentou", afirma o especialista da Febraban e professor da FGV, Ademiro Vian.
O governo deveria, segundo a Febraban, proibir uso de cédulas de crédito bancário de capital de giro como lastro dos papéis. "Falta definir se os papéis são títulos de valor mobiliário ou de crédito ou se incide imposto sobre rendimentos de pessoa física", diz. Os papéis ainda não chegaram aos investidores de fundos comuns, avalia Vian, por causa de dúvidas sobre tributação. Para ele, também é preciso "desengessar" o sistema para incentivar a substituição das fontes de recursos de comercialização. Em vez de dinheiro subsidiado pelo Tesouro Nacional, parte desses papéis sustentaria o financiamento de safras futuras.
A Anbima, que reúne instituições de investimento e de mercado de capitais, está elaborando um código de conduta para orientar as operações de seus 40 associados com interesse no setor. "Há uma demanda muito grande dos bancos. Mas precisa de regras de gestão de risco e regulação mais claras", diz o advogado especialista Renato Buranello, conselheiro da Anbima para o tema. O BC informa que avalia formas de regular os títulos no sistema financeiro, como medidas para incentivar o registro de CPRs em um sistema único.
A despeito das reivindicações, os títulos têm atraído operadores do setor em razão do baixo risco, alta liquidez e da garantia lastreada na produção. O custo de operação é a taxa Selic mais 2% ou 3% ao ano. Com os juros em queda, o atrativo aumenta.
Além disso, há os benefícios fiscais dos papéis. Ao usar os títulos, as agroindústrias não pagam Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A cada R$ 1 milhão, por exemplo, a empresa deixa de pagar R$ 18,8 mil, além de melhorar os índices de liquidez em seu balanço. Os bancos emissores são isentos do depósito compulsório de 25%, não precisam cobrir 100% do risco das operações e ficam desobrigados de recolher 0,2% sobre cada operação ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) - mecanismo que afiança até R$ 60 mil por pessoa.
Na outra ponta, investidores pessoa física têm isenção de Imposto de Renda (IR) e são, assim, estimulados a trocar os tradicionais Certificados de Depósito Bancário (CDBs) por esses novos títulos. Um investidor de R$ 1 milhão "economiza" R$ 19 mil de IR. Por isso, o alvo dos bancos são os clientes "private", de alta renda. As tradings também usam os papéis para captar recursos mais baratos e, por exemplo, reduzir custos de carregamento de dívidas de produtores.
Na liderança das emissões, está a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), um título emitido por bancos e lastreado em recebíveis de produtores - como Cédulas de Produto Rural (CPRs), duplicatas e notas promissórias rurais. No acumulado até janeiro de 2010, foram registrados R$ 110,4 bilhões. Com a evolução do sistema, os demais papéis também tendem a ter maior demanda no médio prazo.
Estão incluídos Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant Agropecuário (CDA-W"
A Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Unidade Chapecó, está com inscrições abertas para o curso de especialização lato sensu em Contabilidade para Sociedades Cooperativas. O objetivo da especialização é desenvolver habilidades por meio da capacitação técnica especificamente voltada para profissionais da área contábil de sociedades cooperativas, visando a prática contábil conforme preceitos legais aplicáveis.
O curso permitirá a otimização dos recursos técnicos e humanos disponíveis e o aperfeiçoamento dos instrumentos de suporte e gestão. As aulas serão ministradas quinzenalmente e a especialização durará 18 meses, perfazendo 360 horas-aula. A especialização, que já foi oferecido em 2009, em parceria com a Coopercentral Aurora e apoio da Ocesc/Sescoop, foi elaborado pelo professor Jeancarlo Zuanazzi.
A matriz curricular prevê onze disciplinas: de Teoria e normas do ato cooperativo; Contabilidade aplicada para sociedades cooperativas; Ordenamentos e aspectos jurídicos e societários para sociedades cooperativas; Aspectos tributários das sociedades cooperativas – tributos federais, estaduais e municipais; Gestão financeira para Sociedades cooperativas; Custos e formação de preços; Planejamento e orçamento; Auditoria para sociedades cooperativas; Gestão de pessoas e Metodologia da pesquisa.
O corpo docente é formado pelos doutores, mestres e especialistas Júlio Wickert, Oldoni Floriani, Oscar Trombetta, Antonio Trindade, Roberto Merlo, José Theiss, Antoninho Baldissera, Manfredo Krieck, Anacleto Ortigara e Rógis Bernardy.
As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de março de 2010, no portal www.unoesc.edu.br. Haverá bonificação especial para alunos egressos da Fie/Unoesc e alunos de outros municípios. (Fonte: MB/Comunicação)
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) apresenta hoje (11/2), em Brasília (DF), a sua nova marca, que ganha mais presença e realça os valores do Sicoob. O evento contará com a presença de cerca de mil líderes cooperativas, entre eles o superintendente e o secretário executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), respectivamente, Luís Tadeu Prudente Santos e Renato Nobile e o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito, Sílvio Giusti. O evento será no centro de convenções Brasil 21, às 18h.
O Sicoob é a sexta maior rede de serviços financeiros do País, servindo a mais de 1,7 milhão de associados, organizados em 608 cooperativas de crédito singulares, 14 centrais, uma confederação e um banco cooperativo. Juntas, essas entidades constituem um dos maiores sistemas cooperativos financeiros de crédito brasileiro, presente em 21 unidades da federação.
O Sistema, embora já inserido em médios e grandes centros urbanos, atua predominantemente, nas pequenas comunidades com uma gestão que prioriza um modelo de agregação de renda. Estimula o desenvolvimento de pequenos empreendedores, profissionais, trabalhadores e suas comunidades – que teriam dificuldade de acesso ao sistema financeiro convencional – praticando preços e taxas abaixo daquelas observadas no mercado tradicional.
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Identificar oportunidades de melhorias na atuação da Gerência de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão (GEADG) junto às unidades estaduais (UEs) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Este é o objetivo da entidade com a realização das visitas às UEs, iniciadas em fevereiro. A coleta de dados e o levantamento de um diagnóstico servirão de subsídio à implantação de melhorias na interlocução e processos da área e para aumentar a efetividade do apoio prestado às unidades estaduais. Nesta segunda-feira (8/2) foi a vez da unidade do Distrito Federal, Sescoop/DF, receber a visita da gerente da GEADG, Andréa Sayar, e o coordenador de Promoção Social, Jorge Toledo.
Eles foram recebidos pela equipe do Sescoop/DF, que contou com o superintendente Remy Gorga, a assistente de Capacitação, Ana Paula Sabino, e a coordenadora de Monitoramento, Geâne Ferreira. De acordo com a coordenadora de Monitoramento, a equipe apontou situações de dificuldades do Distrito Federal, e ainda sugeriram algumas ações que a unidade nacional poderia desenvolver.
“A iniciativa é muito interessante e necessária. Essas visitas vão contribuir para que o trabalho da GEADG esteja consonância às nossas reais dificuldades”, afirma Geâne. (Com informações Sescoop/DF)
Mais uma conquista para a Unimed Assis, que este ano completa seus 25 anos de história, dois projetos de medicina preventiva da cooperativa foram aprovados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) dentro do programa de promoção da saúde e prevenção de doença.
A ANS considera e avalia como um Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças projetos que possuam um conjunto de atividades estrategicamente ordenadas e sistematizadas pelas operadoras de planos privados de saúde, não só para controle de patologias e agravos, mas prioritariamente, para sua prevenção.
Os projetos aprovados da cooperativa de Assis obedeceram todos os requisitos exigidos pela ANS, eles são: Mamãe Unimed destinado às gestantes, orientando-as nas dúvidas decorrentes do processo gestacional e dos recém-nascidos, e o programa Doce Vida que visa o controle da Diabete Mellitus para que o beneficiário participante tenha uma vida mais tranquila e saudável. Os programas aprovados são coordenados pelo departamento de Medicina Preventiva da Unimed de Assis e orientados pelo o Gestor Médico Dr.Cilas Tavares Costa.
Vale ressaltar que, recentemente, a cooperativa recebeu o seu registro definitivo para atuar como Operadora de Saúde, exigido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A efetividade do atendimento a essa norma demonstra a qualidade dos serviços prestados pela cooperativa assim como a preocupação e transparência com seus beneficiários, cooperados e prestadores.
O vice-presidente da Unmed Assis, Luis Marcelo Pacheco Rotondaro, diretor responsável pela Gestão de Atenção à Saúde, ressalta a importância da aprovação dos projetos junto a ANS: "A Unimed de Assis com muito orgulho e satisfação chega aos 25 anos de existência fazendo bem sua lição de casa. Primeiro o registro definitivo na ANS, e agora com dois programas sendo cadastrados mostramos que trabalhamos com seriedade e comprometimento. Parabéns a todos que direta ou indiretamente colaboraram para mais essa vitória”.
Vale ressaltar que, recentemente, a Cooperativa recebeu o seu registro definitivo para atuar como Operadora de Saúde, exigido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A efetividade do atendimento a essa norma demonstra a qualidade dos serviços prestados pela cooperativa assim como a preocupação e transparência com seus beneficiários, cooperados e prestadores.
O vice-presidente da Unmed Assis, Luis Marcelo Pacheco Rotondaro, diretor responsável pela Gestão de Atenção à Saúde, ressalta a importância da aprovação dos projetos junto a ANS: "A Unimed de Assis com muito orgulho e satisfação chega aos 25 anos de existência fazendo bem sua lição de casa. Primeiro o registro definitivo na ANS, e agora com dois programas sendo cadastrados mostramos que trabalhamos com seriedade e comprometimento. Parabéns a todos que direta ou indiretamente colaboraram para mais essa vitória”. (Fonte: Ocesp)
"Com o compromisso de investir em ferramentas de gestão cooperativa e contribuir para o desenvolvimento com sustentabilidade de seus associados, o Sistema Ocemg-Sescoop/MG vem investindo na capacitação de equipes técnicas que, em breve, promoverão um trabalho de acompanhamento in loco junto às cooperativas mineiras. Os profissionais vão atender efetivamente as demandas de dois segmentos, prioritariamente: transporte e agropecuário.
Antes de iniciarem as atividades, os técnicos saem a campo ainda neste mês para um trabalho de vivência, com visitas a duas cooperativas para uma atividade experimental. O objetivo é colocar em prática tudo o que aprenderam durante o curso, bem como sanar dúvidas.
O projeto das equipes técnicas, formadas por profissionais da área de contábeis e gestão de cooperativas, visa contribuir para o aprimoramento do setor, diminuindo a distância entre a base e o Sistema, a partir de uma proposta sistêmica que verificará demandas comuns na área de capacitação, assessoria e consultoria.
(Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG - www.ocemg.org.br)
A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) acaba de lançar o Manual de Orientações Assembleia de Cooperativas. A publicação, que tem como autores o advogado Paulo Vieira, da Ocesp, e a consultora do Sescoop/SP Lajyárea Barros, é fruto das reflexões dos profissionais a partir de dúvidas de cooperativas de todos os segmentos. “O leitor encontrará informações necessárias para preparar e realizar as assembleias. Estão detalhados no livro os tipos de assembléia, formas de convocação, pautas obrigatórias, quorum para instalação e aprovação das matérias, entre outros aspectos”, adianta Vieira.
O livro sistematiza conteúdos do curso Assembleia Geral, que o Sescoop/SP oferece neste ano nos cinco núcleos regionais. “Em nosso cotidiano, recebemos dezenas de consultas das cooperativas, com dúvidas diversas sobre todos os detalhes que envolvem as assembléias. Procuramos apresentar modelos para facilitar a realização de um dos eventos mais importantes de qualquer empreendimento cooperativo”, analisa o advogado.
De acordo com Paulo Vieira, a obra retoma a tradição da Ocesp em fornecer publicações para o aprofundamento de aspectos relativos à gestão das cooperativas. Outras publicações já estão sendo planejadas pelo conselho editorial do Sistema Ocesp (formado pela Ocesp, o Sescoop/SP e a Fescoop/SP).
Como adquirir - As cooperativas regulares no Sistema Ocesp receberão gratuitamente um exemplar do livro. Demais interessados poderão adquirir o livro por R$ 20,00. Saiba mais: (11) 3146-6287.
Curso - Sescoop/SP realiza, em fevereiro e março, o curso Assembleia Geral nos Núcleos Regionais Sudeste (São Paulo), Leste (São José dos Campos), Oeste (Marília), Centro Paulista (Piracicaba) e Nordeste (Ribeirão Preto). O curso, que faz parte do Programa de Educação Continuada, pretende fornecer instrumentos para que o processo ocorra em conformidade com a legislação.
Clique aqui para se inscrever. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central de Relacionamento do Sescoop/SP (11) 3146-6272 e 6287, ou e-mail:
O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) alcançou no mês de janeiro o montante de R$ 1 bilhão em financiamentos pelas linhas do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Somente em 2009, foram registradas mais de 16 mil operações e R$ 453 milhões em crédito liberado para o agronegócio por meio das linhas do BNDES. Uma das linhas mais procuradas e com maior volume financeiro é o Pronaf Mais Alimentos.
“Esse número reflete nosso trabalho desenvolvido no meio rural. Buscamos sempre ser parceiro de nossos associados, oferecendo os serviços financeiros adequados as suas necessidades com o objetivo de agregar valor aos seus produtos”, diz Luiz Veit, coordenador de Desenvolvimento de Crédito Rural. (Sicredi)
Com o objetivo de avaliar as atividades realizadas no ano de 2009 e projetar as novas aões para 2010, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Alemã das Cooperativas (DRGV) se reuniram nessa segunda-feira (8/2), na sede da OCB, em Brasília (DF). Estiveram presentes, Matthias Arzbach e Matthias Knoch, da DGRV, os gerentes de Mercados e Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, respectivamente, Evandro Ninaut e Sílvio Giusti.
Em pauta o Projeto OCB/DGRV Norte Nordeste (NNE) - voltado para o desenvolvimento e fortalecimento das cooperativas de crédito das regiões Norte e Nordeste. O programa realiza eventos de capacitação para dirigentes, gerentes e colaboradores de cooperativas, com vistas a melhoria dos processos de gestão e governança.
Iniciado em dezembro de 2007, o Projeto conta com o apoio das cooperativas centrais e organizações estaduais da OCB nas regiões Norte e Nordeste. Já capacitou cerca de 2000 pessoas em Salvador (BA), João Pessoa (PB), Fortaleza (CE), Belém (PA), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Manaus (AM). Entre os temas abordados destaca-se governança cooperativa, microfinanças e microcrédito, fusões, incorporações e sucessão e planejamento estratégico.
Neste ano de 2010, o projeto deve abordar questões sobre análise de crédito, estruturas para microcrédito, vendas e prospecção de negócios. Estes temas foram definidos durante a reunião após ponderações dos participantes e considerações da base.
Vinte e seis moças e rapazes com idade entre 16 e 24 anos, de Baixa Grande (BA), vão receber, nesta sexta feira (5/2), seus certificados de conclusão do Curso de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. A capacitação, que teve inicio em março de 2009, foi dividida em três módulos com 328 horas. É ministrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado da Bahia (Sescoop/BA) em parceria com cooperativas, prefeituras e outras instituições.
Na Bahia, o curso já foi desenvolvido em Mairi, vizinha a Baixa Grande, e está sendo ministrado em mais três cidades: Pintadas, também no semiárido, e Nazaré e Salinas da Margarida, no Recôncavo. O conteúdo do curso inclui temas de economia, administração de empresas, e doutrina e princípios cooperativistas.
O objetivo do programa de formação Jovens Lideranças Cooperativistas, que já é oferecido pelo Sescoop em nove estados – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Pernambuco e Amazonas –, é capacitar jovens entre 16 e 24 anos para o exercício do cooperativismo e a participação no desenvolvimento de suas comunidades. Neste ano, o curso chegará a mais sete estados da federação. (Fonte: OCB/BA)
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou que estão abertas as inscrições para a missão comercial ao Egito, Líbano e Irã, que vai ser realizada de 11 a 17 de abril.
A delegação empresarial será liderada pelo ministro Miguel Jorge e terá apoio do Itamaraty, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Irã.
As inscrições podem ser feitas até o dia 11 deste mês por meio do site do Ministério (veja informações abaixo). São considerados prioritários os setores de alimentos e bebidas, casa e construção, máquinas e equipamentos, veículos automotores, infraestrutura e aeronáutico.
O objetivo da viagem, segundo o MDIC, é incentivar o comércio e os investimentos brasileiros no Oriente Médio. Para o Ministério, embora crescente, as relações comerciais com os três países que serão visitados ainda são pequenas em comparação ao comércio exterior do Brasil como um todo.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, as exportações do Brasil ao Egito renderam US$ 1,444 bilhão no ano passado, um aumento de 2,5% em comparação com 2008. Os principais itens embarcados foram minério de ferro, carnes in natura, açúcar, aeronaves e produtos químicos inorgânicos. Empresas tanto do Egito como do Líbano já compraram aviões da Embraer.
Ao Líbano, as vendas somaram US$ 310,6 milhões em 2009, um crescimento de 13,4% em relação ao ano anterior. As principais mercadorias comercializadas foram carnes in natura, bovinos vivos, café, semimanufaturados de ferro e aço e óleo diesel. O Brasil concentra a maior comunidade de imigrantes libaneses e descendentes do mundo.
Para o Irã, a receita dos embarques chegou a US$ 1,218 bilhão no ano passado, um avanço de 7,5% sobre 2008. Os principais produtos da pauta foram carnes in natura, milho, açúcar, farelo de soja e soja em grãos.
Segundo o MDIC, nos casos dos ramos de alimentos e bebidas, casa e construção, máquinas e equipamentos e veículos, podem ser organizadas rodadas de negócios, se for de interesse das empresas. Para as áreas de infraestrutura e aeronáutica serão feitas agendas individualizadas.
A delegação vai viajar em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e haverá transporte para os compromissos que fazem parte da agenda da missão. Todos os outros custos são de responsabilidade das empresas. Como as vagas são limitadas, haverá um processo de seleção. O primeiro país a ser visitado será o Irã, seguido do Egito e, por último, o Líbano.
Mais informações e inscrições
Site sobre missões do MDIC: www.mdic.gov.br/missoes (Agência de Notícias Brasil-Árabe)
Começa nesta quarta-feira (3/2), em Berlim (Alemanha), a Fruit Logística 2010. O evento, considerado por especialistas como um dos principais no ramo de produtos perecíveis mundial, vai até sexta-feira (5/2). Terá a participação do Sistema Ocemg-Sescoop/MG e mais quatro cooperativas mineiras - Cooperativa dos Morangueiros Pantanense (Coompa), Cooperativa Agrícola de Pouso Alegre (Coopalegre), Cooperativa dos Fruticultores do Vale do Verde Grande (Frutvale) e Cooperativa dos Produtores de Banana Prata de Minas (Cooprata). A missão é liderada pelo presidente do Sistema, Ronaldo Scucato.
O objetivo é prospectar mercados por meio de rodadas de negócios que possam culminar em um canal de comercialização de produtos. O cooperativismo brasileiro irá mostrar ao mundo suas frutas tropicais, a exemplo da banana, morango, manga, limão, mamão, dentre outras.
Nesta edição são esperados mais de 50 mil visitantes de 168 países na Fruit Logística. Além de empresas interessadas em importar, exportar e/ou estabelecer parceria no setor de frutas serão contemplados segmentos de embalagem, armazenagem, transporte e soluções tecnológicas.
O Pavilhão oficial do Brasil na Feira é organizado pelo Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF) em conjunto com a APEX-Brasil e a Central Exportaminas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.
"Na primeira metade da safra agrícola 2009/2010, a tomada de crédito pelos produtores rurais ultrapassou R$ 41 bilhões, 18% mais do que no mesmo período do ciclo passado, de julho a dezembro de 2009. O levantamento, realizado pelo Departamento de Economia Agrícola (Deagri) aponta resultados de ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para apoiar as cooperativas, média agricultura e a produção sustentável. Além desse montante, destaca-se a aplicação de cerca de R$ 7 bilhões na agricultura familiar, totalizando R$ 48 bilhões, aproximadamente.
Médios agricultores - O crédito de custeio do Programa de Geração de Emprego e Renda Rural foi seis vezes maior na primeira metade da safra 2009/2010 do que o total aplicado na anterior. Mais de R$ 1,5 bilhão foram contratados por médios produtores rurais.
Cooperativas - “O crescimento do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) também foi significativo, passando de R$ 370 milhões, na safra passada, a R$ 1 bilhão neste ciclo”, relata o coordenador de Análises Econômicas do Deagri, Marcelo Guimarães. O Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (Procap-Agro), também criado para apoiar produtores organizados em cooperativas, registrou aplicações que somam R$ 80 milhões.
“O bom desempenho é resultado de uma das ações do Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010, que elegeu como prioridade o fortalecimento das cooperativas do setor. As medidas fomentaram a modernização do segmento para agregar valor à produção, por meio do Prodecoop, e facilitou a integralização de recursos para acesso a novos créditos do Procap-Agro”, lembra Guimarães.
Com base nesses resultados, o coordenador prevê crescimento relevante dos dois programas de financiamento. Outro dado, também expressivo, foi a disponibilidade de mais de R$ 800 milhões para projetos de cooperativas já aprovados, sem contar os que estão sendo avaliados pelos bancos.
Máquinas agrícolas - O levantamento do Mapa também destaca o desempenho de programas de investimento para apoiar a compra de máquinas agrícolas, especialmente por meio do Programa de Sustentação de Investimentos (PSI-BK). “O PSI-BK a juros de 4,5% ao ano, explica o excelente resultado de R$ 1,3 bilhão aplicado, de julho a dezembro de 2009, pelo Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota)”, explica Marcelo Guimarães. Ele ressalta que o Moderfrota continua a ser um programa atraente para os produtores, tendo em vista que o PSI-BK é uma linha de crédito oferecida até o final desta safra.
Produção sustentável – Também indicado como prioridade no Plano Agrícola e Pecuário, o fomento à produção sustentável teve resultado significativo no financiamento tomado pelos produtores. O Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa) mais do que triplicou o volume de aplicações na primeira metade da safra, em relação ao mesmo período da safra anterior, passando de R$ 46 milhões de R$ 1 bilhão programado a R$ 164 milhões de R$ 1,5 bilhão programado.
Juros controlados - “Um aumento de R$ 4 bilhões entre as aplicações em custeio e comercialização a juros controlados, que são os recursos mais baratos para o produtor, apontam para um melhor desempenho em relação ao ano passado, saindo de R$ 23,4 milhões para R$ 27,3 milhões”, avalia o coordenador do Deagri. (Fonte: Mapa)
"Com 9.171 associados e 120 milhões de ativos, a Creditaipu, cooperativa de crédito com sede em Pinhalzinho (SC), integrante do sistema Sicoob, encerrou o exercício de 2009 com sobras de 5,07 milhões de reais, uma. Isso representa uma rentabilidade de 23,15% sobre o patrimônio líquido médio do ano passado.
O presidente Eloi Guilherme Presotto assinala que 2,38 milhões de reais foram distribuídos aos associados. Em 2009, a Creditaipu totalizou 89,6 milhões em operações de crédito, sendo 23,26 milhões em crédito rural, 25,86 milhões em empréstimos e descontos e 25,22 milhões em financiamentos com recursos próprios. De outro lado, mediante repasses do Bancoob, do BRDE e do BNDES, a cooperativa concedeu mais 15,33 milhões de reais em crédito rural e financiamentos aos seus correntistas-cooperados.
O ano foi de expansão sustentada, destaca Presotto. As captações do período somaram 52,04 milhões de reais, uma evolução de 22,07%. O quadro social cresceu 18,26%, os ativos totais 22,45%, o patrimônio líquido 27,72%.
Os índices do desempenho financeiro-operacional são extremamente positivos: os depósitos em conta corrente (15,7 milhões de reais) se expandiram em 62,5%; os depósitos a prazo (52 milhões de reais) cresceram 22,9% e as operações de crédito (74,35 milhões de reais) evoluíram 26,61%.
A Creditaipu apresentou seus resultados na recém-encerrada feira de difusão tecnológica Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, onde comemorou os resultados com o sorteio e a entrega de um automóvel gol, sete motocicletas e dois televisores entre os associados.
O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antonio Zordan, ressalta que a Creditaipu é um exemplo do que a cooperação na área de crédito pode fazer para o fomentar o desenvolvimento regional. “O dinheiro fica na região, financiando a produção, a infraestruturação e a qualidade de vida das famílias”.
Em território barriga-verde operam 73 cooperativas de crédito filiadas à Ocesc que reúnem 410 mil pessoas e movimentam mais de 700 milhões de reais ao ano. (Fonte: Ocesc)
"O Sicoob Credisulca deverá inaugurar até o final deste ano a sua nova sede, no município de Turvo (SC), um investimento de aproximadamente R$ 2 milhões. O edifício terá seis pavimentos (três andares mais área de lazer) e vai abrigar o centro administrativo, auditório para reuniões e treinamentos, estacionamento para 14 vagas e área total de 1.470 metros quadrados.
O projeto arquitetônico, assinado pelo arquiteto Jeferson Aléssio, chama a atenção por detalhes como um arco em concreto armado e fachadas em pele de vidro.A nova sede irá funcionar na Rua Rui Barbosa, no Centro de Turvo.
Atualmente, o Sicoob Credisulca possui 104 funcionários e 15.172 associados.O total de ativos, no final de 2009, chegou a R$ 144,6 milhões. A cooperativa possui 15 Postos de Atendimento Cooperativo (PAC) nos municípios da região.
O patrimônio de referência da cooperativa é de R$ 30,2 milhões, e emprestou aos associados em 2009 um total de R$ 93,2 milhões - sendo R$ 30,4 milhões para a agricultura.
Além de novas instalações e novos PACs, há uma preocupação de investir em marketing, para ampliar o número de associados e o acesso a produtos e serviços. Para isso, além da divulgação em rádio e TV, foram instalados outdoors, relógios digitais e até em cadeiras de salva-vidas, ao longo de 26 quilômetros da orla marítima do Balneário Arroio do Silva. Também foi lançada uma revista com 13 mil exemplares, em comemoração aos 20 anos da Credisulca, distribuída aos associados da cooperativa e para todos os ramos de cooperativismo do país. (Fonte: Sicoob Central SC)
A Cooperativa Pindorama, em Alagoas, passou a contar com a consultoria do professor e especialista em projetos de preservação do meio ambiente Antonio Augusto Putini, gerente da Universidade Coopavel (Unicoop). Na semana passada, Putini analisou a estrutura da Pindorama e traçou projetos de desenvolvimento e preservação do meio ambiente, principalmente na preservação das nascentes que cortam a cooperativa.
A gerente de Recursos Humanos da Pindorama, Alvacy Vieira, acompanhou a visita técnica e afirmou que entre as atividades sugeridas estão programas de educação ambiental para jovens e adultos, com a instalação de uma escola no campo; preservação das nascentes; e a implantação do controle de qualidade, que visa diminuir o desperdício, padronizar e disciplinar as ações da empresa..
A Cooperativa Agrícola de Cascavel (Coopavel), localizada no oeste do Paraná, recebeu em 2008 o prêmio "Cooperativa do Ano 2008”, na categoria Meio Ambiente, com o projeto Água Viva, comandado por Putini. A iniciativa conta ações de preservação e recuperação de nascentes, consideradas essenciais para agricultura e as famílias dos produtores. (Assessoria/Pindorama)
Os associados da Unicred Porto Alegre têm até 15 de março para aproveitar as vantagens da promoção “Volta das Férias”. Para não comprometer o orçamento e reiniciar as atividades com tranquilidade, os sócios podem contar com o apoio financeiro da cooperativa de crédito para profissionais graduados na área da saúde. Com taxas de 0,99% ao mês mais o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o cooperado tem até 90 dias para começar a pagar.
Não há tarifa de liberação de crédito para Pessoa Física, e o pagamento pode ser realizado em até 48 parcelas. Outro benefício é que não há limite de valor para o empréstimo, que depende da análise cadastral de cada cooperado.
O associado ainda pode contar com a rapidez para liberação de crédito e taxas reduzidas, comparadas às demais instituições financeiras. Para mais informações, é necessário consultar um gerente de conta nos Postos de Atendimento ao Cooperado (PAC) ou acessar o site www.unicred-poa.com.br.
O Ministério do Trabalho e Emprego validou o curso “Qualificação Básica em Auxiliar de Gestão de Cooperativas”, oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de São Paulo (Sescoop/SP) para jovens que integram o Programa Aprendiz Cooperativo, no último dia 19 de janeiro. O curso cumpre integralmente as exigências pedagógicas estabelecidas pelo ministério para a formação de aprendizes, de acordo com a Lei 10.097/00, e integra o Cadastro Nacional de Aprendizagem.
A coordenadora do Aprendiz Cooperativo, Maria Ester Duarte, salienta que o Sescoop/SP fez questão de submeter o programa ao MTE, apesar de o procedimento não ser obrigatório para instituições do Sistema S. “Como nosso programa é inovador em vários aspectos, acreditamos que o aval do Ministério seja muito relevante”, explica. Entre as particularidades mencionadas pela coordenadora destaca-se a organização curricular. “Nosso curso oferece conteúdos transversais e interdisciplinares. Não temos disciplinas regulares e trabalhamos os conteúdos referentes à formação dos jovens em três grandes áreas: Educação e Vida, Educação e Trabalho e Educação e Cidadania”, observa Ester.
Atualmente, 100 jovens participam do Programa Aprendiz Cooperativo, em quatro turmas, sendo duas em São Paulo e duas em Santo André. “Nosso desafio é formar jovens bem preparados para o mundo do trabalho e para a vida e não apenas com conhecimento técnico em alguma área”, frisa a coordenadora. (Fonte: Ocesp)
O Sistema Ocemg/Sescoop-MG dá continuidade às palestras de Orientações Básicas sobre o Cooperativismo, difundindo assim a doutrina do segmento. Isso porque acredita na importância de uma gestão qualificada, em que seus todos entendam de fato os processos que dizem respeito ao cooperativismo. Com esse objetivo, anuncia mais uma edição da palestra, a ser realizada no próximo dia 3 de fevereiro, na sede do Sistema, à Rua Ceará, 771, Funcionários/BH. Vale lembrar que a participação é gratuita.
A proposta é divulgar o cooperativismo, sua missão, bem como a prática cooperativista como ferramenta necessária no atual mercado. Constam ainda do curso informações sobre assuntos contábeis e jurídicos ligados ao segmento.
As palestras têm duração de quatro horas e o público alvo são pessoas interessadas em constituir cooperativas. Os interessados devem entrar em contato com o Sistema pelo telefone: (31) 3025-7109 ou via e-mail